O Álcool está 0% mais caro que a gasolina. Como a autonomia do veículo com Álcool é 30% menor, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% mais barato que o da gasolina
Etanol ou gasolina na hora de encher o tanque? Todas as semanas, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulga uma lista com os preços médios do álcool, da gasolina, do diesel e do gás natural veicular (GNV) praticados em diferentes estados, em sua página na internet.

O site da agência, no entanto, não diz qual combustível é mais vantajoso. Quem precisa fazer a conta é o próprio motorista. Como o rendimento médio de um motor a álcool é 30% menor que o do motor a gasolina, a diferença de preço é da mesma proporção. A gasolina deixa de ser vantajosa quando passa a custar 30% mais que o álcool. Para facilitar o trabalho do motorista, o iG criou a calculadora abaixo:
No caso de um automóvel movido à GNV, que apresenta rendimento superior aos dois combustíveis anteriores, o menor preço do litro por m³ foi registrado em São Paulo (R$ 1,09), seguido por Rio de Janeiro e Paraná – ambos com R$ 1,39. A pesquisa da ANP mostrou que os maiores custos para abastecer com GVN são encontrados no Ceará (R$ 2,38) e Espírito Santo (R$ 2,31).
Além do combustível mais barato, especialistas dão outras dicas para economizar nas viagens. Segundo José Roberto de Campos, chefe da divisão de motores e veículos do centro de pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, utilizar menos o ar condicionado, por exemplo, é uma das atitudes recomendadas para poupar energia e dinheiro. Ligar o ar condicionado com as janelas semiabertas também não é indicado. "Qualquer equipamento elétrico consome mais combustível", afirma.
Deixar os pneus na pressão indicada no manual do veículo, além de fazer a manutenção preventiva, é essencial para evitar desperdícios. No semáforo ou nos congestionamentos, não vale a pena desligar o carro, a não ser que o veículo vá ficar parado por mais de dois minutos.
Campos aponta ainda que é melhor utilizar a marcha mais alta possível, com rotação de até 2,5 mil giros. "Claro que você não vai ter tanta agilidade, mas normalmente quanto menor a rotação do motor, maior a economia".
A impaciência no trânsito, de acordo com Campos, é também vilã da economia. Acelerar muito faz com que os freios sejam mais utilizados, o que provoca maior gasto de energia. "É preciso manter o acelerador mais constante possível", aconselha.
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