quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O Tema da Contrafação no Livro de Apocalipse


Algumas notas da Bíblia de Estudo Andrews, lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira, têm despertado certa inquietação nas redes sociais. Entre essas notas, estão as seguintes, relacionadas ao livro de Apocalipse:
“13:1-18 Esta passagem acrescenta detalhes ao cap. 12, sobretudo em relação à guerra do tempo do fim (de 12:17). Neste capítulo, o dragão reúne dois de seus aliados para o conflito final. Com o dragão, a besta do mar (uma aparente paródia de Cristo) e a besta da terra (uma aparente paródia do Espírito Santo) sugerem uma falsa trindade (16:13, 14) em conspiração para enganar o mundo (13:13, 14).”
“13:3 golpeada de morte. Literalmente, ‘ferida de morte’, uma alusão à cruz (v. 8).curada.Recuperação quase que milagrosa de uma ferida que tinha tudo para ser mortal.se maravilhou. O ressurgimento da besta no tempo do fim é uma surpresa.”
A equipe editorial da Casa Publicadora Brasileira divulgou uma esclarecedora declaração, provendo uma resposta plenamente satisfatória aos questionamentos levantados (leia aqui). Destacamos este trecho: “O que significa a besta do mar ser uma ‘paródia de Cristo’? Paródia, de acordo com o dicionário, é uma ‘imitação engraçada ou crítica de uma obra (literária, teatral, musical)’. Desse modo, a besta que emerge do mar tenta ser uma imitação grotesca de Cristo. Observa-se nela as seguintes características: a besta recebe autoridade do dragão (que simula o Pai), assim como Cristo recebeu autoridade do Pai (Mt 28:18); a besta tem um ministério de 42 meses (três anos e meio), assim como Cristo teve um ministério de três anos e meio; a besta declara ‘quem é semelhante à besta?’, num contraste direto ao significado do nome Miguel, ‘quem é como Deus’; a besta quer ter poder para perdoar pecados, assim como Cristo tem o poder de perdoar pecados. Em outras palavras, a obra da besta é uma contrafação diabólica do ministério de Cristo.”
Com o objetivo de aprofundar a compreensão do assunto e, assim, fortalecer a credibilidade da Bíblia de Estudo de Andrews, divulgamos um interessante material produzido pelo Dr. Ranko Stefanovic, um mais renomados especialistas em Apocalipse da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O texto abaixo foi extraído de Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, uma obra de 686 páginas, que apresenta um estudo verso a verso do Apocalipse. Para adquirir esse livro, clique aqui.
Para compreendermos as principais questões teológicas presentes na segunda metade do Apocalipse, é crucial entender o tema da contrafação, que inclui pessoas, mensagens, marcas de identificação e cidades. O enfoque central dos onze primeiros capítulos do Apocalipse está nas três pessoas da Divindade, que são referidas no início do livro como “Aquele que é, que era e que há de vir” (Deus, o Pai), os “sete Espíritos” (ou o “séptuplo Espírito”, nota de rodapé da NVI – indicando a plenitude e universalidade da obra do Espírito Santo) e “Jesus Cristo” (Ap 1:4, 5). Eles também são mencionados juntos na entronização de Cristo, descrita em Apocalipse 4 e 5. As atividades realizadas pelas três pessoas da Divindade em favor da salvação humana estão presentes ao longo de todo o livro.
Apocalipse 12–22:5 focaliza a tentativa de Satanás de impedir os planos de Deus para o mundo e, assim, levar os habitantes da Terra para o seu lado. Ele “colocará em ação uma gigantesca contrafação do verdadeiro Deus” e de Suas atividades salvíficas.[1] Seus esforços para enganar os habitantes da Terra são descritos no livro de Apocalipse como antíteses de Deus e de Suas atividades: a trindade satânica (capítulos 12 e 13) atua como a antítese das três pessoas da Divindade (1:4, 5; capítulos 4 e 5); a marca da besta (13:15, 16), como a antítese do selo de Deus (7:1-3; 14:1); as três mensagens demoníacas (16:13, 14), como a antítese das três mensagens angélicas (14:6-12); e a mulher-cidade de Babilônia (capítulos 17 e 18), como uma antítese da Nova Jerusalém (capítulos 21 e 22). A seguir, vamos explorar em mais detalhes cada um desses temas.
Trindade contrafeita
Os capítulos 12 e 13 introduzem os principais atores que desempenharão seus papéis na segunda metade do Apocalipse: o dragão (Ap 12) e seus dois aliados – a besta do mar (Ap 13:1-10) e a besta da terra (Ap 13:11-17).[2] Juntos, eles formam uma trindade satânica, como uma antítese à Trindade divina. Ao longo do restante do livro, eles estão inseparavelmente associados nas atividades de enganar as pessoas, com o propósito de afastá-las de Deus e levá-las a se colocar no serviço de Satanás (cf. Ap 16:13, 14; 19:20; 20:10).
A primeira entidade dessa liga triúna é Satanás, que, em Apocalipse 12 e 13, é apresentado como a antítese de Deus, o Pai, buscando ser igual a Deus e conduzindo a guerra contra Ele. O dragão atua como o líder do grupo, concedendo autoridade a outros e dando-lhes ordens. Veja a tabela abaixo:
Dragão/SatanásDeus, o Pai
Está localizado no Céu (Ap 12:3, 7, 8).Seu lugar de habitação está no Céu (Ap 4 e 5).
Possui um trono (Ap 13:2; cf. 2:13).Possui um trono (Ap 4 e 5; 7:9-15; 19:4).
Dá poder, trono e autoridade à besta do mar (Ap 13:2, 4).Dá poder, trono e autoridade a Cristo (Mt 28:18; Ap 2:27; 3:21; 4 e 5).
É adorado (Ap 13:4).É adorado (Ap 4:10; 15:4).
É destruído para sempre (Ap 20:9, 10).Vive e reina para sempre (Ap 4:9; 5:13; 11:15).
Esse paralelismo indica a intenção do autor inspirado de mostrar que, na liga satânica, a besta do mar atua como uma antítese de Jesus Cristo, imitando Sua vida e ministério na Terra. A besta do mar age na plena autoridade e no poder do dragão, assim como Jesus age na autoridade do Pai (cf. Mt 28:18). Veja a tabela abaixo:
Besta do marJesus Cristo
Sai da água para iniciar sua atividade (Ap 13:1).Sai da água para iniciar Seu ministério (Lc 3:21-23).
Assemelha-se ao dragão (Ap 12:3; 13:1).“Quem Me vê a Mim vê o Pai” (Jo 14:9).
Possui dez diademas (Ap 13:1).Possui muitos diademas (Ap 19:12).
Possui dez chifres em suas cabeças (Ap 13:1).O Cordeiro possui sete chifres (Ap 5:6).
Recebe do dragão poder, trono e autoridade (Ap 13:2, 4).Recebe do Pai poder, trono e autoridade (Mt 28:18; Ap 2:27; 4–5).
Suas atividades duram 42 meses, ou três anos e meio (Ap 13:5).Seu ministério dura três anos e meio (indicado, por exemplo, pelo evangelho de João).
Recebe uma ferida mortal (Ap 13:3).Recebe uma ferida mortal (Ap 5:6).
Volta à vida (Ap 13:3).Ressuscita (Ap 1:18).
Recebe adoração depois que sua ferida mortal é curada (Ap 13:3, 4, 8).Recebe adoração depois de Sua ressurreição (Mt 28:17).
Recebe autoridade universal sobre a Terra depois da cura de sua ferida mortal (Ap 13:7).“Toda a autoridade Me foi dada no céu e na Terra” (Mt 28:18), após a ressureição.
“Quem é semelhante à besta?” (Ap 13:4).Um de Seus títulos é Miguel (Ap 12:7), que significa “Quem é semelhante a Deus?”
Público-alvo global (todas as nações, tribos, línguas e povos) (Ap 13:7; cf. 17:15).Público-alvo global (todas as nações, tribos, línguas e povos) (Ap 5:9; 10:11; 14:6).
A besta da terra se revela como uma contrafação da obra do Espírito Santo. Ela atua na plena autoridade da besta do mar (Ap 13:3), da mesma forma que o Espírito Santo representa Jesus Cristo ao agir em Sua plena autoridade (cf. Jo 14:26; 15:26; 16:13). Veja a tabela abaixo.
Besta da terraEspírito Santo
Chamada de “falso profeta”, por enganar as pessoas (Ap 16:13; 19:20; 20:10).Chamado de “o Espírito da verdade”, por guiar as pessoas à verdade da salvação (Jo 16:13; cf. Ap 22:17).
Semelhante a cordeiro (Ap 13:11).Semelhante a Cristo (Jo 14:26; 16:14).
Exerce toda a autoridade da besta do mar (Ap 13:12).Exerce toda a autoridade de Cristo (Jo 16:13, 14).
Direciona a adoração à besta do mar (Ap 13:12, 15).Direciona a adoração a Cristo (At 5:29-32).
Realiza grandes sinais (Ap 13:13; 19:20).Realiza grandes sinais (At 4:30, 31).
Faz descer fogo do céu (Ap 13:13).Vem em fogo no Pentecostes (At 2).
Concede vida/fôlego à imagem da besta (Ap 13:15).Concede vida/fôlego de vida (Rm 8:11).
Aplica a marca na mão ou na fronte (Ap 13:16).Aplica o selo na fronte (2Co 1:22; Ef 1:13; 4:30).
O livro de Apocalipse conclui com o triunfo final de Deus sobre a trindade satânica, que encontrará um fim definitivo no lago de fogo (Ap 19:20; 20:10).
Selo contrafeito
Antes da crise final, o povo de Deus é selado na fronte (Ap 7:1-3). Ao passo que os fiéis recebem o selo de Deus, seus adversários recebem uma marca simbólica na mão ou na fronte conhecida como “marca da besta” (13:16, 17). Essa marca funciona como a contrafação do selo de Deus, e sua aceitação indica uma antítese aos mandamentos de Deus (cf. 12:17; 14:12) – a obediência a Deus é substituída pela obediência à besta (13:4, 8, 12, 14, 15).[3] Da mesma forma que os seguidores de Cristo possuem o selo simbólico de Deus e são leais a Ele, os adoradores da besta possuem a marca simbólica de propriedade e lealdade a Satanás (13:16, 17; 14:9; 16:2; 19:20; 20:4).
Enquanto o selo de Deus consiste no nome de Deus e do Cordeiro na fronte (14:1; cf. 7:3), a marca da besta consiste no nome da besta na fronte ou na mão (13:17; tradução literal, presente na NVI). A fronte representa a mente, e a mão direita simboliza as ações. “Ambos os poderes rivais desejam guiar a mente e o comportamento das pessoas. Os seguidores do Cordeiro têm o nome de Deus na fronte, ao passo que os seguidores da besta têm a marca na fronte (indicando convicção e lealdade) ou apenas na mão (indicando obediência forçada sem consentimento mental).”[4] Visto que o selamento significa o processo de atuação do Espírito Santo no coração humano (cf. 2Co 1:21, 22; Ef 1:13, 14; 4:30), a intenção do autor inspirado é mostrar que a colocação da marca da besta é uma falsificação da obra do Espírito Santo.[5]
Mensagem contrafeita
Apocalipse 14:6-12 revela três anjos vindos da parte de Deus com uma tríplice mensagem do evangelho eterno rogando aos habitantes da Terra que se arrependam e adorem o Deus vivo, anunciando a falência da Babilônia espiritual e advertindo contra qualquer associação com ela. Apocalipse 16:13 e 14 retrata três contrapartidas demoníacas saindo da boca da trindade satânica, levando aos habitantes da Terra uma mensagem do falso evangelho. Eles convocam os não arrependidos a se unirem à trindade satânica contra Deus e Seu povo fiel para o grande dia do Deus todo-poderoso. Os três anjos demoníacos da sexta praga são a última tentativa de Satanás de simular a obra de Deus, porque surgem como a contrapartida dos três anjos de Apocalipse 14, e suas mensagens são descritas por João como a antítese das mensagens de advertência proclamadas pelos três anjos.[6]
Cidade contrafeita
Finalmente, Apocalipse 17 retrata o sistema religioso apóstata do tempo do fim, denominado Babilônia, como uma prostituta – uma sedutora mulher-cidade que domina os poderes seculares e políticos deste mundo. É especialmente interessante notar que, ao descrever a Nova Jerusalém, a noiva do Cordeiro (Ap 21:10–22:5), João basicamente repete a apresentação de Babilônia contida em Apocalipse 17 e 18. É importante notar os paralelos antitéticos entre as duas cidades na tabela abaixo:[7]
BabilôniaNova Jerusalém
Cenário das visões
“Veio um dos sete anjos“Então, veio um dos sete anjos
que têm as sete taçasque têm as sete taças […]
e falou comigo, dizendo:e falou comigo, dizendo:
Vem, mostrar-te-ei […]Vem, mostrar-te-ei
a grande meretriz […],a noiva,
com quem se prostituíram os reis da terra” (17:1, 2).a esposa do Cordeiro” (21:9).
“Transportou-me o anjo, em espírito,“E me transportou, em espírito,
a um desertoaté a uma grande e elevada montanha
e vi” (17:3)
“a grande cidade” (17:18),
e me mostrou
a santa cidade,
“Babilônia” (17:5),Jerusalém,
“sentada sobre muitas águas, […]que descia do céu,
numa besta escarlate” (17:1, 3).da parte de Deus” (21:10).
Descrição das duas mulheres/cidades
“Achava-se a mulher vestida“Tem a glória de Deus.
de púrpura e de escarlata, adornadaO seu fulgor era semelhante
de ouro, de pedras preciosas
e de pérolas,
a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (21:11).
tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” (17:4).“[Ela oferece] o rio da água da vida […],
claro como cristal” (22:1, 2, NVI).
“Morada de demônios,“Eis o tabernáculo de Deus com os homens” (21:3).
covil de toda espécie de espírito imundo“Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada,
e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável” (18:2).nem o que pratica abominação e mentira” (21:27).
“Aqueles […] cujos nomes não foram escritos“Somente os inscritos
no Livro da Vida desde a fundação do mundo,no Livro da Vida do Cordeiro
se admirarão” (17:8).[entrarão]” (21:27).
“As nações e os reis da Terra” (17:15, tradução literal)“As nações […], e os reis da terra
“oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem” (17:13).lhe trazem a sua glória” (21:24).
Destino das duas cidades
“Feito está!” (16:17).“Tudo está feito” (21:6).
“E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe“Eu, a quem tem sede, darei de graça
o cálice do vinho do furorda fonte
da sua ira” (16:19).da água da vida” (21:6).
“Em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome;“E a morte já não existirá, […] nem pranto, nem dor” (21:4).
e será consumida no fogo” (18:8).“As nações andarão mediante a sua luz” (21:24).
“Jamais em ti brilhará luz de candeia” (18:23).“O Cordeiro é a sua lâmpada” (21:23).
“O Senhor Deus brilhará sobre eles” (22:5).
“Vestida de linho finíssimo, […] adornada de ouro,“Tem a glória de Deus. O seu fulgor era
e de pedras preciosas, e de pérolas” (18:16).semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (21:11).
“Em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza!” (18:17).Sua riqueza e beleza são eternas (22:5).
“Sentada como rainha” (18:7).“Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro.
“E será consumida no fogo [com os seus habitantes]” (18:8).Os seus servos o servirão” (22:3).
 “Será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada” (18:21).“O Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” (22:5).
As semelhanças verbais e temáticas entre as descrições das duas mulheres-cidades dificilmente podem ser acidentais. Elas indicam que a Babilônia do tempo do fim, retratada como a mulher prostituta que domina o mundo, atua como a antítese profana da Nova Jerusalém, a noiva do Cordeiro. Babilônia representa as esperanças e os sonhos terrenos; a Jerusalém celestial representa o cumprimento de todos os sonhos, esperanças e anseios do povo de Deus desde o princípio. Beasley-Murray nota que “o Apocalipse como um todo pode ser caracterizado como Um Conto de Duas Cidades” (à semelhança do romance histórico de autoria de Charles Dickens).[8]
É especialmente interessante que ambas as descrições explicativas, sobre Babilônia e sobre a Nova Jerusalém, são dadas pelo mesmo anjo, “um dos sete anjos que têm as sete taças”. Esse fato torna o contraste entre as duas cidades ainda mais evidente. “É, por assim dizer, sobre as ruínas da orgulhosa, maligna e corrupta Babilônia que a Nova Jerusalém desce do Céu, pura e radiante com a glória de Deus.”[9] Assim, Apocalipse 17 e 18 prossegue com um dos temas centrais da seção escatológica do Apocalipse (capítulos 12–22) – a contrafação de Satanás das atividades salvíficas de Deus nos dias finais da história da Terra.
(Ranko Stefanovic, Ph.D., é professor de Novo Testamento na Universidade Andrews, EUA. Retirado de Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, 2aed. [Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2009], p. 376-382. Traduzido do original em inglês por Matheus Cardoso.)
Referências:
  1. Jon Paulien, What the Bible Says about the End-Time (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1994), p. 111.
  2. Para estudo mais aprofundado sobre Apocalipse 12 e 13, incluindo muitos dos contrastes apresentados ao longo deste artigo, veja Jon Paulien, The Facebook Commentary on Revelation – Revelation Chapter 12; idem, The Facebook Commentary on Revelation – Revelation Chapter 13; Marvin Moore, Apocalipse 13: Isso poderia realmente acontecer?(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013); Vanderlei Dorneles, Pelo Sangue do Cordeiro: A vitória do remanescente na batalha final (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015). (Nota acrescentada pelo tradutor.)
  3. Beatrice S. Neall, “Sealed Saints and the Tribulation”, em Frank B. Holbrook, ed.,Symposium on Revelation – Book 1, Daniel and Revelation Committee Series, v. 6 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 257 (a ser publicado em português pela Unaspress).
  4. Ibid., p. 256.
  5. Para compreender melhor a antítese entre o selo de Deus e a marca da besta, veja Jon Paulien, “Introdução ao estudo do sábado no Apocalipse”, em Emilson dos Reis, Renato Groger e Rodrigo Follis, orgs., Doutrina do Sábado: Implicações (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2012), p. 25-33; Anthony MacPherson, “O sábado e a marca da besta”, em ibid., p. 35-58. (Nota acrescentada pelo tradutor.)
  6. Para estudo mais detido sobre as três mensagens angélicas, veja Hans K. LaRondelle, “O remanescente e as três mensagens angélicas”, em Raoul Dederen, ed., Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 857-892. (Nota acrescentada pelo tradutor.)
  7. Tabela adaptada de Roberto Badenas, “New Jerusalem – The Holy City”, em Frank B. Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book 2, Daniel and Revelation Committee Series, v. 7 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), p. 256 (a ser publicado em português pela Unaspress). Veja também David E. Aune, Revelation 17–22, Word Biblical Commentary, v. 52c (Waco, TX: Thomas Nelson, 1998), p. 1.144-1.145.
  8. George R. Beasley-Murray, The Book of Revelation, New Century Bible Commentary(Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1981), p. 315.
  9. Badenas, “New Jerusalem – The Holy City”, p. 255.

Abismo Pode Estar Escondido Sob o Gelo da Antártida


Um vasto e desconhecido sistema de cânions pode estar escondido embaixo das geleiras da Antártida. Sinais de sua presença foram encontrados nas formações da superfície do continente gelado, em uma região inexplorada chamada Terra da Princesa Elizabeth. Se confirmada, em uma pesquisa geofísica formal que está em andamento, a rede sinuosa de cânions teria cerca de mil quilômetros de comprimento e, em alguns trechos, até 1 km de profundidade. Essas dimensões fariam da formação algo maior que o famoso Grand Canyon, nos Estados Unidos.“Sabemos, com base em outras áreas da Antártida, que as formas que o gelo assume na superfície são obviamente dependentes do que existe abaixo dele. Isso porque o gelo flui a partir dessas formações”, explicou o pesquisador Stewart Jamieson, da Universidade de Durham, no Reino Unido. “Quando olhamos para a Terra da Princesa Elizabeth a partir de dados de satélite, há aparentemente algumas características na superfície gelada que, para nós, lembram muito a existência de um cânion”, continua o especialista. “Nós rastreamos formações rochosas do centro da Terra da Princesa Elizabeth até a costa, no sentido norte. Trata-se de um sistema bastante substancial”, afirmou ele à BBC.
Há ainda suspeitas de que a rede de cânions seja conectada a um lago subglacial, também desconhecido, que cobriria uma área de até 1,25 mil quilômetros quadrados. A interpretação inicial que aponta a existência do sistema de cânions é baseada em informações de radar, colhidas em dois locais. Esses radares conseguem ver através das camadas de gelo, chegando à camada de rochas abaixo delas. A suspeita é consistente, afirma o professor do Imperial College London (Reino Unido), um dos integrantes da equipe.
“Descobrir um novo abismo gigantesco, que supera o Grand Canyon, é uma perspectiva tentadora”, afirmou. “Geocientistas na Antártida estão fazendo experimentos para confirmar o que nós estamos vendo nos dados iniciais, e esperamos anunciar nossas descobertas em um encontro do ICECAP2 (grupo de colaboração internacional que explora a área centro-leste da Antártida) no fim de 2016.”
A maior parte da Antártida é alvo de pesquisas geofísicas que têm registrado a topografia do continente. Mas ainda há duas áreas muito desconhecidas: a Terra da Princesa Elizabeth, onde se encontraria o cânion, e a Recovery Basin (“Bacia de recuperação”, em tradução literal). Ambas ficam no leste da Antártida e são agora alvo de intenso estudo.
Equipes internacionais – compostas por cientistas de Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China e outros países – estão usando aeronaves com sensores para sobrevoar centenas de quilômetros quadrados da superfície gelada. Quando o rastreamento estiver completo, os pesquisadores terão uma visão abrangente de como a paisagem da Antártida realmente é debaixo de todo o gelo. Esse conhecimento é fundamental para tentar entender como o continente gelado pode reagir em um mundo mais quente, por exemplo.
Nota: Com essa pesquisa, surgem novas evidências de que houve uma catástrofe hídrica que “rasgou” nosso planeta, deixando marcas profundas em sua superfície, incluindo aí a Antártida. Já não é fácil para os evolucionistas explicar a formação plano-paralela dos estratos geológicos no Grand Canyon, que sugerem superposição rápida de toneladas e toneladas de sedimentos; agora imagine explicar fenômeno semelhante (se for confirmado) debaixo do gelo polar…

FALA CASIMIRO

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Carne louca de lagarto desfiado



ingredientes

  • 1 peça de lagarto de 1,8 kg
  • 1 folha de louro esmigalhada
  • 3 dentes de alho amassados
  • ½ colher (sopa) de cominho moído
  • 1 colher (chá) de coentro moído
  • 1 colher (sopa) de tomilho fresco
  • 5 colheres (sopa) de azeite
  • 1 lata de tomate pelado picado
  • 4 tomates maduros, sem pele e sem sementes, picados
  • 1 pimentão vermelho e 1 amarelo cortado em rodelas
  • 2 cebola grandes cortadas em rodelas
  • 4 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto
  • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

MODO DE PREPARO

Tempere a carne com o louro, o alho, o cominho, o coentro, tomilho, sal e pimenta e coloque em uma panela de pressão. Junte 3 colheres (sopa) do azeite e refogue até que fique bem dourada de todos os lados. Junte 4 xícaras de água e os tomates e cozinhe por 1 hora e 30 minutos, contando a partir do momento que pegar pressão. Retire do fogo, deixe sair o vapor e abra a panela com cuidado. Retire a carne do molho e desfie com a ajuda de dois garfos. Volte a carne à panela. Reserve. 
Em uma frigideira, aqueça o azeite restante e refogue a cebola e o pimentão até ficarem macios. Junte o vinagre e refogue por mais 1 minuto. Coloque o refogado na panela da carne e cozinhe por mais 15 minutos. Verifique o tempero e sirva com pão francês, se desejar.

Pão doce com recheio de creme


INGREDIENTES

  • Creme de baunilha
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 5 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 gemas
  • 1 colher (sopa) de maisena
  • 1 colher (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • pão
  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1/3 de xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de sal
  • 15 g de fermento biológico fresco
  • ½   xícara (chá) de leite
  • ¼  de xícara (chá) de água
  • 50 g de manteiga em temperatura ambiente
  • 2 ovos grandes
  • Cobertura
  • 1¼  xícara de açúcar de confeiteiro
  • 3 colheres (sopa) de leite

MODO DE PREPARO

Para o creme
Em uma panela, misture o leite com 4 colheres do açúcar e leve ao fogo, até ferver. 
Reserve. Em uma tigela, bata as gemas com o açúcar restante até obter uma mistura grossa. Polvilhe a maisena e a farinha e bata mais um pouco. Aos poucos derrame o leite sobre a mistura de ovos, batendo sempre. Passe por uma peneira e volte ao fogo moderado, mexendo por 2 minutos, até engrossar. Adicione a baunilha e misture. Transfira para uma tigela e junte a manteiga. Misture bem e deixe esfriar com um pedaço de filme plástico aderido à superfície para não criar película. 

Para a massa
Em uma tigela grande, misture a farinha com o açúcar, o sal, o fermento e faça um buraco no meio. Junte o leite, a água, a manteiga e os ovos e, com um garfo, misture os ingredientes líquidos deixando cair a farinha sobre eles. Mexa até ficar homogêneo. Transfira para uma superfície enfarinhada e sove a massa até que fique elástica. Se necessário, polvilhe com mais farinha. Coloque a 
massa em uma tigela untada com óleo, cubra com um pano seco e deixe descansar por 1 hora e 30 minutos ou até dobrar de volume. Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e, com um rolo, abra até obter um retângulo de aproximadamente 30 x 40 cm. Espalhe o creme de baunilha com uma espátula, deixando as bordas livres. Enrole pelo lado mais curto, apertando ligeiramente. Com uma faca afiada, corte oito pedaços iguais e vire os rocamboles com a parte cortada virada para cima. Coloque-os em uma assadeira untada com óleo e cubra com um pano seco. Deixe crescer por mais 30 minutos. Leve ao forno moderado (180ºC), preaquecido, por 45 minutos ou até dourar. Deixe amornar. 

Para a cobertura
Em uma tigela, junte aos poucos o leite ao açúcar de confeiteiro, mexendo até obter um creme grosso. Cubra o pão com a glace e deixe secar



Mulher se distrai enquanto mexe no celular e morre afogada

Corpo da chinesa foi encontrada no dia seguinte após seu marido avistar o par de sapatos flutuando no rio


Uma mulher distraída com o celular caiu no rio Wenzhou, na China, e morreu afogada. O acidente, que aconteceu na última terça-feira (29), foi registrado em um vídeo. A vítima foi identificada apenas como Wang.
 O corpo da chinesa foi encontrada no dia seguinte
Reprodução
O corpo da chinesa foi encontrada no dia seguinte
Nas imagens, a mulher aparece utilizando seu smartphone enquanto caminha em direção à beira do rio. A jovem, de 28 anos, distraída com o aparelho não percebe para onde está indo e cai na água. Wang ainda tentar nadar, mas não consegue sobreviver.
O corpo da chinesa foi encontrada no dia seguinte após seu marido avistar o par de sapatos da esposa flutuando no rio. As informações são da CCTV.

Londres identifica o novo carrasco do Estado Islâmico






Dhar é o novo "substituto" do famoso Jihadista John, o também inglês Mohamed Emwazi, que teria sido morto

O novo algoz do grupo terrorista Estado Islâmico foi identificado pelas autoridades britânicas e se chama Siddharta Dhar, 32 anos, um ex-comerciante de Londres. Segundo a emissora "BBC", o homem era de uma família que seguia o hinduísmo, mas converteu-se há 10 anos quando conheceu e casou-se com sua esposa, Aisha, que era muçulmana. De acordo com vizinhos ouvidos pela TV, era ela quem pode ter "radicalizado" o marido.
Premiê britânico, David Cameron, é alvo de ameaças do Estado Islâmico em novo vídeo
Reprodução
Premiê britânico, David Cameron, é alvo de ameaças do Estado Islâmico em novo vídeo
Apesar de não ter se pronunciado oficialmente, a identificação de Dhar pode aumentar as dúvidas sobre o sistema de controle de entrada e saída da Grã-Bretanha. Isso porque o comerciante, que tem quatro filhos, havia sido preso em setembro de 2014 por ter sido acusado de participar do grupo terrorista, já extinto, Al-Muhajiroun. Horas após ter sido detido, o homem conseguiu sair da detenção, buscou sua família e partiu para a Síria em um voo direto do Reino Unido.

Apesar disso, elas pedem que a polícia revele se tem informações sobre seu irmão e dizem estar "chocadas" com a atitude do familiar.Também conhecido como Abu Rumasayah, o homem chegou a dar uma entrevista para a própria "BBC" para debater o porquê de tantos muçulmanos estarem mudando-se para a Síria. A mãe e a irmã do britânico acreditam que é realmente a voz de Dhar como algoz do EI, durante a execução de cinco supostos espiões britânicos.

Dhar é o novo "substituto" do famoso Jihadista John, o também inglês Mohamed Emwazi, que teria sido morto em um ataque aéreo em novembro do ano passado.

CIDADÃO DO REINO DE DEUS


E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele. Lucas 7.28
Devido a sua importância, João Batista não pode ser equiparado a nenhum cidadão deste mundo, ainda que este seja o presidente de uma grande nação. O filho de Zacarias e Isabel foi o maior profeta do Senhor. No entanto, aquele que aceita Jesus como Salvador, tornando-se, assim, membro do Reino de Deus, tem a oportunidade de realizar mais do que a voz do deserto (Jo 1.23).
João foi precursor do Salvador e, para tanto, recebeu um revestimento inimaginável. Por causa dessa unção, ele atraía pessoas de todas as partes da Judeia para ouvi-lo no deserto e, depois, as batizava no rio Jordão. Porém, elas só passavam pelas águas se, antes, confessassem seus pecados publicamente. Se a autoridade sobre ele não fosse grandiosa, isso jamais teria ocorrido.
Nos esportes, na fé, nas artes cênicas e em todas as outras áreas do saber humano, várias pessoas se sobressaem, servindo como referências para nós. Porém, entre todas que nos fazem algum bem, não houve quem se igualasse a João. No entanto, apesar dessa relevância, quem guarda os mandamentos, deixando-se guiar pelo Onisciente, pode realizar muito mais do que ele.
Devemos observar o que Cristo falou a respeito dos que O aceitam como Salvador e sobre João Batista. O Mestre afirmou que o menor no Reino do Senhor é maior do que aquele que veio para preparar o caminho para Ele (Mt 11.11). Essa declaração deve servir de alerta, pois, sem dúvida, não devemos desperdiçar o poder de praticar o bem que nos foi confiado.
Quem perder a salvação, além de amargar um sofrimento eterno, sofrerá um prejuízo enorme, pois, nem de longe, pode supor o que lhe está reservado ao lado do Senhor por toda a eternidade. Até mesmo os que são bem iluminados nas Escrituras não entendem o que faremos nos Céus, mas, por certo, será algo glorioso. Josué não sabia o que obteria seguindo Moisés, porém foi escolhido como dirigente de Israel.
Para entendermos a perda que sofrerá quem não acreditar na Bíblia, imaginemos uma formiguinha que esteja programada para se tornar um belo e perfeito ser humano e dirigir a maior nação do mundo ao término dessa transformação. Entretanto, quando lhe são apresentadas as condições para isso, ela não aceita, porque prefere viver como os seus pares.
Essa declaração de Jesus é um estímulo para executarmos a vontade de Deus e recusarmos todo tipo de tentação. Entre todos os mortais, não há um que seja maior do que nós. Vale a pena assumir o seu lugar em Cristo, não é verdade?
Em Cristo, com amor,

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Logo - Conheça Casimiro de Abreu

BEM-VINDO

Casimiro de Abreu - Cultura, Natureza, Aventura e muita história para contar depois da viagem.
É um prazer apresentar a você e a sua família o município de Casimiro de Abreu. Nosso grande diferencial é poder associar no contexto turístico a serra e o mar. Poucas cidades foram contemplados com tamanha riqueza natural. Além disso, acrescentamos aos nossos atrativos o potencial histórico, que inclui o museu Casa de Casimiro de Abreu– casa onde o poeta que empresta o nome à cidade viveu parte de sua vida–, e o conjunto arquitetônico da Beira-Rio, no distrito Barra de São João. Também contamos com uma Estação Ferroviária na Sede, construída no século XIX, que além de ser um dos cartões-postais, hoje é um espaço que abriga todos os tipos de manifestações artísticas. 

O ecoturismo é uma das nossas principais vocações. Partindo da sede do município, às margens da BR-101, está a Estrada Serramar (RJ-142), que liga Casimiro de Abreu à Nova Friburgo, um verdadeiro paraíso natural com cachoeiras, córregos e animais silvestres. Temos ainda as belezas do distrito de Barra de São João. A Beira-Rio conta com uma paisagem encantadora, que tem ao fundo o Morro São João, um vulcão extinto com quase 800 metros de altura, compondo o cenário com o manguezal preservado e águas limpas. 

O cemitério que fica ao fundo da Capela de São João Batista construída pelos jesuítas em 1638 abriga o túmulo do poeta Casimiro de Abreu, que nos seus 21 anos de vida ressaltou os encantos de sua terra natal. Embaixo da elevação onde fica este conjunto arquitetônico, está a Prainha que abriga a foz do rio São João. A vista dali inclui ainda a antiga ponte ferroviária, que desabou sem nunca ter sido usada por um trem, e hoje é cartão postal da cidade. 

Este espaço é pequeno para descrever as belezas da terra do poeta! Somado aos atrativos está a hospitalidade do povo da cidade. Nossa sugestão é que, com esse guia turístico, vocês possam se programar para conhecer, em breve, Casimiro de Abreu

Casimiro de Abreu realiza workshop para profissionais da Secretaria de Saúde

Objetivo do encontro foi promover discussão sobre reordenamento dos serviços de saúde

Casimiro de Abreu realiza workshop para profissionais da Secretaria de Saúde
Foto: Natalia Amorim
Participantes aprovaram a iniciativa do Poder Público
Casimiro de Abreu realiza workshop para profissionais da Secretaria de Saúde
Foto: Natalia Amorim
Prefeito destacou que o empenho dos profissionais fazem a diferença na prestação dos serviços
Para enfrentar a atual crise financeira que assola o país e que consequentemente trouxe reflexos para a economia de Casimiro de Abreu, a Prefeitura precisou realizar, de maneira coerente e responsável, alguns ajustes na Administração Pública. Dentre eles, estão os serviços de saúde oferecidos à população, que estão sendo readequados à nova realidade. Para promover um debate entre os responsáveis pelos serviços da Rede Municipal de Saúde, foi realizado o I Workshop de Gestores da Secretaria de Saúde, na última semana. A reunião aconteceu no auditório do Centro Educacional Batista (CEB). 

Presente ao encontro, o prefeito Antônio Marcos, destacou que o momento requer a união dos profissionais. "Temos em nosso município profissionais engajados em prestar um bom serviço à população e tenho certeza de que, com este reordenamento, as novas ideias aqui debatidas serão colocadas em prática e com a ajuda de todos conseguiremos manter a qualidade dos serviços", disse. 

Durante o workshop, houve a exposição sobre o reordenamento do funcionamento de alguns programas, como Saúde da Mulher, Saúde do Idoso, Tabagismo e Hanseníase, entre outros serviços. “Criar este espaço de diálogo com os profissionais que atuam direta e indiretamente na Secretaria de Saúde, nos trouxe também novas estratégias de melhorias no acolhimento dos usuários”, afirmou o secretário da pasta, Edson Mangefesti.

história do poeta Casimiro de Abreu

Obra "Primaveras" está acessível por meio de e-book e audiobook, também na opção para download

Site mostra história do poeta Casimiro de Abreu
Foto: Divulgação
Participantes aprovaram a iniciativa do Poder Público
Com a intenção de preservar a história e tornar ainda mais acessível as poesias do poeta que dá nome ao município, o site de Casimiro de Abreu disponibiliza o livro Primaveras, no qual o autor marca suas obras com recordações, avivadas pela saudade que sentia da terra natal. Neste dia 4 de janeiro, é comemorado a data de nascimento do escritor. 

Primaveras é o único livro publicado por Casimiro, um dos mais famosos dos poetas românticos. O exemplar que contém célebres poemas "Canção do exílio" e "Meus oitos anos" está disponível por meio do www.casimirodeabreu.rj.gov.br/opoeta . Neste endereço é possível ler, escutar e fazer download do material. 

O POETA - Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Freguesia da Sacra Família da Vila de Barra de São João. Os primeiros tempos de sua vida passou no distrito. Partiu em seguida para Nova Friburgo, onde cursou durante alguns anos o Instituto Freese. Não terminados completamente seus estudos de humanidades, foi para o Rio de Janeiro trabalhar no escritório do pai, que queria encaminhá-lo na carreira comercial. 

Depois de um ano de permanência no Rio, o pai manda-o para Portugal, onde escreveu a maior parte de seus poemas. Em 11 de julho de 1857, volta ao Rio de Janeiro. Com a saúde abalada foi para a fazenda da família. Casimiro de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1860.