Comer uma pizza por dia ajuda emagrecer, diz chefe italiano

Criador da dieta da pizza, Pasquale Cozzolino diz que conseguiu emagrecer 50 quilos em cinco meses

Comer uma pizza margherita por dia pode ajudar a emagrecer. Essa é a ideia de uma dieta criada em Nova York por um napolitano, o chefe Pasquale Cozzolino, de 38 anos, que é dono, junto a Rosario Procino, da pizzaria Ribalta, a poucos passos da movimentada região da Union Square.

Reprodução/Facebook

Pasquale Cozzolino, chef que criou a dieta da pizza

O italiano, que agora aparece nas primeiras páginas dos jornais dos Estados Unidos, diz que perdeu 50 quilos com uma dieta à base de uma pizza margherita por dia durante cinco meses. Para os norte-americanos, e para tantas outras pessoas que consideram o alimento uma "junk food", o resultado é no mínimo surpreendente.

Segundo o chefe, a ideia da dieta apareceu quando nenhuma outra deu certo. "O problema das dietas é que elas cansam rapidamente e em pouco tempo todos os quilos perdidos com sacrifício são recuperados. Após diversos fracassos, e um problema de saúde, eu decidi que conseguiria os resultados desejados comendo o que quisesse", explicou Cozzolino em entrevista à Ansa. 

A pizza é um alimento completo. Ele contém proteínas, carboidratos, vitamina C, minerais e antioxidantes que agem na prevenção dos tumores. E foi com ele que o italiano, de 1,97 metro, passou de 170 quilos para 124 quilos. O seu objetivo ainda é o de chegar a 105 quilos.

"Uma margherita tem entre 540 e 570 calorias e te deixa satisfeito. Já de noite eu costumo comerpeixe e verduras. Eu faço a dieta cinco dias por semana. E em um dos dias eu tenho um 'cheating day" [dia de folga], quando como o que quiser", conta.

A dieta à base de pizza, feita apenas do modo napolitano, ou seja, fermentada de 24 a 36 horas, encontrou também apoio de nutricionistas da cidade de Nova York. "O corpo humano absorve melhor uma comida com um longo período de fermentação e, como um iogurte, ajuda a manter uma boa flora intestinal, que quando emfalta causa problemas na hora de perder peso", comenta a nutricionista Amy Shapiro.

OMS orienta que mães não deixem de amamentar filhos por medo da zika

Ainda que vírus tenha sido detectado no leite de duas mães com a doença, não há prova que isso leve à transmissão

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Boom do número de casos de zika vírus tem levado preocupação a mães em todo o mundo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (25), que as mulheres nos países afetados pelo zika vírus devem seguir amamentando seus bebês normalmente, apesar das preocupações com a doença. Segundo a agência, não há prova de que o vírus possa infectar as crianças por meio da amamentação.

A OMS afirma que, ainda que o zika vírus tenha sido detectado no leite materno de duas mães que tinham a doença, não há relatos de que a enfermidade seja transmitida aos bebês por meio da amamentação.O zika é tratado como uma emergência global por causa da suspeita cada vez mais forte de que existe relação entre o aumento de casos de microcefalia no Brasil. Além disso, o vírus tem se disseminado rapidamente pelas Américas, especialmente no Brasil e nos países vizinhos.

Saiba mais sobre o zika vírus:

Bairro onde se desenvolve o projeto com mosquitos geneticamente modificados registrou apenas um caso de dengue desde julho. Foto: iStock

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A entidade afirmou ainda que não houve casos de bebês que tenham sofrido de problemas neurológicos graves ou qualquer dano cerebral por terem sido infectados com zika após o nascimento.

Teste: você está bem informado sobre dengue, zika e chikungunya?

Grave epidemia de doenças do Aedes aegypti exige que a população se informe sobre os modos de prevenção e as maneiras de evitar a proliferação do mosquito; teste o seu nível de preparo


O Aedes aegypti já causava preocupação pela transmissão de dengue e da febre chikungunya. No entanto, no ano passado, o temor ficou ainda maior, pois o mosquito começou a ser responsável também pela infecção do zika vírus. Agora, em 2016,       é necessário ter muito mais cuidado com essas doenças, principalmente durante       o verão. Mas você sabe como o mosquito transmite essas arboviroses? Os sintomas de cada uma?

Estudo relata novo dano cerebral e acúmulo de líquido em bebê com zika vírus

Calficicações intracranianas e outros problemas foram reportados em menina que nasceu morta em Salvador

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Microcefalia associada ao zika vírus pode causar mais problemas do que os já reportados

Além da microcefalia, o vírus zika parece ser capaz de causar também anomalias fora do sistema nervoso central em bebês gestados por mães infectadas pelo vírus. Um estudo de caso divulgado nesta quinta-feira, 25, por pesquisadores brasileiros e americanos reforça uma suspeita que já vem sendo aventada - de que o zika cause uma síndrome congênita -, e aponta para uma potencial relação com o acúmulo de líquido generalizado no corpo do bebê e morte do feto.

O trabalho relata o caso de uma menina nascida morta em Salvador com uma condição conhecida como hidranencefalia (em que os hemisférios cerebrais desaparecem e a cavidade é preenchida por líquido cefalorraquidiano), calcificações intracranianas e diversas outras lesões.

O bebê apresentou ainda uma outra condição que até então não tinha sido relacionada com zika: a hidropsia, que se caracteriza por acúmulo de líquido e inchaço sob a pele, o peritônio (membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal) e a pleura (membrana que envolve o pulmão). Autópsia revelou a presença do vírus zika no córtex cerebral, na medula e no líquido amniótico.

Ele assina o trabalho na revista PLOS Neglected Tropical Diseases junto com o médico fetal Manoel Sarno, que fez o acompanhamento da mãe na gravidez, e com pesquisadores americanos da Universidade Yale e do Texas."Resolvemos relatar o caso em revista científica porque apresenta uma evidência adicional de que o zika pode, além da microcefalia e de doenças oftalmológicas, estar ligado a ocorrência de hidropsia e à morte do feto", disse ao jornal O Estado de S.Paulo Antonio Raimundo de Almeida, diretor do Hospital Geral Roberto Santos, de Salvador, que acompanha hoje pelo menos uma centena de crianças nascidas com microcefalia desde 31 de outubro do ano passado.

Os autores relatam que a mãe, de 20 anos, tinha iniciado o cuidado pré-natal na 4ª semana de gestação, quando foi testada negativamente para HIV, hepatite, toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus, e a gravidez se desenvolvia sem problemas. No ultrassom da 14ª semana, por exemplo, a avaliação foi normal.

No exame da 18ª semana, porém, se observou que o feto estava com o peso bem abaixo do normal, e os ultrassons seguintes, na 26ª e na 30ª, constataram a microcefalia e o desaparecimento dos hemisférios cerebrais, que se liquefizeram. O feto acabou morrendo logo depois e um parto foi induzido na 32ª semana.

A hidranencefalia é diferente da hidrocefalia, que se caracteriza por um crescimento maior da cabeça. Nesse caso também há um acúmulo de líquido, mas o tecido cerebral ainda existe. Na hidranencefalia, não. O que é imcompatível com a vida.

Assintomática

Dois pontos chamaram a atenção dos pesquisadores. Primeiro a ocorrência da hidropsia, sugerindo que o zika pode ter uma ação que não é exclusiva ao sistema nervoso central. Segundo, o fato de que a mãe contou não ter sentido nenhum sintoma de zika ou de qualquer outra infecção viral em nenhum momento da gravidez. Ela disse que tampouco algum familiar foi infectado. Em geral, em outros casos de microcefalia que estão sendo associados ao zika, as mães relatam terem sentido sinais da infecção. "É um caso bem atípico em todos os sentidos", afirma Sarno.

Apesar de ela ter ficado assintomática, como foi detectado o crescimento anormal do feto na 18ª semana, os pesquisadores suspeitam que houve uma infecção intrauterina anterior a isso, provavelmente no primeiro trimestre da gestação. O grupo alerta, diante deste caso, que os médicos precisam estar atentos a casos assintomáticos.

Eles afirmam também que um só caso é insuficiente para falar que esses outros problemas podem mesmo ter sido causados pelo zika e sugerem que médicos fiquem atentos para investigar outros casos de aborto e bebês natimortos para tentar descobrir se pode haver essa ligação.

Concursos com salários de até R$ 5,7 mil encerram inscrições nesta sexta-feira

São 1.577 vagas para todos os tipos de escolaridades em prefeituras e outros órgãos públicos de SP, MG, PB e MT

Procurando emprego ou pensando em trocar a carreira por um cargo público? Então fique atento aos prazos das seleções. O iG separou seis oportunidades abertas pelo País, que encerram incrições nesta sexta-feira (26), com salários que chegam até R$ 5,7 mil. 

EBC

Confira número e local das vagas ofertadas, nível de escolaridade e acesse o edital

Abaixo você confere o número de vagas por órgão, o local de trabalho e o nível de escolaridade demandado, além de ter acesso ao link com o edital de cada processo seletivo.São 1.577 vagas para todos os tipos de escolaridades em prefeituras e outros órgãos governamentais. As seleções são para vagas em São Paulo (capital e interior), Minas Gerais, Paraíba, e Mato Grosso.

Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (SP)

Vagas: 176 

Escolaridade: Níveis médio e superior

Remuneração: R$ 5.392,96

Edital aqui.

Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 5ª Região (Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba)

Vagas: 611

Escolaridade: Todos os níveis

Remuneração:  R$ 4.062,47

Edital aqui.

Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Vagas: 560

Escolaridade: Nível médio

Remuneração:  R$ 5.769,42

Edital aqui.

Prefeitura de Itiquira (MT)

Vagas: 10

Escolaridade: Nível fundamental

Remuneração:  R$ 1.117,99

Edital aqui.

Prefeitura de Marcação (PB)

Vagas: 154

Escolaridade: Todos os níveis

Remuneração:  R$ 5.445,33

Edital aqui.

Prefeitura de Pompéia (SP)

Vagas: 66

Escolaridade: Todos os níveis

Remuneração:  R$ 3.897,90

Edital aqui.

Por que os famosos não se assumem gays?

Sair do armário pode não ser uma tarefa fácil para muitas pessoas. Assumir-se gay, lésbica ou bissexual deve ser escolha exclusivamente de uma única pessoa: ela mesma

Com o crescimento do uso das redes sociais, as pessoas, que antes comentavam discretamente sobre a sexualidade alheia, hoje questionam o tema aos quatro cantos da internet.

As celebridades geralmente despertaram o interesse público. Onde vivem? O que comem? Com quem têm relações sexuais? E quando o famoso se declara homossexual, essa última pergunta pode aflorar ainda mais a curiosidade. Mas, e quando ele não se assume?

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Se você é uma coisa, mas diz ser outra, se trata de uma mentira"

Nas últimas semanas, a cantora Ana Carolina e a atriz Letícia Lima foram vistas aos beijos em um camarote na Sapucaí. Porém, em uma coletiva sobre a novela “A Regra do Jogo”, Letícia evitou falar quando questionada sobre o assunto e deixou a entrevista.

Arquivo

Letícia Lima e Ana Carolina foram vistas aos beijos no carnaval. Renan Já teve a sexualidade questionada nas redes sociais

O participante Renan, do BBB16, também tem sua sexualidade questionada nas redes sociais. Ele chegou a falar que se relaciona com uma pessoa fora do programa. Alguns sites chegaram a afirmar e entrevistar o suposto namorado do modelo.

Mas até que ponto a sociedade pode impor uma pessoa a se assumir publicamente? A psicoterapeuta Maura de Albanesi acredita que as pessoas têm essas celebridades como ‘pessoas ideais’, interessantes e inteligentes, o que gera ainda mais interesse sobre suas intimidades.

“Sobre a nossa sexualidade, falamos de sexo sempre como algo muito reservado. E, de fato, o tema reservado interessa e, muito, especialmente, quando está relacionado aos famosos. É uma forma das pessoas se sentirem próximas deles”, afirma Maura.

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Segundo especialista, não revelar a sua orientação sexual pode gerar conflitos internos e estresse

A psicoterapeuta diz ainda que sair do armário para algumas celebridades pode ser um “boom” na carreira. “Muitos podem dizer: ‘nossa ele teve coragem de se expor e de dizer quem ele é mesmo’. Então, tem um aspecto muito positivo, ele não teve medo de se mostrar quem é."

Quando sair do armário?

Por privacidade, muitos famosos não falam abertamente sobre o assunto ou até mesmo ficam no armário por tempo indeterminado.

O ator Marco Nanini, por exemplo, só assumiu ser gay aos 63 anos, em 2011. Já o cantorRicky Martin declarou sua sexualidade aos 38.

Para Maura de Albanesi, o melhor momento é aquele no qual a pessoa está forte com ela mesma. “Ela deve estar segura de se assumir como é e de se mostrar como ela é sem usar máscaras. É o momento que a pessoa se aceita. E se ela se aceita inteiramente, ela não tem como se esconder”, afirma Maura.

Profissão, família ou amigos. Esses são alguns dos motivos que levam as pessoas a não declararem sua sexualidade abertamente. Porém, segundo a especialista, não revelar a orientação sexual pode gerar conflitos internos.“Preso no armário”

“Se você é uma coisa, mas diz ser outra, se trata de uma mentira que falamos constantemente. Toda vez que mentimos, o nosso corpo registra isso e gera estresse”, diz Maura.

Ela revela ainda que a omissão da sexualidade pode contaminar a autoestima e o relacionamento com os fãs. “Isso gera um conflito entre ‘quem eu sou e o que estou querendo passar às pessoas’. Celebridades nessa situação podem se questionar: os fãs não gostam de mim, mas apenas daquele personagem que eu criei”, observa.

Portanto, não há momento pré-definido ou pressão social que obrigue a pessoa a se assumir publicamente. Ainda segundo Maura, “se trata de um momento natural, o momento exato é quando ela se sente segura”, completa.

Veja celebridades que saíram do armário publicamente.

'Estou cansada de esconder e estou cansada de mentir por omissão. Eu sofri por anos porque tinha medo de sair do armário', disse a atriz Ellen Page. Foto: Reprodução/Guff.com