sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OMS orienta que mães não deixem de amamentar filhos por medo da zika

Ainda que vírus tenha sido detectado no leite de duas mães com a doença, não há prova que isso leve à transmissão

Boom do número de casos de zika vírus tem levado preocupação a mães em todo o mundo
Istockphoto
Boom do número de casos de zika vírus tem levado preocupação a mães em todo o mundo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (25), que as mulheres nos países afetados pelo zika vírus devem seguir amamentando seus bebês normalmente, apesar das preocupações com a doença. Segundo a agência, não há prova de que o vírus possa infectar as crianças por meio da amamentação.

A OMS afirma que, ainda que o zika vírus tenha sido detectado no leite materno de duas mães que tinham a doença, não há relatos de que a enfermidade seja transmitida aos bebês por meio da amamentação.O zika é tratado como uma emergência global por causa da suspeita cada vez mais forte de que existe relação entre o aumento de casos de microcefalia no Brasil. Além disso, o vírus tem se disseminado rapidamente pelas Américas, especialmente no Brasil e nos países vizinhos.

Saiba mais sobre o zika vírus:
Assim como a dengue e o chicungunya, o mosquito aedes aegypti é o transmissor do zika vírus. Foto: iStock
A fêmea do Aedes aegypti pica alguém infectado e, depois de um tempo de replicação do vírus dentro dela,  passa a transmitir a doença na próxima vez que o inseto picar outra pessoa . Foto: iStock
Febre alta, dor atrás dos olhos, conjuntivite, vômitos, diarreia, dor abdominal, falta de apetite, inchaço e inflamação nos pés e braços, coceira e manchas pelo corpo e dores nas articulações são sintomas da doença . Foto: iStock
Não há vacina para a doença, o tratamento se concentra em aliviar os sintomas. O ideal é ficar de repouso, se hidratar e tomar analgésico receitado pelo médico . Foto: iStock
Relacionada ao zika vírus, a microcefalia podem apresentar atraso mental, déficit intelectual, paralisia, convulsões, epilepsia, autismo e rigidez dos músculos. A doença é grave e não tem cura. Foto: iStock
O zika vírus pode ter entrado no Brasil com torcedores estrangeiros durante a Copa do Mundo, em 2014, mas não há confirmação deste fato . Foto: iStock
Bairro onde se desenvolve o projeto com mosquitos geneticamente modificados  registrou apenas um caso de dengue desde julho. Foto: iStock
Da mesma forma que com a dengue, o foco para diminuir a epidemia é eliminar os criadouros do Aedes aegypti. Foto: iStock
Aplicar repelente contra insetos também é indicado . Foto: iStock
Bairro onde se desenvolve o projeto com mosquitos geneticamente modificados registrou apenas um caso de dengue desde julho. Foto: iStock
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A entidade afirmou ainda que não houve casos de bebês que tenham sofrido de problemas neurológicos graves ou qualquer dano cerebral por terem sido infectados com zika após o nascimento.

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