Quando descobriu que estava grávida de duas semanas, Letts quis usar sua experiência para ajudar outras mulheres. “Nós falamos muito sobre aborto, mas ninguém sabe ao certo como o procedimento funciona”, afirmou. “Nos primeiros três meses da gestação, a cirurgia do aborto não demora mais do que de três a cinco minutos. É mais seguro do que o trabalho de parto. Não há cortes e o risco de causar infertilidade é inferior a 1%. Mesmo assim, as mulheres vão para as clínicas aterrorizadas”, disse.
Segundo Letts, a quantidade de informações erradas sobre o aborto é absurda. O aborto para uma grávida de até três meses pode ser feito com remédio, com uma cirurgia em que a paciente é sedada ou um procedimento em que há apenas anestesia local e a grávida permanece acordada. “Eu podia tomar o remédio, mas queria mostrar para as mulheres o método que elas mais temem. Queria mostrar que não era assustador”, afirmou.
(Info)
Nota: Ao que tudo indica, Emily Letts não corria risco de morte por causa da gravidez nem foi estuprada. Ela simplesmente teve relação sexual, engravidou e decidiu que não queria assumir o resultado de sua escolha: um novo ser vivo. Mas não ficou só nisso: ela decidiu mostrar para milhões de pessoas que o aborto “benfeito” não traz riscos físicos para a gestante. Mas ela esqueceu ou ignorou deliberadamente outro problema: as cicatrizes no coração. São inúmeros os relatos de mulheres que praticaram o aborto e que nunca conseguiram se livrar do “peso” de ter interrompido uma vida, com todas as suas potencialidades e possibilidades. Letts diz que as mulheres que praticam aborto “ainda são maravilhosas e lindas”, mas mais lindas são as mulheres que assumem as consequências de suas escolhas e decidem ser mães. Numa cirurgia de três a cinco minutos, Letts acabou com uma vida que poderia viver por décadas e fazer diferença no mundo. Mas Letts preferiu desistir de algo que exige tremenda dose de coragem, muito maior que a coragem de encarar uma clínica de aborto – a coragem de ser mãe. E fez isso justamente no mês das mães!
Nenhum comentário:
Postar um comentário