sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Merchandising Pró-Aborto Na Novela “Amor À Vida”

Estava programada para [quinta-feira] uma manifestação de militantes de esquerda no Congresso Nacional em defesa do controle da mídia. Nem sei se aconteceu. Acompanhei depois o julgamento do mensalão, fiquei estudando o caso da saúde, li sobre as barbaridades na Síria e deixei de lado os pterodáctilos. Escrevi no começo da tarde um post a respeito. Perguntei, então, por que as esquerdas querem tanto controlar essa tal mídia se controlada ela já está. E citei o caso da Globo. Indaguei se havia como a emissora ser mais de esquerda – em qualquer área que se escolha, incluindo as novelas. Vi há pouco uma cena chocante de “Amor à Vida”. Está inaugurado o merchandising militante pró-aborto. Nunca houve antes nada parecido. Como há no enredo um hospital, lugar preferencial paras as maldades de Félix, o vilão que caiu no gosto popular, eis que, do nada, chega uma paciente com hemorragia. Mobiliza-se o socorro de emergência. Um médico então diz: “Eu não posso atender!” A equipe tenta salvar a moça, mas em vão. Ela morre. E começa a discurseira. O médico mais velho diz que ela fez um aborto ilegal, que o procedimento foi malfeito e que a mulher morreu por isso. Vai mais longe: “Infelizmente, essa é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil.” É mentira! É mentira escandalosa! Já chego lá. A enfermeira, com o cadáver ainda à sua frente, quentinho, dispara: “Morte de mulheres pobres, né? Porque as ricas fazem aborto em segurança” (se a fala não é exata, tratou-se de algo ainda mais primitivo). Foi mais longe, dizendo que essas mulheres também são vítimas da miséria e da ignorância. Ainda era pouco. O médico mais velho vai, então, procurar o outro, que havia dito que não poderia fazer o atendimento.
– Por que você não quis atender a paciente?
– Porque ela fez aborto. Isso é contra as leis divinas.
O chefe lhe dá uma carraspana. O rapaz, então, reproduzindo uma caricatura do discurso religioso, emenda:
– Me recuso a atender uma pecadora!
– Você está fora do corpo de residentes deste hospital!
Fiquei com vergonha de assistir à cena. As peças didáticas de Padre Anchieta para convencer os índios de que sua cultura original estava cheia de demônios eram mais complexas, mais sofisticadas, com mais nuances. Estou lendo Sussurros, de Orlando Figes, sobre a vida cotidiana na URSS de Stálin. O didatismo brucutu dos comunas, nas escolas, contra os reacionários, era mais sutil e nuançado. Prometi a mim mesmo que não vejo a novela nunca mais, nem excepcionalmente, como hoje. Como vocês sabem, de hábito, estou trabalhando a essa hora. E nunca mais verei não porque ofenda as minhas convicções, mas porque ofende a minha inteligência. O merchandising social – a morte de fetos se insere nessa categoria? – tem um compromisso com a verdade.
Principal causa de mortes? Eu não sei, ou sei, por que os abortistas precisam mentir tanto. Qual é o problema dessa gente com os fatos e os fetos? Até outro dia, os mentirosos contumazes diziam que 200 mil mulheres morriam, por ano, vítimas de aborto. Eleonora Menicucci, a abortista e ex-aborteira que é ministra das Mulheres, chegou a levar esses números a uma reunião da ONU. Em fevereiro de 2012, fiz uma conta com os dados disponíveis, todos oficiais. Acompanhem.
Em 2010, o Censo do IBGE passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras no domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.
Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência, dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil – 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros – 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros – 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.
Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!
Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva – entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
Total de mortes de mulheres – 443.166
Idosas mortas – 194.549
Meninas mortas com menos de um ano – 15.067
Sobra – 233.550
Dessas, segundo os delirantes de então, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto – e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!
Quando desmoralizei, COM NÚMEROS OFICIAIS, a mentira das 200 mil mortes, essa bobagem parou de ser veiculada no país. O doutor que disse aquela besteira na novela, fosse de verdade, seria um mentiroso, um mistificador, um vigarista. Vejam acima as principais causas da morte de mulheres no Brasil, ricas ou pobres. Se a enfermeira histérica faz seu trabalho tão bem quanto pensa, coitados dos pacientes!
O número de mortes maternas, no Brasil, está abaixo de 2.000 por ano! Atenção! Estou me referindo à morte de mulheres em decorrência da gravidez. O aborto, segundo dados do DataSUS, corresponde a 5% dessas mortes, entenderam? Ocorre que esse número inclui tanto o aborto espontâneo como o provocado. Assim:
a: o aborto não é a principal causa da morte de mulheres;
b: o aborto não é nem mesmo a principal causa de morte materna.
Não gosto de merchandising, de nenhuma natureza, comercial, social ou, como é o caso, ideológico. Repugna-me a ideia de que se deve pegar o telespectador distraído para, então, “pimba!”. Sabem por que jamais defenderia a sua proibição? Porque a engenharia legal para isso resultaria, com certeza, em algo ainda pior. Então que permaneça o mal menor – mas que chamo de “mal” ainda assim.
Aquele médico que se negou a atender a paciente que chegou morrendo, exibido na novela, não existe. Criou-se uma caricatura para, no fundo, demonizar o discurso religioso. Os índios caracterizados como diabos nas peças de Anchieta, no século XVI, eram personagens mais complexas e verossímeis. Imaginem se alguém formado em medicina se referiria a uma paciente terminal como “pecadora”; se diria a seu chefe que o aborto atenta “contra as leis divinas”. Usa-se, então, o discurso ridículo de um médico para ridicularizar os que se opõem ao aborto por motivos religiosos, o que é um direito num país em que há liberdade de crença.
Há um outro nível de falsificação nessa história. Existem médicos às pencas que são agnósticos, mas que se recusam a praticar o aborto mesmo nos casos em que ele é legalmente permitido. O Código de Ética Médica lhes assegura o direito de alegar objeção de consciência. Nesse caso, sua obrigação é informar a paciente dos seus direitos e encaminhá-la para um colega. “E no caso de não haver quem faça, num rincão do Brasil qualquer?” Assegurado um direito a ser conferido pelo poder público, o Estado tem a obrigação de prover os meios. Que se crie, sei lá, uma central nacional, com um número de telefone, para ocorrências dessa natureza e garantia de atendimento.
Uma coisa é certa: obrigar um médico a fazer um procedimento que viola sua consciência seria um absurdo. Mas há uma pressão nesse sentido. Que eu saiba, nem os cubanos poderão se encarregar da tarefa…  A novela entrou de forma grosseira nessa questão. “Amor à Vida” faz proselitismo em favor da adoção de crianças por gays e levou ao ar, nesta quinta, essa cena patética, mentirosa e patrulheira, sobre aborto. No Globo Repórter, a gente aprendeu que só uma família deve ser chata: a que tem papai e mamãe. Dia desses, um programa discutia a descriminação das drogas na base de quatro (a favor) a um (contra). Certamente não reproduz os percentuais que estão na sociedade.
E os pterodáctilos ainda querem fazer o controle social da mídia, muito especialmente da Globo, acusando-a, imaginem só!, de ser conservadora, reacionária. Pois é! Com todo o suposto conservadorismo e reacionarismo, um “médico” foi demitido. Deus nos livre da versão progressista. O coitado teria sido fuzilado em nome do povo e da vida.
Pode não parecer, eu sei, mas o que se viu em “Amor à Vida” foi uma manifestação absurda de intolerância. Intolerância com a divergência (os que se opõem ao aborto – e que, curiosamente, são maioria absoluta no Brasil) e intolerância com a religião, reduzida a uma patética caricatura. Deus nos livre da intolerância dos tolerantes! Sabem ser obscurantistas em nome das luzes.
Nota: Uma novela que tem como título “Amor à Vida” fazendo apologia do aborto é, no mínimo, algo contraditório. Pelo visto, levando em conta a cena abaixo (e outras informações sobre o teor “picante” dessa novela), o que esse folhetim defende é o amor à vida promíscua e a destruição dos princípios cristãos, da moral e dos velhos e bons costumes. Parabéns, Reinaldo, por colocar o dedo na ferida.

Depilação intima

Quando o assunto é depilação íntima feminina o que impera é o gosto da cliente. No Brasil, é muito comum a remoção quase que total dos pelos da região íntima feminina, sendo preservado apenas um fino filete de pelos na região frontal ou mesmo a retirada total dos pelos - tanto que a técnica até ganhou fama internacional, sendo chamado de brazilian wax (em português, depilação brasileira). Entretanto, algumas mulheres vão contra essa moda e preferem um estilo de depilação mais naturalista ? seja com uma depilação menos "cavada" ou até mesmo removendo o mínimo de pelos possível. Os pelos em excesso normalmente são relacionados à maior chance de infecção e a presença de odores desagradáveis na região, mas será que é realmente isso que acontece? Conversamos com especialistas no assunto, que desvendaram as principais dúvidas sobre depilação íntima. 
  • cera quente - Foto: Getty Images
  • mulher cobrindo o nariz - Foto: Getty Images
  • casal - Foto: Getty Images
  • lâmina de barbear - Foto: Getty Images
  • mulher no banheiro - Foto: Getty Images
  • mulher deitada na cama - Foto: Getty Images
  • mulher depilando a virilha - Foto: Getty Images
 
 
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cera quente - Foto: Getty Images

Depilar completamente é realmente mais higiênico?

Não necessariamente. A higiene está relacionada em primeiro lugar à limpeza da área, e não com a quantidade de pelos. "Pode-se ter uma higiene excelente mesmo com os pelos", explica a ginecologista Sueli Raposo, do laboratório Exame, em Brasília. Dessa forma, uma área íntima depilada, mas cuja mulher não faz a limpeza adequada, não será mais higiênica do que uma região bem cuidada e sem depilação - ou com uma depilação mais discreta, que não é total. "Independente da escolha da mulher, é importante tomar os cuidados necessários com a higiene, como uso de sabonetes neutros ou íntimos."
mulher cobrindo o nariz - Foto: Getty Images

Não depilar deixa a região mais sujeita a odores?

Apenas se a higiene não estiver sendo feita de forma adequada. "A depilação pode facilitar a higiene, e dessa forma fazer com que os odores diminuam", explica a dermatologista Valeria Campos, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Isso ocorre porque na base do pelo há glândulas que produzem suor e gorduras para lubrificar e resfriar a pele, que podem se acumular e causar um odor desagradável, mas isso se o local não for higienizado corretamente. "O mau odor sentido também pode ser devido a alguma infecção vaginal não relacionada ao pelo, sendo necessário procurar um ginecologista para avaliar e tratar", afirma Sueli Raposo. Uma sugestão para quem optar por não depilar completamente é manter os pelos aparados, reduzindo o risco da concentração de suor e sebo na região.
casal - Foto: Getty Images

Depilar aumenta o prazer na relação sexual?

"Não existe nenhuma relação fisiológica entre depilação e prazer sexual", declara a ginecologista Sueli. O que pode acontecer é algumas mulheres se sentirem mais à vontade com a área íntima depilada, ou então deixar acordado com o parceiro que a depilação é um ponto a ser considerado para ajudar na excitação. No fundo, é uma questão de preferência, ficando a cargo de cada um decidir como prefere. 
lâmina de barbear - Foto: Getty Images

Depilar pode deixar inflamações?

Sim. Mulheres que têm a pele mais sensível e fazem depilação, principalmente com cera, podem sofrer com a dificuldade do pelo em furar a pele e crescer normalmente, gerando a foliculite (pelos encravados). "Já na depilação por lâmina o problema mais comum é a alergia", afirma a dermatologista Valéria. "Os problemas dependem mais das características individuais de cada mulher mais do que a extensão da área depilada." Se ocorrer com muita frequência, deve-se procurar um dermatologista para tratamento e orientação, sendo indicada em alguns casos a depilação definitiva a laser na virilha, que é o local mais acometido pela foliculite. "No caso de uma reação intensa pós depilação, lave bem a área e procure seu ginecologista caso não houver melhora", explica a ginecologista Rose Amaral, do departamento de Ginecologia da Unicamp e diretora da Sociedade de Doenças Sexualmente Transmissíveis de São Paulo. Também é importante que todo o material seja descartável e de uso pessoal. 
mulher no banheiro - Foto: Getty Images

Os pelos protegem a vagina contra infecções?

Sim. Os pelos, assim como o nosso cabelo, funcionam como uma defesa para o nosso organismo, e a depilação total pode comprometer essa proteção. Além disso, outros fatores como o uso de tecidos apertados e sintéticos, que abafam a região, bem como a troca inadequada de absorventes e uso de protetores diários, também influenciam um maior acúmulo de suor na área, favorecendo alergias e infecções vaginais independente da depilação ou falta dela.

Segundo a dermatologista Valeria, a depilação em si - seja com ceras ou lâminas -, deixa a pele da vulva com os poros entreabertos ou até mesmo com pequenas fissuras, favorecendo infecções. Por isso é importante focar nos cuidados pré e pós depilação para quem opta pela prática. "Higienizar bem a área antes e lavar e usar produtos calmantes logo após o procedimento são fundamentais para evitar irritações", explica. E para quem é da turma da depilação, fica a dica: é recomendado preservar uma faixa de pelo com 2 cm de largura em média, evitando assim o atrito direto da vagina com roupas e absorventes, consequentemente diminuindo o risco de infecções e irritações.
mulher deitada na cama - Foto: Getty Images

Depilar escurece a pele?

"Qualquer irritação pode gerar um escurecimento local, por isso a melhor depilação deve ser escolhida com muito cuidado, respeitando as características da pele para não prejudicá-la", diz a dermatologista Valéria. Por isso, o ideal é conversar com o seu dermatologista para decidir qual o melhor método a fim de evitar o escurecimento da sua pele - em alguns casos o melhor é a depilação definitiva a laser. Caso a pele já esteja manchada, converse com um profissional e procure o tratamento adequado para o seu tipo de pele. 
mulher depilando a virilha - Foto: Getty Images

É importante dar um tempo na depilação para a pele da área "respirar"?

Depende. "Se a sua pele não fica irritada, você não precisa esperar", afirma a dermatologista Valéria. No entanto, se você sofre com irritações, coceira vaginal ou mesmo foliculite, é sempre prudente aguardar um intervalo de no mínimo 30 dias entre as sessões. "Isso garante que a pele irá se recuperar completamente e estará pronta para uma nova sessão", diz Valéria. Caso as irritações decorrentes da depilação sejam muito frequentes, converse com seu dermatologista a fim de procurar o melhor método depilatório 

Sete técnicas para relaxar em 60 segundos

 A rotina agitada e a falta de tempo para descansar abrem cada vez mais espaço para as tensões e para o estresse. Dar prioridade aos momentos de lazer e à prática de exercícios físicos é uma maneira de espantar as preocupações. No dia a dia, pode ser até mais simples. Algumas técnicas ajudam a relaxar em apenas 60 segundos. 

"Toda a vez que passamos por uma situação estressante, muitos sintomas se manifestam fisicamente, causando incômodos, irritações e mal estar. Por isso, técnicas de respiração e concentração, ajudam a controlar os sintomas da ansiedade", diz a psicóloga Adriana de Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia. A seguir, confira alguns hábitos que ajudam a relaxar em um minuto. 

  • Dor de cabeça - Foto Getty images
  • caderno - Foto Getty Images
  • Respiração - Foto Getty Images
  • relaxar os músculos - foto Getty Images
  • gibi - foto getty images
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  • bola de tênis - foto getty images
 
 
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Dor de cabeça - Foto Getty images
Faça contagem regressiva olhando para cima 

Mesmo que seja bastante simples, essa técnica ajuda a relaxar, já que aumenta a concentração em uma tarefa e tira a atenção do que está causando ansiedade. "É preciso se concentrar em algo para relaxar. Fazer contagem regressiva, a partir do 60, bem devagar, vai ajudar", explica a psicóloga Adriana de Araújo. 

Além disso, olhar para cima estimula sistema nervoso, o que ajuda a reduzir a pressão arterial e diminui o ritmo da respiração, causando a sensação de relaxamento. "Tudo que fizermos para diminuir os batimentos cardíacos ajudará a controlar a ansiedade, inclusive adotar técnicas de postura e concentração", diz explica a psicóloga Giovanna Tessaro, de Curitiba. 
caderno - Foto Getty Images
Anote as preocupações em um caderno

Esse método aumenta a concentração, evita distrações e avisa o cérebro que é preciso desacelerar. "Quando fazemos isso, a mente entende que as preocupações estão 'guardadas' e não devem ser resolvidas naquele momento, diminuindo a ansiedade", diz Adriana Araújo. 

Segundo a psicóloga, anotar as preocupações em um caderno também ajuda a acabar com insônia. "Algumas vezes muitas tarefas que não conseguimos realizar durante o dia nos impedem de relaxar e dormir. Colocar tudo no papel vai ajudar a nos ?livrar? daquilo até o dia seguinte", explica Adriana. 
Respiração - Foto Getty Images
Controle a respiração por um minuto

Um dos principais efeitos da ansiedade é o aumento do ritmo cardíaco. "O coração é cheio de terminações nervosas e por isso reage muito facilmente a estímulos cerebrais, que ficam mais intensos em situações de ansiedade e estresse", explica a psicóloga Giovanna Tessaro. 

Segundo a psicóloga, algumas técnicas simples de respiração ajudam a controlar o ritmo cardíaco, diminuindo a sensação de ansiedade. "Basta inspirar profundamente com o nariz e segurar o ar por alguns segundos, repetinto esse processo várias vezes", explica. ?Depois, fixe a atenção no peito, na região do coração por 15 segundos?. 
relaxar os músculos - foto Getty Images
Relaxe os músculos

Outra manifestação física da ansiedade é a contração involuntária dos músculos, que causam tensão e muito desconforto. Os músculos que mais sofrem com o estresse são os do pescoço, costas e pernas. "A ansiedade, por mais que seja psicológica, se manifesta fisicamente. É comum cruzar as pernas e deixar os músculos das costas e do pescoço enrijecidos", explica Adriana Araújo. 

Para desfazer os nós dessas regiões, é importante fazer pequenas seções de alongamento. Aposte em movimentos circulares, realizados lentamente, com o pescoço, pulsos e tornozelos, para aliviar as tensões da musculatura. 
gibi - foto getty images
Leia um gibi 

O hábito da leitura leve, como a de um gibi, é uma boa saída para relaxar em momentos de tensão. "Outras leituras mais complexas e longas podem causar muita distração, o que, após alguns minutos, faz a ansiedade e o estresse voltarem ainda mais intensos", diz Adriana Araújo. Ler uma revista ou notícias curtas de um jornal também ajuda a evitar pensamentos que trazem angústia.  
castanhas - Foto
Carregue o lanche certo 

Experimente parar para fazer um lanchinho. Nos momentos de ansiedade, a mastigação ajuda a relaxar alguns músculos do pescoço. No entanto, escolher o lanche certo é essencial para afastar a ansiedade e o estresse. "Alimentos bastante práticos e fáceis de transportar, como castanhas e laranja, contém selênio e vitamina C, respectivamente. Esses dois nutrientes melhoraram o funcionamento do sistema nervoso, evitando a ansiedade", explica a nutricionista Daniela Cyrulin, do Instituto Saúde Plena, em São Paulo. 
bola de tênis - foto getty images
Bolinha de tênis 

Caso esteja em casa, coloque a bolinha de tênis entre as suas costas e uma parede. Inicie a massagem nos pontos em que a tensão é maior. Depois, passe a massagear o ombro e toda a região próxima do pescoço, para relaxar os músculos 

Sete cuidados para melhorar seu desempenho na caminhada

Caminhar é uma das melhores atividades físicas que existe. É fácil, já que faz parte da vida cotidiana da maioria das pessoas, e não precisa ser aprendida. É prática, porque pode ser executada em quase qualquer lugar. É democrática, visto que toda pessoa saudável pode praticá-la sem custo. E é completa, pois inclui exercícios aeróbicos e trabalhos musculares. Para ser aproveitada ao máximo, recomenda o personal trainer Eduardo Colmanetti, deve ser feita com um bom tênis e uma roupa confortável, além de acompanhada de consumo adequado de água e alimentação balanceada. 
  • casal caminhando no parque - Foto: Getty Images
  • mulher caminhando e segurando dois halteres - Foto: Getty Images
  • detalhes dos pés de uma pessoa caminhando - Foto: Getty Images
  • mulher caminhando na esteira - Foto: Getty Images
  • mulher com roupa de ginástica bebendo água - Foto: Getty Images
  • duas mulheres caminhando - Foto: Getty Images
  • mulher levando o cachorro para passear - Foto: Getty Images
 
 
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casal caminhando no parque - Foto: Getty Images

Benefícios para o corpo

Realizada de 20 a 60 minutos de três a seis vezes por semana, a caminhada traz inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental. Alguns deles são melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, perda de peso, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade.  
mulher caminhando e segurando dois halteres - Foto: Getty Images

Queimando calorias

Apesar de ter um gasto calórico inferior ao da corrida (700 calorias por hora) ou da natação (550 calorias por hora), por exemplo, a caminhada é considerada um bom exercício aeróbico. Com perda média de 250 calorias por hora, a atividade, diz o especialista, é suficiente para ter gerar a redução de quilos quando conciliada com uma dieta equilibrada de emagrecimento. 
detalhes dos pés de uma pessoa caminhando - Foto: Getty Images

Trabalha os músculos

Andar também trabalha a musculatura. "Quando a caminhada é realizada em uma superfície plana, são mais exigidos músculos dos membros inferiores como glúteos, panturrilhas e quadríceps. Em um aclive, o glúteo e a panturrilha são mais solicitados e o principal esforço fica com o quadríceps. Os músculos do tronco são exercitados em todos os casos", explica Colmanetti.
mulher caminhando na esteira - Foto: Getty Images

Na esteira ou na rua?

A atividade, em reta, subida ou descida, pode ser realizada na esteira de umaacademia ou na rua. A diferença está nos benefícios, segundo o personal trainer. Na esteira, o amortecimento é melhor, a temperatura à qual a pessoa se expõe permanece estável, a superfície é sempre igual, sem buracos, o ritmo de caminhada fica constante e a medição de distância e tempo é mais precisa.

Já na rua, a contemplação da paisagem e a sensação de liberdade são os diferenciais. "A escolha depende do objetivo de cada um. Se a pessoa quer se sentir livre, ficar em contato com a natureza, sentir o cheiro das plantas, relaxar e aliviar o estresse, a melhor opção é a rua. Deve-se considerar que os benefícios físicos são mais ou menos os mesmos", orienta Colmanetti. Na rua, só é preciso prestar mais atenção aos obstáculos, que podem causar quedas e traumas como entorses, luxações e fraturas.  
mulher com roupa de ginástica bebendo água - Foto: Getty Images

Hidrate-se e coma bem

Outros cuidados que precisam ser tomados são com relação à hidratação e à alimentação. "Durante o exercício é aconselhável beber 30 ml de água a cada 20 minutos", diz o treinador. É importante comer algo leve, como pão com geleia, biscoitos água e sal e sucos, uma hora antes de sair para caminhar. Alimentos à base de leite não devem ser consumidos, pois a digestão da lactose, assim como a sua absorção, é lenta, podendo levar a desconforto estomacal. Depois da atividade, deve-se seguir uma alimentação balanceada e saudável. 
duas mulheres caminhando - Foto: Getty Images

Como se vestir?

Usar roupas leves, protetor solar e calçados adequados também é importante. "Hoje, existem no mercado tênis para todo tipo de pé. Procure um profissional que possa avaliar o tipo de sua pisada e as possíveis alterações. Escolha um tênis com bom amortecimento e estabilidade e que não seja muito justo, pois, após um tempo de caminhada, o pé incha", recomenda Colmanetti.  
mulher levando o cachorro para passear - Foto: Getty Images
Deixe o treino mais divertido Alongar antes e depois é outro hábito que deve ser cultivado. Fora isso, atitudes, como escutar música, levar o cachorro junto ou ir com um amigo ajudam a aumentar a motivação e tornar a atividade mais