Meriam Ibrahim, uma sudanesa de 27 anos, foi condenada à forca por um tribunal de Cartum. O crime? Adultério e apostasia, ou seja, renúncia à sua fé. Ela é filha de pai muçulmano e mãe cristã ortodoxa. Quando tinha 5 anos, o pai sumiu e Meriam foi criada como cristã. Adulta, casou com um cristão – daí o adultério. Sim, você leu bem.
A sudanesa é mãe de um menino de 2 anos e está grávida de 8 meses.
Mas tem mais. Como a ré está grávida de oito meses, o juiz bancou o Salomão: Meriam dará à luz, e depois será executada. Pouco antes da forca, receberá cem chibatadas.
A sharia, a lei islamita que rege a jurisprudência nas teocracias maometanas, foi introduzida no Sudão em 1983. No ano passado, a Anistia Internacional denunciou que duas sudanesas de 23 anos foram condenadas a morrer lapidadas por adultério. Independentemente da fé dos cidadãos, os atos considerados “indecentes” ou “imorais” podem implicar flagelação ou amputações.
Na semana passada, enquanto universitários se manifestavam em Cartum contra a condenação de Meriam, conservadores celebravam a sentença: “Alá é grande” – e recordavam que a ré foi denunciada pelo próprio irmão. O advogado de Meriam entrou com recurso, confiando nas discrepâncias entre a sharia e a Constituição sudanesa.
Fonte: Estadão
Nota: Ainda não foi executada a sentença da jovem Meriam Ibrahim (27 anos). Aos olhos humanos ainda lhe resta um mês de vida, devido o período restante da sua gestação. Mas pra Deus tudo é possível, nada é impossível! E será feita sua vontade! Porque “assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” (Isaías 55:11). E certamente, Seus olhos ternos estão sobre Sua filha amada, que bravamente mantem sua fidelidade ao seu Criador e Redentor Jesus Cristo.
A semelhança dos jovens Hebreus na corte do rei Nabucodonosor, em Babilônia, Meriam Ibrahim testemunha: “Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer”. (Daniel 3:16-18) [SM]
“Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar não nos vêm num instante. Estas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram selando o seu destino. Assediados de inúmeras tentações, souberam que deveriam resistir firmemente ou ser vencidos. Compreenderam que tinham uma grande obra para fazer, e em qualquer momento poderiam ser chamados a depor sua armadura; e se chegassem ao final de sua vida com seu trabalho inacabado, isso significaria perda eterna. Aceitaram avidamente a luz do Céu, como fizeram os primeiros discípulos…” (Vida e Ensinos, pag. 188)
“Se formos chamados a sofrer por amor de Cristo, seremos capazes de ir para a prisão confiando nEle como uma criancinha confia em seus pais. Agora é o tempo de cultivar fé em Deus.
A melhor coisa para nós é entrar em íntima ligação com Deus, e, se Ele quiser que sejamos mártires por amor à verdade, isto poderá ser o meio de conduzir muitos outros à verdade. “(Eventos Finais, pag. 149)
“Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; [...]. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2:10
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