segunda-feira, 25 de julho de 2011

As 10 atitudes de uma boa babá

Não tenha receios na hora de contratar uma profissional: pergunte muito, busque referências e saiba o que observar
Se os pais optam por deixar a criança sob os cuidados de uma babá, a escolha deve ser certeira. Como a profissional ficará responsável pelo bem-estar, alimentação e assepsia do bebê, os critérios precisam ser rigorosos. Mas, antes de tudo, especialistas afirmam que a relação profissional tem de ser respeitada e as regras, claras.
Na hora de contratar uma babá busque referências, converse com ex-patrões da candidata e pergunte muito. E saiba comandar: a profissional precisa ser bem orientada para atender aos desejos dos pais.
É preciso explicar detalhadamente como ela terá de cuidar do bebê, além do que é permitido ou não na casa. Considere situações como fumar, beber, receber visitas ou telefonemas pessoais e a forma como gostaria que ela desse banho, alimentasse, brincasse com a criança ou a colocasse para dormir. Deixe claro como você gostaria que fosse a relação entre ela e o bebê, como beijar a criança ou carregá-lo no colo.
A relação poderá fluir bem se uma rotina de comunicação for estabelecida entre os pais. Deixe claro comela deve fazer para entrar em contato em caso de emergências. Também é bom deixar o cartão do plano de saúde – caso a família possua um – com a profissional. Agenda com telefones de pessoas que podem ser acionadas em casos urgentes, como pediatra e parentes, precisa ficar à disposição da babá.

A seguir veja 10 dicas de especialistas para identificar uma boa profissional. Uma babá deve...
1. Ter experiência mínima de seis meses registrada em carteira e apresentar referências de trabalhos anteriores.
2. Ser pontual e usar roupas adequadas para cuidar de um bebê. Sapatos baixos, unhas curtas, roupas que permitam movimentos são importantes. Também é bom evitar o uso de brincos.
3. Ter noções de primeiros socorros e realizar as ações corretas em caso de cortes, queimaduras e ferimentos na pele até que a criança seja atendida por um médico.
4. Saber higienizar e preparar alimentos corretamente.
5. Esterilizar corretamente chupetas, mamadeiras e outros utensílios do bebê: lavar com água e sabão após cada uso e ferver os itens por cinco minutos antes de oferecê-los novamente à criança.
6. Ter a iniciativa de realizar a higiene bucal do bebê desde os primeiros meses após o nascimento.
7. Lavar sempre as mãos antes e depois de alimentar, preparar as refeições e trocar fraldas da criança.
8. Promover atividades lúdicas para estimular a psicomotricidade.
9. Ter noções sobre a posição correta em que o bebê deve dormir, a fim de evitar o risco de a criança engasgar caso regurgite.
10. Ter capacidade de identificar o choro do bebê e tomar a atitude correta se a causa for fome, cólica ou simples manha.



domingo, 24 de julho de 2011

Por que o envelhecimento apavora as mulheres?


Sinais da idade afetam muito mais do que a aparência feminina
Primeiro, ruguinhas aqui e ali. A pele já não era tão firme e a gravidade começou uma batalha contra o corpo. Mas foram os primeiros sintomas do climatério que fizeram a psicóloga Suely Oliveira, 52 anos, prestar atenção no processo de envelhecimento. “Em 2007, comecei a sentir os calores”, conta. “Era comum estar no computador e sentir um mal estar enorme pelo calor, achando que era o clima de Recife.”
O que deixei de fazer por medo do espelho
“Durante muito tempo eu escondi a minha idade, assumi depois dos 45 anos. Era tão difícil. Ser velho é uma coisa feia na sociedade”, diz. Ela quebrou mais um paradigma ao assumir os cabelos brancos. “Foi uma mudança radical, que faz parte da minha postura em relação ao envelhecimento.”
E conta que enfrentou muitos olhares de reprovação. “Não é uma eliminação da vaidade de forma alguma: cuido do cabelo, não saio de casa sem batom, lápis no olho, creme hidratante”. Mas ela confessa que, embora não se sinta menos feminina, nem sempre o olhar do outro entende assim. “Eu quero despertar a atração das pessoas, mas me senti menos olhada.”
Mas as mudanças físicas são superficiais, e não apenas literalmente. “São apenas mudanças superficiais, que acionam mudanças muito mais profundas de ansiedade, medo e depressão”, diz Vivian Diller, autora do recém-lançado “Encare o espelho!” (Ed. Cultrix). É o momento em que a mulher se olha no espelho e vê a mãe, ou em que alguém pergunta se ela tem netos. Ou, como no caso de Suely, a aproximação da menopausa. “A questão é aprender a lidar com o sentimento de medo e desespero.”
Vida nova na 3ª idade: ela é modelo e desfila de lingerie
“Focamos em permanecer jovens porque a expectativa de vida aumentou. Passamos pelo envelhecimento por muito mais tempo”, afirma Vivian. Ela e Jill Muir-Sukenick, coautora do livro, são psicólogas e ex-modelos que voltaram suas carreiras a analisar como a mudança da imagem afeta as mulheres emocionalmente. “Ainda temos poucos modelos de como viver esses anos longevos bem e desfrutar deles.” Para mulheres reconhecidamente bonitas, como modelos ou atrizes, o fardo é ainda mais pesado. “Quem investiu a autoestima em ser bonita vai certamente ter mais dificuldades conforme envelhecer.”
Perder o aspecto jovem pesa tanto porque, para as mulheres, as mudanças visíveis no rosto e no corpo são vinculadas ao fim da vida fértil, e logo, ao senso de feminilidade. Para homens, o fantasma é a perda de força, virilidade e poder. “Ainda que os papéis femininos tenham se ampliado para além da procriação, estamos programadas para ter esse senso de perda”, afirma.
O medo de ser passada para trás por alguém mais jovem, tanto no casamento quando na carreira, também é uma constante, segundo a pesquisadora Vivian. “Medo é brochante. Quando as mulheres aprenderem a desapegar da imagem do seu eu jovem e aprenderem a redefinir sua beleza, vão poder ser e parecer atraentes na sua idade”, diz. “Mais do que os maridos, as mulheres são as maiores críticas da sua própria aparência no envelhecimento.”
Com tanta pressão vinda da mídia, a indústria cosmética e de medicina estética têm um amplo mercado para novidades em tratamentos e recursos. “As pessoas chegam no consultório com uma ansiedade muito grande, procurando resultados imediatos e inalcançáveis, em função de padrões de beleza ditados”, afirma a dermatologista Carla Góes Souza Pérez, autora do livro Beleza Sustentável (Integrare Editora).
“O problema é quando a mulher tenta resgatar a beleza para compensar outras perdas pessoais”, diz dermatologista. Para ela, a fase mais cruel é entre os 40 e os 50. “Se você não se cuidou, você se dá conta que tudo mudou de repente.”
Para evitar danos irreversíveis, a empresária Mariângela Guazelli 56 anos, começou a se cuidar há dez, com tratamentos estéticos e hormonais. “Eu falo muito com o rosto, com os olhos. Achei marcas de expressão na testa que eu nunca tinha percebido”, diz. Aos 45 anos, apareceu o primeiro cabelo branco, e ela sentiu o baque quando começaram a chamá-la de “senhora”.
Focada na carreira, Mariângela diz que não é de ficar na frente do espelho caçando ruguinhas. “Porque se você procurar, vai achar”, diverte-se. “Sempre fui muito consciente. Não adianta ter 56 anos e querer aparentar 20. Eu acho que a gente tem que saber envelhecer. A maior mudança é você se aceitar como você é.” Feliz com sua aparência, ela se casou aos 45 – prova de que não é só a pele de porcelana que atrai olhares.
Vivian Diller lembra que as mudanças exteriores para retomar a aparência jovem não são garantia de felicidade. “Nada impede totalmente o envelhecimento. Se os sinais da idade e imperfeições são vividos como falhas e defeitos das mulheres, tratamentos rápidos e cirurgias são irresistíveis, mas raramente funcionam”, afirma. A recomendação da psicóloga é aprender a cuidar, em vez de se preocupar. “Cinquenta não é no novo 15, mas 50 também não é o que costumava ser. Envelhecer é mudar e é normal”.












Divórcio em cinco tempos

Separações não são todas iguais e também têm suas fases. Saiba mais sobre cinco delas
Como tudo na vida, o divórcio também tem suas fases. Desde o difícil processo de separação até a retomada da vida afetiva, passando pela repercussão social. Conheça melhor cinco momentos do divórcio.
Os casais separados, assim como as famílias infelizes de "Anna Karenina", são sempre diferentes. A fase da vida em que acontece a separação é parte importante dos motivos e das consequências de um divórcio. E, embora a ideia de casamentos eternos não seja mais assim tão forte como já foi uma vez, pouca gente espera que o "para sempre" termine antes dos 30 anos.

Isabela não desistiu e vai voltar a se casar aos 33 anos
Depois de 12 anos de namoro, Isabela Barros decidiu se casar. “A gente se dava super bem”, diz. “Mas não tínhamos os mesmos planos para a vida”. Ela queria se dedicar à carreira em São Paulo. Ele queria voltar para a cidade dos dois, Maceió, e ter quatro filhos. Eles só esqueceram de conversar sobre isso antes do namoro... Em dois anos e meio, se separaram. “Entre eu perceber que tinha algo errado e o fim, foram apenas três semanas”, conta Isabela, hoje com 33 anos.
Ao desabafar sobre o fim do casamento com uma amiga, tiveram a ideia de fazer um blog sobre relacionamentos. Junto com uma outra amiga em comum, criaram o 3x30, em que assinavam como Solteira. Casada e Divorciada. Nas idas e vindas, que incluíram a troca de uma das integrantes, todos os casamentos terminaram – cedo, antes dos 30. O que não desanimou Isabela, que em outubro vai casar de novo. “Eu gosto da companhia cotidiana. Sou uma casadoira”, brinca.
Aprender com o erro
A maior recomendação dos psicólogos para quem se separou ainda jovem é refletir sobre os motivos da separação. “Quem já foi casado tem mais chances de separar pela segunda vez”, afirma Ailton Amélio da Silva, doutor em psicologia e autor do livro “O Relacionamento Amoroso” (ed. Publifolha). “A pessoa não tem mais medo, já enfrentou o tabu”. Experiência, por si só, não ensina a não cometer os mesmos erros. Margareth dos Reis, psicóloga, terapeuta sexual e de casais do Instituto H. Ellis afirma que é preciso investir tempo e energia para aprender com os erros. “Casamentos desfeitos antes dos 30 normalmente são curtos, frenéticos. É preciso se recuperar e refletir para direcionar o próximo melhor.”
É a cartilha que o editor de vídeo David Donato, 28 anos, está seguindo. Há três anos, casou com festa, papel passado e lua-de-mel. Um ano e três meses depois, assinava os papeis do divórcio. “Foi um relacionamento bem ruim, nos separamos menos amigavelmente do que poderíamos”, diz. “Tivemos problemas de incompatibilidade”. Ficaram alguns traumas – quando percebe que uma mulher por quem se interessou tem traços de personalidade semelhantes aos da ex, David se afasta. “Fiquei mais criterioso. Foi um erro me casar com ela naquela época, mas a ideia é achar outra pessoa e formar família”, diz. Agora é levar a experiência e a maturidade para o próximo relacionamento.
Separada aos 21, a historiadora Talita Noguchi, 25 anos, curte agora os frutos do que aprendeu com o primeiro relacionamento. “Fui morar com minha namorada quando eu tinha 18 anos, no segundo ano de namoro”. Um dos motivos da mudança foi o clima tenso na casa de Talita, pouco depois de assumir para a família que é lésbica. “Na verdade eu nunca estive muito feliz com a situação, mas estava meio acomodada”, conta Talita. O relacionamento terminou depois de três anos sob o mesmo teto, de forma brusca, quando Talita descobriu que a ex já estava com outra pessoa. “Dessa vez, estou morando com minha namorada faz uns bons três anos, e foi muito mais calmo o processo. A primeira experiência me carimbou bastante, e transformei a situação negativa em algo que me deu referências para um relacionamento mais saudável”, afirma.
Facilidade de separar
Para Margareth, a forma com que os relacionamentos se dão na atual geração pode diminuir a tolerância. “Começam de forma muito intensa e, sobretudo entre jovens, acaba se tornando uma convivência muito próxima, que logo evolui à decisão de morar junto, sem a etapa da convivência no namoro, que é quando você identifica incompatibilidades”, afirma. “As consequências aparecem quando as pessoas estão sob o mesmo teto”.
Quem imagina que relacionamentos recentes estão mais protegidos contra o desgaste pode se surpreender de saber que o volume de divórcios é semelhante ao de outras faixas etárias, até a casa dos 70 anos. Só então os números caem de forma mais expressiva. Junte-se a esse fato a recente facilidade burocrática da legislação brasileira para o divórcio e o afrouxamento de cobranças sociais por um casamento “até que a morte os separe” e está montado o cenário para uma explosão de separações. Em São Paulo, o número de divórcios realizados em cartórios cresceu 109% em 2010 em comparação com o ano anterior, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo (CNB-SP). “Havia uma demanda reprimida. A facilidade no processo impulsiona os números”, afirma Ailton Amélio. Quem se separa jovem tem mais chance, contudo, de “reincidir no crime”, brinca Amélio.
Tempo para começar de novo
A vantagem de se separar antes dos 30 é que há mais tempo para refazer a vida amorosa, sobretudo para as mulheres para quem o casamento faz parte do plano de realização pessoal e querem voltar a se casar. “O homem se recasa com mais facilidade, por um motivo simples: ele procura mulheres mais jovens. No primeiro casamento, a diferença do homem para a mulher é de cerca de 3 anos, no segundo, é de 9”, afirma o psicólogo.
Na casa dos 20 anos, Amélio afirma que os danos são mínimos para o futuro emocional das mulheres. Depois dos 30, as que desejam ter filhos podem ficar ansiosas. As que já têm filhos, por outro lado, precisam se equilibrar na rotina para encontrar tempo para sair, conhecer novas pessoas e paquerar. Amélio lembra que em 90% das separações, a guarda dos filhos fica com a mulher. “Recasar, para a mulher de 40 anos é mais difícil, porque os homens são mais escassos e olham para a mulher de 30”.
É muito difícil afirmar o que faz um relacionamento dar certo. “A idade média mais alta não resulta em casamentos mais longos e estáveis. São mais de 100 fatores que influenciam a durabilidade e qualidade do casamento”, afirma Amélio. “O que precisa para ele dar certo é investimento e tolerância”, diz Margareth. Além, claro, ser seletivo ao assumir o compromisso. “O relacionamento desperta seu melhor lado? Ele te energiza? É possível fazer planos juntos? Existe tolerância e flexibilidade? As diferenças são respeitadas? O casal sabe fazer e rever acordos? Estar num relacionamento só pelo amor não funciona, ele não dá conta de tudo”, orienta a terapeuta de casais. Tudo o mais certo, que venha então o amor.






Carol Celico após sair da Renascer: "Voltei a ser quem eu era"




Mulher de Kaká lança seu primeiro CD e DVD, diz que ama cozinhar e conta que mudou depois de deixar a igreja evangélica
Com direito a superprodução, Carol Celico lançou seu primeiro trabalho de música gospel no hotel Unique, em São Paulo. A alguns dias de completar 24 anos, a mulher do jogador Kaká atraiu dezenas de jornalistas para falar sobre o CD e DVD que levam o seu nome. Durante as entrevistas, ela trocou de roupa. Usou dois looks produzidos por Ian Acciolly, o stylist da cantora Claudia Leitte e da apresentadora Sabrina Sato.
Os vídeoclipes também foram cuidadosamente elaborados, um deles tem a participação de Claudia Leitte e outro é co-estrelado pelo próprio marido. "É um clipe para mostrar para os nossos filhos, nossos netos. É uma joia para a família", diz sobre a parceria com Kaká. Para a produção das 10 músicas, Carol fez aulas de canto e fonoaudióloga durante um mês. Apesar do grande empenho para a estreia no mercado fonográfico, ela avisa: não tem pretensão de seguir a carreira artística ou mesmo ser intitulada de cantora. "Meu objetivo é levar a palavra de Deus aos que não frequentam a igreja", diz ela, que deixou de ir aos cultos da igreja evangélica Renascer em Cristo e se intitula apenas cristã. A renda obtida com a venda dos CD e DVD (que custam R$ 18 e R$ 30, respectivamente) será totalmente revertida a obras sociais.
“ Depois de nove anos, precisamos manter a chama acesa. Gosto de surpreender"
A mãe de Luca, 3 anos, e Isabella, 2 meses, conversou  numa das suítes do Unique após amamentar a caçula. Ela contou sobre sua rotina em Madri, onde Kaká defende a camisa do Real Madrid, e falou da vontade de voltar a morar no Brasil. Carol ainda diz que a relação com a mãe, Rosangela Lyra, diretora da Dior do Brasil e católica praticante, melhorou depois de que saiu da Renascer. Confira o bate-papo:
 Acha que seus fãs irão entender que você não fará shows?
Carol Celico: Essa coisa de se apresentar, de ter um comprometimento com show, eu não posso ter, e acho que meus fãs entendem isso. Acho que faria uma coisa íntima, para um público mais selecionado, para alguns fãs que me acompanham há mais tempo. Seria como um agradecimento, uma forma de gratidão a eles. Acho que as pessoas entenderam que o projeto não foi criado para a Carol lançar um álbum hoje, outro ano que vem.
"Minha prioridade é minha família, casa, mas eu amo me realizar fora disso também"
Como é a sua rotina no exterior?
Carol Celico: Minha prioridade é minha família, casa, mas eu amo me realizar fora disso também. Tanto é que abri a minha empresa, fui trabalhar num restaurante do (hotel) Hyatt antes de casar, porque tenho necessidade de fazer outras coisas também. Reservo um tempo para responder e-mails, as pessoas me escrevem e pedem conselhos, e eu sempre tento ajudar. Tenho meu tempo para ficar com o Kaká também, que é superimportante. Depois de nove anos de relacionamento, precisamos manter a chama acesa. Para isso, faço coisas diferentes, gosto de surpreender, fazer o inesperado, e não deixar cair na rotina e na obrigação.
Como você é no papel de dona de casa?
Carol Celico: Amo cozinhar, arrumar a minha casa, sou uma pessoa superorganizada. O meu armário é todo dividido em caixas, remédio de gripe em uma, curativos em outra. Amo fazer o dia-a-dia da minha casa. Tem uma pessoa que me ajuda, mas sou eu que vou ditando a rotina e vou conciliando, agora com as mamadas. Antes era só o Luca. Gosto de ter um período com os meus filhos, acho fundamental para as mães. Hoje em dia as crianças ficam muito com babá, mas eu acho essencial que tenha uma hora do dia para sentar e focar na criança.
 Você gosta de cozinhar?
Carol Celico: O Kaká gosta de comer arroz e feijão, de comida caseira. Mas comer arroz e feijão todo dia é cansativo. Gosto de fazer pratos diferentes, gosto de especiarias, de misturar marroquino com indiano, com um toque francês. Nunca faço uma receita exatamente como está escrito, sempre acrescento alguma coisa. A minha avó me colocou num curso de culinária quando eu tinha 9 anos de idade. Lá aprendi a fazer um linguado que o Kaká adora. Então posso dizer que este é o prato dos meus nove anos de relacionamento. Eu invento. No estrogonofe, gosto de por leite de coco, gosto de fazer umas coisas diferentes.
Tem vontade de criar seus filhos no Brasil?
Carol Celico: Sou apaixonada pelo Brasil. Nasci e cresci em São Paulo e com 18 anos casei, fui para a minha lua-de-mel e de lá já fui morar fora. Gosto de morar fora pela experiência, sempre fui independente. Com 12 anos, fui morar na Inglaterra por dois meses. Eu lembro que meus pais me ligavam: ‘Filha, liga pra gente, você não está com saudade?’ Eu falava: não! Vocês querem que eu minta, que eu fale que eu estou? Sempre tive essa espontaneidade e fui superdescolada mesmo, me adapto superbem aos lugares. Mas eu amo o Brasil.
Carol canta com o marido Kaká na faixa "Presente de Deus"
Como vai ser voltar para a Europa depois de passar quatro meses no Brasil?
Carol Celico: Não sei se é porque tive nenê agora e estou mais sensível, mas vai ser difícil. Também estou muito ligada à minha mãe agora (Rosangela Lyra). Vou sentir falta porque não tenho ninguém em Madri. Em Milão, tinha a minha sogra, mas eles voltaram para São Paulo, meu cunhado parou de jogar também. Vai ser complicado, está todo mundo aqui, a gente está sozinho na Europa. A gente quer voltar, o Brasil é onde a gente se sente em casa. Quem sabe o Kaká não volta para jogar no São Paulo?
A relação com a sua mãe melhorou depois que saiu da Renascer?
Carol Celico: A época que conheci a igreja e mudei de religião foi uma época da adolescência, em que a filha bate muito de frente com a mãe por causa de tudo, quer sair e a mãe não deixa. Então, juntou tudo aquilo e a gente se afastou emocionalmente e fisicamente porque fui morar fora. E como eu não sou de sentir falta, nem quando era pequena, acabei ficando bem ausente da minha família, da minha mãe especialmente. As pessoas que me conhecem desde pequena dizem que eu voltei a ser quem eu era. Acho isso interessante porque eu achava que estava mudando para melhor, mas foi uma fase, um tempo. Um tempo que acabou e outros tempos ainda virão. Vivi um tempo em que eu pude amadurecer. Eu casei muito nova e estar afastada fisicamente dela também cooperou para eu criar a minha identidade.
A gente quer voltar, o Brasil é onde a gente se sente em casa. Quem sabe o Kaká não volta para jogar no São Paulo?
“ As pessoas que me conhecem desde pequena dizem que eu voltei a ser quem eu era. Acho isso interessante porque eu achava que estava mudando para melhor, mas foi uma fase, um tempo"
Você acabou de dar à luz, como já está em forma?
Carol Celico: Fiquei morrendo de vergonha com as minhas fotos na praia que saíram na internet, quase morri no coração. Foram tiradas depois de um mês e meio que o Lucas nasceu e agora, depois da Isabella. Eu como de tudo, graças a Deus, nunca tive facilidade para engordar. Mas dar de mamar ajuda, e eu amo dar de mamar. Tenho quatro quilos para perder, mas acho que vou perder depois que parar de amamentar. Aí vou me cuidar, vou comer um pouco menos, evitar doce.
Você é uma mãe diferente para a Isabella do que foi para o Luca?
Carol Celico: Agora eu aprendi a insistir na amamentação, por exemplo. A tranquilidade que eu tenho com o segundo filho está me fazendo ter bastante leite, então acho que vou amamentar mais tempo. Estou curtindo bem mais ela do que o Luca, porque o Luca era novidade, eu era apreensiva com tudo, era muito mais nova.
“ O Kaká nunca me proibiu de tuitar nada, mas eu já causei alguns constrangimentos porque falei alguma coisa da boca pra fora"
O Julio Cesar pediu para a Susana Werner sair do Twitter após um comentário sobre futebol. O Kaká te policia em alguma coisa?
Carol Celico: Não comento mais de futebol. O Kaká nunca me proibiu de tuitar nada, mas eu já causei alguns constrangimentos porque falei alguma coisa da boca pra fora, algo que eu estava sentindo na emoção, naquela fobia de ter perdido e acabei tuitando errado. Então acho que agora eu sou mais cautelosa porque as pessoas podem não entender o que eu falei. Depois, para explicar que não era bem assim, não adianta mais. O Kaká que fala: 'As pessoas que vêem uma notícia não vêem a continuação. Então é melhor não errar de primeira'.



sábado, 23 de julho de 2011

E se o anticoncepcional falhar?

Especialistas orientam consumidoras. Isabel tenta na justiça indenização por gravidez durante uso de contraceptivo
Os anticoncepcionais, ao lado das camisinhas, são os métodos mais seguros para evitar a gravidez não planejada. Os comprimidos e injeções são fabricados por laboratórios nacionais e internacionais e, apesar dos índices de eficácia e segurança confirmados por pesquisas, podem falhar.
Segundo os especialistas, a proteção da pílula ou injeções contraceptivas é ameaçada caso a usuária não siga todas as normas de uso. Esquecer os comprimidos na cartela ou a interação com outros medicamentos, como antibióticos, remédios para emagrecer e antidepressivos, comprometem a efetividade da prevenção da fecundação e podem resultar em gestações.
Mas por vezes, de forma minoritária, são falhas graves na produção e no armazenamento deste tipo de medicamento que colocam em risco o planejamento familiar. Um pente fino realizado pela Vigilância Sanitária de São Paulo, por exemplo, detectou irregularidades em 55% das 52 amostras analisadas de anticoncepcionais injetáveis distribuídos na rede pública paulista entre os anos 2007 e 2010.
Os comprimidos anticoncepcionais (99 amostras) e as pílulas de emergências - conhecidas como pílula do dia seguinte – (4 amostras) também foram avaliados na mesma blitz e, nestes casos, os índices insatisfatórios de qualidade foram de 10%.
Virou gravidez
Segundo a responsável pelo monitoramento da qualidade dos anticoncepcionais do Instituto Adolfo Lutz de SP – responsável pelo estudo de SP - , Blanca Markan, a avaliação constante e aleatória destes fármacos diminui o risco das irregularidades chegarem às usuárias.
“A eficácia de um anticoncepcional depende, primeiro, da qualidade desta medicação e é isto que nós avaliamos. Só depois vem a adesão da usuária e o fato dela seguir todas as orientações do uso seguro”, diz Blanca.
Desde que o programa de monitoramento paulista começou, em 2007, já foram recolhidos 1,3 milhão de cápsulas e ampolas com defeito. Alguns destes medicamentos ineficazes, entretanto, chegaram a ser distribuídos em 2007 sendo necessário um “recall” das pacientes. Entre elas estava a babá Isabel de Lima Rodrigues, moradora de Ribeirão Preto, na época com 19 anos.
Grávidas da violência
“Era o meu primeiro namorado. Eu fui à ginecologista e ela me receitou a injeção, que teria validade de três meses. Fiz duas aplicações, nos intervalos indicados pela médica do posto de saúde que eu frequento. Sentia segurança na injeção. Tanto que quando a barriga começou a crescer, pensei que estava engordando”, diz Izabel, hoje 21 anos, moradora de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Usuária do Contracep - pílula que teve três lotes interditados pela Vigilância de São Paulo em 2007 e a venda proibida durante 11 meses em todo território nacional – Isabel hoje é mãe de Felipe, 3 anos, segundo ela gerado durante o tempo em que tomava o anticoncepcional.
“Tudo na minha vida mudou. Eu casei, fui mãe, precisei parar de trabalhar para cuidar do meu filho. Ainda acho que sou jovem demais para ser mãe e esposa, tenho medo de não conseguir educar uma criança. Por isso tomava o anticoncepcional, para evitar tudo isso, todos estes medos.”
O advogado Enéas de Oliveira Matos representa Isabel em uma ação contra a farmacêutica produtora do Contracep, a EMS Sigma Pharma, e reconhece que o caminho é longo até conseguir uma indenização.
“Apesar deste tipo de ação em tese favorecer a consumidora lesada, na prática, é muito diferente. O rito é demorado e até hoje pleiteamos uma indenização a Isabel”, diz Matos. “Como ela poderia fazer o uso errado da medicação se a injeção era aplicada por uma médica do posto? E existe uma alegação cruel por parte dos laboratórios de que nenhum anticoncepcional é 100% seguro. A pergunta que fica é quem arca com este risco? Se os laboratórios se sentem confortáveis com esta margem de erro da medicação, que façam alarde dela e publicidade deste índice.”
Na época da interdição do Contracep, ao menos sete mulheres vieram a público dizer que engravidaram mesmo fazendo uso desta medicação. O laboratório fabricante EMS Sigma Pharma, por meio da assessoria de imprensa, informou que "o caso da Sra. Isabel de Lima Rodrigues é tratado com a devida atenção, em nome do respeito que a empresa tem para com seus consumidores e pela busca da verdade dos fatos". A nota acrescenta ainda que "o Contracep é um produto de qualidade, segurança e eficácia, presente no mercado há quase dez anos, e que atende rigorosamente às especificações de satisfatoriedade exigidas pelos órgãos fiscalizadores, como vem sendo progressivamente comprovado nas instâncias administrativas e judiciais."
Como se proteger?
O primeiro passo para escolher um anticoncepcional seguro é pedir avaliação do ginecologista sobre o produto e também as formas de utilizar. É importante também não esquecer de avisar o médico sobre as outras medicações que faz uso, seja de maneira constante ou esporádica.
Um guia para a consulta perfeita com o ginecologista
Comprar as medicações em farmácias regulares, com certificado de autorização para o funcionamento – e não as clandestinas – também evita que a venda não inclua pílulas piratas, roubadas e fabricadas em situações em que é impossível mensurar se foram fabricadas e guardadas em condições ideais de temperatura e higiene.
Mas o que poucas mulheres sabem, avalia a advogada da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Rio de Janeiro, Maria Rachel Coelho Pereira, é que também é preciso guardar as embalagens, com a numeração dos lotes e data de validade, dos contraceptivos usados.
Isso porque, caso a paciente faça o uso totalmente correto do anticoncepcional, é mesmo assim engravide, ela estará respaldada em uma ação judicial. “Sempre é possível o ajuizamento de ação para reparação de danos morais e materiais caso haja gravidez”, afirma Maria Rachel. “Por isso, é imprescindível guardar as embalagens dos produtos usados para o caso de uma ação judicial.”
Em geral, quando os anticoncepcionais apresentam irregularidades na produção e na composição, as vigilâncias sanitárias recebem um número de queixas muito grandes. Os técnicos fazem avaliação do produto e podem interditar ou até proibir a comercialização das pílulas. Mas mesmo que a mulher tenha sido vítima de alguma falha elas precisam de uma comprovação de que fizeram uso do medicamento condenado. Daí, a importância de guardar as embalagens, reforça a advogada do

Atirador da Noruega disparou por 90 minutos na Ilha de Utoya









Polícia disse que equipe da Swat chegou a acampamento 40 minutos após ser chamada; há até cinco desaparecidos no local
Um atirador atacou por 1 hora e meia um grande número de jovens na Ilha de Utoya, na Noruega, antes de ser cercado por uma equipe da Swat, que chegou ao local 40 minutos depois de ser chamada, disse a polícia norueguesa neste sábado. Neste sábado, o suspeito preso na sexta-feira foi acusado formalmente pela ação na ilha e pela explosão de um carro-bomba em Oslo, sob as leis de terroristmo da Noruega.
Os jovens, em sua maioria com idades entre 15 e 17 anos, faziam parte da ala juvenil do Partido Trabalhista e estavam no acampamento de verão organizado pela legenda governista.
Os sobreviventes do massacre, que deixou mais de 80 mortos, descrevem terem se escondido e corrido para água na tentativa de fugir do atirador, mas as declarações da polícia neste sábado detalham por quanto tempo durou o terror - e por quanto tempo as vítimas esperaram por ajuda.
Quando a equipe da Swat chegou, o atirador, que estava com duas armas de fogo, rendeu-se, disse o chefe de polícia Sveinung Sponheim. "Houve problemas com o transporte para Utoya", disse. "Foi difícil conseguir barcos, mas o problema foi resolvido quando a Swat chegou."
Ao menos 85 morreram na ilha, mas a polícia disse que quatro ou cinco pessoas continuam desaparecidas. Mergulhadores têm feito buscas nas águas. Previamente, a polícia afirmou que havia um explosivo não detonado na ilha, mas depois retratou-se afirmando que era falso.
Adrian Pracon, jovem de 21 anos que sobreviveu ao massacre, disse ter escapado por ter fingido estar morto. Segundo ele, o atirador era muito seguro, calmo e controlado e usava um uniforme negro, com detalhes em vermelho. "Eu e outros nos deitamos e sobrevivemos por causa dos corpos aos quais pudemos nos segurar e por fingir estar mortos", disse Pracon à rede de TV CNN por telefone de um quarto de hospital. "Pude sentir sua respiração", contou. "Pude ouvir suas botas."
Pracon disse estar deitado na costa quando o atirador abriu fogo. "Estava a cerca de cinco metros, talvez sete, dele, enquanto gritava que ia matar todos e que todos devemos morrer. Ele apontou sua arma para mim, mas não apertou o gatilho", afirmou.



Amy Winehouse é encontrada morta em sua casa



Primeiro show no Brasil é um sucesso
A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa às 16h (horário de Londres; 12h em Brasília) deste sábado, em Londres.
A informação foi divulgada por um jornalista do "Daily Mirror" no Twitter e confirmada logo depois pela polícia inglesa. Suspeita-se de que a artista tenha sofrido overdose de drogas.
Ouça canções de Amy Winehouse
Segundo a agência britânica "PA", o serviço de ambulâncias de Londres chegou ao seu apartamento, em Camden, no norte de Londres, mas nada pôde ser feito para salvar sua vida.
De acordo com a emissora britânica "BBC", o pai da cantora, que está em Nova York, voltará imediatamente para Londres.
A última vez que a cantora tinha sido vista em público foi na quarta-feira à noite, quando Winehouse foi ao show de sua afilhada Dionne Bromfield no teatro "The Roundhouse", de Camden Town.
Winehouse tinha 27 anos e possuía um longo histórico de uso de drogas e álcool. Sua única passagem pelo Brasil foi em janeiro deste ano, para uma série de shows.
A turnê da artista britânica no País, que passou por São Paulo, Recife, Florianópolis e Rio de Janeiro, havia marcado seu muito aguardado retorno aos palcos, após um hiato de dois anos sem apresentar seu show definitivo.
Lamento
Várias personalidades britânicas lamentaram a morte da cantora. Sarah Brown, mulher do ex- primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown, escreveu no Twitter: "Um grande talento, uma voz extraordinária, uma morte trágica, condolências à família".
O produtor Salaam Remi, que trabalhou com Amy Winehouse no disco "Back to Black", escreveu em sua conta do Twitter que é um dia muito triste e que perdeu uma grande amiga e irmã. Além disso, o comentarista de rock do jornal "The Daily Telegraph", Neil McCormick, expressou neste sábado que ficou "comovido" pela morte da artista. "É muito triste. É a mais trágica perda de talento que eu possa lembrar", disse McCormich.
A cantora Myleene Klass afirmou que a artista tinha um "talento excepcional e era uma menina realmente agradável". "Acabo de escutar a triste notícia da morte de Amy Winehouse. Com apenas 27 anos, é uma terrível perda de grande talento. Envio minhas mais sinceras condolências à família", afirmou o apresentador Phillip Schofield.
Autópsia de será feita neste domingo
Cancelamento
Em junho, Winehouse cancelou por "problemas de saúde", segundo seus representantes, toda sua turnê europeia. Ela havia sido vaiada em Belgrado em 18 de junho porque, em aparente estado embriaguez, foi incapaz de cantar todas as músicas durante 90 minutos.
No início de junho, Winehouse havia deixado uma clínica de reabilitação em Londres.
Logo no início da apresentação de Belgrado, a cantora caminhou cambaleando pelo palco, abraçou seu guitarrista, tirou os sapatos e, durante a execução da canção "Just Friends", misturou versos perdidos com frases lançadas aos fãs.
E isso foi apenas o começo de uma série de erros que durou 90 minutos e irritou os fãs, que pagaram o equivalente a R$ 130 para assistir ao show.
A irritação da plateia foi convertida em vaias e, posteriormente, em comentários no YouTube, onde é possível encontrar diversos vídeos da desastrosa apresentação.
"Amy não conseguiu cantar nenhuma música do começo ao fim. Algumas ela sequer tentou. Não sou mais seu fã", afirmou uma moça no site.







sexta-feira, 22 de julho de 2011

‘Viúva Negra’ será julgada na próxima segunda-feira

Advogada Heloísa Borba Gonçalves poderá ser condenada mesmo se não comparecer ao 1º Tribunal do Júri da capital fluminense
Há 19 anos a família do tenente-coronel Jorge Ribeiro aguarda um desfecho para a morte do militar, assassinado a golpes de marreta após ter sido amarrado e torturado, em 1992, no escritório que mantinha em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A principal suspeita é sua ex-mulher, a advogada Heloísa Borba Gonçalves, a “Viúva Negra”. Por estar foragida da Justiça, ela teve seu julgamento adiado quatro vezes – a última, em junho. Porém, com base na lei 11.680/2008 – chamada Cadeira Vazia – que permite a condenação em casos de seguidas faltas do réu, ela será julgada nesta segunda-feira (25).
Da última vez que a Justiça tentou concluir o caso, em junho, a defesa da Viúva Negra alegou que ela deveria ter sido intimada pessoalmente. Por estar em endereço desconhecido a intimação acabou sendo feita por edital.
Nesta segunda-feira, a longa espera por uma sentença para o caso deve começar a ter fim a partir das 13h30, no 1º Tribunal do Júri da Capital.
Veja aqui o destino dos homens que se envolveram com a "Viúva Negra".
Heloísa ganhou a alcunha de “Viúva Negra” – um tipo de aranha que mata o macho após a cópula – porque algo estranho acontecia com os homens que passavam pela vida dela. Três maridos morreram em circunstâncias mal explicadas. Um ex-companheiro a acusou de tentar matá-lo e o filho de uma de suas vítimas sofreu uma emboscada, mas sobreviveu. Por conta das acusações, Heloísa deixou o Brasil e hoje é procurada pela Interpol, a polícia internacional.
O Ministério Público estadual acusa a "Viúva Negra" de ter encomendado a morte de Ribeiro a uma terceira pessoa que até hoje não foi identificada. A acusação sustenta que ela teria planejado o crime e facilitado a fuga do assassino. A denúncia mostra que o militar foi amordaçado com um saco plástico, teve rosto e braços amarrados até receber diversos golpes na cabeça e no rosto, que lhe provocaram fraturas no crânio. A acusação afirma que a advogada agiu por “motivo torpe”.
O médico Guenther Joerg Wolf morreu em um acidente de carro em 1971 e Heloísa entrou na Justiça alegando que estava grávida dele; ela tinha 21 anos - Foto: Arte/ iG1/5
O advogado Paulo Ramalho – responsável pela defesa do ator Guilherme de Pádua no assassinato da atriz Daniela Perez – entrou recentemente no caso como assistente de acusação do MP. Ele representa uma filha do tenente-coronel.
Relembre os crimes que marcaram o País
Heloísa já foi condenada por falsidade ideológica (nove acusações) e bigamia. Na época do crime, estaria casada com três homens: o tenente-coronel Jorge Ribeiro, o comerciante Nicolau Saad, e o policial militar Roberto de Souza Lopes. De acordo com o MP, a “Viúva Negra” aproveitava a falta de comunicação entre cartórios para selar os matrimônios. Também usava diversas identidades para burlar a lei.
Com a morte de seus companheiros, Heloísa teria herdado pelo menos sete apartamentos em Copacabana; três no Leblon (um deles na praia, de frente para o mar); duas casas no Jardim Botânico; três lojas e um apartamento na Barra da Tijuca (zona oeste). Estima-se que os bens cheguem ao valor de R$ 20 milhões.
A cada casamento ela acumulava novas identidades. Heloísa também assina como Heloísa Gonçalves Duque Soares, Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro e Heloísa Saad.



Veja quem são as famosas que já foram misses







Relembre as beldades que continuaram sob os holofotes após vencerem os concursos de beleza
Miss Brasil 2011, que acontece neste sábado (23), mobiliza 27 candidatas que disputam o pódio da beleza brasileira. Mas conseguirá a vencedora continuar na mídia receber o título de a mais bonita do País?
Esse é o grande desafio da maioria das misses. Mais difícil do que vencer a disputa, é manter-se famosa depois que passam adiante a coroa e a faixa. Muitas conseguiram. Relembre agora quem são elas:
Vera Fischer em 1969 (ao centro) e atualmente
Vera Fischer - A mais famosa de todas. Aos 18 anos, em 1969, ela foi Miss Santa Catarina e logo depois Miss Brasil. Assim, o Brasil ficou conhecendo a loira, que decidiu ser atriz. No começo não foi levada a sério, e só conseguiu papéis em pornochanchadas - as mais famosas, "A Super-Fêmea" (73) e "Anjo Loiro" (74). Em 77, estreou na Globo, na novela "Espelho Mágico". A partir dali, conseguiu se firmar como atriz. Seus maiores sucessos foram "Mandala" (87) e "Laços de Família" (2000). Posou nua para a revista "Playboy" em 82 e em 2000.
Grazi Massafera nos tempos de Miss e na fase global
Grazi Massafera - Ela começou como Miss Paraná, em 2004, e no mesmo ano ficou em terceiro lugar no Miss Brasil. Em 2005, ao participar do "Big Brother Brasil", pegou o segundo lugar e ganhou fama nacional. A Globo passou a investir em Grazi como atriz, e hoje ela é uma das principais apostas da emissora, após novelas como "Negócio da China" (2008). Posou para a "Playboy" em 2005.
Mayana Neiva: de Miss Paraíba a atriz da Globo
Um dia de Miss: acompanhe a rotina das 27 representantes
Mayana Neiva - Em 2003, foi Miss Paraíba - seu estado natal -, mas não venceu o Miss Brasil. Na sequência, tornou-se atriz, inicialmente de teatro, e depois foi parar na Globo, atuando em minisséries como "Queridos Amigos" (2008) e novelas - "Tititi" (2010), onde se consagrou como Desireé.
Suzy Rego como Miss Pernambuco (esquerda) e em "Morde e Assopra"
Suzy Rego - Carioca, começou a carreira de modelo aos 13 anos. Em 1984, foi eleita Miss Pernambuco e ficou em segundo lugar no Miss Brasil do mesmo ano. Seguiu-se uma carreira de atriz, estreando na Globo em 89, com "O Salvador da Pátria". Após diversas novelas e peças teatrais, ficou algum tempo sumida da mídia. Retornou na atual novela das 19h, "Morde e Assopra", com a silhueta mais "gordinha".
Renata Fan foi Miss e migrou para o jornalismo esportivo
Renata Fan - Foi Miss Brasil 1999, representando o Rio Grande do Sul. Depois, fez faculdade de direito e de jornalismo, virou modelo e migrou para o mundo dos esportes. Após apresentar atrações do gênero na TV Record, foi para a Band, apresentar o também esportivo "Jogo Aberto".
Natália Guimarães como Miss e na pele da Mulher-Aranha de "Os Mutantes"
Natália Guimarães - Miss Brasil 2007, pegou segundo lugar no Miss Universo do mesmo ano. Antes disso, ela já era modelo - carreira que iniciou aos 15 anos. Estreou como atriz na novela "Dance Dance Dance" (2007), da Band. Logo foi para a Record, onde atuou nas novelas "Caminhos do Coração" (2007), "Os Mutantes" (2008) e "Bela, a Feia" (2009).
Luize Altenhofen também aderiu ao jornalismo esportivo
Luize Altenhofen - Foi Miss Rio Grande do Sul em 1998 e ficou em terceiro lugar no Miss Brasil. Posou para a "Playboy" duas vezes: em 2001 e 2006. Virou modelo e apresentadora de TV e atuou nos canais SporTV e Band.



Mulher morre após receber glicerina em vez de soro no Ceará

Técnica em enfermagem suspeita de ter aplicado a substância errada em aposentada de 75 anos foi afastada
Uma aposentada de 75 anos morreu após receber na veia glicerina em vez de soro no Hospital Geral de Missão Velha, a 506 km de Fortaleza, na última quarta-feira (20). A técnica em enfermagem suspeita de ter aplicado a substância errada foi afastada. O laudo com a causa da morte será divulgado em 20 dias, pelo Núcleo de Perícia Forense do Ceará.
Menina morre após receber vaselina na veia em São Paulo
Maria Carmelita Laurentino foi para o Hospital Geral de Missão Velha com suspeita de ter um edema pulmonar. Lá foi aplicada a injeção errada. A troca só foi percebida quando a paciente foi transferida para o Hospital São Vicente, na cidade vizinha Barbalha.
A funcionária do hospital trabalha como técnica em enfermagem há dez anos e foi afastada pela direção. A Polícia Civil de Barbalha abriu inquérito para apurar o que aconteceu. A suspeita è que os frascos de glicerina e soro sejam parecidos, o que teria causado a troca. A direção do Hospital Geral de Missão Velha só irá se pronunciar depois que sair o resultado do laudo.



Panda de zoológico americano está com gravidez psicológica

Mei Xiang apresenta comportamento semelhante ao que teve quando ficou prenhe em 2005
Veterinários anunciaram que a panda gigante Mei Xiang teve uma gravidez psicológica nos últimos meses. Os tratadores vinham observando alterações no comportamento do animal e monitorando seus níveis de hormônios. Mei Xiang vinha comendo menos, ficava mais tempo no recanto e criando um ninho com objetos, tudo da mesma maneira que fez antes de ter filhotes, em 2005.
Cientistas do Zoológico Nacional de Washington, nos Estados Unidos, estão preocupados que Mei Xiang possa ser infértil afirmou David Wildt, pesquisador do Instituto Smithsonian. Registros de pandas em zoológicos de todo o mundo mostram que gravidez psicológica não é um fato raro na espécie, porém não de forma consecutiva. Mei Xiang não consegue ficar prenhe pelo quinto ano consecutivo.
“Parece que se a panda gigante tem já muitos anos de gravidez psicológica, há uma grande probabilidade de que ela seja infértil”, disse.
Por causa disto, o zoológico deve manter Mei Xiang longe de outras fêmeas. Funcionários do Instituto querem discutir com especialistas chineses sobre como continuar tentando o cruzamento do casal de pandas do zoológico de Washington - Mei Xiang e o macho Tian Tian – ou talvez levar os animais para o programa chinês de pandas.
Wildt afirma que o zoológico precisa de animais saudáveis e reprodutivamente viáveis para contribuir para o conhecimento da espécie. O casal de pandas nunca conseguiu dar cria de maneira natural - apenas uma vez por inseminação.
“Nós vamos tentar algo diferente”, ele disse. “Não pretendemos apenas deixar com que os animais fiquem nesta situação particular todos os anos sem tentarmos entender o motivo”, disse.
É muito difícil determinar quando uma panda está prenhe. De acordo com cientistas, o feto só começa a se desenvolver nas últimas semanas do período de gestação. Desde julho, Mei Xiang deixou de permitir que tratadores fizessem os exames de ultrassom.





quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como lidar com o fanatismo das crianças


Pais devem ficar atentos se a paixão dos filhos pelo ídolo prejudica os estudos ou causa isolamento
Era meia-noite de quinta para sexta-feira e a família Rodrigues estava na fila do cinema para a sessão de estreia de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”. Tudo porque Adriane Gomes Rodrigues, de 12 anos, não aguentava esperar nem mais um minuto para ver o último filme do bruxo de Hogwarts. A menina é simplesmente fanática pela série e, especialmente, pelo ator Daniel Radcliffe. Ela tem todos os filmes em DVD, sabe os diálogos de cor e ainda coleciona artigos e fotos dos personagens. “Adriane é tão fã do Harry Potter que chega ao ponto de falar que vai se casar com ele”, afirma a mãe, a gerente Rosa Gomes Rodrigues.
Entrevista com Içami Tiba: "educamos os filhos para que eles usem drogas"
Assim como Adriane, muitas crianças “adotam” um ídolo na infância. Mas como os pais podem diferenciar uma fantasia passageira e saudável de algo prejudicial e exagerado? De acordo com a psicóloga Fabiana Tena Maldonado, o fanatismo pode ser perigoso a partir do momento que a criança ou o adolescente vive somente em função do ídolo e deixa de fazer as atividades comuns à sua fase. “Se eles deixam de estudar, de brincar, de se relacionar com os outros para se fechar em um mundinho, aí os pais devem ficar preocupados”.
Embora Adriane adore a série, a mãe afirma que a vida social da filha não foi afetada de forma negativa. Ao contrário, Rosa acredita que, por causa do Harry Potter, a menina passou a gostar ainda mais das aulas de inglês e diz que vai conhecer a Inglaterra. “Eu deixo ela sonhar, não recrimino. Acho que toda criança bem-sucedida nasce de um sonho”, conta a mãe.
Desconstruindo o mito
Em alguns casos, os pais precisam lidar com a decepção das crianças em relação aos ídolos. Foi assim com Adriane, que chorou após a exibição do último filme do Harry Potter. Rosa tentou consolar a filha: “Eu expliquei para ela que o personagem terminou, mas que logo ele estará de volta em outros projetos”.
A mesma tristeza assola o garoto Gustavo Melo Secomandi, de 11 anos, quando seu time de coração, o São Paulo, sai de campo derrotado. O menino é são-paulino fanático e adora futebol em geral – tanto que até cortou o cabelo no estilo moicano inspirado pelo jogador Neymar, um dos ídolos do esporte. O pai de Gustavo, Carlos Rogério Secomandi, aproveita a oportunidade para explicar ao filho que a vida é assim mesmo: “Quando o São Paulo perde, digo a ele que isso é normal: um dia se ganha, no outro, se perde”.
Nestes casos, é fundamental que os pais conversem com os filhos, aconselhando-os a encarar tudo de maneira natural e desconstruindo um pouco o mito da figura do ídolo. “A frustração faz parte do crescimento das crianças”, diz a psicóloga Mariana Tezini. Ocasiões do tipo também são uma boa oportunidade para os pais mostrarem aos filhos o ciclo natural da vida: algumas coisas acabam para dar lugar a outras, pelas quais as crianças também podem se interessar.
Maria Fernanda no aniversário: ela chama seu personagem favorito, o pinguim azul dos Backyardigans, de "Pablinho querido"
Fã desde bebê
A paixão e a fantasia por um ídolo não tem idade para começar. Enquanto a maioria das meninas é louca pelas princesas dos clássicos infantis, Maria Fernanda Gonçalves, de três anos, gosta mesmo é do Pablo, do “Backyardigans”. Ela não desgruda da TV durante o desenho e tem todas as temporadas em DVD, além de artigos como toalha, camisola e até um cofrinho do personagem. “Ela para tudo para assistir o Pablo e se refere a ele como o ‘Pablinho querido’”, conta a mãe, a agente de investimentos Patrícia Gonçalves.
Maria Fernanda conheceu o personagem por volta dos sete meses. Desde então, se apaixonou por tudo o que se refere ao Pablo. Na festa de aniversário, ela escolheu o boneco como tema da decoração. “Acho que ela se identifica com ele pelo fato de ser engraçado e carismático”, diz a mãe.
Segundo a terapeuta Mariana Tezini, faz parte do desenvolvimento da criança eleger personagens ou histórias preferidas, geralmente com as quais ela se identifica. A preocupação, no entanto, deve acontecer apenas se a preferência virar fanatismo e afetar a criança de modo mais complexo. Por exemplo, se ela só for dormir se estiver com o pijama do personagem ou segurando o boneco do desenho.
Nesse sentido, é aconselhável que os adultos não estimulem o consumo exagerado de produtos relacionados ao ídolo. “Os pais não devem incentivar o uso de roupas de apenas um determinado personagem, mas oferecer à criança um leque de possibilidades”, sugere a psicóloga comportamental Nancy Eralch Danon.
Outro conselho é sempre conversar com as crianças com um olhar crítico e aproveitar para passar mensagens positivas. Se estiver vendo o filme do ídolo, por exemplo, opine sobre o comportamento dos personagens. Quando assistir a um jogo de futebol, diga que o esporte é algo saudável e que é preciso respeitar os torcedores de outros times.
Na adolescência
Tainá Dias Granziolli, de 15 anos, é louca pelo ídolo teen Eduardo Surita. Há dois anos ela coleciona reportagens e fotos sobre ele, vai aos eventos onde ele está e criou até um fã-clube, que já tem mais de mil meninas participantes. Nas redes sociais, ela se declara “apaixonada” por Surita e chegou a escrever uma carta com mais de três metros para ele. “Não sei explicar por que gosto dele. É fanatismo mesmo”, reconhece a adolescente.
Para a mãe, a assistente administrativa Andreia de Jesus Dias Granziolli, a garota é dedicada ao ídolo mais do que deveria, embora não deixe de lado os estudos. “Ela fica o tempo todo na internet, falando com as amigas sobre ele”, diz.
Mas para a terapeuta Fabiana Maldonado, no caso dos adolescentes o fanatismo tem um lado positivo: o da identificação com uma tribo. “Nesta fase, é importante e saudável para os adolescentes se sentirem aceitos e fazerem parte de um grupo”, explica.
Mesmo assim, se os pais perceberem que o fanatismo está muito exagerado, podem apresentar aos filhos outras atividades. Mostrar livros e filmes de outros assuntos, convidar para um passeio, fazer viagens: vale tudo para tirar o foco daquele ídolo ou personagem. Se nada adiantar e o fanatismo estiver afetando a vida social do adolescente, o ideal é procurar um especialista para ver se a situação está realmente fora do normal ou se é apenas uma fase.







Motorista atropela cavalo na rodovia Ayrton Senna

Um motorista atropelou um cavalo na rodovia Ayrton Senna, no km 35 da pista sentido São Paulo, às 23h55 desta quarta-feira (20). O homem saiu ileso do acidente, mas o cavalo, que invadiu o para-brisas, acabou morrendo no local.
O guincho da Ecopistas, concessionárias que a administra a rodovia, foi acionado e retirou o carro e o corpo do animal do local. Não houve bloqueio para o tráfego ou congestionamento, devido ao baixo movimento do horário.





Sete medidas simples para evitar Alzheimer

Hábitos que você pode adotar desde jovem e que poderiam evitar três milhões de casos anuais de Alzheimer
De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta de medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.
Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.
Conheça os sintomas da Doença de Alzheimer na Enciclopédia da Saúde
Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.
Causas
As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida. Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta. Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.
Especialistas aprovam teste para detectar mal de Alzheimer
Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo. Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.
Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.
Educação
O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).
Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença. "Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.
"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou. A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados. Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante " e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.





Em depoimento, motorista de Porsche chora e diz que não estava a 150km/h

Empresário se apresentou em delegacia do Itaim Bibi para dar sua versão sobre acidente que causou a morte de uma advogada
O empresário Marcelo Malvio Alves de Lima, de 36 anos, motorista do Porsche que se envolveu no acidente que matou advogada baiana Carolina Menezes Cintra Santos no último dia 9, prestou depoimento na noite desta quinta-feira no 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo.
Acidente entre Porsche e Tucson, no Itaim Bibi
Segundo o delegado Noel Rodrigues de Oliveira Júnior, o empresário admitiu que dirigia o automóvel a mais de 60 km/h, limite de velocidade na via onde aconteceu a colisão, mas afirmou que não estava a 150 km/h, como testemunhas relataram à polícia.
Chorando em alguns momentos, Lima disse que na noite do acidente ficou em um restaurante com uma amiga, por duas ou três horas, e que bebeu apenas uma taça de vinho. Após levar a amiga embora, teria ficado com fome e decidiu comer algo antes de ir para casa. O acidente ocorreu nesse caminho. "Ele ficou 3 horas no restaurante e não comeu nada?", questionou o delegado aos jornalistas.
O advogado de Lima, Celso Vilardi, afirmou durante entrevista coletiva que seu cliente não estava alcoolizado. "Existe já uma prova bastante consistente de que ele não estava alcoolizado". "Ele foi examinado por uma médica. A médica, se a polícia entender necessário, vai prestar depoimento", finalizou o advogado.
Vilardi também negou a versão do delegado Noel e de algumas testemunhas de que, na ocasião do acidente, Lima apenas demonstrava preocupação com os danos ao Porsche. "Ele demonstrou hoje que estava abalado. É uma mentira que ele não estava preocupado com a vítima."
O delegado contou que, ao perguntar para Lima sobre as declarações do dia do acidente, o acusado respondeu que não se lembrava de nada. O advogado Vilardi justificou o fato. "Ele teve um quadro de confusão mental que durou até sábado (16) e isso está comprovado por médicos."
Durante o depoimento, o empresário ainda afirmou que não é milionário e que comprou o Porsche em parcelas. Ele também se colocou a disposição da polícia e colocou o sigilo bancário e telefônico a disposição da investigação.
Liberdade
O empresário está em liberdade desde que pagou fiança de R$ 300 mil e recebeu alta do hospital onde estava internado. A juíza Ana Carolina Della Latta Camargo Belmudes determinou a possibilidade de fiança depois de receber o pedido de liberdade provisória de Lima feito pela defesa do empresário. Segundo a decisão, a juíza partiu do princípio que "o indiciado é primário e possui ocupação lícita e residência fixa na capital".
A Justiça determinou que Lima cumpra medidas cautelares de restrição de liberdade. Ele fica proibido de frequentar bares e festas, é obrigado a ficar em casa no período noturno, deve avisar a Justiça quando deixar o Estado de São Paulo, e não pode realizar viagens internacionais.
O acidente
Por volta das 3h do dia 9 de julho, a advogada baiana Carolina Menezes Santos, de 28 anos, transitava com o automóvel Tucson no cruzamento da rua Tabapuã com a rua Bandeira Paulista, em direção à avenida Nove de Julho, com o semáfoto vermelho, seu carro colidiu com o Porsche conduzido por Lima, foi arremessado a mais de 25 metros de distância e acabou prensado em um poste. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, depoimentos indicam que a velocidade do Porsche no momento do impacto era de mais de 150 km/h. O limite da via é de 60 km/h.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Fique atento aos sintomas de apendicite

A inflamação do apêndice, que pode se tornar grave, provoca dores intensas e mal-estar. Veja como reconhecer o problema

Se o apêndice parece não ter uma real função no organismo, rapidamente ele ganha importância quando ocorre uma inflamação - conhecida como apendicite.

A Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, aponta esses sinais de alerta para o problema:
- Vômitos e náuseas.
- Dor na região inferior direita do abdôme, que piora quando tocado.
- Dor logo acima do umbigo, podendo estender-se à área inferior direita da barriga.
- Se a dor piorar ao tossir, espirrar, movimentar-se ou respirar profundamente.
- Febre branda.
- Diarreia, constipação, inchaço abdominal.
- Perda de apetite.

A corrida começa aos 40

Soprar quatro dezenas de velhinhas no aniversário exige algum fôlego, que pode ser facilmente conquistado com o esporte
Para quem está perto ou já completou quatro décadas nada mais animador do que ouvir que “a vida começa aos 40”. Soa como uma chance de zerar o cronômetro e iniciar um novo ciclo. Claro que não é preciso esperar tanto tempo, mas há quem aproveite a entrada nos “enta” para adotar um novo estilo de vida.
Entre outras descobertas que a maturidade traz, pode surgir o prazer pela atividade física, especialmente a corrida. É cada vez mais comum notar esses “novos atletas” correndo em parques, ruas e provas.
No livro Corrida e Boa Forma Depois dos 40 (Editora Gente), o treinador americano Hal Higdon relatou que é possível se tornar muito bom mesmo já não tendo o frescor dos 20 anos.
“Com o tempo, alcancei muito mais sucesso do que tinha conseguido no ensino médio ou na faculdade”, diz. Foi só após os 40, por exemplo, que ganhou quatro medalhas de ouro e cinco de prata e de bronze nos World Master Championships.
Por aqui, para provar na prática aos amigos quarentões que era possível mudar com um pouco de força de vontade e orientação de especialistas, o professor de educação física José Alexandre Filho (ou Bro, como é conhecido) traçou o projeto A Vida Começa aos 40 - transformado em livro com a colaboração da jornalista Deborah Bresser, pela Editora Lua de Papel.
Ele reuniu uma equipe de médicos, nutricionistas e personal trainer e propôs uma transformação a um quarentão sedentário e acima do peso.
Em 16 semanas, o voluntário perdeu 11 quilos de gordura e ganhou 6 quilos de massa muscular, reduzindo sua gordura corporal de 23% para 12%.
Para o especialista, é a inatividade e não a idade que leva o indivíduo a ter problemas de saúde e até parecer mais velho.
Exames médicos são indicados para todos que iniciam um programa de atividade física – em qualquer idade. Mas de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o check-up cardiológico, especialmente a realização do teste ergométrico, é obrigatório a partir dos 40 anos. Trata-se de um dos exames mais importantes dentro da avaliação de saúde.
Os exercícios de força também deveriam ser adotados pelos corredores. A atividade tem se mostrado especialmente benéfica para quem passou dos 40. É que a dupla “corrida e musculação” contribui para a diminuição de gordura no organismo e para o aumento de massa magra por meio do crescimento dos músculos e do ganho ósseo, desacelerando as perdas fisiológicas e reduzindo os riscos de doenças.
O que é melhor: fazer musculação antes ou depois de correr?
É importante ainda respeitar os limites do corpo e a necessidade de descanso e boas horas de sono. Isso porque um corredor mais velho precisa de mais tempo de recuperação do que um mais jovem. É fisiológico.

Esteja você começando aos 40, 50 ou 60, sempre é tempo de colher benefícios. A atividade física bem orientada traz ganhos físicos e psicológicos, além de contribuir com a chance do aumento de expectativa de vida, conforme mostra o autor Hal Higdon.
Com o passar dos anos, o treinador americano também reuniu preciosas dicas para manter-se firme na corrida e evoluir na performance. Confira algumas:

Seja persistente: veteranos, particularmente, não precisam treinar todos os dias, já que dias de descanso são importantes. Mas é vital evitar longos períodos sem correr. Ou seja, não desanime.
Tenha uma boa companhia de treino: não importa se mais jovem ou mais velho que você, um pouco mais lento ou mais rápido. Você acaba se esforçando um pouco mais com alguém ao lado.
Trabalhe velocidade: inclua treinos de velocidade em sua semana. Longas distâncias, em ritmos moderados, fazem você progredir até certo ponto. Para melhorar, é preciso também correr mais rápido.
Varie seus treinos: se seu foco inicial era a distância, mude para um treino de velocidade. Se for um louco por velocidade, tente corridas mais longas.
Defina metas possíveis: se traçar um objetivo muito difícil, poderá desanimar e abandonar sua atividade física. Tenha um plano motivador e corra atrás.
Mude o caminho: vá para a natureza, corra morro acima e morro abaixo. Encontre caminhos que, por mais difíceis que seja, ofereçam um cenário deslumbrante, que desperte o prazer de viver