
No Partido Republicano, o neurocirurgião Ben Carson é a nova estrela em ascensão – na média das sondagens analisadas pelo site Real Clear Politics, Carson está a apenas seis pontos de Donald Trump no primeiro estado a escolher os seus favoritos para a Casa Branca, o Iowa. O caso muda de figura em New Hampshire, que vota uma semana mais tarde, a 9 de fevereiro de 2016, e também em nível nacional. Em ambos os casos, o magnata e estrela da televisão mantém vantagens muito mais confortáveis, mas esse ímpeto da campanha de Carson já levou o antigo favorito Jeb Bush para terceiro lugar, com um terço das juras de amor feitas a Donald Trump.
[…] Carson foi até à Califórnia na semana passada, para discursar no Centro de Convenções de Anheim. Muitos dos que foram ouvi-lo estão desiludidas com os políticos de Washington (um trunfo muito usado também por Trump), mas em alguns casos a ligação parece ser mais profunda. Ao contrário do discurso negativo do magnata, que pode deixar para trás os eleitores latinos e negros, tão importantes nas eleições gerais, Carson é uma dádiva para os conservadores que querem mudar não só os políticos, mas também a imagem que os Democratas e muitos independentes têm deles. […]
Como resumiu Andrew Romano, se o Partido Republicano quisesse combater a ideia de que está sendo dominado por um grupo de radicais intolerantes, que não acreditam nas teorias da evolução e são privilegiados e racistas, dificilmente encontrariam um candidato melhor do que Carson: “Um negro bem-educado, que estudou nas melhores universidades, homem da ciência e de fé, que saiu da miséria em que nasceu e tornou-se um Republicano ao longo dessa viagem.” […]
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