''É bom ser mulher!!!!
Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais.
Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos .
"Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo.
''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.''
Irene Mell
Ministério Público instaura denúncia criminal contra Chevron
Denúncia de crime ambiental e dano ambiental ao patrimônio público envolve Chevron, Transocean e mais 17 pessoas. Pena pode chegar a 31 anos Ministério Público Federal (MPF) denunciou as empresas Chevron, Transocean e mais 17 pessoas por crime ambiental e dano ao patrimônio público em virtude do vazamento de petróleo cru no Campo de Frade, da Bacia de Campos, em novembro de 2011. O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e mais três funcionários da empresa responderão ainda por dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público, se omitir em cumprir obrigação de interesse ambiental, apresentar um plano de emergência enganoso e por falsidade ideológica, ao alterarem documentos apresentados a autoridades públicas.O MPF pede o sequestro de todos os bens dos denunciados e o pagamento de fiança de R$ 1 milhão para cada um, e R$ 10 milhões para cada empresa.
Segunda a denúncia apresentada na 1ª Vara Federal de Campos, o derramamento de óleo afetou todo o ecossistema marítimo – podendo levar à extinção de espécies - e causou impactos às atividades econômicas da região, além de danos ao patrimônio da União, uma vez que o vazamento ainda está em curso. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, os funcionários das empresas Chevron e Transocean causaram uma “bomba de contaminação de efeito prolongado” ao empregarem uma pressão acima da suportada, ocasionando fraturas nas paredes do poço que extravazaram o óleo no mar, mesmo após o seu fechamento.
Segunda a Agência Nacional de Petróleo (ANP), foram detectadas falhas gravíssimas em equipamentos na plataforma SEDCO 706, o que provaria que a Chevron promovia a perfuração dos poços de petróleo em condições precárias. Embora constasse em seu Plano de Emergência Individual (PEI), a Chevron não tentou recolher o óleo do mar, optando pelo uso da dispersão mecânica, que causou o espalhamento do petróleo e aumentou o desastre ambiental. A auditoria da ANP evidenciou ainda a presença de apenas uma embarcação destinada à dispersão mecânica da mancha.
Entre os denunciados pelo MPF, está também uma analista ambiental da empresa Contecom, presa em flagrante pela Polícia Federal em novembro de 2011 pelo armazenamento e processamento inadequado de produtos tóxicos provenientes da perfuração da Chevron no Campo de Frade. Foi constatado que o material transbordava no tanque, misturando-se a outros produtos tóxicos e escorrendo até galerias de águas pluviais.
Veja a lista dos denunciados e penas:
- Chevron Brasileira de Petróleo Ltda
- Transocean Brasil Ltda
- George Raymond Buck III – Presidente da Chevron no Brasil e engenheiro de petróleo. Pena de até 31 anos e 10 meses.
- Erick Dyson Emerson - Engenheiro e gerente de perfuração e completação da Chevron. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Flávio Monteiro - Gerente de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Chevron. Pena de até 31 anos e 10 meses.
- João Francisco De Assis Neves Filho - Engenheiro de perfuração da Chevron, responsável pela elaboração dos relatórios diários acerca da perfuração da sonda no dia dos fatos. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Mark Thomas Lynch - Geólogo da Chevron e responsável pelos poços perfurados no campo do frade. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Alexandre Castellini - Engenheiro de reservatórios da Chevron, membro da equipe de planejamento do poço. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Jason Warren Clendenen - Engenheiro de perfuração da Chevron, também integrante da equipe de planejamento do poço e um dos responsáveis pelo cálculo do peso de lama a ser bombeado na perfuração. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Glen Gary Edwards - Engenheiro da Chevron e gerente do ativo do Campo de Frade. Atuou, ainda, no centro de comando de incidentes formado pela Chevron após o vazamento, sendo certo que o mencionado centro encarregou-se de implementar as medidas elencadas no plano de emergência e no plano de resposta a vazamentos. Pena de até 31 anos e 10 meses.
- Clifton Edward Menhennitt - Geólogo coordenador da Chevron, responsável pela coleta dos dados geológicos para a plataforma. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Johnny Ray Hall - Gerente de perfuração da Chevron, responsável por supervisionar as operações diárias a bordo da sonda sedco 706, da qual ele é o Drill Site Manager (DSM), certamente, um dos funcionários mais graduados da chevron na plataforma. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Guilherme Dantas Rocha Coelho - Diretor Geral da Transocean. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Michel Legrand - Gerente Geral da Transocean. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Gary Marcel Slaney - Superintendente de Off-Shore da Transocean. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Ian James Nancarrow - Gerente em terra da sonda operacionalizada pela Transocean. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Brian Mara - Sondador da Transocean e operador da sonda Sedco 706, responsável no dia dos fatos pela respectiva sonda e pelo bombeamento da lama no poço. Pena de até 21 anos e 10 meses.
- Patrícia Maria Bacchin Pradal - Gerente de desenvolvimento de negócios e relações governamentais da Chevron. Pena de até 31 anos e 10 meses.
- Cintia Vasconcelos Figueiredo - Analista ambiental da empresa Contecom. Pena de até 21 anos e 10 meses.
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