domingo, 27 de novembro de 2011

Mães e irmãs dão vantagem reprodutiva ao muriqui macho


Pesquisa descobriu macho que convive com irmãs tem mais facilidade para acasalar, pois eles aprendem como se comportar

Sociedade igualitária: fêmeas são tão musculosas quanto os machos, renegando qualquer forma de estrutura de poder
Os macacos da Mata Atlântica brasileira chamados muriquis ou monos-carvoeiros, uma espécie em alto risco de desaparecimento que chega a apenas mil indivíduos, vivem numa sociedade igualitária. 
As fêmeas são tão musculosas quanto os machos, portanto não existe ameaça de sujeição física. Os machos, renegando qualquer forma de estrutura de poder, não competem para ser o macaco alfa. Mesmo quando se trata de acasalamento, os machos tendem a simplesmente esperar sua vez, em vez de brigar. 
Karen Strier, antropóloga norte-americana da Universidade do Wisconsin que observa muriquis há vinte e nove anos, diz ter sempre pensado que, na ausência de uma hierarquia social, nenhum macho individual deveria ser muito mais bem-sucedido na reprodução do que os outros. Para testar esta ideia, ela e uma equipe recorreram recentemente a análises de DNA para determinar quem eram os pais de vinte e dois filhotes de muriqui. 
Sua pesquisa, publicada nas Atas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, mostra que, mesmo não havendo superpais, alguns machos tinham ligeira vantagem. 
Mas essa vantagem não tem nada a ver com atributos físicos. Um macho tem maior sucesso reprodutivo se ele compartilha uma proximidade física incomum com sua mãe, ou se tiver a sorte de viver com uma ou duas irmãs. 
A equipe de Strier crê que essas fêmeas podem ajudar seu parente macho a aprender como se comportar adequadamente perto de parceiras em potencial, ou talvez lhe deem acesso especial a boas oportunidades de acasalamento. "É como se você saísse com sua mãe", ela diz, "e encontrasse uma amiga dela que tem uma filha linda". (Para um muriqui macho, "linda" quer dizer ovulando). 
Além disso, Strier diz que os padrões de acasalamento dos muriquis poderiam dar credibilidade à "hipótese da avó" entre humanos: a ideia de que as mulheres evoluíram para sobreviver a seus anos reprodutivos, de modo a poderem se concentrar nos filhos de seus filhos

Muffin de banana coberto de chocolate ou de creamcheese de limão


INGREDIENTES

Para os muffins

  • 245g de farinha de trigo
  • ½ xícara (100 gramas) de açúcar granulado branco
  • ¼ xícara (50 gramas) de açúcar mascavo claro
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • ½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • ¼ colher (chá) de sal
  • 65 g de chocolate meio amargo, cortado em pedaços pequenos
  • 2 ovos grandes, ligeiramente batidos
  • 8 colheres (sopa) de manteiga sem sal, derretida e fria
  • 3 bananas grandes bem maduras, bem trituradas
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha puro
  • Para a cobertura de chocolate
  • 150 g de manteiga (amolecida)
  • 250 g açúcar confeiteiro
  • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 2 colheres (sopa) de água quente
  • Para decorar (opcional): uma banana grande em fatias
  • Para a cobertura de cream cheese de limão
  • 30 g de manteiga amolecida
  • 80 g de cream cheese amolecido
  • 1 ½ xícara (chá) de açúcar confeiteiro
  • 1 colher (sopa) de limão siciliano em raspas

MODO DE PREPARO

Para os muffins 

Preaqueça o forno a 180 graus. Unte uma assadeira de muffins ou de empadas. Em uma tigela grande misture a farinha, o açúcar, o fermento em pó, o bicarbonato, o sal e o chocolate. Reserve. Em uma tigela de tamanho médio, combine as bananas amassadas, os ovos, a manteiga derretida e a baunilha. Com uma espátula ou colher de madeira, mexa levemente os ingredientes da mistura da banana com os ingredientes secos, até que fique uma massa homogênea, grossa e robusta. Importante: não misture demais a massa. Divida a massa nas formas já preparadas e coloque uma fatia de banana em cima de cada muffin, para enfeitar. Asse por 20-25 minutos ou até que um palito introduzido no centro saia limpo.

Para a cobertura de chocolate 
Em uma batedeira, bata a manteiga com o açúcar de confeiteiro até formar um creme claro. Adicione o chocolate em pó e continue batendo para que a massa fique uniforme. Adicione a água bem quente e vá batendo até dar o ponto (com consistência mais endurecida). Retire-a, se precisar, deixe-a por 5 minutos na geladeira para colocar no saco de confeiteiro.

Para a cobertura de creamcheese de limão 
Bata com uma batedeira a manteiga, o açúcar de confeiteiro, o cream cheese e as raspas de limão até formar um creme claro e bem consistente. Adicione o sumo do limão (diluído em água morna), continue batendo até formar um creme bem consistente e firme. Retire-a, se precisar deixe-a por 5 minutos na geladeira para depois colocar no saco de confeiteiro.

“A culpa ainda não deu carta de alforria à mulher”


Albertina Duarte, primeira médica a criar programas de saúde feminina, fala sem rodeios sobre sua carreira e a mulher moderna.

Foto: Divulgação
Albertina Duarte, a médica de todas as mulheres
Albertina Duarte, 66 anos, é “a” ginecologista das adolescentes, das prostitutas, das sem-terra, das mães de família, das idosas, das indígenas, das lésbicas e das feministas.
Para estes mais diferentes pedaços que compõem o mosaico da palavra mulher, ela já desenvolveu algum programa de saúde específico. Desde que recebeu o diploma de medicina em 1975, estuda o ser feminino. Com esta experiência na bagagem, Albertina coloca em prática projetos preventivos contra agravidez precoce, a violência de gênero e também outros sintomas da mulher moderna, como obesidade, infarto e hipertensão.
A linha e a agulha que costuram esta população miscigenada de mulheres que já passaram pelas mãos de Albertina é a culpa, diz ela sem titubear. “A culpa ainda não deu carta de alforria à mulher”, brinca. “Lutamos e conseguimos inúmeros feitos. Mas ainda saboreamos as nossas vitórias com um gosto de culpa na boca. Isso é denominador comum, seja da sem terra, da prostituta ou da mulher que tem três filhos”, pensa.
Para falar de mulher, Albertina recorre à própria história. Foi parte do movimento estudantil que brigou contra a ditadura. Foi a primeira a dar um toque cor-de-rosa à diretoria cinza e masculina do Hospital das Clínicas de São Paulo. Foi eleita pelo Prêmio Nobel uma das 1000 mulheres de paz pelo mundo. Mas só se redescobriu “mulher” agora que virou avó. “Perdi 23 quilos para poder brincar com meus netos”No ano marcado por inúmeras conquistas da mulher – 2011 já começou com uma delas (Dilma Rousssef) no posto máximo da presidência da República – convidamos a médica a contar aoDelas os desafios da vida moderna.
Delas: Você se lembra a primeira vez que ser médica veio a sua cabeça?
Albertina: Claramente. Nasci em Portugal, fui a primeira menina da família, adorava as bonecas de pano. Mas a minha brincadeira predileta era fazer curativo. Depois, quando vim morar no Brasil com uns 10 anos, vivi uma experiência traumática mas definidora da minha escolha profissional. Meu irmão caçula levou um coice de cavalo na barriga e morreu dias depois de hospitalizado. Em seu leito, eu dizia para ele que me tornaria médica para cuidar de outras crianças e não deixaria nenhuma morrer. Nunca mais pensei em ser outra coisa na vida.

Delas: E a paixão pela causa feminina? Como surgiu?
Albertina: Ficava inconformada com as limitações impostas ao gênero feminino. Eu mesma quando disse que seria médica recebi a reprovação dos meus pais, que não achavam a universidade um lugar adequado para mulheres. Na minha classe, na PUC de SP, éramos em 11 garotas, o restante todo masculino. E ninguém pensava em política pública para o feminino. Este era um ponto. O outro foi o primeiro parto que fiz, no 3º ano. Aquele recém-nascido me olhou nos olhos e eu tive a certeza. Ginecologia era o meu destino.
Delas: Quais eram os assuntos que ficavam de fora da medicina e que não podiam mais ser negligenciados?
Albertina: Quase todos. Ninguém falava de prazer sexual da mulher. Dor de parto, dores em geral, eram quase um sinônimo de ser mulher. A chegada da pílula e depois da pílula do dia seguinte foram um pouco libertadoras, mas tinham lacunas de silêncio sobre temas importantes. Aos poucos, fomos tomando espaços, mas toda vez que uma paciente chega em meu consultório percebo que ela passou anos sem nunca conversar sobre prazer, por exemplo. Hoje, não dá para negar avanços. Temos hospitais só para mulheres, programas femininos, cargos de chefia, salários melhores. É fato que a mulher de hoje é diferente da mulher do passado. Ainda bem.
Delas: Mas a mulher de hoje ainda não negocia a camisinha com parceiro por medo de rejeição masculina...
Albertina: Sim, a mulher de hoje ainda é refém da culpa. E a mulher de hoje ainda é muito dependente de ser amada por alguém. É curioso porque não dependemos mais financeiramente dos maridos, mas ainda ficamos dilaceradas quando pensamos na ideia de ser abandonadas por eles ou de nunca encontrar um amor. E aí cometemos muitos erros, até com a nossa saúde. Um deles é ter vergonha de exigir camisinha. Outro erro grave é que persiste um muro entre a mulher da vida pública e a mulher de vida privada. Ele precisa ser derrubado, porque somos únicas. 
Não dá para falar em dupla jornada de trabalho. A jornada é única, isso precisa ser dito. Se continuarmos pensado assim, a mulher que avança na carreira vai sofrer porque deixou os filhos em casa. E a mulher que foi promovida mas não aceitou o novo desafio, vai sofrer profissionalmente porque quis passar mais tempo em casa. Percebi que a culpa existia em todas as mulheres com quem trabalhei. Sem-terra, prostitutas, mães, travestis, profissionais liberais, todas culpadas... elas adoecem por isso.
Delas: As adolescentes, que são o seu atual foco (Albertina é coordenadora do Programa de São Paulo de Saúde do Adolescente) mostram que o futuro da mulher será menos culpado?
Albertina: Tenho esperança, mas muita coisa precisa ser feita. Primeiro porque o gênero feminino, desde o seu nascimento, assimila a ofensa do outro de forma muito ruim. Nos sentimos péssimas quando o menino, o homem ou o marido nos fala que nosso peito é caído, que temos uma gordurinha a mais ou que nosso cabelo é ruim, mas somos incapazes de dizer que ele está barrigudo ou que seu pênis é pequeno. Não acho o ataque seja a melhor forma de defesa, mas já está na hora de não levar em consideração estes comentários nocivos e fazer com que eles moldem a forma como nos olhamos no espelho.O outro ponto é que precisamos parar com esta cópia de comportamentos do homem. As meninas estão fumando como os meninos, usando drogas e bebidas como eles e até escalando nos dados de autoras da violência (e de infarto, hipertensão). Ao mesmo tempo, ainda morrem de câncer de mama e de câncer de cólo de útero por simplesmente não passarem por exames e fazer a prevenção primária destes problemas seculares. Para mim, isto está enraizado na forma como encaramos nosso corpo. Temos de preparar as garotas para serem senhoras de seu corpo. Isso ainda é um desafio que não conquistamos.

Como lidar com a fissura do cigarro


Identifique os gatilhos que levam ao fumo, jogue fora maços de cigarro e cinzeiros e consulte um médico são alguns dos conselhos.

Foto: Getty ImagesAmpliar
Cigarro: parar de fumar exige vontade e disciplina
"Vontade é uma coisa que dá e passa.” A frase, utilizada desde os tempos da vovó, pode ser um alento para quem está tentando parar de fumar. Resistir ao ímpeto de levar um cigarro à boca, no entanto, não é tarefa fácil. “A pessoa precisa saber o que vai enfrentar: as crises de abstinência. Vai ter desejo, perder concentração, ficar mais irritada, pode acontecer de engordar. Mas é importante entender que essa fase passa e que a primeira semana é a mais difícil. Mas essa vontade vai diminuindo”, afirma Ciro Kirchenchtejn, pneumologista coordenador do centro de tratamentos para dependentes da nicotina HelpFumo.
Em geral, afirmam os especialistas, a abstinência dura 40 dias. A intensidade e freqüências dos sintomas vão depender do grau de dependência da nicotina de cada individuo. Para avaliar o paciente, os médicos aplicam um questionário com perguntas simples como qual a quantidade de cigarros consumidas por dia, se fuma logo nos primeiros minutos depois que acorda, se sente necessidade de fumar após a refeição e se tem dificuldades de ficar sem fumar mesmo quando está doente.
“Se o grau de dependência é grande, é muito difícil parar sozinho. Para isso existem os tratamentos, vale a pena procurar um profissional”, aconselha Jaqueline Ota, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Além disso, o suporte psicológico e familiar é importante para saber vencer os momentos de crise. “A vontade vai existir, por isso é importante ter apoio. Se ninguém fuma em casa, se os amigos respeitam e não oferecem cigarro, se ninguém fuma no mesmo ambiente, fica menos difícil”, alerta Jaqueline Ota.Com esse resultado em mãos, o especialista pode indicar ou não um tratamento medicamentoso ou um adesivo de nicotina, ou ainda um acompanhamento psicológico. De acordo com pesquisas norte-americanas, os índices de sucesso são maiores quando o paciente alia duas terapias. (link) Adesivos, gomas de mascar e outros suportes podem ajudar a evitar a fissura. “Quem usa medicação tem suporte maior para parar na primeira tentativa. Além disso, tem menos tendência a ganhar peso”, diz Ciro. “É preciso entender o fumante como alguém doente que precisa de remédios para conseguir largar do vício”, completa.
Além dessas dicas, os especialistas mostram o caminho para superar essa fase:
- se já tentou parar de fumar outras vezes, avalie atitudes positivas e negativas da época
- fique atento aos gatilhos que levam ao cigarro e tente eliminá-los provisoriamente. Para algumas pessoas, é o álcool, para outras a comida ou o cafezinho, fique alerta
- avise os amigos e familiares da sua decisão para que eles evitem fumar na sua frente 
- quando sentir vontade de fumar, beba água. Para isso, ande sempre com uma garrafinha a seu lado
- se você tem vontade de fumar logo após as refeições, escove os dentes imediatamente após que comer. A vontade diminui
- jogue fora tudo o que remeta ao fumo como maços de cigarro e cinzeiros 
- não compre maços de cigarro
- tenha palitos de cenoura à mão. Quando sentir vontade de levar um cigarro à boca, coma um deles
- tenha chicletes na bolsa. Eles substituem o prazer oral do cigarro
- pratique atividades físicas, com o tempo elas reduzem a vontade de fumar
- se foram indicadas pelo seu médico, as pastilhas ou chicletes de nicotina são suas aliadas no combate ao fumo
- se tiver uma recaída, não abandone a decisão de parar de fumar. Encare como um lapso e volte ao início

sábado, 26 de novembro de 2011

Destinos sossegados para passar o Réveillon

Conheça 13 lugares pelo Brasil para fugir do agito e descansar neste fim de ano

Praias lotadas, aglomeração para ver fogos de artifício e fila para almoçar naquele disputado restaurante à beira-mar podem não ser o cenário mais desejado pelos turistas que planejam uma viagem para o final de ano. Se você é do tipo que prefere ler um livro silenciosamente ao lado da piscina ou fazer uma trilha para chegar a uma praia deserta, veja algumas opções de destinos sossegados pelo Brasil, para curtir o Réveillon sem estresse.

                                    Ilha Dois Corações, em Barra de São Miguel: longe do agito


No Sul de Alagoas, a cerca de 30 quilômetros da capital Maceió, Barra de São Miguel tem praias de areia fina, águas cristalinas, piscinas naturais e barreiras de corais. O lugar é ideal para quem busca tranquilidade total – o sossego só é quebrado mesmo no Carnaval, quando a cidade realiza uma grande festa. Entre as praias locais, a Barra de São Miguel é a mais urbanizada. Já a Praia do Meio é excelente para mergulho. A das Conchas é boa para banhistas. Quem gosta de natureza também não deve deixar de conhecer os manguezais às margens do rio Niquim.


Bonito – MS

Bonito é um dos lugares mais indicados para os amantes da natureza e dos esportes radicais. O local reúne águas cristalinas, cachoeiras, grutas, cavernas e piscinas naturais com belezas paradisíacas. Além de trilhas no meio de matas e descidas nas corredeiras dos rios, os mais aventureiros podem também encarar um rapel pelo Abismo Anhumas. Outro ponto imperdível é a gruta do Lago Azul, um dos cartões-postais mais famosos deste paraíso sul mato-grossense.

Brotas – SP

Rafting, canoagem, tirolesa, arvorismo, boia-cross e caiaque são os grandes atrativos de Brotas, um dos principais destinos de aventura em São Paulo. Distante 240 quilômetros da capital paulista, o lugar é cercado de natureza, ideal para uma cavalgada ou para percorrer trilhas a pé em contato direto com a fauna e flora da região. No local, também não deixe de conhecer as belas cachoeiras, como a Cassarova, a do Martello e a Astor.
Cânion Itambezinho, um dos mais belos em Cambará do Sul

As belas paisagens dos cânions são a atração principal para os turistas em Cambará do Sul, cidadezinha localizada a 250 quilômetros ao Norte de Porto Alegre. Com 5,8 quilômetros de extensão, o cânion Itaimbezinho, no Parque Nacional Aparados da Serra, já foi cenário de novelas e minisséries de TV. Já o cânion Fortaleza é o maior da cidade, com paredões de 7,5 quilômetros de extensão e, em alguns pontos, até 900 metros de altura. A trilha para chegar ao topo tem 3 quilômetros (ida e volta), em uma caminhada que dura aproximadamente 1h30
 
Chapada dos Veadeiros – GO


Este paraíso no cerrado goiano é ideal para quem procura fugir do agito, mas quer preencher os últimos dias do ano com uma certa dose de aventura. Trilhas e caminhadas – com diferentes níveis de dificuldade – levam a cânions, piscinas naturais e cachoeiras deslumbrantes. Declarada Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, a Chapada chama a atenção pelo cenário de vegetação nativa, onde um dos grandes prazeres é não fazer nada, apenas observar as belas paisagens da região.

Cunha – SP

A 1.100 metros de altitude, a estância climática de Cunha, no interior de São Paulo, atrai pela tranquilidade e pelas belas cachoeiras. A do Pimenta, a do Desterro e a do Mato Dentro são algumas das quedas d´água que encantam os turistas. Quem curte trilhas, vai adorar caminhar pelo Pico da Pedra da Macela, um dos pontos mais altos da cidade, a 1.840 metros. Já o Parque Estadual Serra do Mar preserva importantes áreas remanescentes da Mata Atlântica, enquanto o Parque Nacional da Bocaina oferece cachoeiras e vistas panorâmicas da região. Também não deixe de apreciar o artesanato local, especialmente as cerâmicas de alta temperatura produzidas na região.

Ilha de Boipeba – BA

Ilha de Boipeba tem 20 quilômetros de praias paradisíacas

Inserida no Arquipélago de Tinharé, no município de Cairu, no Sul da Bahia, a Ilha de Boipeba é cercada pela Mata Atlântica e tem 20 quilômetros de praias paradisíacas. Composto pelos povoados de Velha Boipeba, Moreré e São Sebastião, o destino tem ainda restinga, dunas e manguezais. Para chegar a este paraíso, a partir de Salvador saem pequenos aviões para a ilha. Em frente ao Mercado Modelo, embarcações partem diariamente para Morro de São Paulo. De lá, ainda é preciso pegar uma lancha que leva a Boipeba.

Itamonte – MG

Com um trecho preservado de Mata Atlântica, Itamonte tem rios e cachoeiras encantadoras. Localizada a 220 quilômetros do Rio de Janeiro e a 250 quilômetros de São Paulo, a cidade mineira também agrada tanto os ávidos por aventura, com atividades como trekking, montanhismo e rapel, como aqueles que desejam apenas descansar em meio à natureza. No destino, além das delícias da culinária mineira, não deixe de apreciar a truta e o pinhão, sempre presentes nos cardápios dos restaurantes locais.

Jalapão - TO

Com dunas de encher os olhos, belas praias de rio e cachoeiras encantadoras, a região de Jalapão é boa pedida para os aventureiros. O melhor jeito de desvendar o local é acampando à beira do Rio Novo – geralmente, de modo rústico, sem luz elétrica. Ali, canoagem, rafting e boia-cross são algumas das atividades para os turistas. Formado por oito cidades, o Jalapão tem como porta de entrada o município de Ponte Alta, com pouco mais de 7 mil habitantes, onde está a maior parte das hospedagens.

Paraty – RJ
 Construções históricas se destacam na paisagem de Paraty
Embora tenha uma programação especial para o Réveillon, Paraty ainda é uma opção tranquila para passar o fim de ano. Com ilhas, praias e cachoeiras, a cidade localizada na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo reserva também passeios de escuna, galerias de arte e construções históricas. Entre uma praia e outra, não deixe de visitar o centro histórico, com suas ruas de pedras, casarões coloniais e deliciosos cafés.

Petrópolis – RJ


A cidade de Petrópolis, a 70 quilômetros da capital fluminense, é ótima opção para quem gosta de viagens culturais. No Centro Histórico, os turistas podem visitar o Palácio Amarelo, construído em 1894, e a Catedral São Pedro de Alcântara, onde estão os restos mortais de Dom Pedro II, Dona Teresa Cristina, Conde d’Eu e Princesa Isabel. Entre os museus, o Imperial, em estilo neoclássico, é um dos mais bonitos e abriga a coroa e o manto da realeza, além de móveis, joias, porcelanas e peças de arte. Também merecem visita o Palácio de Cristal, de 1884; o Palácio Quitandinha, antigo hotel de luxo, e o Palácio Rio Negro, que servia de residência oficial de veraneio dos antigos presidentes

Santo André - BA

A apenas 25 quilômetros da agitada Porto Seguro, Santo André é uma antiga vila de pescadores localizada às margens do rio João de Tiba. Rústico, o povoado baiano tem 13 quilômetros de praias preservadas, piscinas naturais e mangues. O recife de Araripe, por exemplo, é ótimo para quem gosta de mergulhar. O pôr-do-sol na foz do rio João de Tiba também é passeio obrigatório. Com pouco mais de 750 mil habitantes, para chegar até lá é preciso pegar uma balsa em Porto Seguro até Santa Cruz Cabrália.


São Miguel do Gostoso - RN
Praia do Santo Cristo, em São Miguel do Gostoso, é ideal para kite e windsurf
São Miguel do Gostoso é uma pacata vila de pescadores com praias tranquilas e ruas de terra, a 100 quilômetros de Natal (RN). O lugar é ideal para quem quer fugir do agito e provar dias de total descanso. Dá para fazer tudo a pé ou de bicicleta – um ótimo exercício para percorrer os pontos turísticos do local, como a igreja de São Miguel Arcanjo, construída no século 19. Pousadas simples e pequenos restaurantes de culinária local dão um toque especial ao destino.