terça-feira, 7 de junho de 2011

Bombeiros continuam acampados na Alerj pelo segundo dia consecutivo






Dois carros da Polícia Militar fazem o policiamento na região.
Grupo garante que só sairá da Alerj depois das reivindicações atendidas.
Pelo segundo dia consecutivo um grupo de bombeiros continua acampado na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro da cidade, nesta terça-feira (7). Eles garantem que vão permanecer no local até que suas reivindicações sejam atendidas. Pelo menos duas patrulhas da PM fazem o policiamento no local.
Além do aumento de salário, eles querem a libertação dos 439 colegas de farda que foram presos após a invasão do Quartel Central da corporação, na noite de sexta-feira (3).
“Não sentaremos em mesa de negociações enquanto não forem libertados os 493 colegas presos”, disse nesta manhã o cabo bombeiro Laércio Soares, do 2° G-Mar (Barra). Ele é um dos porta-vozes dos bombeiros que fazem manifestação em frente à Alerj.
Laércio disse que bombeiros que conseguiram escapar de serem detidos estão querendo se apresentar à polícia para serem presos, em solidariedade aos colegas,.
Segundo ele, a manifestação ganhará apoio de profissionais de saúde e de educação, que deverão se juntar a eles na Alerj. Bombeiros por sua vez apoiarão os profissionais de educação, que se reúnem na manhã desta terça-feira no Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio, para decidir uma paralisação.
Pelo menos 50 manifestantes já ocupam a frente da Alerj. Barracas estão montadas no local e em uma cozinha improvisada os manifestantes preparam o almoço.
Pedido de habeas corpus
Na segunda-feira (6), o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreiro, adiantou que os advogados das 12 associações de apoio aos militares vão entrar com o pedido de habeas corpus para os 439 bombeiros presos. Segundo Guerreiro, o pedido será impetrado na Justiça Militar, ainda nesta terça.
A Justiça Militar foi informada oficialmente da prisão em flagrante dos bombeiros apenas na noite desta segunda (6) e vai avaliar ainda o dossiê com a ocorrência e a qualificação dos presos, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
Promotor não vê indício de ilegalidade
O promotor da Auditoria Militar, Leonardo Souza "não observou nenhum indício de ilegalidade" na prisão dos bombeiros pela PM.
Novo comandante diz que está disposto a negociar
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, que assumiu o cargo no sábado (4), quando os bombeiros foram presos, afirmou nesta segunda-feira (6) que está à disposição dos grevistas para dialogar.
“Existe um canal de comunicação aberto, eu já mandei recado para as lideranças do movimento que eu quero recebê-los. Não nas escadarias da Alerj, eu quero recebê-los no quartel do comando geral”, disse Simões, ressaltando que o recado foi enviado no domingo (5) e ainda não teve respostas dos manifestantes.
“Eu quero ouvi-los e quero ser ouvidos por eles (...) As portas do meu gabinete estão abertas. Recebo a horas que eles quiserem, estou à disposição”, afirmou.
Sobre o aumento do salário, Simões afirmou que o governo do estado tem um programa de recuperação salarial que está em andamento. Segundo ele, em maio houve uma reunião das lideranças dos grevistas e a Secretaria estadual do Planejamento, onde foi pedido que os bombeiros apresentassem as propostas. O comandante afirmou que ainda não houve um retorno deles.
Perguntado se é possível ele intervir na libertação dos 439 bombeiros presos durante a invasão do Quartel Central, o comandante disse que isso não é de sua esfera de competência. “Esses militares foram autuados em flagrantes por crimes tipificados no Código Penal Militar. Essa documentação já foi remetida para a auditoria de justiça militar e já esta sendo analisada pela juíza auditora”, explicou.
Ele disse ainda que a vontade do estado é diminuir o clima de tensão. Simões alegou que o fato de o governador ter chamado os grevistas de “vândalos e irresponsáveis” foi motivado pelo momento crítico que a corporação viva, após o quartel ter sido “invadido e depredado”.
Salários
Os bombeiros pedem um piso salarial de R$ 2 mil - atualmente é de R$ 950 – e também vale transporte e melhores condições de trabalho. De acordo com Simões, há dois tipos de salários: um de R$ 1.187, para o soldado que é solteiro; e o de R$ 1.414 para o que é casado e recebe o chamado salário-família.
Já o governo do Rio informou que aprovou no ano passado um aumento progressivo de 1% ao mês para os bombeiros, que começou a valer em janeiro deste ano e chegará, no fim de 2014, a R$ 2.077,25. Além disso, ainda segundo o governo do estado, os bombeiros recebem auxílio-moradia (valor não informado) e que parte deles tem gratificação por capacitação no valor de R$ 350.
“Nesse primeiro momento eu quero que a tropa confie em mim. Eu sou comandante da corporação, eu vou tratar dos interesses da corporação (...) vou me organizar e vou procurar o governador para levar a ele quais são as necessidades, quais são as necessidades da corporação”, disse o comandante.
Simões garantiu que apesar da crise o Corpo de Bombeiros não deixará de atender a população, “em nenhuma hipótese”.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Homem é preso após manter mulher refém e ameaçá-la com faca no Itapoã

Ele foi preso quando jogou arma no chão durante negociação com PM.
Mulher foi levada para o hospital com cortes, mas não corre risco de morte.
Polícia Militar prendeu na tarde desta segunda-feira (6) um homem de 26 anos que fez a mulher, de 50, refém e a ameaçou de morte com uma faca no Itapoã, no Distrito Federal. O homem foi preso após largar a faca depois de uma hora e meia de negociação com a polícia.
O comandante do 20º Batalhão da PM, tenente-coronel Luiz Coelho Rodrigues Júnior, disse que o homem estava “transtornado”. “Parecia que havia consumido alguma coisa, porque falava coisas sem nexo.”
Para se entregar, o homem pediu a presença de alguns parentes na casa dele durante a negociação. Uma irmã do homem foi chamada e, após conversar com ele, começou a rezar. Ele então jogou a faca no chão e acabou preso.
O homem foi levado para a 6ª delegacia de polícia no Paranoá. A mulher foi atendida em um hospital com pequenos cortes, mas não corria risco de morte, segundo a polícia. Segundo a irmã, a cunhada já havia agredido o irmão dela com faca em outra ocasião. Segundo ela, o casal já vive junto há dez anos.
O crime foi presenciado por um vizinho, que disse ter ouvido um grito de socorro. Pela porta do casal, ele viu o homem com uma faca ameaçando a mulher.
O vizinho disse que quando buscava ajuda encontrou um carro de polícia que fazia ronda no bairro. Segundo ele, quando a polícia chegou ao local, o homem teria dito que mataria a mulher caso a polícia entrasse na casa.






Primeiros testes não encontram 'E.coli' nos brotos de feijão

Alimento produzido na Alemanha é suspeito de transmitir superbactéria.
Exames foram pedidos por ministério da Agricultura de um estado do norte.
Os primeiros exames em brotos vegetais de uma fazenda alemã suspeitos de transmitir a bactéria que matou 22 pessoas na Europa apresentaram resultados negativos, anunciaram as autoridades de saúde regionais da Alemanha.
"No momento, a fonte (da contaminação) não pode ser determinada. Das 40 mostras tomadas, 23 análises deram resultados negativos", afirma o Ministério da Agricultura do estado da Baixa Saxônia (norte) em um comunicado.
No domingo, o ministro Gert Lindemann tinha dito que os brotos de feijão cultivados no estado eram a origem "mais convincente" das bactérias, e recomendou que os moradores evitassem consumir quaisquer tipos de broto.
As análises prosseguem em outras 17 mostras retiradas de uma exploração de agricultura biológica que produz sementes germinadas em Bienenbüttel, uma localidade situada 80 km ao sul de Hamburgo, segundo o ministério.
Os cientistas examinaram os produtos, assim como outros elementos, como a água e o sistema de ventilação da fazenda, em busca da bactéria E.coli entero-hemorrágica (Eceh).
Vinte e um alemães, em sua maioria mulheres, e uma sueca morreram em consequência da infecção de Eceh, bactéria que provoca hemorragias do sistema digestivo e, nos casos mais graves, trastornos renais.
Milhares de pessoas estão infectadas pela bactéria na Europa, mas nem todas manifestam trastornos severos.




Novo tratamento prolonga vida de pacientes com melanoma avançado

Novidade foi divulgada em congresso sobre câncer realizado nos EUA.
Mutação em gene é chave para a técnica.
Um novo tratamento contra melanoma - um tipo de câncer de pele - avançado que reduziu os tumores de forma significativa e aumentou o tempo de vida dos pacientes foi divulgado no domingo (5) no jornal New England Journal of Medicine. A técnica age pela inibição de um gene ligado à metade dos casos da doença.
O tratamento experimental de um laboratório suíço, por meio de comprimidos chamados PLX4032 (vemurafenib), neutraliza o gene mutante BRAF, presente em aproximadamente metade dos melanomas. Esta terapia impede que o gene produza uma proteína que tem um papel chave no desenvolvimento do câncer, para o qual até hoje não havia um tratamento eficaz.
saiba mais
Estudantes raspam o cabelo para apoiar colega com câncer em MGEstudos sobre relação entre telefone celular e câncer são contraditórios"Os resultados obtidos a partir de um teste clínico de fase 3 comparando o PLX4032 com a quimioterapia apontam realmente um grande avanço no tratamento do melanoma", disse o médico Paul Chapman, do centro de câncer Memorial Sloan-Kettering em Nova York e autor do estudo.
A pesquisa foi apresentada na 47ª conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla em inglês), a maior conferência mundial de oncologia, realizada entre os dias 4 e 8 de junho na cidade de Chicago.
"Este é o primeiro tratamento eficaz para o melanoma dirigido a pacientes portadores de mutações genéticas específicas no tumor e poderá ser uma das duas únicas terapias para prolongar a sobrevivência dos pacientes com um melanoma avançado", destaca Chapman.
Participaram da pesquisa 675 pacientes com um melanoma metastásico não atendido anteriormente e portadores de mutações do gene BRAF. A metade dos pacientes foi tratada com o vemurafenib e a outra metade, com quimioterapia convencional, a dacarbazina.
Uma análise dos resultados depois de um período médio de três meses mostrou que o vemurafenib reduziu o risco de morte dos pacientes em 63% em comparação com os que receberam quimioterapia.



domingo, 5 de junho de 2011

Implosão de antiga fábrica na Sapucaí durou 23 segundos




Demolição permitirá ampliação do Sambódromo, recuperando projeto original de Oscar Niemeyer

A fábrica da Brahma tinha 59 anos e sua implosão vai viabilizar a ampliação do Sambódromo na Sapucaí. Foram necessários dois dias para o carregamento dos explosivos e um mês para montagem de toda a operação, com medidas como a perfuração de solo. A possibilidade de falha era quase nula.
No lugar desses quatro prédios, serão instaladas novas arquibancadas para abrigar 18 mil pessoas. As mudanças permitirão recuperar o projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer, que previa lados simétricos da passarela do samba.
Limpeza do local deve levar algo em torno de um mês e demandará o trabalho de uma equipe de 40 homens. Todo o material será reutilizado na fabricação das novas arquibancadas, o que torna a obra totalmente ecológica, segundo o secretário especial do Turismo, Antonio Pedro.
“A gente continua com o prazo origunal de entregar o novo Sambódromo no mês de dezembro, já para os ensaios técnicos do grupo especial. Essa reforma já atende ao compromisso da cidade com os jogos olímpicos de 2016”, disse o secretário.
O prefeito Eduardo Paes chegou cedo ao local e brincou o tempo todo, fingindo que iria apertar o botão do detonador. “Este é mais um marco para a cidade do Rio de Janeiro e é também uma nova fase de valorização e revitalização da Cidade Nova”, disse o prefeito.
A Defesa Civil já realizou uma primeira vistoria no local e concluiu que não houve avaria nos prédios ao redor. A varredura contemplou 500 imóveis que foram evacuados. Os moradores já estão autorizados a retornar às suas casas.
Trânsito
O estacionamento em 28 pontos da região foi proibido na tarde de ontem até às 9h desse domingo. Para a segurança dos motoristas, 12 ruas e avenidas ficaram interditadas desde às 6:30h. O túnel Santa Bárbara e o elevado 31 de março fecharam às 7:30h.
Paineis foram espalhados pela cidade para orientar os motoristas. Além disso, 65 agentes de trânsito, guardas municipais e funcionários da Cet-Rio, também estiveram no local.
A linha 1 do metrô foi interrompida por cerca de 20 minutos nas estações da Central do Brasil, Praça Onze e Estácio. A linha 2 funcionou normalmente.



sábado, 4 de junho de 2011

MARCHA PARA JESUS RIO DE JANEIRO 2011

BOMBEIROS TRATADOS COMO BANDIDOS

Cabral monta gabinete de crise após ação em quartel dos bombeiros


Em coletiva, governador chama bombeiros presos de "vândalos e irresponsáveis" e confirma exoneração do comandante da corporação
 O governador do Rio, Sérgio Cabral, classificou de "grupo de vândalos e irresponsáveis" os bombeiros que invadiram o quartel-general da corporação e confirmou a exoneração do comandante-geral dos bombeiros do Estado, coronel Pedro Machado. O cargo deverá ser ocupado pelo coronel Sérgio Simões.
Em entrevista coletiva, o governador disse que o grupo de bombeiros que participaram da manifestação não vai "prejudicar de forma alguma a imagem de uma instituição tão respeitada e querida pelo povo do Rio de Janeiro".
Cabral iniciou a coletiva defendendo a política adotada durante seu governo. "Há décadas o corpo de bombeiros não vê o número de equipamentos e condições de trabalho que recebeu nos últimos quatro anos", disse.
Além disso, o governador foi enfático ao afirmar que os responsáveis responderão administrativa e criminalmente pela invasão.
O governador esteve reunido desde as 8 horas da manhã deste sábado com assessores no Palácio Guanabara para fazer um diagnóstico do confronto entre bombeiros e as forças do Batalhão de Choque e do Bope após a invasão do quartel-general da corporação, na noite de ontem. Cabral montou um gabinete de crise para avaliar a situação.
Participam da reunião os secretários de Segurança (José Mariano Beltrame), Sérgio Ruy (Planejamento), Wilson Carlos (Governo), Regis Fitchner (Casa Civil), além da procuradora-geral do Estado, Lúcia Leia, e do vice-governador Luiz Fernando Pezão. Durante a manhã chegou ao local também o comandante-geral da Polícia Militar, Mario Sérgio Duarte.
No início do dia, o então comandante-geral dos bombeiros do Estado, coronel Pedro Machado, saiu do Palácio Guanabara sem falar com os jornalistas. Ele afirmou somente que todas as informações serão passadas pelo governador.

Bombeiros em greve invadiram quartel na noite de ontem
De acordo com um dos comandantes da greve, Cabo Benevenuto Daciolo, todos os bombeiros militares detidos, cerca de 440, entraram em greve de fome. Os militares dizem ainda que bombeiros de folga e familiares estão sendo convocados pela direção da greve a ocuparem quartéis em todo o Estado do Rio de Janeiro. O movimento é uma represália à prisão dos bombeiros que invadiram o quartel-general na noite de ontem. Segundo os militares, somente casos de extrema emergência estão sendo atendidos, como acidentes de trânsito e incêndios.
O quartel de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, é um dos que não estão atendendo casos de rotina. O local já esta cheio de familiares e de militares que estão de folga. O mesmo acontece no quartel de Campinho, na Zona Norte da cidade. De acordo com os bombeiros de Campo Grande, não há prazo para retirar as famílias de dentro das unidades. No entanto, o governador Sérgio Cabral não confirmou a informação.
Pelo menos 11 ônibus já saíram de dentro do quartel-general dos bombeiros com 439 militares presos. Eles foram conduzidos para o Batalhão de Choque da Policia Militar do Rio e então para a Sede da Corregedoria, em São Gonçalo. O local, entretanto, foi considerado inadequado. Os presos permanecem dentro dos ônibus e aguardam uma nova transferência.
O Batalhão de Choque e o Bope entraram no quartel dos bombeiros por volta das 6h30 da manhã. Foram ouvidos tiros e bombas. Também houve queixas sobre a liberação de gás de pimenta. Pelo menos cinco crianças ficaram feridas na ação. Pelas primeiras informações, alguns bombeiros também estavam armados.
A deputada estadual Janira Rocha (PSOL) foi até o batalhão e disse que houve tiros de fuzil no momento em que a PM invadiu o quartel. “Tem viatura dos bombeiros perfurada por tiro de fuzil", disse, mostrando uma cápsula de fuzil. “Não sei como Cabral deu uma ordem dessa".
Vários bombeiros apresentaram ferimentos, mas evitaram ser atendidos no hospital Souza Aguiar, que fica a poucos metros do local, para não serem presos. Até agora, não há um número oficial de feridos. “A gente ganha pouco, não temos condições de trabalho e ainda tomamos tiro, porrada e bomba. Isso é uma vergonha nesse governo”, disse o bombeiro-militar Marcelo Aguiar Silva, na Praça da República. Ele foi um dos bombeiros que tiveram pequenas escoriações. Apesar dos ferimentos, ele preferiu entrar em um carro particular, para ser socorrido por meios próprios.
Bombeiros que tomaram quartel se entregam
Protesto de bombeiros toma centro do Rio de Janeiro
Bombeiros detidos entram em greve de fome
A invasão do quartel dos bombeiros foi liderada ontem por cerca de 2 mil manifestantes. Eles foram surpreendidos pela ação realizada nesta manhã, pois tinham montado barricadas no local, mas o Bope e o Batalhão de Choque entraram pela lateral do quartel.
Dezenas de bombeiros foram levados para o Batalhão de Choque da PM, na região central. Eles estão sendo mantido na quadra do local, acusado de desobediência e de destruição de patrimônio público. Fora do batalhão, cerca de 60 pessoas pedem a liberação dos manifestantes e gritam palavras de ordem como "Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, Cidade Maravilhosa, pior salário do Brasil". São ouvidos também gritos de “Bombeiros não é bandido” e “Alô, policia, pode chegar, seu salário também vai aumentar”.





Ariadna comemora 27 anos com carinho do namorado

Apaixonada, ex-BBB festejou seu aniversário ao lado do novo namorado e de amigos no Rio de Janeiro


A ex-BBB Ariadna completou 27 anos com festa no Rio de Janeiro. A cabeleireira convidou familiares e os amigos que conheceu durante seu confinamento no "Big Brother Brasil", entre eles Jaqueline, Mau Mau e Rodrigo, para cortar o bolo de três andares em uma boate da Lapa, no Centro da capital. Feliz da vida, Ariadna erá só chamego com o novo namorado, Pablo Meliga, de 22 anos.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prefeito de Casimiro diz que balanço de seus dois anos e meio de governo é positivo

Prefeito de Casimiro de Abreu analisa os dois anos e meio de sua gestão, compara com administrações anteriores e diz que fez mais no período do que seus antecessores em 17
Avaliação positiva. Este é o sentimento de Antonio Marcos dois anos e meio depois de assumir a Prefeitura de Casimiro de Abreu. Ele recebeu o Jornal dos Municípios na quarta-feira 1º e com franqueza expôs suas dificuldades no cargo como a falta de experiência de sua equipe no primeiro ano de gestão. Também citou avanços, segundo ele, obtidos a partir deste período: “Maior do que meus antecessores em 17 anos”.
Por fim, confirmou que é pré-candidato e que vai buscar a reeleição em 2012.
 - Que análise o senhor faz desses dois anos e meio?
Antonio Marcos - A dificuldade é que havia o desejo de mudança muito rápida. Reconheço que no meu primeiro ano faltou um braço político que me apoiasse. O que me ajudou? O conhecimento da máquina interna devido à experiência de 19 anos no funcionalismo casimirense.
 - Sua equipe de governo também não era muito verde?
Antonio Marcos - Não tive este auxilio político, como já disse, a equipe pagou preço por ser nova. Faltava segurança para tomar decisões. Mas mesmo assim fomos competentes para resolver problemas como tirar o município do cadastro de inadimplentes.
 - Tudo isso não arranhou a imagem que o senhor tinha construído anteriormente?
Antonio Marcos - Passamos pela turbulência. Se tivesse um secretariado político não teríamos o desgaste, mas o Município não avançaria. Por exemplo, quando assumimos, o Instituto de Previdência (IPREV-CA) tinha apenas R$ 19 milhões de fundos. Hoje são mais de R$ 40 milhões. Também recuperamos R$ 700 mil do dinheiro aplicado no Banco Santos (o banco teve decretada falência há cerca de cinco anos e possuía mais de R$ 2 milhões de aplicações do IPREV-CA). Em relação a 2008, houve evolução nas receitas. A arrecadação com ITBI (imposto de transmissão de bens imóveis) cresceu 59%; IPVA (27,41%), entre outros.
 - O senhor tem um comportamento diferente de seus antecessores. É mais formal e muitos moradores reclamam de sua ausência nas ruas, no contato com a população. Como vê este tipo de crítica?
Antonio Marcos - As pessoas confundem timidez com antipatia. Ser introvertido não é defeito; é de minha pessoa. Não consigo quebrar esta barreira. Mas isso não impede de participar de eventos e de frequentar lugares. Mas quem convive comigo sabe quem eu sou. Essa idéia de frieza foi uma imagem “que venderam de mim”. Sou sim, muito exigente e cobro muito de funcionários, assessores e servidores.
 - Como o senhor avalia o atual momento político?
Antonio Marcos - Temos cumprido as propostas do programa de governo. Em relação ao funcionalismo vínhamos dando abono e melhorando as condições de trabalho. Agora demos um reajuste de 40%. Foi o primeiro aumento deles em 16 anos. Se dividirmos este percentual por quatro anos, por exemplo, é como se eles tivessem 10% de reajuste por ano. O que significa ganhos reais. Tenho ouvido de eleitores que não votaram comigo e que votarão em mim pelo meu trabalho. Infelizmente algumas pessoas não querem enxergar e comparam dois anos e meio de governo com 12 anos de quem nada fez. É vergonhoso. Desafio alguém a me mostrar em 17 anos se fez mais do que nosso governo. Estou muito tranquilo para 2012. Se a população continuar conosco estaremos aqui. Se quiser jogar tudo por terra...
 - Quais foram estes avanços?
Antonio Marcos - Temos 100 obras em conclusão ou realizadas e mais 20 para serem concluídas até o final de meu mandato. Termino minha gestão com 120 obras. Dentre elas destaco: a construção da Estação de Tratamento de Esgotos (em Casimiro), o Ginásio do Bairro Industrial e a Creche de Barra de São João. Também destaco o convênio com o PAC, de cerca de R$ 4 milhões para reforma de 180 casas de baixa renda no Bairro Industrial. Este ano construiremos no Palmital uma escola para 200 alunos. A reforma do Ginásio de Barra, construído no governo passado, está em processo de licitação. Aliás, tenho gasto dinheiro tentando recuperar obras malfeitas de meu antecessor como a Praça dos Carrapateiros (inaugurada em dezembro de 2008) e o muro de arrimo da ciclovia, construído em dezembro de 2008 e caído em janeiro de 2009.
- Por que o senhor reajustou o funcionalismo em 40% e só deu 4,5% aos professores?
Antonio Marcos - Os professores tiveram no ano passado, 38,4% por conta do novo PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos). Na ocasião, o funcionalismo não foi reajustado. Mas nenhum funcionário falou em greve. Alguns professores reclamaram que o aumento foi pra se adequar à portaria do Governo federal que estabelecia salário nacional (R$ 1.024) por 40h trabalhadas. Nós reduzimos a carga horária de 25h para 22h, aumentamos a regência de 15% para 25% e incorporamos a regência. Aos ganhos de 38,4% acrescentamos 4,5% (correção de perdas em um ano), sendo que eles estavam recebendo os 38,4% desde 2010. Se déssemos os 40% eles teriam 82,5% de reajuste. Isto o Município não suporta.
 - Algumas vozes falam de greve.
Antonio Marcos - Não há motivo para greve. Todavia, não fechamos as portas para o diálogo. Quem fala em greve é uma meia dúzia tentando tirar o foco. Hoje a situação é melhor para todo o funcionalismo.
 - Mas houve alguma reunião com os professores para explicar os 4,5%?
Antonio Marcos - Nos reunimos com o funcionalismo por ocasião “do café com o servidor”, no dia 1º de maio, pra dizer o que iríamos dar. O PCCV foi amplamente discutido. Quanto à reunião com os professores, há pessoas que se colocam como representante da categoria. Não posso dizer se houvéssemos nos reunido haveria mudanças. Estas pessoas estão tentando tirar o foco. A maioria está insatisfeita? Então perguntem a eles quanto ganhavam até o ano passado e quanto estão ganhando hoje, em junho deste ano?
 - Ano que vem tem eleição. O senhor confirma que é candidato?
Antonio Marcos - Sou pré-candidato a prefeito com muita vontade. As portas dos partidos que apóiam o governo estão abertas a todos que quiserem nos apoiar. Prefeito de Casimiro de Abreu analisa os dois anos e meio de sua gestão, compara com administrações anteriores e diz que fez mais no período do que seus antecessores em 17Aavaliaçãodomeugovernoépositiva









Torta de liquidificador


Ingredientes
1 ovo
6 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo
5 colheres (sopa) de queijo ralado
1 pitada de orégano
1 colher (sobremesa) de fermento em pó.
1/2 cebola
1 xícara de chá de leite
1/2 xícara de chá de óleo

Recheio:
a gosto, pode ser carne picadinha, frango desfiado, sardinha refogada, lingüiça acebolada, queijo e presunto.

Modo de Preparo

1.Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata, se ficar muito mole acrescente mais farinha de trigo, para adquirir consistência

2.Acenda o forno para pré-aquecer em temperatura média

3.Unte um pirex com óleo, derrame um pouco da massa para cobrir o fundo, depois acrescente todo recheio e cubra com o restante da massa e leve ao forno até dourar por cerca de 30 minutos

Castigar os filhos é mesmo coisa do passado?

Educação não deve se basear em punição, mas em tornar claro para a criança que seus atos têm consequências
Se antigamente o castigo era visto como requisito básico para alcançar a boa disciplina, hoje é item quase proibido quando o tema é educação. Os especialistas acreditam que é fundamental dar limites, orientar e fazer a criança perceber que suas atitudes produzem reações. E se o comportamento não for legal, a consequência também não vai ser. Já as mães mostram que, embora a palavra em si tenha ficado associada a técnicas violentas e antiquadas, castigo ainda existe, mas com outro nome – e muito diálogo.
Educar sem bater é possível
“Os adultos não devem ‘castigar’ e sim ‘educar’, levar a criança a uma reflexão sobre o resultado dos seus atos”, explica Cris Poli, educadora e apresentadora da versão brasileira do reality show “Supernanny”, no SBT.
Para a psicopedagoga Wânia Forghieri, ex-coordenadora da escola Waldorf, se os pais observam, pontuam o que está errado e dão limite, não vão precisar dar castigo. “É importante mostrar que cada ato provoca algo em mim, no meio e na própria criança”, explica ela. Sozinha, uma criança pequena não tem condições de rever o que houve e chegar à conclusão de que não agiu certo.
A oftalmologista Debora Felberg, 37 anos, usou a regra de Cris Poli quando o filho Léo era pequeno. “Quando ele fazia algo errado, eu o punha na parede, um pouco afastado, mas onde eu pudesse ver”, conta ela.
Agora, com cinco anos, a relação deles é de bastante diálogo. Se ele faz algo que não pode, como chutar bola dentro de casa, ela alerta. Na terceira vez, ele ganha um castigo. Pode ser ficar sem jogar videogame por uma noite ou não descer para jogar bola com os amigos do prédio. Ela garante que funciona. Mas o castigo deve ser dado na hora que a desobediência acontece. “Tem que marcar de alguma forma, senão ele esquece”, diz a mãe.
“Se digo que vou desligar a televisão, o Léo me testa para ver se vou desligar mesmo. Ele espera que eu faça”, conta Debora Felberg. “Ele tem que testar o limite dele, e o meu também”, completa.
Mudança de foco
Se os pais vêm uma atitude errada da criança, não precisam bater nem gritar. Cris Poli sugere que eles interrompam a ação e coloquem a criança sentada em um cantinho predeterminado, que pode ser o degrau de uma escada ou um tapetinho. A intenção é que ela pare e pense sobre o que está acontecendo.
Como Jo Frost, apresentadora do “Supernanny” original, Cris Polis sugere um minuto no cantinho para cada ano de vida da criança. Assim, se a criança tem três anos, ela deverá ficar três minutos pensando no que fez de errado. “O objetivo não é castigar por castigar e sim levar a criança a um raciocínio”, diz ela.
Conforme a criança vai crescendo, o cantinho da disciplina já não faz mais sentido, pois ela se acostuma a entender as consequências de seus atos. Aí, deixar sem TV ou videogame pode ser uma boa medida. Mas novamente, a criança deve entender claramente que estas privações são consequência de suas atitudes. “Não é a mãe que deixa sem TV, mas a conduta ruim da própria criança. É preciso mudar o foco”, alerta Cris Poli.
Para a pedagoga Teca Antunes, diretora pedagógica do Colégio Santa Amália/ Maple Bear e membro do Instituto Singularidades, sempre que possível, a criança deve ser envolvida na remediação do seu ato. Se ela riscou a parede, deve ajudar o adulto a limpá-la.
Lúcia, 6 anos, filha de Clara Zito, 32, adora brincar na banheira e muitas vezes exagera na diversão. A menina já participou algumas vezes da arrumação dos brinquedos e das toalhas do banheiro. “Ela reclama um pouco, faz manha, mas acaba ajudando, não tem escolha”, diz a mãe.
Funciona?
“Não há dúvida de que castigo funciona, mas não é necessariamente a melhor forma de ter uma relação de respeito com os filhos. Eu prefiro confiar que a criança seja inteiramente capaz de fazer o que é pedido e depois esperar até que ela perceba que não têm outra opção senão fazer o que é dito”, explica a educadora Diane Levy, autora do livro “É Claro que Eu Amo Você... Agora Vá Para o Seu Quarto!”, Editora Fundamento.
Segundo Diane, algumas crianças ficam muito ressentidas de serem castigadas. Por isso ela prefere deixar que elas resolvam os conflitos internamente e não briguem com os pais (leia 9 dicas de Diane para impor limites).
Já para a psicopedagoga Wânia Forghieri, pior do que o castigo é a ameaça, geralmente não cumprida ou afrouxada no meio do caminho. “Hoje os pais trabalham longas horas fora de casa e sentem uma culpa enorme de dizer ‘não’. Deixam de castigo, mas ficam com pena”, diz Wânia. O limite de até onde a criança pode ir tem que estar claro, assim com suas consequências. Por isso, os pais devem propor algo que possam cumprir. Uma semana sem computador é difícil de manter? Diminua para dois dias, mas cumpra o prometido.
E o mais importante: quem decide as regras são os pais, e não a criança. Os mundos dos adultos e das crianças não podem se misturar. Essa divisão vai ajudar, inclusive, na hora de reforçar a autoridade do adulto. Para Wânia, a falta de parâmetros e de “nãos” pode criar problemas no futuro. As crianças viram jovens incapazes de aceitar frustrações e não respeitam hierarquias, atrapalhando as relações no trabalho, onde não há tanta flexibilidade como em casa. Para ajudar seu filho, faça com que as regras sejam cumpridas.



Marcha das Vadias” pretende reunir 2.500 em SP


Protesto que discute a violência contra a mulher, “Marcha das Vadias” ganha edição brasileira neste sábado (4)
 Começou com uma palestra em uma universidade em Toronto, Canadá, em janeiro deste ano. Durante um seminário sobre segurança no campus, um policial disse às alunas que elas evitariam estupros se não se vestissem como vadias (“sluts”). Indignadas com o que consideraram uma expressão oficial da responsabilização da vítima, elas pediram uma retratação. Enquanto o episódio era investigado, ativistas organizaram a primeira Slut Walk – em português, Marcha das Vadias. Cerca de mil mulheres, muitas delas vítimas de estupro, abuso e assédio sexual, se vestiram com roupas que desafiam o código do policial canadense e saíram em passeata para dizer que não, as vítimas de estupro nunca “estão pedindo”.
Povoados de ativistas de minissaias, lingerie, cinta-liga e decotes, o evento acabou gerando uma onda de Marchas das Vadias pelo mundo. Desde a primeira, já foram 15 eventos, e ainda há mais dezenas marcados até outubro. No Brasil, a manifestação acontece neste sábado (4), às 14h, na avenida Paulista, em São Paulo. A organização espera reunir 2.500 pessoas. No próximo dia 18, o evento acontece em Belo Horizonte.
“Uma massa dessas na rua expõe esses pontos para a sociedade: se os homens podem andar de qualquer jeito, por que as mulheres não podem? Nem por isso os homens são agredidos, xingados, estuprados”, diz Silvia Koller professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Com que roupa?
“Estamos pedindo respeito, independentemente da indumentária. A roupa não faz diferença no manifesto”, diz Madô Lopez, 28 anos, redatora que está organizando a marcha no Brasil, junto com a escritora Solange Del Ré, 30 anos. “É um problema corriqueiro que toda mulher enfrenta. Se você vai comprar um cigarro no bar, pode ser intimidada, como se estivesse provocando essa reação só por ser mulher”, afirma Solange. “A gente sabe que tem mulheres sendo espancadas no Brasil. Mulheres que são estupradas por causa da roupa que estão usando”.
O controle sobre o que as mulheres vestem se reflete mesmo em um evento que questiona exatamente isso. Muitas ativistas vêem com reservas esse tipo de manifestação, em que o corpo das participantes pode ser encarado como uma atração. “É preciso cuidar para não cair num outro extremo: de uma coisa caricata ou uma brincadeira”, afirma Silvia Koller.
Os limites da cantadaMulheres se organizam para combater cantadas de rua
Por isso, é possível que a versão brasileira acabe sendo menos explícita. “Não é carnaval nem festa à fantasia. É uma causa séria. Não tem regra do que vestir. Quem tiver hábito de usar vestidos curtos e decotes pode ir assim. Vamos vestidas com as roupas que usamos normalmente para sair”, afirma Madô.
Silêncio e violência
Para Regina Facchini, pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU, da Universidade Estadual de Campinas, o protesto é uma forma de quebrar o silêncio. “A Marcha das Vadias está ligada ao combate da violência sexual, seja estupro ou a episódios de violência como uma faculdade gritando em coro para a estudante Geisy Arruda que ela é uma vadia. É essa a questão que está ali colocada”, afirma a socióloga, que pretende participar da marcha. “Quando uma mulher se comporta de uma determinada maneira ou tem uma determinada aparência, regula-se o comportamento dela por meio da violência.”
As ofensas e intimidações são sintomas da reivindicação principal da marcha, que é que a culpa pela violência sexual não seja revertida para a vítima. “Antes até do assédio, falta discutir mais profundamente a questão do estupro. Se o assédio é banalizado, o estupro é muito mais grave e acontece no Brasil, com pouca repercussão”, afirma Lia Zanotta, professora titular de Antropologia da Universidade de Brasília, especialista em estudos sobre violência contra a mulher. “Mesmo manuais jurídicos apresentam que você deve desconfiar quando uma mulher denuncia o estupro.” De acordo com a professora, na cultura brasileira é esperado que, mesmo quando a mulher quer sexo, ela diga não. “Logo, quando ela não quer e diz não, é interpretado como um sim. Se ela para de gritar e tentar enfrentar o agressor fisicamente, é interpretado como uma aceitação.”
“Fui abusado por minha professora aos 11 anos”
Para a pesquisadora, eventos como a marcha são bem-vindos. “Já temos campanhas contra violência sexual, mas falta a implementação de uma política preventiva efetiva.”
Palavras
Regina Facchini afirma que a própria palavra “vadia” é usada para agredir. “É a estratégia de usar uma palavra com estigma”, afirma. “A palavra não vai perder a carga pejorativa numa única marcha, mas acredito que o efeito é cumulativo, como aconteceu com o movimento LGBT. As paradas gays mostraram para a imprensa e para a sociedade a existência da homofobia.”
Esse tipo de transformação é lento. Autor de “A Linguagem Proibida” (Ed. T.A. Queiroz), Dino Preti, professor titular de Língua Portuguesa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor emérito da Universidade de São Paulo, afirma que esse estigma tende a se perder, porque acompanha mudanças sociais. “Não é da noite para o dia, mas quando a sociedade passa a aceitar melhor determinados comportamentos, as palavras pejorativas ligadas a ele vão perdendo a força também”, diz. “E sexo é um tema importantíssimo, atinge a pessoa. A sociedade é muito machista.”





quinta-feira, 2 de junho de 2011

“Insensato Coração”: Veja as fotos do atropelamento de Irene



Depois de se unir a Léo para enganar Pedro, ela é assassinada pelo vilão
No capítulo desta quinta-feira (2) em “Insensato Coração”, Irene (Fernanda Paes Leme) será castigada por ter se aliado a Léo (Gabriel Braga Nunes) para engravidar de Pedro (Eriberto Leão). Depois de contar a Léo que confessou toda a armação da inseminação artificial ao primo, Irene será atraída para um lugar deserto, supostamente o novo hotel em que deve se hospedar.
Ao chegar ao local e ver que não há ninguém, ela liga para Léo, que pede para ela esperar. Quando vê o carro do vilão, Irene demora a perceber que ele vem em alta velocidade em sua direção e tenta fugir, mas não consegue. O carro a atropela e ela é jogada longe.
Léo ainda tem a frieza de sair do carro e se aproximar do corpo, para ter certeza de que a prima está morta. Depois, pega a bolsa dela e vai embora. Mas nem tudo dá certo para o vilão. À distância, Ismael (Juliano Cazarré), fotografa tudo para entregar para Norma (Glória Pires).






Prefeitura de Casimiro de Abreu e Estado discutem mellorias para o HRBSJ


O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, e sua equipe técnica estiveram no último dia 30 no Hospital Estadual de Barra de São João para definir o perfil da unidade.

O prefeito de Casimiro de Abreu Antonio Marcos, o deputado estadual Alcebíades Sabino, os vereadores João Medeiros e Bitó e o secretário municipal de Saúde Armando de Nijs também acompanharam a visita. “Nos próximos 15 dias, minha equipe terá relatório elaborado para sabermos qual a demanda da unidade. Assim, poderemos organizar o sistema de urgência e emergência da região”, destacou Sérgio Côrtes.

A comitiva também esteve em Tamoios, distrito de Cabo Frio. Lá, está em fase de conclusão uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas - tipo I, com capacidade para atender até 200 pacientes. Quanto ao Hospital Estadual de Barra de São João, o deputado Sabino comentou que o Estado tem proposta para transformá-lo em Centro de Referência Oftalmológica e de Exames Cardiológicos. “Esta sugestão foi feita em reunião que ocorreu no Rio de Janeiro, juntamente com o prefeito Antonio Marcos. Entretanto, a proposta será avaliada pelos secretários de Saúde da região. Vários deles querem que seja implantado um CTI de alta complexidade para atender a demanda da região”, explicou o parlamentar.

Antonio Marcos salientou a importância da visita do secretário Sérgio Côrtes ao hospital. De acordo com o prefeito de Casimiro de Abreu, é esperado uma definição nos próximos dias para saber qual o sistema de emergência que será adotado para melhor atender a população. “Desejamos que o Hospital Estadual de Barra de São João torne-se referência de atendimento de alta complexidade. Apesar de localizado em Casimiro, a unidade deve atender a toda região. A visita do secretário de Saúde demonstra a preocupação do governo estadual em resolver os problemas do hospital. Espero que o hospital funcione bem”, concluiu.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tropa de Elite da saúde






Com um atendimento em tempo record, o Resgate de Barra de São João todos os dias atende a população com muito carinho e competência .
As equipes não poupam esforços nos atendimentos, assim que a telefonistas recebem os comunicados, eles saem em direção aos chamados, preparados para atenderem qualquer situação, seja um caso clinico, gestantes, surtos psiquiátricos ou um trauma por atropelamento, colisão e outros acidentes.
As equipes não param de fazerem reciclagem, segundo a Coordenadora Irene Mello, “Existe a necessidade das equipes serem capacitadas e treinadas pelo menos a cada dois meses, para estarem sempre preparadas e em boas condições física e bem habilitados “.
Essa tropa de elite da Saúde, que existe em Barra de São João, não se restringe apenas aos atendimentos, promovem cursos de suporte básico de vida, interagem com a atenção básica, levando os casos que são atendidos pelo Resgate, para o conhecimento da saúde mental e dos ESF.
“ A população confia e se sente protegida com o Resgate” diz Irene.
Inaugurado no dia 08 de janeiro de 2010,o Resgate já atendeu até o momento,mais de 1300 pessoas em condições de risco.



Como falar com seu filho sobre homossexualidade

Aceitar as diferenças é um trabalho que começa em casa. Para especialistas, pais devem servir de exemplo e informar com honestidade, no ritmo da criança
Quando Valter Bastos, 31, soube que seria o padrinho de Théo, sentiu-se lisonjeado: “É difícil explicar, mas, depois de experimentar ter sido 'recusado' tantas vezes pela sociedade, alguém te aceitar assim é algo que te deixa feliz”. Contudo, não foi com a intenção de tornar pública a aceitação do amigo gay que a cantora Amanda Barros e o marido, o arquiteto e baterista Fábio Velloso, optaram por ele. Amigos antes mesmo de o ator e bailarino assumir sua homossexualidade, eles apenas acreditaram que o rapaz pudesse cumprir bem o seu papel: o de amigão – e, por que não dizer, mentor – do filho.
Hoje com seis anos, Théo já começa a perceber melhor posturas e convenções sociais, mas não chegou ao ponto de perguntar exatamente por que o padrinho demonstra preferências por coisas que aparentemente todos os homens rejeitariam. “Ele ainda não me perguntou tão 'especificamente' o que é a homossexualidade, mas percebe, sim, que o Valter é diferente dos outros”, conta a mãe.
Em uma sociedade marcada a ferro e fogo por padrões e preconceitos, é pouco provável que alguém escolha uma figura “ambígua” para servir de modelo para o filho, especialmente se o filho for homem. Uma das ideias mais comuns é que o comportamento homossexual pode influenciar as crianças. É um medo sem fundamento: salvo raras exceções, psicólogos são categóricos ao afirmar que a homossexualidade não é “escolha”, não é “contagiosa” e não é meramente “cultural”.
Falar sobre o assunto tampouco tornará o mundo mais ou menos gay, embora possa, sim, ajudar a próxima geração a ser mais tolerante – não apenas em relação à homossexualidade, mas em relação a qualquer pessoa que fuja dos estereótipos sociais 'convencionais'. Mas como falar sobre homossexualidade com os filhos?
“Esta insistência em se tratar a homossexualidade como problema mascara outro problema maior que deve ser combatido: o preconceito”, ressalta o psicólogo e psicoterapeuta Marcelo Toniette. “A questão não é estimular uma orientação sexual ou outra, mas combater a violência de excluir e oprimir pessoas em nome de uma idade de 'heteronormalidade', sem reconhecer e respeitar a diversidade de possibilidades da experiência humana”. Para Toniette, todas as mensagens deveriam servir como promoção da aceitação das diferenças, para favorecer o desenvolvimento de pessoas para o exercício pleno da cidadania. “O combate que a sociedade deve travar, portanto, não é contra seus cidadãos, mas contra o preconceito que distancia pessoas e que gera sofrimento e violência”.
Para a psicóloga Tereza Maria Lagrota, autora da monografia “Adoção por pares homoafetivos: uma abordagem jurídica e psicológica”, para conclusão de sua segunda graduação (atualmente atua como bacharel em direito), a solução é não focar na diferença. “Se você criar seu filho desde cedo pautado no respeito às individualidades de cada um, tudo será mais fácil, porque cada um é ser humano em primeiro lugar”, explica. “É importante pautar a educação no respeito, e não focar na diferença – como se a diferença fosse mais importante do que a pessoa”.
Para isso, não basta a regra “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Pais são modelos e, como tais, devem agir sem preconceito para que os filhos cresçam sem preconceitos.
Função dos pais ou da escola?
Não há uma idade ou momento certo para explicar a questão, nem uma fórmula que defina a quem cabe este papel. Mas a conversa começa em casa. “Os pais seriam as pessoas mais indicadas para falar sobre sexualidade ou homossexualidade para os filhos, pois na sala de aula o que é falado sobre sexualidade é de uma forma geral, nem sempre focando nas particularidades de cada aluno”, diz Toniette. Para ele, o grande erro está em jogar a responsabilidade para o outro. “Pais e escolas podem se unir para lidar com as questões da sexualidade”.
De acordo com o psicólogo, estas informações devem ser dadas aos poucos, de acordo com a curiosidade das crianças, pois somente assim elas terão tempo de elaborar o que escutaram. Mais do que isso, é importante que os pais estejam tranquilos em relação à própria sexualidade e escutem os filhos para saber como eles estão processando as informações recebidas. A resposta da família deve ser buscada em conjunto, percebendo e respeitando os limites da criança e considerando o seu nível de amadurecimento.
Para o psicólogo clínico João Batista Pedrosa, especializado em terapia com enfoque em sexualidade, a abordagem pode ser muito mais simples do que os pais pensam. “A criança encara isso de forma muito natural e os pais não devem ficar receosos em falar sobre o assunto, porque o ser humano não tem capacidade de influenciar a orientação sexual de uma criança”, explica ele. “Pais devem explicar da forma mais natural possível – da mesma maneira que se explica para as crianças que duas pessoas se amam”.
Caso o pai ou a mãe seja homossexual, no entanto, é importante que os filhos tenham acompanhamento de especialistas: “A homofobia é um punidor social: gays são punidos e as crianças de pais e mães homossexuais são punidas, e filhos podem sofrer aquilo que já conhecemos como bullying”.
Pai, eu não sou gay
Bryan tinha oito anos quando seu pai, o fotógrafo Mau Couti, contou para ele que era gay, após ter se divorciado da mãe. Para a surpresa de todos, o menino reagiu falando “pai, vão te sacanear”, mostrando preocupação apenas em relação à homofobia – e não à sexualidade do pai.
O rapaz – hoje com 18 anos – é heterossexual. “A pessoa já nasce sendo, ninguém escolhe ser homossexual”, afirma Bryan. “Eu nunca parei para pensar nisso porque sempre tive prazer com mulheres, é simples assim”.
Para Mau, pai de Bryan, hoje com 45 anos e autor do blog “Papai Gay”, o assunto deve ser tratado desde cedo. “Não existe uma idade certa, cada criança é uma criança – nem todas precisam entender isso aos oito. Há crianças que não perguntam”, explica Couti. “O problema é os pais esconderem quando as crianças passam a querer entender. Isso cria um tabu e tudo o que é proibido é interessante: elas acabam procurando as respostas na rua, e isso não é legal”. Além disso, diz ele, descobrir tarde demais que alguém próximo é homossexual pode ser considerado uma traição. “Não se aprende a ser gay, mas se aprende a ser preconceituoso”.
“A organização familiar hoje está diferente do que conhecíamos, é uma realidade nova e difícil, porque não temos esta experiência, e temos conosco muitos preconceitos”, diz Maria Rocha, psicóloga e educadora. “Não fomos educados para aceitar a homossexualidade como algo natural e a grande questão é que devemos rever nossos conceitos”. Maria é contra a exposição de imagens ou conteúdos que explorem o estímulo a manifestações sexuais, sejam elas homossexuais ou heterossexuais. Mas acredita que valores de respeito possam ser passados, principalmente para crianças mais novas, como parte do cotidiano. “Assim como temos bonecas japonesas, negras, também podemos ter, por que não?, bonecas homossexuais”, sugere.
Bryan se tornou ferrenho defensor da causa gay e decidiu postar suas impressões da vida no blog "Invertendo Valores". Para ele, o momento é mesmo de uma campanha um pouco mais massiva nas escolas para “tirar” o preconceito que já existe. “É natural que se fale hoje de forma mais agressiva, assim como ocorreu com os direitos das mulheres. Depois não será necessário ficar mostrando a questão da homossexualidade toda hora, porque será algo natural; isso aconteceu com os negros, com a causa feminina – não temos mais tanta propaganda dizendo que negros ou mulheres têm direitos iguais, mas houve uma época que a sociedade precisou falar massivamente sobre isso”.





Marilyn Monroe: Happy Birthday to you.

Se estivesse viva, a atriz americana Marilyn Monroe completaria hoje, 1 de junho de 2011, 85 anos. Sua deslumbrante beleza, carisma e sensualidade a transformaram em um ícone do século XX. Veja algumas imagens da carreira e da vida de uma das mais famosas estrelas de Hollywood.







"Ele só queria adorar a vida", diz irmã de André Cowboy



Ex-BBB foi assassinado durante um assalto em sua casa na cidade .Participante levou um tiro na nuca dentro de sua chácara, em Alumínio

Morreu na manhã desta quarta-feira (1ª), em Alumínio, interior de São Paulo, André Luís Gusmão de Almeida. O ex-BBB, de 37 anos, que ficou conhecido como André Cowboy na 9ª edição do reality, levou um tiro na nuca dentro de sua chácara, onde morava com a mulher, Luciana Ameida, e quatro filhos, Larissa, Patrícia, Sara e Isac, de 15, 13, 10 e 8 anos, respectivamente.
ANDRÉ COWBOY EM FOTOS: Relembre polêmicas, imagens e histórias do ex-BBB
Segundo a delegada Luciane Bachir Toledo, da Delegacia de Alumínio, a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, porque foram subtraídos da casa uma TV e um notebook. Cowboy teria escutado o barulho dos cachorros e teria descido de seu quarto, no andar superior, para ver o que acontecia, quando foi atingido. A mulher e três de seus filhos só saíram de seus quartos ao ouvir o disparo e não viram os suspeitos que tinham fugido imediatamente.
O ex-BBB foi socorrido pela polícia e uma atendente do Hospital Regional de Sorocaba disse ao iG Gente que ele deu entrada às 3h45, foi entubado durante o atendimento, mas não resistiu ao ferimento e faleceu às 5h50 da manhã.
Léo Jancu encontrou o amigo na última segunda-feira (30): "Cara do bem, tive a honra de estar ao lado dele esta semana e dar um abração. Que descanse em paz, querido André Cowboy!". Já Eliéser, do BBB10, disse: "Meu amigo foi assassinado hoje. Que país é esse? Dia Triste".

Michel Turtchin também não participou da mesma edição que o polêmico cowboy, mas o tinha como um grande amigo: "Ele era super gente boa e tentou falar comigo ontem no MSN para conversar, mas quando fui responder ele já estava offline. Agora vou ficar pensando nisso..."