''É bom ser mulher!!!! Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais. Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos . "Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo. ''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.'' Irene Mell
Utilidade pública
Terra - RSS - Terra Brasil
Pesquisar este blog
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Menos culpa, mais harmonia
Mesmo administrando bem a casa, cuidado dos filhos e do marido, a mulher ainda sente uma culpa ancestral
Conversar sobre o universo feminino dá mesmo muito pano pra manga. Como cabem assuntos nesse tema, em quantos aspectos se dividem (ou multiplicam) os interesses. Que imenso caminho percorrido desde a mulher criada para o lar e a família, o bordado e as crianças todas, a limpeza da casa e a comida na mesa, o silêncio das opiniões, a submissão, a ausência do desejo. E mesmo assim, ainda restam sonhos tais como livrar-se de uma culpa ancestral e encontrar o companheiro sonhado. Menos culpa no sucesso e mais harmonia no amor.
As mulheres conquistaram direitos e acumularam deveres, mas ainda sentem culpa! O sucesso na carreira e o tempo dedicado a isso parecem ser roubados dos filhos ou do marido. Como se seu tempo não lhe pertencesse e não fosse seu o poder de decidir como administrá-lo. A casa funciona bem, as crianças estão bem atendidas e acompanhadas, a geladeira cheia, o cardápio definido, o rodízio combinado com outras mães que trabalham, o celular sempre a postos para qualquer emergência ou dúvidas dos pequenos (qualquer mesmo, podem acreditar). As consultas com o pediatra e o ortodontista em dia, o microondas na assistência técnica, a final do campeonato agendada, bem como as reuniões de escola, claro, e as apresentações de final de ano todas devidamente fotografadas. Onde será que ainda cabe a tal da culpa? Uma voz que acusa e cobra e que parece vir desde sempre lá dos tempos primeiros. Uma culpa mais que típica: arque-típica!
Assim também resiste o sonho do príncipe encantado. O homem que vai enxergar nossa beleza num olhar profundo, valorizar nossas conquistas e descobertas, vibrar com as vitórias nas provas tão cheias de obstáculos que a vida é. Mais: ele será nosso parceiro e complemento. Um aviso – esse homem incentivador existe dentro de cada uma e com ele é que seremos felizes para sempre.
A mesma força e competência que conduziu ao sucesso, traz o reconhecimento e a auto-estima. Se o homem que encontrarmos não tiver que adivinhar nossos anseios ou preencher nossas faltas, ficará mais fácil e possível a satisfação mútua. Mostrar-se ao outro, ter prazer em conhecer e revelar-se. Pense bem, nas últimas duas décadas a mulher saiu, numa pirueta, de dentro de casa para o mundo – como ficaram os homens, ali sem saber mais pra que serviam nem como agir. Pagar ou não a conta? Abrir ou não a porta? E no sexo? No planejamento familiar? Onde foram parar os velhos papéis estabelecidos e tão conhecidos?
Precisamos de uma nova coreografia. Não servem mais as antigas divisões de tarefas. Nesses tempos, as mulheres puderam exercer sua força e os homens, sua sensibilidade. Cada gênero desenvolveu aspectos do outro e fez-se uma mistura mais forte, onde cada um tem o complemento em si mesmo. Cada um é inteiro, mas não mais engessado em papéis rígidos. Neste par de inteiros, cada um oferece pra relação aquilo que serve ao crescimento do casal e do outro. Há homens com trabalhos de horários mais flexíveis do que a sua mulher, há mulheres com mais competência para ganhar e administrar o dinheiro. Cada casal faz sua dança, sua ética, seu companheirismo. Assim, parece, nos com-prometemos e nos acercamos mais da tão sonhada harmonia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário