No entanto, esta “delicia” gastronômica, tão apreciada durante os dias de calor e promovida por conter supostos “valores nutritivos”, por trás de sua aparência atrativa, repleta de tantas cores e sabores das coberturas, balas, farofas e outros confeitos; esconde centenas e centenas de armadilhas para seu organismo que colocam sua saúde em risco. Talvez seja por essa razão que as escrituras também nos alertam: “Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras”. Provérbios 23:1-3.
Considerando os principais ingredientes que constituem os picolés e outras guloseimas da vida, os sorvetes e derivados são feitos a partir da mistura de água ou leite, açúcar, gordura, suco ou aroma de frutas, corantes, emulsificante, espessante e aditivos químicos, o que se torna prejudicial à saúde. Além disso, possui também diferentes técnicas de fabricação. Sua fórmula permite que sejam acrescentados ingredientes para obter sabores e texturas variadas.
Um estudo que circula na internet, selecionou os dez piores alimentos de todos os tempos para a saúde, o sorvete conseguiu a façanha de ficar em décimo lugar. Segundo a Nutricionista Canadense Michelle Schoffro Cook, “os altos índices de açúcar e gorduras trans presentes nos sorvetes industrializados, além dos corantes e aromatizantes artificiais, podem causar sérios danos ao cérebro e ao sistema nervoso”.
As gorduras Hidrogenadas, Trans e Saturadas, são responsáveis pela consistência macia e espumosa dos sorvetes. Entretendo, todas são nocivas ao organismo, pois reduzem o chamado bom colesterol e aumentam o colesterol ruim, consequentemente aumentam também os riscos de doenças cardiovasculares e inclusive a obesidade. É importante considerar que até mesmo os chamados sorvetes light não escapam desse perigo.
Ressaltam-se também os principais ingredientes associados ao estágio tecnológico dos locais de fabricação, os quais se tornam alimentos de alto risco epidemiológico para o consumidor. Segundo o Guia Para o Gerenciamento de Riscos em Alimentos “seus ingredientes principais, associados ao processo de fabricação, caracterizam o sorvete como um alimento de alto risco epidemiológico para o consumidor. Os perigos (físicos, químicos e microbiológicos) são provenientes do processo produtivo, sem controle sanitário, tratamento térmico e manipulação inadequada, inexistência de seleção de fornecedor de ingredientes…”.
Há também outro problema a ser considerado. Todo alimento gelado provoca um “choque térmico” uma vez que a temperatura do nosso corpo gira em torno de 36º C. Isso provoca vasoconstrição dos vasos da faringe e da laringe, e pode ser irritativo. Como reduz temporariamente o fluxo de sangue na região, pode aumentar a proliferação de bactérias anaeróbias. A esse respeito a escritora norte americana E.G.W disse com muita propriedade há muitos anos atrás: “Não aprovo o comer alimento frio, porque a vitalidade do organismo será requerida para aquecer o alimento, até que ele se torne da mesma temperatura do estômago antes do trabalho de digestão começar”.
Pelos motivos e razões supracitados, devemos ser capazes de raciocinar da causa para o efeito. Lembre-se que, o sorvete pode até ser gostoso, mas não é bom, se fosse bom, não faria mal. Portanto, siga a orientação da palavra de Deus que diz: “Abstende-vos de toda forma de mal.” 1 Tessalonicenses 5:22.
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