terça-feira, 31 de julho de 2012

VOTE CERTO, VOTE EM QUEM SEMPRE LUTOU POR UM MUNICÍPIO MELHOR, COM MAIS QUALIDADE DE VIDA, POR UMA SAÚDE DE QUALIDADE, VOTE 40.020

QUEM É DE LUTA A GENTE NUNCA ESQUECE, A GENTE CONHECE E SABE QUE VAI CONTINUAR LUTANDO PELO POVO.
SAÚDE MENTAL, PROGRAMAS SAÚDE DA FAMÍLIA, AMPLIAÇÃO DE UNIDADES DE SAÚDE, CUIDANDO DA SAÚDE DA MULHER, PALESTRANDO NAS ESCOLAS SOBRE DST/AIDS, GRAVIDEZ PRECOCE, ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS SEMPRE ESTEVE NA DEFESA DA MULHER NA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PREPAROU O RESGATE,COORDENANDO O MESMO.
QUEM JÁ FEZ TUDO ISSO, IMAGINA SE FOR VEREADORA, VOTE 20 PARA PREFEITO E 40020 PARA VEREADORA.



VERSÍCULO BÍBLICO DO DIA





"E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”

 João 14:3

Sete medidas simples para evitar Alzheimer


Hábitos que você pode adotar desde jovem e que poderiam evitar três milhões de casos anuais de Alzheimer

Foto: Getty ImagesAmpliar
Alimentação saudável é um dos passos para evitar essa doençaDe acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta de medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos. Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação. 

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação deAlzheimer, que ocorre em Paris. 

Causas 

As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida. Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta. Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco. 



Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo. Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física. 

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados. 

Educação 

O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%). 

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença. "Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo. 

"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou. A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados. Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante " e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva
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Ter um propósito na vida pode ajudar a proteger do Alzheimer


Pesquisa descobriu que pessoas que viam objetivo em suas vidas tiveram o cérebro menos afetado pela doença

Foto: Getty ImagesObjetivos: ter propósitos na vida ajudaria a proteger do Alzheimer
Se você está procurando uma maneira de se manter longe da demência característica doAlzheimer – uma doença do envelhecimento que afeta uma grande parcela da população mundial –, um novo estudo sugere que isso pode ser possível por meio do desenvolvimento de um firme propósito na vida.
As descobertas não provam por A+B que ter um propósito na vida faz toda a diferença. Ainda assim, o estudo descobriu que pessoas que tinham e perseguiam objetivos pareciam ser menos afetadas pelas placas e emaranhados de células e substâncias que afetam o cérebrogerando a demência, esse conhecido sintoma da doença de Alzheimer.
“De alguma forma, ter um propósito permite às pessoas lidar com os sinais físicos da doença de Alzheimer”, disse Patricia Boyle, professora-adjunta no Centro de Alzheimer do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago (EUA).
Boyle e seus colegas analisaram testes dados para 246 idosos que mais tarde morreram e foram submetidos a autópsias exploratórias do cérebro. Os pesquisadores definiram propósito na vida como uma “tendência a se focado e a encontrar significado nas próprias experiências de vida”.
“É um indicador de bem-estar, de que a vida é boa e de que você está contribuindo para sua própria existência, você está tomando decisões.”
“A taxa de declínio cognitivo foi cerca de 30% mais lenta para aqueles com um propósito maior na vida, em comparação os que tinham menos propósitos”, disse Boyle.Para determinar propósito na vida, os pesquisadores analisaram as respostas de um teste psicológico de 10 itens. Entre aqueles que, após a morte e a autópsia, apresentaram acúmulos de placas e emaranhados no cérebro, os que tinham um propósito maior na vida pareciam ter sido menos afetados pela queda em suas capacidades mentais (ou “cognitivas”).
Os pesquisadores descobriram que eram capazes de vincular um maior senso de propósito a uma melhor saúde do cérebro, mesmo quando ajustavam as suas estatísticas para excluir pessoas com ourtas doenças, com sinais de depressão.
Ainda não está claro se ter um propósito na vida tem algo a ver com as capacidades mentais na idade avançada. Mas se há uma conexão, ela pode ter algo a ver com a capacidade do cérebro, disse James Burke, diretor da Clínica de Problemas da Memória no Centro Médico da Univesidade de Duke.
Da mesma forma, o cérebro de pessoas que têm mais estudo parece ser mais capaz de tolerar os efeitos das placas e emaranhados do Alzheimer sem ter tantos problemas cognitivos, disse Burke.
“Minha própria analogia é que se uma cidade tem mais estradas, pode tolerar mais estradas bloqueadas, e mesmo assim permitir às pessoas chegarem aos seus destinos. Isto é comumente usado como explicação, mas difícil de provar.”
O estudo foi publicado na edição deste mês da revista Archives of General Psychiatry. Em outra notícia sobre a doença de Alzheimer, um pequeno estudo indica que a estimulação profunda do cérebro – um tratamento que está sendo usado para tratar problemas mentais – parece ajudar o cérebro trabalhar mais eficiente em pessoas que, aparentemente, têm uma forma leve da doença – o Alzheimer não pode ser conclusivamente diagnosticado até após a morte.
Os pesquisadores, Gwenn Smith, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, e colegas, examinaram quatro homens e uma mulher que realizaram o tratamento por um ano. Na estimulação profunda do cérebro, o órgão é atingido com um pulso eletrônico que vem de um dispositivo semelhante a um marcapasso implantado no peito.
O estudo, que foi publicado online no início do mês no Archives of Neurology, era muito pequeno e “um olhar muito precoce” para um novo tipo de tratamento, observou Burke, que não estava envolvido na pesquisa. Ele acrescentou que mais pesquisas são necessárias.

Dormir pouco pode envelhecer o cérebro


Quatro recentes estudos mostram a relação entre sono ruim ou insuficiente e o declínio das funções mentais. Saiba mais

Getty Images
Sono: dormir bem e o suficiente ajuda a manter saudáveis as funções do cérebro
Dormir pouco ou mal pode fazer bem mais do que prejudicar o humor. Quatro novos estudos sobre o tema se somam às evidências científicas de que a quantidade e a qualidade do sono podem estar relacionadas à deterioração mental e ao desenvolvimento de demência e Alzheimer.
Dormir pouco ou demais foi igualado a dois anos de envelhecimento do cérebro em um estudo. Outra pesquisa concluiu que pessoas comapneia obstrutiva do sono – respiração interrompida durante o sono – eram duas vezes mais propensas a desenvolver demência em comparação com pessoas sem o problema. Um terceiro estudo sugere ainda que a sonolência diurna excessiva pode predizer o declínio cognitivo em na terceira idade, e uma quarta pesquisa relacionou padrões de sono alterados ao desenvolvimento de placas amiloides – indicadores da doença de Alzheimer.
“Se as alterações do sono, como apneia obstrutiva e outros distúrbios são sinais de um declínio ainda por vir ou são a causa do declínio é algo que não sabemos, mas estes estudos mostram que esta é uma área que precisamos seguir pesquisando”, diz Heather Snyder, diretora associada sênior de relações médicas e científicas para a Associação de Alzheimer, em Chicago, que não está envolvida em nenhum dos estudos – eles foram apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer, no mês passado, em Vancouver (Canadá).
O maior dos estudos, que examinou dados de mais de 15.000 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras dos EUA, sugeriu que pessoas que dormiam cinco horas ou menos por dia, ou nove horas ou mais, tiveram uma menor média de funcionamento mental do que os participantes que dormiam sete horas por dia. Sono demais ou muito pouco foi cognitivamente equivalente ao envelhecimento do cérebro por dois anos, de acordo com a pesquisa, que acompanhou mulheres de meia-idade por mais de 14 anos.
A pesquisa também observou que as mulheres cuja duração do sono mudava duas horas ou mais por dia, da meia idade em diante, tiveram uma função cerebral pior do que as participantes sem mudanças na duração do sono – uma conclusão que se manteve, independente do quanto elas costumavam dormir no início do estudo.
“Nós começamos com a hipótese de que variações extremas na duração do sono podem ser piores para a função cognitiva porque interrompem o ciclo circadiano e os resultados obtidos se alinham a isso”, explica a autora do estudo, Elizabeth Devore, epidemiologista do Hospital Brigham and Women, em Boston.
“Acho que isso nos dá dados suficientes para pensar sobre sono e intervenções no ciclo circadiano como um caminho para abordar a função cognitiva.”
Ciclo circadiano é o termo usado para nominar as mudanças físicas, mentais e comportamentais que se sucedem em um ciclo de 24 horas – um dia.
Dentro do mesmo campo de estudo, cientistas da Universidade da Califórnia, em San Francisco (EUA) mediram a qualidade do sono de mais de 1.300 mulheres com mais de 75 anos utilizando sensores e gravações de mudanças físicas registradas durante o sono. Eles descobriram que as participantes com distúrbios respiratórios do sono ou apneia obstrutiva do sono tinham mais que o dobro das chances de desenvolver transtorno cognitivo leve ou demência nos cinco anos seguintes do que aquelas sem essas condições. Aquelas que tinham mais tempo de vigília noturna também tinham uma maior probabilidade de pontuar pior em testes de fluência verbal e cognição global.
Na França, cerca de 5.000 franceses mentalmente saudáveis com mais de 65 anos foram avaliados quatro vezes ao longo de oito anos. Os pesquisadores analisaram diferentes aspectos da insônia e descobriram que a sonolência diurna excessiva – algo que foi relatado por 18% dos participantes – aumentou o risco de declínio mental. Por outro lado, não afetou a dificuldade deles em manter o sono.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis (EUA) retiraram amostras de sangue e fluido cérebroespinal de três grupos de voluntários – um com demência, outro de idosos saudáveis e um terceiro mais jovem – por 36 horas e descobriram que os padrões de sono diários estavam ligados aos níveis de proteínas amilóides no cérebro. Estas proteínas são reconhecidas como um indicador de doença de Alzheimer.
Enquanto Snyder e Devore concordam que mais pesquisas são necessárias, os estudos potencialmente abrem caminho para o surgimento de intervenções no sono que poderiam protelar a deterioração mental.
“Talvez possamos ajudar estas pessoas. Se você está tendo problemas com o sono, pode talvez procurar um médico e tentar tratar isso”, diz Heather Snyder, acrescentando que os resultados das pesquisas ainda devem ser considerados preliminares porque ainda não foram revisados por outros pesquisadores e publicados em periódicos científicos.
Além disso, se você sofre de insônia, não pense que está irremediavelmente condenado a desenvolver demência. Embora os estudos sugiram uma associação entre distúrbios do sono e declínio mental, eles não mostram uma relação de causa e efeito entre eles.

Cirurgião de Cláudia Jimenez ao iG: “O risco era muito grande”


Segundo o cirurgião cardiovascular Edson Nunes, a atriz espera o resultado de um exame que irá determinar se irá precisar colocar um marca-passo definitivo

Claudia Jimenez com Carolina Dieckmann e Bruno de Luca. Foto: Thiago Mattos / AgNews
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Cláudia Jimenez está “levando tudo numa boa, brincando, conversando normalmente, com um astral muito bom e emocionalmente bem”. A impressão é do cirurgião cardiovascular Edson Nunes, que operou a atriz no último dia 23, numa cirurgia para substituir a válvula aórtica, debilitada por uma quimioterapia feita há 25 anos.
“Foi uma cirurgia muito difícil. O risco dela era muito grande porque tinha as pontes todas, tórax de difícil manuseio, calcificação na aorta... Tinha tudo pra complicar, mas não complicou”, afirmou Nunes, se referindo aos quatro stents que a atriz colocou na safena no mês passado. De acordo com o cirurgião, ao acordar após a operação, a atriz quis saber se correu tudo bem e lhe agradeceu.
“Ela está fazendo um exame hoje, o holter, para saber como o coração dela vai continuar nas próximas 24 horas no ritmo próprio. Se estiver tudo muito bem não há necessidade de colocar marca-passo definitivo e ela pode receber alta com precocidade com relação ao que estávamos pensando”, afirmou Nunes, que preferiu não estimar quando a atriz terá alta.Cláudia está usando um marca-passo externo, mas o médico esclareceu que o aparelho está sendo usado no stand by. “Ela saiu da cirurgia com o coração seguindo seu ritmo próprio. Depois, começou a apresentar um distúrbio de condução desse ritmo e precisou do marca-passo. Só que ela assumiu a frequência do ritmo normal então o marca-passo funciona numa frequência menor e, se houver necessidade, se o coração dela por algum motivo falhar, o marca-passo entra”, disse ele, que aguarda o resultado de um exame para saber se Cláudia precisará de um marca-passo definitivo ou não.
Após ter alta, Cláudia deve retomar sua rotina normalmente. “A princípio nada muda depois. Vida normal”, disse o cirurgião. Sobre as dores que Cláudia sentiu após a operação, esclareceu: “Normal. Imagina o que é abrir o tórax pela segunda vez, fazer uma cirurgia no coração e com esse estresse todo? Imagina o que é abrir um esterno e afastar esse esterno porque as costelas estão presas no osso da frente? Ela também reteve líquidos, mas isso já foi resolvido”

domingo, 29 de julho de 2012

VERSÍCULO BÍBLICO DO DIA


Salmos, 138:7 - Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos; a tua destra me salva.


Salmos 55:22 Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado


João, 14:1 - Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.


Salmos, 27:14 - Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.


Jeremias 29:11 "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais."


Salmos, 29:11 - O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoa com paz ao seu povo.


Romanos 8:38-39 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Pode trabalhar até o último dia da gravidez?


Quando a grávida se sente bem e não executa tarefas de risco, é possível

Stefan
Trabalhar até o último dia permite que a licença seja toda com o bebê
Grávidas podem trabalhar até o dia final da gestação, desde que sintam-se bem e sejam autorizadas pelo médico. Assim, a licença-maternidade fica reservada exclusivamente para o período de aleitamento. “É preciso particularizar cada situação, pois as profissões são muito diferentes em relação ao estresse físico e emocional que provocam e ao tipo de exposição a riscos”, explica Cláudia Garcia Magalhães, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), que lembra ainda que é um direito da mulher pedir afastamento a partir da 32ª semana de gestação.
“Se durante o pré-natal for detectado algum problema como hipertensão ou diabetes, a gestante deve parar de trabalhar para cuidar com mais rigor da gravidez”, orienta a professora de educação física da Universidade de Pernambuco Denise Vancea.
Já o ginecologista Odair Albano dá uma dica importante para as gestantes que pretendem trabalhar durante toda gravidez: “sempre que possível alterne períodos de ficar sentada a períodos de movimento”. Ou seja, se você passa muito tempo em pé, deixe uma cadeira sempre à mão para descansar. Mas, se você passa muito tempo sentada, tire uns minutinhos para dar um volta e tomar um ar fresco.

10 dicas para voltar ao trabalho sem culpa


Da amamentação a conversas honestas: saiba como lidar com a culpa ao voltar para o trabalho depois da maternidade


Trabalho sem culpa: não ceda às tentações da compensação
Há maneira de se livrar da culpa que boa parte das mulheres que se tornam mães sentem na hora de voltar para o trabalho? Se não, é preciso ao menos não cair nas armadilhas deste sentimento comum e avassalador. "A mãe que fica culpada fica boba", diz Roberta Palermo, terapeuta familiar, autora de "Babá/Mãe – Manual de Instruções" (Summus Editorial) e mãe de um menino de 8 anos - que foi para a escolinha com um ano e meio, enquanto Roberta retomava suas atividades.
Conversamos com profissionais de diferentes áreas para reunir conselhos e dicas úteis para as mães deixarem a culpa para trás - e voltarem ao trabalho motivadas e dispostas. E assim, por que não, se aprimorarem também como mães.
1. Confie no cuidador 
Na sua ausência, a criança vai ficar sob os cuidados de alguém da família, de uma babá ou de uma escolinha? Não existe fórmula, mas nem pense em deixar seu filho com a sogra por preguiça de procurar uma boa creche ou uma babá treinada. "O ideal é fazer uma opção consciente, e não por falta de outra escolha", aconselha Vânia Solé, psicóloga clínica e obstétrica da Clínica Genesis, em São Paulo.

Para ter menos grilos no horário do expediente, a confiança no cuidador é essencial, assim como a certeza de que ele está bem preparado. O pediatra Andre Bressan, autor do blog Pediatra em Casa, recomenda disponibilizar uma lista contendo todos os telefones necessários para eventuais urgências - celulares, número do pediatra e de um hospital - além de esclarecer as "condutas imediatas" para que o responsável pela criança saiba o que fazer em caso de febre, engasgos ou quedas. Sim, elas vão acontecer enquanto você não está lá - e seu filho vai sobreviver.
2. Deixe uma blusa no berço do bebê 
Maria Tereza Maldonado, psicóloga, consultora e autora de "As Sementes do Amor - Educar Crianças de 0 a 3 anos para a Paz" (editora Planeta), explica que o olfato é um dos sentidos mais desenvolvidos do bebê recém-nascido. "Aos 10 dias de idade, ele já pode diferenciar o cheiro da mãe do cheiro de outras mulheres", diz. Por isso, ao sair para trabalhar, deixe uma peça de roupa sua dentro do berço: é uma forma de dar segurança ao bebê.

3. Exija seus direitos 
Segundo a legislação, empresas que tenham em seu quadro mais de 30 mulheres com mais de 16 anos devem oferecer uma creche interna, convênio com estabelecimentos ou auxílio-creche para as mães que trabalham. Confira se este é o seu caso - e, se a empresa não cumpre a lei, converse com outras colegas que são mães e estude fazer uma proposta à administração.

4. Continue amamentando 
As mães também estão amparadas, pela legislação trabalhista, na continuidade da amamentação. Além da legislação, que garante dois intervalos especiais de meia hora exclusivos para isso até os seis meses do bebê, você também pode utilizar uma bombinha para retirar o leite e armazená-lo adequadamente. "O bebê pode continuar mamando, integralmente, até os 6 meses de idade", diz Maria Tereza. E você pode ficar tranquila por não deixá-lo em falta.

5. Seja sempre honesta com seu filho 
Na hora de deixá-lo na creche, com a babá ou na casa da vovó, explique que está indo trabalhar e que vai voltar para pegá-lo. Mas jamais diga "eu venho te buscar" se quem vai buscar é outra pessoa, ou se não tem certeza de que vai sair do trabalho a tempo. "Para a criança, isso cria uma expectativa que pode se transformar em ansiedade", explica Vânia Solé - que também é mãe de um menino de 14 e uma menina de 10.

E jamais reclame do trabalho na frente de seu filho. Em vez de mostrar que para você é difícil ficar longe, isso só o leva a entender que você prefere ir a um lugar do qual nem gosta em vez de estar em casa. "Se o emprego está ruim, cabe a você procurar por outro", diz Vânia, que também alerta para os perigos do velho discurso "eu trabalho para comprar comida para você": "já atendi crianças que param de comer depois de ouvir isso. Elas preferem ter a mãe em casa e acham que, se a mãe trabalha por comida e não gosta de trabalhar, essa pode ser a solução".

Muitas mulheres voltam ao trabalho por necessidade financeira - mas, mesmo se este for o caso, é preciso que você valorize seu emprego, sua carreira, sua profissão. "Os próprios filhos vão se orgulhar de uma mãe profissional", acredita a terapeuta Roberta Palermo. "É preciso manter a vida após a maternidade e continuar a ser mulher, além de mãe". Vânia concorda: "Não adianta ficar 24 horas por dia em casa, ao lado do filho, e viver reclamando disso". Ficar em casa amarga e infeliz, pela obrigação, só vai gerar problemas para a criança - você cria uma pessoa cheia de culpas e neuroses.
7. Não caia na armadilha da compensação 
A maioria das mães que se sentem culpadas acabam tentando "compensar" seus filhos. Na cabeça delas, dizer 'não' para a criança durante o pouco tempo em que estão juntos seria uma crueldade. Outras "compensam" o que elas acreditam ser uma falta (o fato de trabalhar fora) com presentes e mimos. Erro duplo: não é uma falta trabalhar fora, e não faz bem para a criança ter todas as suas vontades atendidas - desde ter o último modelo de boneca a comer chocolates antes do jantar. Ela precisa de limites. "É melhor passar meia hora que seja dando banho, jantando com a criança ou ensinando a ela que não pode subir na mesa do que chegar em casa com um pacote de presente", defende Roberta Palermo.

8. Dispense a babá no final de semana 
Acorde com ela, brinque, dê banho, troque a fralda, curta, dê bronca, passeie, se canse. Os momentos em que você está casa devem ser passados com a criança. Como ninguém é de ferro e todos precisam de descanso, divida com o pai as atribuições. E trabalhe durante a semana sem culpa.

9. Dê um tempo na vida social 
Não precisa planejar todos os finais de semana com lazer completo: parque, teatrinho e passeios são divertidos, mas também cansativos. Curta ficar em casa no final de semana. Dê um tempo em compromissos sociais e valorize o seu tempo com a criança. "Fique um feriado na cidade - isso evita o estresse de fazer a mala, pegar a estrada, chegar a um lugar e ter que sair todos os dias", exemplifica Roberta. 

10. Ponha as cartas na mesa com o pai de seu filho 
Quer vocês vivam juntos ou não, quer você goste disso ou não: lembre-se de que o filho não é só seu. Converse claramente com o pai para envolvê-lo na tarefa de criar uma criança, o que inclui uma gama bem variada de atribuições: dar comida e banho, brincar, colocar limites, pegar no colo, mostrar o mundo. Revezem-se, falem sobre o rumo que querem dar à educação dele e tenham claro o compromisso e a responsabilidade que ser pais representa.

Guia da licença-maternidade


Quanto tempo dura? Quando posso sair de licença? A estabilidade no trabalho é garantida? É hora de tirar essas e outras dúvidas

Thinkstock/Getty Images
Tire suas dúvidas sobre os direitos da mulher durante o período de licença-maternidade
Com a ajuda de cinco especialistas na área – os advogados trabalhistas Mário Sérgio de Mello Ferreira, Maria Lúcia Benhame, Sandra Sinatora, Alexandre Gomes Kamegasawa e o pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Luciano Borges –, o Delas esclarece dez dúvidas frequentes com relação à licença-maternidade.

1 – Quanto tempo de licença-maternidade a mulher tem direito?

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o período é de 120 dias. Porém, no caso de funcionárias públicas federais e funcionárias de empresas que aderiram ao “Programa Empresa Cidadã”, a licença-maternidade é de 180 dias – assim como no caso de funcionárias públicas de Estados ou municípios com leis específicas já aprovadas.
2 – Como funciona o “Programa Empresa Cidadã”? Todas as empresas podem aderir?
A partir da Lei nº 11.770, de 2008, foi criado o “Programa Empresa Cidadã” destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal. As empresas que aderirem ao programa beneficiam as funcionárias com mais 60 dias de licença-maternidade – além dos 120 previstos por lei – com o salário integral garantido, que deverá ser pago pela própria empresa e abatido do Imposto de Renda posteriormente. A adesão ao programa, porém, é facultativa. Como as vantagens fiscais ficaram limitadas a empresas de lucro real, as empresas de lucro resumido acabam ficando de fora. De acordo com o pediatra Luciano Borges, Presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que incentiva o programa, estima-se que mais de 10 mil empresas brasileiras já aderiram.
3 – A partir de que momento a mulher pode sair de licença-maternidade?
A mulher pode sair de licença-maternidade 28 dias antes do nascimento da criança.

4 – Quais os benefícios assegurados por lei durante o período de afastamento?

Durante o período da licença-maternidade a funcionária contratada não pode sofrer nenhum prejuízo por conta da maternidade. A mulher continuará recebendo o mesmo salário da empresa – valor que será ressarcido pelo INSS – e a empresa continua com a obrigação de recolher fundo de garantia e encargos fiscais. Porém, de acordo com o advogado trabalhista Alexandre Gomes Kamegasawa, do Escritório Eli Alves da Silva Advogados Associados, o direito a benefícios como vale-alimentação e cesta básica, por exemplo, irá variar de acordo com cada categoria trabalhista dependendo do que está previsto em norma ou acordo entre sindicatos.
5 – No caso de mulheres autônomas e/ou empresárias, elas também podem ser beneficiadas com a licença-maternidade?
Os benefícios da licença-maternidade para mulheres autônomas e/ou empresárias poderão ser recebidos diretamente pela Previdência Social. Segundo a advogada trabalhista Maria Lúcia Benhame, sócia do escritório Benhame Sociedade de Advogados, ao ficar grávida ou até um mês antes do nascimento do bebê, a mulher deve ir a uma agência do INSS com uma justificativa médica e dar a entrada no pedido de salário-maternidade para poder receber de acordo com o valor contribuído por ela até então. O mesmo benefício também é garantido para empregadas domésticas.

Sendo ela uma funcionária contratada sob o regime da CLT, a estabilidade é de até cinco meses após o parto. Durante este período, a mulher não poderá ser demitida – a exceção fica por conta da demissão por justa causa que é permitida. É preciso deixar claro que o período de estabilidade garantido por lei não aumenta nos casos do “Programa Empresa Cidadã” – nestes casos o período de licença acaba sendo maior que o de estabilidade, mas pela existência de uma política de aceitação do período de 180 dias afastada, não há problemas.6– A estabilidade da mulher é garantida desde o descobrimento da gravidez até quando?

Maria Lúcia Benhame afirma, no entanto, que é melhor ter cuidado se a mulher quiser prolongar os 180 dias de licença com mais um mês de férias. “Uma empresa não ficará sete meses sem ter o diretor de uma área, por exemplo, e pode acabar havendo uma mudança de cargo”, alerta.
7 – No caso de mães adotivas ou de profissionais em contrato de experiência, a estabilidade também é garantida?
A estabilidade, nestes casos, não é garantida por lei. Porém, embora a gestante em contrato de experiência não tenha a garantia, alguns juízes estão tomando decisões a favor das funcionáriasdemitidas nestes casos. Mas ainda não é um consenso.

8 – As mães adotivas não têm o direito à estabilidade, mas têm o direito à licença-maternidade?

De acordo com a Lei nº 10.421, de2002, amãe adotiva também tem o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade. O período dessa licença vai variar de acordo com a idade do adotado. No caso de adoção de crianças até um ano de idade, o período da licença é o mesmo, 120 dias. Na adoção de crianças entre um e quatro anos, o período diminui para 60 dias e com crianças entre quatro e oito anos o período de licença passa a ser de 30 dias. Essa licença só pode ser concedida com a apresentação de um termo judicial de guarda.
9 – Se a gestante precisa deixar o trabalho por ordem médica antes dos oito meses de gestação, esse período é contado como licença-maternidade?
Não. De acordo com Alexandre Gomes Kamegasawa, o período de 120 dias pode ter um acréscimo para repouso de duas semanas antes do início da licença e duas semanas depois do término da licença, mas somente em casos específicos e mediante atestado médico. Esse esclarecimento está em um subparágrafo da lei de licença-maternidade e, de acordo com o pediatra Luciano Borges, gera confusão: “posso alegar que a mãe precisa de mais 14 dias de repouso pela licença-maternidade, mas tem empresa que aceita e tem empresa que não”. De qualquer maneira, se a gestante precisar deixar o trabalho antes do período que seria determinado como licença – a partir do 28º dia antes dos nove meses –, o afastamento ocorrerá por meio de uma licença-médica em que se recebe auxílio do INSS. Nesses casos, de acordo com Maria Lúcia Benhame, o contrato de trabalho fica suspenso e, assim que a criança nascer, a empresa passará a pagar o salário-maternidade de acordo com a licença-maternidade.
10 – No caso de crianças que nascem prematuramente, a mãe pode contar com um período maior de licença-maternidade?
Não. A legislação pode estender a licença-maternidade por duas semanas, dependendo do caso, mas depois disso, de acordo com a advogada trabalhista Sandra Sinatora, do escritório Ragazzi Advocacia e Consultoria, em São Paulo, quem deverá avaliar a necessidade de outro afastamento será a perícia médica do INSS. Isso ocorre porque se a mãe estiver com um problema de saúde causado pelo parto prematuro, deverá dar entrada no pedido de licença médica.
No entanto, se o problema de saúde for somente do filho, a questão se complica. “Não existe uma licença para a mãe porque o filho menor está com problemas de saúde”, afirma Maria Lúcia Benhame. O que pode ser feito, nesses casos, é a mãe acrescentar à licença-maternidade o período de férias que poderia ter. O Projeto de Lei 1164/11 prevê a licença-maternidade superior a seis meses em caso de nascimento prematuro. Mas ainda não foi aprovado.

Substitua a carne vermelha de forma saudável e ganhe mais anos de vida


Novo estudo de Harvard mostra que a troca do bife, ao menos uma vez por semana, protege a saúde. Veja na galeria de fotos as opções de substituição

A carne vermelha, em especial a consumida como gordura, é vilã da saúde, já ressaltaram muitos estudos. Mas, quando consumida com moderação e sem a camada gordurosa, não precisa ser temida e pode até fazer bem.
Um novo estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard oferece o segredo para aproveitar só o melhor deste alimento: substituição em vez de eliminação. Nos almoços e jantares sem carne (ou com menos carne), os especialistas autores da pesquisa apontam quais são as opções de proteína saudáveis.
O estudo
Foram acompanhadas, por duas décadas, 125 mil pessoas. Deste total, 24 mil morreram em decorrência de problemas cardíacos ou câncer. Na análise, as pessoas que comeram mais carne vermelha morreram mais cedo. Elas também tendiam a pesar mais, fazer menos exercícios e fumar, o que demonstra que os hábitos não saudáveis costumam aparecer sob a forma de “combo”.
Segundo o estudo, para cada porção extra de carne processada consumida – a porção equivale a um bife do tamanho e da espessura de um baralho de cartas – o aumento da mortalidade foi de 20%.
"Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha, carne processada especialmente, contribui substancialmente para a morte prematura", disse Frank Hu, um dos cientista envolvidos no estudo e professor de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, em declaração dada no material de divulgação da universidade.
Na mesma análise, ficou evidenciado que trocar a carne vermelha por fontes de proteína mais saudáveis pode prolongar a vida. Se, em vez de três pedaços de hambúrguer, um deles for substiuído por uma opção de proteína considereda saudável, por exemplo, a redução da mortalidade foi entre 7% e 19%.
VEJA ABAIXO AS FOTOS DAS CARNES QUE DEVEM SER EVITADAS E DAS OPÇÕES SAUDÁVEIS DE SUBSTITUIÇÃO:
HAMBÚRGUER: rica em gorduras, esta escolha pede cautela no consumo. Foto: Getty Images
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