De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor nesta segunda-feira foi de 7,5 graus de magnitude
O terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, que abalou hoje (26) uma área de montanhas do Nordeste do Afeganistão e do Paquistão, deixou ao menos 70 mortos, segundo os primeiros balanços.
O tremor, particularmente longo, derroubou alguns edifícios e balançou outros no Afeganistão, na Índia e no Paquistão, forçando milhares de pessoas a fugirem para as ruas.
Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi em Jurm, nas montanhas da província de Badakhshan, no extremo nordeste do Afeganistão, a uma profundidade de 213,5 quilômetros.
O abalo durou um minuto e pelo menos uma réplica foi registrada pouco depois, de magnitude 4,8, segundo o USGS.
Shah Wali Abib, governador de Badakhshan, informou que pelo menos 400 casas ficaram destruídas em sua província. Ele também mencionou as dificuldades de comunicação com a região, devido aos danos nas redes de transmissão.
Na província vizinha de Takhar, 12 meninas morreram e 35 ficaram feridas ao fugirem em pânico de uma escola, informaram as autoridades locais. Na província de Nangarhar, pelo menos seis pessoas morreram e 69 ficaram feridas, segundo dados de um hospital local. O abalo foi sentido até na capital, Cabul, a 250 quilômetros do epicentro.
Os primeiros balanços indicam que o tremor foi ainda mais forte no vizinho Paquistão, onde 52 pessoas morreram, de acordo com informações divulgadas pela France Presse.
Pelo menos 28 pessoas morreram em áreas tribais do Norte do Paquistão, que fazem fronteira com o Afeganistão. Outras 20 morreram no Noroeste, três na região de Gilgit-Balistan e uma pessoa na parte paquistanesa de Caxemira, segundo as mesmas fontes.
Há 10 anos no Paquistão, um terremoto de magnitude 7,6 causou mais de 75 mil mortos e 3,5 milhões de desalojados. “Esperamos que o número de vítimas não seja tão alto [como no sismo de 2005], pois o hipocentro foi muito profundo”, indicou um responsável da autoridade paquistanesa de gestão de catástrofes naturais que não quis ser identificado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário