''É bom ser mulher!!!! Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais. Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos . "Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo. ''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.'' Irene Mell
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
POR MIM, POR NOS E PELAS OUTRAS
NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
O Estado do Rio de Janeiro, ainda não esta longe de se recuperar das mortes e perdas decorrentes das chuvas, e já amanheceu engrossando mais uma triste estatística: a da violência contra a Mulher.
Só na manhã de hoje (16/04/10) foram noticiados nos jornais três casos de violência contra a mulher ocorridos recentemente no Estado: Orestina Soares, de 53 anos, foi morta a pedradas por seu namorado, em Duque de Caxias; Em Santa Cruz, foi preso o ex-marido de Antônia Eliane Farias, que em novembro do ano passado a torturou com mais de 30 facadas pelo corpo, principalmente nas pernas, ainda hoje em conseqüência dessa violência Antônia usa próteses e só anda com a ajuda de muletas; Dayana Alves da Silva, 24 anos, que teve 50% de seu corpo queimado após ser incendiada por seu ex-marido enquanto trabalhava numa padaria no Engenho de Dentro, morreu esta semana depois de ficar dois meses internada. Isto ocorreu mesmo após a jovem já ter registrado três ocorrências do ex-marido na DEAM, inclusive no dia anterior ao crime, sem que nenhuma providência fosse tomada.
“No Brasil, as agressões contra as mulheres ocorrem a cada 15 segundos e os companheiros são responsáveis por quase 70% dos assassinatos do sexo feminino.”(fonte: noticias.r7.com)
Apesar dos avanços obtidos com a aprovação da Lei Maria da Penha que torna crime a violência contra a mulher, não estaremos seguras enquanto tivermos uma cultura que legitima a posse e o domínio do homem sobre a mulher, relações hierarquizadas, onde os homens subjugam as mulheres a todas as suas vontades, usando muitas vezes a violência como forma de demonstrar seu poder. Também não estaremos seguras enquanto a Lei Maria da Penha não for aplicada sem exceções; enquanto não tiverem delegacias de mulheres e casas-abrigo suficientes para atender as mulheres vítimas de violência; enquanto não tivermos profissionais capacitadas(os) para atender as mulheres vítimas de violência, enquanto o Estado não for capaz de garantir a segurança das mulheres que tentam romper o ciclo de violência.
Assim, estamos mais uma vez denunciando a violência contra a mulher e continuaremos em alerta até que nenhuma mulher sofra violência.
Chamamos todas a gritar à toda a sociedade: POR MIM, POR NÓS E PELAS OUTRAS: NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
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