Pergunta: Será que a Bíblia copiou a descrição do Dilúvio de registos mitológicos e de lendas?
RESPOSTA: É verdade que o relato do Dilúvio que a Bíblia apresenta partilha de muitas semelhanças óbvias com o Épico de Gilgamesh e com o Épico Babilônico de Atrahasis.
De facto, literalmente centenas de tradições dum dilúvio foram preservadas por todo o mundo, com elas aparecerem na Europa, na Ásia, em África, na Austrália e no continente Americano (Sul e Norte), e o refisto de Gênesis partilha de muitas semelhanças com a maioria delas.
Mais de um terço destas tradições menciona pássaros que foram enviados para fora do barco.
Uma vez que todas as culturas atuais descendem diretamente dos sobreviventes do Dilúvio, é perfeitamente lógico que as histórias deste evento traumático sejam, ao mesmo tempo, abundantes e globais – havendo sido passados de geração em geração.
Foi exatamente isso que aconteceu.
Muitas destas tradições são espantosamente consistentes, se levarmos em conta o isolamento relativo das culturas, o tempo que já passou desde o Dilúvio, e a tendência humana de embelezar, exagerar e distorcer as histórias com o passar do tempo.
A descrição Bíblica e o relato Babilônico parecem representar um relato distinto duma tradição em torno do mesmo Dilúvio.
O problema dos anti-Cristãos é que eles partem do pressuposto errado (“Não houve nenhum Dilúvio!”) e que o relato Bíblico nada mais é que uma cópia dum não-evento. No entanto, as evidências sugerem o contrário: houve, de facto, um Dilúvio global catastrófico e a veracidade do relato Bíblico e confirmada pelo imenso número de relatos antigos.
Para além de abundantes evidências históricas, existe uma riqueza de evidências físicas que confirmam que a historicidade do Dilúvio é real, sólida e amplamente confirmada.
Quem questiona o Dilúvio de Noé não o faz por motivos históricos ou científicos mas sim por motivos ideológicos.
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