sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festival de Crustaceos de Barra de São João com Jazz

Fui pai depois de ser avô


Homens com filhos adultos vivenciam a paternidade novamente e contam as vantagens e desvantagens
Paternidade tardia não tem contraindicações. O que importa mesmo é se existe disponibilidade amorosa para acolher a criança que chega. Essa é a opinião de especialistas e homens que vivem isso em suas rotinas.
A história se repete quase sempre da mesma maneira. Eles tiveram filhos quando eram mais jovens. Dedicaram-se à família e ao trabalho e conquistaram razoável estabilidade profissional e financeira. Com filhos crescidos e encaminhados, resolvem trilhar o caminho da paternidade novamente – mesmo que isso coincida com a chegada de netos.
“Eu revivi através dos meus filhos”
O humorista Carlos Alberto de Nóbrega, aos 75 anos, é pais de seis filhos. O mais velho tem 48 anos e os mais novos, gêmeos, 11. “A diferença é enorme mesmo”, reconhece. “Quando Maria Fernanda e João Victor nasceram, eu já era avô há muito tempo. Tenho netas de 21 anos.”
Os benefícios observados pelo artista foram tantos que hoje ele se arrepende de não ter tido os filhos antes. “Eu ficava pensando que ia morrer na mesma idade dos meus pais, por volta dos 63. Isso mexia muito comigo e me fez adiar a paternidade. Hoje me arrependo muito. Eu revivi através dos meus filhos mais novos”, conta.
A chance dos pais ficarem “grávidos”
“Maria Fernanda e João Victor me fizeram não querer mais envelhecer. Fiquei com vontade de não ter cara de velho, fazer esportes com eles e participar das brincadeiras”, revela Carlos Alberto.
O analista de sistemas Felício Maurício Saccucci, 51, pai de quatro filhos, também vivenciou esse “segundo turno” da paternidade tardia. Seu filho mais velho tem 28 anos e o mais novo, Marcelo, quatro. Além do filho, outras crianças fazem parte de sua rotina: os dois netos, um de cinco anos e outro de um ano e meio. Pai e avô quase ao mesmo tempo, ele revela que adora poder conciliar as duas experiências. “Adoro ser avô e ser pai. Mas as duas funções são bem diferentes. Com meu filho sei que tenho responsabilidades, assim como tive com os mais velhos. O meu neto tem o pai dele, este sim tem a responsabilidade de criá-lo”, afirma.
Mais atenção
Homens que já têm filhos sabem o que virá pela frente, e a nova paternidade deve ser encarada como uma oportunidade de aperfeiçoar suas habilidades paternas. “Os pais aprendem muito com os filhos mais velhos, e podem fazer tudo muito melhor, sempre. O primeiro filho é mais difícil de criar. É comum que erros sejam cometidos com mais frequência na criação do mais velho”, pondera Soely Kardosh, psicóloga e psicoterapeuta de família.
Eles criaram seus filhos sozinhos
O advogado e economista Geraldo Michelotti, 67, conta que trabalhava muito e não participou da criação dos dois filhos mais velhos como faz hoje com os mais novos – algo comum entre os pais de segunda viagem. “Eu sei cada traço das personalidades dos meus dois caçulas. Hoje enxergo que não conhecia os meus filhos mais velhos quando eles estavam crescendo”, revela.
Rejuvenescimento
Claro que existem preocupações quando se é pai na casa dos 50, 60 anos ou mais velho. Carlos Alberto confessa que fica entristecido em pensar que não vai acompanhar a vida de seus caçulas tanto quanto gostaria. “Sempre fui muito presente na vida dos meus filhos mais velhos e penso que, com os mais novos, estarei menos tempo por perto”, admite. Geraldo compartilha o sentimento do humorista. Pai de quatro filhos, cujas idades vão de 35 a seis anos, ele diz que não gosta de pensar no assunto. “Dá uma grande tristeza imaginar que não vou estar por perto sempre que precisarem.”
Felício faz coro: “quando o Marcelo tiver 20 anos vou ter quase 70. É uma preocupação com a fase adulta do filho, coisa que eu não tinha com os outros. Mas sei que a qualidade do tempo que passamos juntos vai ser mais importante do que a quantidade”, afirma.
Contrariando o sentimento dos pais mais velhos, a psicoterapeuta e autora do livro “Teias” (Ed. Larousse) Maria Tereza Maldonado não enxerga a idade avançada como um problema. “A vida é imprevisível. Idade não á garantia de vida longa”, enfatiza.
“Crianças fazem muito bem para pessoas mais velhas”, afirma Soely Kardosh, psicóloga e psicoterapeuta de família. Assim como um pai mais maduro também pode trazer muitos benefícios para a criança, que precisa ser guiada e orientada, o que pode ser beneficiado pela experiência do pai..
Apenas se sentir mais jovem com a chegada de um filho não basta. Os homens precisam realmente estar em dia com a saúde. Criança demanda grande energia e disposição. Não é por que o pai é mais velho que apenas a mãe tem obrigação de levar o filho no parquinho ou ensiná-lo a andar de bicicleta. “O homem precisa participar, saber das novidades do mundo infantil. Hoje em dia isso tudo é muito mais fácil porque as pessoas estão cada vez mais ativas, exercitam-se bastante”, diz Soely.
Estrutura familiar
Maria Tereza Maldonado afirma que as estruturas familiares estão mudando, e que isso deve ser levado em conta na decisão de ter um filho temporão. “É importante frisar que as famílias estão passando por transformações. São segundos, terceiros casamentos. Irmãos por parte de pai, irmão por parte de mãe. Enfim, em cada uma delas existem desafios e possibilidades de convívio harmônico”, diz.
O pai que mudou a Justiça após perder tudo para salvar o filho
De acordo com Soely Kardosh, a possibilidade de haver conflitos entre os filhos mais velhos e os mais novos é muito pequena se a separação dos pais foi bem resolvida. “Sabemos que pode acontecer competição entre os filhos e também ciúme. Mas difícil mesmo é quando o pai inicia um segundo relacionamento ainda estando casado. Neste cenário, é complicado para os filhos mais velhos aceitarem a chegada dos mais novos”, explica.
Por outro lado, quando não há problemas como estes na família, os irmãos mais velhos podem participar ativamente no cuidado e na criação do caçula. “Essa é uma maneira de formar um ciclo familiar de acolhimento e participação bastante ativa”, afirma Maria Tereza.





Banco do ônibus apresentou falha, afirmou motorista

Ao trocar a marcha, o banco teria deslizado para trás. Com o cinto, ele afirmou não ter conseguido alcançar o volante e os pedais
O motorista do ônibus que atingiu três motos nesta sexta-feira na avenida Cupecê, zona sul de São Paulo, afirmou que o banco do veículo apresentou problemas pouco antes do acidente. Ao trocar a marcha, o banco teria deslizado para trás. Por causa do cinto de segurança, ele não conseguiu alcançar o volante e os pedais a tempo de impedir que o ônibus perdesse a direção.
Acidente entre três motos e um ônibus mata três em São Paulo
Segundo a polícia, ainda não se sabe se a trava do banco quebrou ou se ela não estava encaixada corretamente. Foram tiradas fotografias e a perícia irá avaliar o caso. O acidente aconteceu por volta das 9h e deixou três mortos e uma pessoa com ferimentos leves, levada para o Hospital do Jabaquara.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, cinco viaturas foram encaminhadas para o local. Por volta das 13h, a Companhia de Engenharia de Tráfego não registrava mais interdições na avenida.


Os nomes mais exóticos dos filhos dos famosos


O nascimento de Harper Seven, filha de Victoria e David Beckham, aumenta a lista dos registros inusitados do show biz
Na tarde desta quinta-feira (14), Victoria Beckham se pronunciou pela primeira vez após o nascimento de sua filha, Harper Seven, que aconteceu no último domingo (10). A estilista escreveu em seu Twitter que está se sentindo "abençoada" com a chegada da primeira menina e que tem se apaixonado por ela "a todo momento".
Victoria Beckham nomeou a filha de Harper Seven
Brooklyn, de 12 anos, Romeo, de 8, e Cruz, de 6, todos filhos de Victoria com David, também estão animados com a irmãzinha. "Todos nós nos sentimos abençoados e seus irmãos a amam muito", disse ela.
A escolha de Harper Seven para o nome do bebê tem um significado especial: "Seven", sete em inglês, era o número da camisa de David no Manchester United e de quando ele jogava pela seleção inglesa. O número também corresponde ao horário em que a menina veio ao mundo, no sétimo mês (julho) do ano. Já Harper é um nome inglês antigo que Victoria sempre gostou.
Essa não é a primeira vez que uma celebridade escolhe um nome esquisito e cheio de significados para batizar seus filhos. A lista é grande e inclui as crianças de famosos como Madonna, Angelina Jolie, Danielle Winits e Katie Holmes.
Confira a seleção dos registros mais inusitados


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por que viramos monstros no trânsito?

Só em São Paulo, a polícia separa cerca de 70 brigas de trânsito por dia. Por que cidadãos comuns perdem a caO analista de sistemas William Cruz, 37 anos, já recusou duas propostas de emprego porque teria que ir de carro. Não que ele não tenha habilitação. Mas, há cinco anos, não dirige a não ser em casos de extrema necessidade. A decisão foi tomada porque William percebeu que se transformava quando estava ao volante.
COMO MANTER A CALMA E EVITAR BRIGAS
“Cheguei a ser perseguido por um maluco com a arma para fora da janela e a perseguir alguns outros para me vingar de uma fechada”, diz o ex-motorista agressivo. “Dirigir me tirava do sério e me transformava em outra pessoa. Cheguei a ter ataques de fúria, aliviados com socos no volante e gritos de raiva com a janela fechada, por frustração de estar parado.”
Ele deixou o carro pela bike, e os sintomas passaram. “Dirigir em São Paulo é o caminho para a insanidade ou o infarto precoce”, afirma. “Quando comecei a usar a bicicleta na rua me curei disso, porque percebi o quanto as vidas fora do carro eram frágeis e o quanto aquele comportamento as colocava em risco.”
William não está sozinho e qualquer motorista nas grandes cidades pode comprovar isso – dentro ou fora de seu carro. Ao volante, perdemos a cabeça e fazemos coisas que jamais faríamos em juízo normal. De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, 70 chamadas diárias são para resolver brigas de trânsito. Mas o que transforma cidadão em monstros ao volante?
Congestionamento de problemas de saúde
“A raiva vem da frustração e da falta de respeito pelos outros. É um estado emocional que vem como uma explosão na mente e no corpo”, diz Leon James, professor de psicologia da Universidade do Havaí que especializou-se em stress no trânsito. Ele explica que quanto mais um motorista fica remoendo um incidente no trânsito e pensando nisso, mais está predisposto a ter um ataque de fúria. “Eventos negativos no trânsito são o gatilho da sensação de raiva, que fazem o motorista ter a sensação de que a culpa é do outro, que o outro é sempre culpado por seu atraso ou erro”.
Raiva no trânsito é doença
Pode parecer que é só o jeito mais “pavio curto” de algumas pessoas, ou que o trânsito é assim mesmo, mas chegar ao ponto de brigar com desconhecidos no trânsito pode ser uma doença grave. “A maioria dos indivíduos agressivos no trânsito é portador de transtorno explosivo intermitente (TEI), segundo estudos internacionais”, diz a psicóloga Maria Christina Armbrust Virginelli Lahr. “O ambiente é um desencadeador.” De acordo com ela, cerca de 6% da população mundial sofre do transtorno. “A relação do TEI e com o trânsito é estudada há mais de 60 anos, pelo risco de saúde pública.”
De acordo com a psicóloga, as pessoas não procuram tratamento porque acham que é normal. “Mas essa agressividade afeta a vida delas, pode trazer prejuízos pessoais, profissionais”, afirma Maria Christina. “O agressivo se sente vítima de injustiça, tem incapacidade mental de lidar com frustração e não suporta ser criticado. Nunca houve tantos estímulos para o TEI se manifestar”, afirma a psicóloga. Para piorar, a sensação de anonimato no trânsito favorece o sentimento de hostilidade pelo outro.
Fugir de conflitos pode causar prejuízos
Para ela, existem pessoas que não poderiam sequer ter carta de habilitação. “A avaliação psicológica do candidato é falha. O psicotécnico por si só não consegue identificar quem é apto a enfrentar o trânsito”, afirma. De quebra, quem comete infrações e se mostra incapaz de se integrar socialmente com seu veículo no trânsito com outras pessoas não é suficientemente punido. “Não tem contenção para essas pessoas, que se tornam uma arma contra ela e contra os outros”, diz Maria Christina.
Problemas de infra-estrutura
Mas o transtorno não acomete a todos que perdem a cabeça. Leon acredita que a direção agressiva é um mau hábito que tem cura. A raiva desproporcional que tira as pessoas do sério no trânsito é comum em grandes cidades e tem até uma expressão em inglês: “road rage”.
Diante de níveis alarmantes dessa doença social, São Paulo tem adotado medidas para minimizar caos no trânsito, como reduzir a velocidade das vias. Isso porque a forma como a cidade está organizada também faz diferença no gatilho da raiva: entre os fatores que Maria Christina elenca, está o mau estado de conservação das ruas e estradas, a falta de iluminação, a falta de controle dos agentes de trânsito, a negligência com os próprios erros, carros obstruindo os cruzamentos, a pressa.
Ser hostil e competitivo faz mal ao coração
Rezar por outras pessoas ajuda a sentir menos raiva
Há uma explicação antropológica também. “Ter uma infraestrutura funcional e limpa faz você dirigir melhor. É como entrar na casa de uma pessoa: se é asseada e organizada, você é conduzido ao comportamento educado”, afirma o antropólogo Roberto da Matta, autor de “Fé em Deus e Pé na Tábua”, sobre o comportamento do brasileiro no trânsito.
O antropólogo acha absurdo dados como as 70 brigas diárias registradas pela PM. “Isso nos diz que o espaço público brasileiro precisa ser politizado, no sentido de uma tomada de consciência para esses comportamentos absurdos”, afirma. “Somos alérgicos a igualdade. O sinal vale para todos, no cruzamento existe uma regra para dar passagem. Mas não somos educados para obedecer isso. No Brasil, desobediência é um sinal de inferioridade, quem obedecia era o escravo. Quem manda não obedece. Numa sociedade democrática, todos mandam e obedecem.”
Autocrítica
Essa sensação de ser justiceira no trânsito já fez parte da vida da designer Priscila Moreno, 28 anos. Ela acumulou tantos pontos que perdeu a carteira em seis meses. “Brigava muito, com todo mundo. Adorava ‘disciplinar’ os outros, impedindo ultrapassagens pela direita, por exemplo.” Ao mesmo tempo, abusava da velocidade quando não estava com o filho a bordo. Priscila bateu o carro da mãe três vezes e duas o do ex-marido. “Nunca feri ninguém por sorte”, diz. Priscila ainda é apaixonada por velocidade, mas trocou as quatro rodas por duas sem motor. Agora, ela policia os próprios comportamentos e não esquece que tem um filho para criar. “Comecei a fazer terapia também.”
Será que você é preconceituoso e não sabe?
Os especialistas são unânimes: falta olhar para o próprio comportamento. É como se a culpa fosse sempre do outro, e isso justificasse o comportamento agressivo. “Numa sociedade liberal e democrática, você trata o outro como gostaria de ser tratado”, afirma da Matta. Ele explica que por trás de frases como “mulher no volante, perigo constante”, ou “só podia ser um velho mesmo”, estão estereótipos que precisam ser discutidos e desmanchados. O brasileiro também tem uma relação enviesada com o espaço público, e não sabe se comportar com o coletivo. “É uma terra de ninguém onde existe uma disputa para hierarquizar”. Como é impossível saber quem está atrás do volante do lado, por via das dúvidas é melhor evitar a briga.





Quando o pai perde o emprego


Retornar à rotina do lar pode ser um grande desafio, mas essa é a hora de aproveitar o tempo livre ao lado da família
Perder o emprego pode motivar o pai a participar mais das tarefas de casa
Um dia ele entra pela porta, cabisbaixo, sem o sorriso de costume. Quando um pai perde o emprego, o primeiro desafio é explicar para a família. “A sensação é de impotência, não sabia muito bem o que falar”, relata Márcio Siggia, 55, pai de três filhos. Quando foi demitido de uma multinacional de tecnologia, em meados dos anos 90, Márcio teve que, aos poucos, se adaptar à nova situação. “Quem sentiu mais foi meu filho do meio, que tinha 15 anos na época. Como ele estudava em uma escola particular, todos os amigos saíam sempre, mas ele não tinha mais grana pra acompanhar o ritmo”, explica.
Depois de um ímpeto inicial na busca por qualquer emprego, ele chegou à conclusão de que era melhor não ter pressa. “Meu cargo era muito bom onde eu trabalhava antes, não ia começar tudo do zero de novo”, diz. Enquanto uma oportunidade não surgia, o administrador aproveitou para passar mais tempo com o filho caçula, que tinha três anos na época. “Foi bom porque deu pra pegar um pouco dessa fase legal dele”, conta.
Segundo a psicóloga Marina Vasconsellos, este é um movimento favorável. “É legal aproveitar a oportunidade para fazer coisas que nunca pôde fazer como levar o filho na escola e ajudar com a lição de casa”. Marina explica que o principal problema que pode surgir é quando a pessoa não aceita a própria situação. “Tem pai que perde o emprego, mas não assume, continua saindo e voltando no mesmo horário de sempre, com medo da reação dos familiares”.
Depois de alguns meses na espera, Márcio foi contratado por outra grande empresa. “No fim acabou sendo bom, consegui um trabalho melhor e também pude descansar um pouco, mesmo que à força”.
No filme "Ramona e Beezus", personagem vivida por Selena Gomez ajuda pai desempregado a se reencontrar profissionalmente
O paulistano Luiz Castro, 68, tinha um escritório de consultoria imobiliária. Depois de alguns anos prósperos, em 1975 uma crise no mercado imobiliário levou a empresa à falência. Com quatro filhos pequenos, o empresário logo teve que mudar de vida para conseguir sustentar a família. “Tínhamos um padrão muito bom, tivemos que mudar diversas situações no nosso cotidiano”, conta.
Segundo Luiz, alguns luxos tiveram que ser substituídos. “Tínhamos dois carros, tive que vender um e passar a usar ônibus, vendi também uma casa de praia e um terreno no qual pretendia construir alguma coisa”. Não demorou muito para que os filhos também entrassem na nova política econômica domiciliar. “Em vez de comprar quatro presentes, passei a comprar um que desse para todos, como uma piscina inflável”. Antes matriculadas em colégios particulares, as crianças passaram a frequentar o sistema público de ensino. “As mensalidades atrasavam todo mês, não tinha mais como justificar aquilo”, explica.
Apesar das dificuldades, a psicóloga explica que, em geral, os jovens lidam bem com a situação. “Essa é uma situação cada vez mais comum hoje em dia, acontece com qualquer um, e eles (os filhos) sabem disso”. O que não pode haver é uma inversão de valores. “O papel do pai continua o mesmo, nada muda. Ele não pode perder o respeito dentro de casa”.
Inquieto com a situação, Luiz procurou diversas alternativas para garantir uma renda. “Nunca fiquei parado. Abri uma lanchonete, uma mercearia, uma autopeças, uma casa de sucos...”. Depois de diversas tentativas frustradas, a situação aos poucos foi se estabilizando quando o empreendedor passou a administrar uma adega em São José dos Campos, nos anos 90. Passado o susto, o pai se orgulha de ver os filhos com futuro promissor. “Hoje todos meus filhos estão bem encaminhados, todos fizeram faculdade”.



Carol Celico (esposa de Kaká) - Quatro Estações

A cantora gospel, esposa do craque Kaká, lança seu novo single e apresenta o videoclipe de `Quatro Estações´.
Acompanhe a letra da música:
Composição: Kleber Lucas
Flores de maio, sol de verão
A primavera está chegando
É o fim da solidão
O pardal encontrou casa
E a andorinha ninho para si...
E eu os teus altares.
Nuvens e raios sobre o sertão
Avisa lá que está chovendo
É o fim da sequidão
Diz ainda que a gente
Conseguiu sobreviver à dor
E Deus mandou a chuva.
Primavera e verão no outono
Ou inverno, então
O Senhor é o meu Pastor
Na alegria e na dor
Eu confio em Ti, Senho
Nada vai me separar do Teu amor

Polícia vai pedir laudo cadavérico complementar de cineasta morto

Exame preliminar do Instituto Médico Legal aponta morte causada por infarto, segundo a advogada do diretor de cinema
O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Fernando Reis, solicitou nesta quinta-feira (14) ao Instituto Médico Legal (IML) um laudo cadavérico complementar dos corpos do diretor e produtor de cinema Emiliano Ribeiro, de 63 anos, e de sua mulher, Karla Hansen, de 43.
Há divergências em relação a causa da morte de Emiliano. De acordo com a advogada do casal, Lúcia Roma, os laudos preliminares do IML entregues aos familiares na liberação dos corpos informam que o cineasta morreu após sofrer um infarto agudo do miocárdio. A Polícia Civil informou, no entanto, que ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A empregada do diretor de cinema o encontrou morto na manhã da última terça-feira (12) no apartamento dele, no bairro do Itanhangá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ao lado de Emiliano, estava sua mulher em estado inconsciente.
"Ele estava bem na última vez que nos falamos", diz amigo
Grávida de dois meses, ela chegou a ser levada por bombeiros para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na zona oeste carioca, mas não resistiu e acabou morrendo a caminho da unidade.
“Tudo leva a crer que os dois morreram em decorrência de causas naturais. De qualquer forma, pedi um laudo complementar e uma necropsia de Emiliano para afastar todas as suspeitas”.
Edema pulmonar
Segundo a advogada Lúcia Roma, a morte de Karla foi causada por uma cardiomiopatia e um edema pulmonar. A primeira doença se configura como uma hipertrofia no coração que dificulta a saída do sangue.
“Ela não sabia que tinha esse problema. Os médicos me disseram que o choque da morte de Emiliano pode ter acarretado uma descarga de adrenalina muito grande, levando-a à morte”,
Emiliano Ribeiro dirigiu dois longas-metragens: “As meninas” (1996) e “Condenado à liberdade” (2001). Em 2006, ele atuou como produtor-executivo do filme “Gatão de meia idade”, de Antônio Carlos de Fontoura.



quarta-feira, 13 de julho de 2011

O que uma empresa pode exigir como boa aparência?


Quando é que exigências das empresas sobre roupas, maquiagens, cabelos e barbas passam a entrar na esfera pessoal do empregado?
No trabalho, imagem é fundamental, e o certo e errado variam conforme o contexto. Mas até onde uma empresa pode cobrar mudanças pessoais para um funcionário? No Brasil, a desembargadora Graça Boness deu ganhou de causa ao Bradesco, numa ação movida por um funcionário pelo direito de usar barba. Na Inglaterra, uma funcionária da Harrod’s foi demitida por não usar maquiagem. Uniforme ou intromissão?
Comportamentos insuportáveis no trabalho
Desentendimento semelhante aconteceu com a artista plástica Renata Serranegra, 32 anos, repreendida por trabalhar de cara lavada pela gerente de uma loja onde ela trabalhou. Renata diz que não havia nenhuma regra sobre o uso de cosméticos e que nunca recebeu orientação de maquiar-se para o trabalho. Mas nem sempre as exigências são diretas.
Uma gerente sugeriu com firmeza, já tirando sua própria maquiagem da bolsa, que a vendedora passasse logo um batom bem vermelho, alegando que ela estava com “cara de doente”. Renata respondeu que preferia não usar, já que não se sentia bem de maquiagem, muito menos usando algo tão chamativo. A resposta da chefe foi que ela deveria ir “tomar um café e pensar melhor”. Ela foi e, na volta, pediu demissão.
“Ela foi grosseira. Tirou maquiagem de uma bolsinha falando para eu ir ao provador passar. Foi muito constrangedor”, afirma. “Acho conservador, ultrapassado e falta de respeito com o empregado. Não é porque a empresa te contratou que você tem que ceder em escolhas tão pessoais, como aparência. Você não pode se anular totalmente porque a empresa te paga o salário”, acredita Renata.
A especialista em direito trabalhista Cristina Buchignani, sócia do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, lembra que os limites dessa relação são polêmicos. “Existe uma discussão se definir pontos como cabelo ou barba dos funcionários seria ofensivo ou discriminatório. A pessoa pode estar bem apresentada usando barba bem aparada ou cabelo curto e arrumado. Então a empresa não pode ofender a liberdade pessoal, e usar barba é uma decisão pessoal, por exemplo”, afirma. Segundo ela, é aceitável que a empresa exija o considerado “normal” pela sociedade para essa atividade, mas o funcionário tem que ser avisado antes da contratação. Se a exigência vem a posteriori, só é uma exigência válida se o funcionário concordar.
Questão de identidade
De acordo com Ilana Berenholc, consultora de imagem, o dress code, código de vestuário adotado pelas empresas, serve para expressar a identidade e cultura dos empregadores. “Para cada nível de formalidade existem, além das roupas e acessórios, padrões visuais de cabelo, maquiagem e cuidado pessoal que são mais adequados para cada um deles”, afirma Ilana. A empresa pode exigir adequação, mas isso deve ser informado no processo de seleção e contratação, de preferência por escrito.
Os padrões da empresa devem ser detalhados e, se possível, ilustrados, mas não podem ser discriminatórios. Por exemplo, uma empresa não pode torcer o nariz para cabelos crespos, muito menos obrigar um funcionário a alisá-los. Mas pode pedir que, lisos ou crespos, eles estejam bem apresentados em função do grau de formalidade da carreira. “É só vermos o exemplo da Michelle Obama, mais formal, e de Oprah Winfrey, que varia o penteado, mas está no mundo do entretenimento. O cabelo, liso ou crespo, deve estar limpo, bem cuidado e controlado”, afirma Ilana. Dentro deste conceito de “controlado”, no entanto, é de se imaginar que quem tem cabelos crespos sofra pressões disfarçadas como no caso de Renata e o batom vermelho.
Os 7 pecados profissionais da mulher no trabalho
Se algum item for de uso obrigatório, como um modelo de sapatos, um padrão de maquiagem ou algum acessório de cabelo, a empresa deve fornecê-lo ou dar uma ajuda de custo. “Normalmente, por questões trabalhistas, quando se usa a palavra obrigatório, a empresa fornece”, diz Silvana Bianchini, proprietária da Dress Code consultoria.
Casos especiais
Nem sempre a moda corporativa é democrática. Diva Salinas, 40 anos, é deficiente física e critica a falta de opções confortáveis para esse segmento. “Temos dificuldade de encontrar roupa. Só uso calça de elástico na cintura; não pode apertar nem ter zíper e quando passo da cadeira para o carro não pode cair também”, exemplifica. Malha de algodão, o tecido ideal, é informal demais para os ambientes em que ela trabalha. Sapatos são um problema também, já que os pés incham e ela precisa tomar cuidado com escaras. “Às vezes me sinto desconfortável no ambiente. Quero ser chique, me vestir de forma bem clássica, mas nem sempre querer é poder”, afirma. “Hoje é lei ter deficientes físicos no quadro de funcionários, as empresas devem se preparar”, diz Silvana Bianchini.
Ilana orienta que, quem tem alguma restrição, como um problema no joelho que impede de usar salto ou alergia a maquiagem, deve comunicar o departamento de recursos humanos. “O ideal é haver opções para estes funcionários, dando diretrizes claras das alternativas aceitáveis”, afirma a consultora. Cristina afirma que, se antes da contratação houver alguma restrição, o funcionário deve ser transparente. “Se não pode usar maquiagem e sabe de antemão, ele deve informar. Mas se a pessoa já for contratada, óbvio que a empresa não pode exigir algo que vá contra a saúde da pessoa”, diz a advogada. A empresa deve seguir a mesma regra e oferecer alternativas para casos de restrições pessoais, como as religiosas.

13 dicas para ganhar espaço em casa


Mudanças simples no posicionamento dos móveis ou na decoração podem trazer a sensação de amplitude a ambientes pequenos
1- Abuse das cores claras nas paredes e móveis. Cores escuras retêm a luminosidade e tendem a dar a sensação de ambientes fechados e menores.
2- Espelhos bem posicionados trazem amplitude com seus reflexos. Pense bem, com ele, tudo aparece em dobro, inclusive o tamanho da sala.
3- Elimine paredes. Ao integrar os ambientes você facilita a circulação e traz um respiro aos espaços exíguos.
Integrar ambientes facilita a circulação e traz um respiro aos espaços exíguos
4- Manter o mesmo revestimento no piso de toda a casa ajuda a reforçar a ideia de união dos espaços.
5- Invista em móveis dois em um. Um sofá que vira cama ou uma mesa que pode ser estendida permite que você tenha sempre à mão móveis que só vai usar de vez em quando e que poderiam lhe tomar muito espaço.
Espaços integrados garantem mais espaço
6- Não crie barreiras na circulação. Posicione móveis e equipamentos (geladeira, fogão, box, pia) lado a lado ou em forma de U.
7- Aproveite os cantos para criar nichos úteis. Ali você pode guardar livros, CDs ou pequenos objetos de decoração.
Drible estruturas e amplie horizontes
8- Em imóveis com metragem reduzida, todo espaço deve ser muito bem utilizado, portanto, não se esqueça do espaço acima da linha do olho. Estantes e armários posicionados próximos ao teto podem ser grandes aliados para guardar cobertores, livros e outros itens que você não usa com frequência.
A cabeceira da cama vai do piso até o teto, ampliando o dormitório
9- Peças transparentes reduzem o número de barreiras para o olhar e ajudam a dar a sensação de espaço liberado. Cadeiras e bancos de acrílico e mesas com tampo de vidro são boas pedidas.
Transparência e natureza
10- Armários sob medida e embutido são fundamentais para não desperdiçar nenhum centímetro quadrado.
11- Dê preferência a portas de correr. Assim você não terá de deixar espaço livre para o abre e fecha.
12- Racks e sofás baixos deixam a visão mais livre e ajudam na sensação de espaço.
13- Ambientes multiuso também são uma boa opção. Nesse caso, só cuide para que tudo tenha um lugar próprio pra que a bagunça não impere.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Urawaza: Livre-se do pé-de-atleta e das indesejáveis frieiras num instante

Pé-de-atleta? Frieiras? Para tratar esse desconforto, basta esmagar alguns dentes de alho e adicioná-los a uma bacia com água morna. Depois, mergulhe os pés por 10 minutos e pronto!

O alho tem propriedades que matam os fungos rapidamente, além de ser extra-relaxante depois de um dia de trabalho duro.
Agora só falta você resolver o problema do chulé!
A palavra significa "gambiarra" em japonês, ou quem sabe "dar um jeitinho".







Atraso na fala não significa problemas futuros

Problemas comportamentais surgem apenas por volta dos 2 anos e tendem a desaparecer pouco depois
Os pais frequentemente se preocupam quando seus bebês demoram a falar. Contudo, um estudo australiano de longo prazo descobriu que, ao atingir 5 anos, as crianças não apresentam mais problemas emocionais ou comportamentais do que outras da mesma idade sem atraso na fala – desde que estejam se desenvolvendo normalmente.
Veja mais sobre filhos
O estudo foi publicado online no dia 4 na revista “Pediatrics”. As crianças faziam parte do Grupo de Estudo de Gestação do Oeste da Austrália. 1.245 não apresentavam atraso na fala – elas usavam pelo menos 50 palavras e podiam unir duas ou três delas para formar uma frase – e 142 não haviam atingido essa marca.
As mães de todas elas estiveram grávidas entre 1989 e 1991, quando passaram a fazer parte do estudo. As crianças foram acompanhas até completarem 17 anos.
Aos 2 anos, as crianças que possuíam atraso de linguagem estavam mais propensas a ter problemas de comportamento. Porém, havia uma diferença entre os grupos com idades de 5, 8, 10, 14 e 17 anos.
O principal autor do artigo foi Andrew J.O. Whitehouse, do Instituto Telethon de Investigação da Saúde Infantil, em Perth. Ele sugeriu que a origem dos problemas comportamentais delas estava no sentimento de frustração por não conseguir se comunicar. “Quando as crianças com atraso na fala alcançam a marca de linguagem da maioria das crianças, os problemas comportamentais e emocionais deixam de se manifestar”, afirmou.





"Insensato Coração": Qual castigo Norma deve dar ao vilão Léo?

Responsável por colocar Norma (Glória Pires) na cadeia, Léo (Gabriel Braga Nunes) sofre agora nas mãos da técnica de enfermagem. Durante o período em que esteve presa, ela arquitetou um plano de vingança que foi colocado em prática assim que ganhou a condicional.
Insensato Coração: futuro de Norma e Léo é incerto
Jonatas Faro relaxa antes de gravar "Insensato Coração"
Quando eles se encontraram, ela obrigou Léo a trabalhar, deu um tapa na cara dele, colocou o vilão trancado em um canil, ofereceu restos de comida e o deixou sem banho, chamando-lhe de porco. Como se não bastasse, ela resolveu liberar o filho mais velho de Raul (Antonio Fagundes) para circular por alguns lugares da casa e o contratou como empregado. Ele trabalhou como copeiro, engraxate e precisa se dirigir à patroa como "Dona Norma".
Próximos capítulos: Saiba o que vai acontecer nesta semana em "Insensato Coração"
 Qual castigo Norma ainda deve dar ao vilão Léo? Assista ao vídeo e deixe seu comentário no fim da página:


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tempo seco traz problemas para saúde: veja o que fazer



Medidas simples, como colocar uma bacia cheia de água no ambiente, ajudam a melhorar a qualidade do ar que chega a seus pulmões
Está difícil respirar? Nariz e garganta estão irritados? Os olhos ardem? A culpa pode ser do tempo seco e da poluição que atingem especialmente algumas regiões brasileiras.
A baixa umidade relativa do ar inferior a 30% é considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em dobradinha com a poluição, só agrava os problemas de saúde - que podem ir de rinite a infarto.
Hidratar-se adequadamente e manter uma bacia cheia de água no ambiente são algumas das medidas simples que podem ajudar a aliviar os sintomas provocados pelo clima seco e pela poluição.
Hidratação é essencial para combater os efeitos do ar seco no corpo
Como proteger a saúde do ar seco
Clima favorece crises respiratórias e até problemas mais graves como o infarto
Camada de poluição cobre a cidade de São Paulo no inverno
Poluição eleva risco de infarto, apendicite e até infertilidade
Poluentes provocam inflamações e alteram funcionamento do organismo




Americana dá à luz bebê de 7,3 kg no Texas

Ja Michael é o quarto filho de Janet Johnson; médicos descrevem o recém-nascido como um dos maiores já vistos por ele
A americana Janet Johnson deu à luz a um bebê de 7,3 kg. O nascimento de JaMichael ocorreu na sexta-feira no Good Shepherd Medical Center, na cidade de Longview, no Texas.
O bebê, de acordo com médicos, é um dos maiores recém-nascidos já vistos pela equipe. Antes de nascer por cesariana, a previsão é de que o quarto filho de Janet tivesse 5,5 kg.
Ela espera voltar para casa com seu quarto filho ainda nesta semana, além de conseguir trocar as roupas compradas para o recém-nascido, que não cabem no bebê.

Como é a transexualidade no dia a dia

Nome, emprego, família, médico: como os transexuais lidam com obstáculos do cotidiano
Todos os anos, a professora Marina sacia a curiosidade de sua nova turma de alunos, e explica, ano após ano, que não nasceu mulher. Quando assina artigos acadêmicos, é obrigada a ser outra pessoa – o homem que deixou de ser há dez anos é quem assina as teses. O jovem Marcelo teve certeza de que não era mulher no dia em que teve que se enfiar em um vestido para a formatura do ensino médio. Carla abandonou a escola por causa da discriminação, e foram necessários 17 litros de silicone para ela ter certeza de que finalmente convencera as pessoas de quem ela é.
Matar aos poucos uma identidade na qual você não se reconhece e deixar vir à tona quem você realmente é: é assim o processo de transformação na vida de um transexual. Envolve detalhes simples como um uma peça de roupa diferente até transformações profundas e às vezes difíceis para família e amigos assimilarem, como a mudança de nome.
Conheça a as histórias de três transexuais que contam como foi sair do armário, o que mudou na rotina e na relação com os outros depois que assumiram sua a identidade de gênero

domingo, 10 de julho de 2011

Coisas que deixei de fazer por medo do espelho

Mulheres contam o que já deixaram de fazer por vergonha da própria aparência e como superaram o medo do espelho
Quem nunca quis disfarçar um “defeitinho” com alguma roupa, maquiagem, penteado ou qualquer outro artifício para ficar mais bonita? A procura por um visual mais bacana não tem nada de errado. É saudável cuidar do próprio corpo. O problema acontece quando o cuidado se torna uma obsessão ou é sintoma de insegurança com a própria aparência e atrapalha coisas rotineiras.
- Dismorfofobia além da plástica
“A relação com o corpo tem a ver com os valores, as crenças e a história de vida de cada um. Quando uma pessoa começa a ter um grande prejuízo por ter complexos relacionados à sua aparência é hora de parar e pensar o que está acontecendo”, afirma Marília Salgado, psicóloga do serviço de psicologia e neuropsicologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Mulheres que não se aceitam e estão sempre evitando expor o que consideram seus defeitos sofrem. “Algumas mulheres canalizam para o corpo diversas angústias internas e não conseguem separar os problemas”, diz Marília. Mas nem tudo está perdido. Muitas vão à luta e deixam de lado suas encanações, seja se aceitando por completo ou procurando uma solução. Nenhuma diz que é fácil, mas elas mostram que é possível.
Gordinha e poderosa
A publicitária e autora do blog Poderosas Gordinhas Alcione Ribeiro, 32, é uma lição de autoestima elevada. Acima do peso, ela encara o espelho de frente e ama o que vê. “Eu sou feliz com o meu corpo. Não me imagino mais magra. Quando era mais nova, a palavra ‘gorda’ me incomodava, achava um xingamento. Hoje eu vejo que sou gorda mesmo e que isso está longe de ser uma ofensa. É apenas uma constatação da realidade”, diz.
Quem vê a postura de Alcione hoje não acredita que ela já chegou a chorar em provadores de lojas por ver que a roupa que ela queria comprar não passava na batata da perna. Os braços mais grossos também eram um problema grave - ela não usava roupas sem manga de jeito nenhum. “No verão, eu passava muito calor. Tinha um complexo terrível. Só aos 24 anos vesti uma regata para ir trabalhar. Foi a primeira vez que deixei braços à mostra”, conta. A partir daí, começou a se aceitar.
Para não expor os conflitos que tinha com sua imagem, a publicitária sempre inventava uma desculpa para não ir com os amigos para a praia. “Em uma viagem que fiz para o litoral, acordava bem cedo, andava dois ou três quilômetros e quando via que não tinha ninguém conhecido por perto tirava a canga para poder pegar sol. Depois voltava e usava a canga o resto do dia”.
Por estar acima do peso, Alcione não descuida da saúde. “Hoje tenho nível de colesterol melhor do que minha irmã, que é magra. A gente precisa sempre se cuidar. Eu não faço apologia à obesidade. O que eu quero é que as pessoas respeitem as mulheres gordas e gostem de si mesmas”.
Parou de malhar por causa do cabelo
Se tem uma coisa que toda mulher gosta é de ter cabelos bonitos. Mas a beleza é subjetiva. Para algumas o liso tem mais apelo, outras amam o cacheado. No caso da atendente de suporte Jacqueline Maciel, 27, ter cabelo crespo sempre foi um problema.
“Deixei de fazer tanta coisa que não dá nem para contar tudo. Uma das piores coisas para mim foi ter que parar de malhar por causa do meu cabelo. Adoro academia, mas suo bastante e tinha que fazer escova absolutamente todos os dias. Cansei e larguei a malhação. Depois de cinco meses parada, engordei cinco quilos. Acabei assumindo meu cabelo para poder voltar a malhar como antes”, diz.
Jacqueline conta ainda que já chegou a inventar uma gripe para não ir trabalhar simplesmente porque não tinha dado tempo de fazer relaxamento no cabelo. Também deixou de sair com as amigas porque tinha vergonha da sua aparência. “Já cheguei a comprar ingresso para ir ao teatro e no dia não fui. Não consegui ‘relaxar’ meu cabelo e então perdi os R$35,00 que tinha pago”, lamenta.
Ao assumir sua aparência natural, Jacqueline ficou sem o namorado. Ela conta que ele gostava de seus cabelos lisos e o relacionamento terminou por causa disso. “Melhor para mim, que fiz a escolha correta: estar de bem comigo mesma”.
Chamar a atenção, não
Quando se mudou para a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a consultora de imagem Vanessa Versiani, 35, parou de usar salto alto. Ela achava que chamava muito a atenção das pessoas, e ser alta não ajudava em nada o problema. Isso fez toda a diferença em como ela passou a se enxergar nos três anos seguintes. Começou a ter dificuldade de se relacionar com as pessoas. “Eu tinha que ficar meio corcunda”, diz. Vanessa acabou abolindo seus amados sapatos de salto alto para não destoar.
Vanessa mede 1,74m e ela mesma admite que, pensando bem, nem é tão alta assim. “Eu não saía mais usando salto porque me sentia completamente desconfortável. E eu sempre gostei de sapato alto. Acho que a mulher fica super bonita”.
Um belo dia uma bota – sem salto, obviamente – ficou feia e não podia mais ser usada. Sua procura por um modelo parecido não teve sucesso. Foi então que ela resolveu nunca mais deixar de usar o salto alto. “Acho que a gente acaba enxergando problema onde não tem. Essa experiência me ensinou a me aceitar como sou em qualquer ambiente. Hoje eu viajo o Brasil todo por conta da minha profissão e nunca mais deixei de usar nada que eu quisesse”.
Rabo de cavalo? Nem pensar!
Sabe quando a mulher acorda atrasada para o trabalho e com o cabelo rebelde? Muitas optam pelo famoso e simples rabo de cavalo. Mas, para a designer digital Naele Pereira, 25, isto simplesmente não era uma opção. “As minhas orelhas de abano nunca permitiram que eu levasse uma vida normal. Eu sempre tinha que me policiar para que nem sequer a pontinha da orelha ficasse aparecendo. O meu complexo era enorme”, diz.
Naele escondia tão bem suas orelhas que demorou três anos para que seu namorado notasse que eram “de abano”, como ela define. “Eu não conseguia falar sobre isso. Até ter intimidade e confiança suficiente para conversar com ele demorou muito”.
“Eu não ia à praia com muita gente. Se tivesse que ir, jamais entrava na água. O cabelo molhado denunciava o meu problema”, conta Naele. Como não conseguiu superar seu trauma, há sete anos a designer se submeteu a uma cirurgia plástica para amenizar o complexo que a acompanhou durante toda a vida. “Depois que fiz a cirurgia, minhas encanações sumiram. Quando casei, fiz questão de prender todo o cabelo. Eu jamais tinha me sentido confortável comigo mesma antes, mas no dia do meu casamento eu era a mulher mais linda do mundo”.
Mesmo sem se arrepender de ter optado pela cirurgia, Naele diz que agora consegue ver tudo com outra perspectiva. Será que era preciso mesmo entrar na faca? “Hoje eu enxergo que as minhas orelhas não eram um defeito, eram apenas diferentes”, admite.

Terremoto de magnitude 7.1 atinge o Japão

Alerta de tsunami foi emitido na região nordeste, mas foi retirado duas horas depois
Um forte terremoto de magnitude 7.1 atingiu a região nordeste do Japão neste sábado (9h57 de domingo no horário local) e fez com que autoridades emitissem alerta para tsunami com ondas de até 50 cm durante duas horas nas cidades de Miyagi, Iwate e Fukushima.
Até o momento, não há relato de danos a edifícios ou pessoas feridas, segundo informações da emissora NHK colhidas pela agência de notícias Reuters. Aeroportos da região funcionam normalmente.
A Tokyo Electric Power, empresa proprietária da usina de Fukushima, afima que todos os técnicos foram levados para locais altos e que não há sinal imediato de estrago na planta onde desde o tremor de março é feita uma tentativa para construir um sistema de resfriamento para os reatores nucleares. Além disso, a companhia informa que vai monitorar barcaças atracadas no mar perto da usina que têm sido utilizadas como depósito temporário de água radioativa.
O epicentro do abalo aconteceu a uma profundidade de 10 km no Oceano Pacífico em área próxima a Honshu, principal ilha do país, e foi registrado como 4 numa escala japonesa que vai 7, o que significaria moderadamente forte. Em outras partes do arquipélago japônes -- incluindo as províncias de Aomori, Akita e Yamagata, no norte --, foi sentido com intensidade 3.
Entretanto, por conta dos danos do abalo de março, muitos prédios estão com estrutura frágil e paredes de contenção junto ao mar estão destuídas, o que torna a região mais vulnerável até mesmo para tremores mais fracos
A mesma região do terremoto de hoje ainda se recupera do desastre do último mês de março, quando um terremoto de 9 graus seguido de tsunami deixou perto de 23 mil mortos ou desaparecidos e levou o país a uma crise nuclear em razão dos danos na usina de Fukushima.



sábado, 9 de julho de 2011

Ficar magra não resolve tudo

Muitas pessoas desejam tanto ser magras que depositam nisso a solução para todos os seus problemas. Mas não é bem assim
“Quando eu emagrecer, todos os homens do mundo vão olhar pra mim e vou arrumar um emprego incrível. Todos os meus problemas vão desaparecer”, este era o pensamento da analista de marketing Joana Cannabrava quando estava alguns quilos acima do ideal. Ela emagreceu treze quilos, mas a vida não se tornou o paraíso que imaginava. Joana não está sozinha em sua idealização: muitas mulheres dividem essa esperança de que, quando a barriga sumir e o culote desaparecer, junto com eles vão todas as dificuldades da vida.
Programa de Dieta: perca 5kg em um mês
Escrever também emagrece
A psicanalista especialista em transtornos alimentares e obesidade Maria Elizabeth Gatto afirma que os problemas existenciais definitivamente não se resolvem com a perda de peso. “É claro que emagrecer tem vários benefícios. A saúde melhora, normalmente, a autoestima também. Além disso, os mais gordinhos sofrem bastante preconceito. Com o emagrecimento, certas questões ficam resolvidas.”
Só que depositar na perda do peso uma esperança de mudança de vida radical é irreal. “Normalmente, a busca pelo corpo esbelto e magro já começa fantasiosa. Mas os problemas existenciais não se resolvem com o problema de peso”, diz. “Nem tudo melhora com o emagrecimento, senão nenhum magro teria depressão, por exemplo”.
Joana conta que batalhou muito para deixar para trás os odiados quilos a mais na balança. Mas, depois que atingiu o pesou ideal, veio o baque da realidade. “Eu desabei. Quando eu estava com o corpo que sempre quis, percebi que tinha acabado com minha autoestima”, conta. Isso aconteceu, segundo ela, porque a obsessão pelo emagrecimento fez com que deixasse de enxergar qualquer outro lado seu. Para ela, estava sempre feia.
Paula Crivelaro com 40 quilos acima de seu peso atual
Sem ilusão
A história da fisioterapeuta Paula Crivelaro, 32, é diferente. Ela decidiu fazer a cirurgia bariátrica e perdeu mais de 40 quilos. “Eu tinha alguns problemas pontuais de saúde, mas sofria mesmo era com a parte estética. Mesmo assim, quando decidi pela operação, estava consciente que minha vida ia continuar igual ao que sempre foi.”
Ela conta que se sente mais feliz e disposta, mas continua correndo atrás do que quer. “Tudo que eu esperava que acontecesse, realmente aconteceu. Mas minhas expectativas eram relacionadas ao meu corpo e saúde. Já vi pessoas que emagreceram achando que iam arrumar namorado ou comprar uma casa. Isso não acontece!”.
O grande problema, de acordo com a especialista em medicina estética e emagrecimento Dora Ullmann, autora do livro “O Peso da Felicidade – Ser Magro é Bom, Mas Não é Tudo” (RBS Publicações), é que ao enxergar modelos e atrizes magérrimas e bem sucedidas, algumas pessoas acham que as duas coisas sempre vêm juntas. “Magreza não é sinônimo de sucesso, embora pareça, com tantas mulheres lindas e famosas que vemos o tempo todo na mídia”.
Perspectiva irreal
Dora explica que é comum as pessoas culparem características físicas como causadoras de problemas, quando na verdade a raiz da dificuldade pode estar em outro lugar. “Quando a pessoa tem uma perspectiva irreal de como será sua vida depois de emagrecer, cabe ao médico identificar isso e explicar que certas coisas não vão se alterar.”
“Buscamos reduzir expectativas muito altas que os pacientes tenham, mas nem sempre isso é absorvido”, pondera Maria Elizabeth. No caso de Paula ela ouviu as recomendações médicas com muita atenção. “Meu médico explicou que não adiantava pensar que nunca mais eu ia tomar refrigerante ou comer um lanche mais gorduroso. Ele preferia nem me operar se eu não fosse bem ‘pé no chão’ e entendesse que ia ter uma vida normal, com altos e baixos, mesmo depois de emagrecer. Eu sabia que as coisas não iam cair do céu”, conta.
Visão fragmentada de si mesma
Era justamente essa consciência que Joana não tinha. A obsessão por ser magra trouxe junto a ilusão de que só isso importava. “Eu não conseguia ver se meu cabelo estava bonita, se minha maquiagem era bacana. Só enxergava gorda ou magra.” Depois de cair em depressão, resolveu procurar ajuda.
Quando o medo atrapalha o dia-a-dia
Gordinhas engravidam três vezes mais sem desejar do que magras
Maria Elizabeth explica que a comida tem uma função muito importante na vida das pessoas que apreciam um bom prato. Justamente por isso é comum que a depressão apareça após um processo de emagrecimento. Ela diz que procura sempre trabalhar a mudança de foco: a busca por prazer em outras atividades é essencial, já que o alimento não é fonte mais de alento.
Hoje, Joana conta que consegue ter uma visão mais fragmentada de si mesma: sabe apreciar suas qualidades, mas ainda vê defeitos. Voltou a engordar, mas agora sua jornada é outra. “Claro que quero emagrecer novamente. Quem não quer? Só que eu percebi que sou mais importante que a imagem no espelho”, afirma.“Enquanto você achar que o problema da felicidade está no número que a sua balança marca, você não vai ser feliz porque um número nunca vai ser a sua felicidade. Na prática não é assim. Gorda ou magra, você é a mesma pessoa. Eu atingi o peso ideal e tive que lutar para sair do fundo do poço”, lembra Joana Cannabrava.





Aprenda técnicas para acalmar as crianças


Pode parecer difícil controlar os pequenos mais agitados, mas técnicas de relaxamento e massagem sugeridas por especialistas dão resultado
Estresse não é privilégio dos adultos. Crianças também estão expostas a problemas e o resultado não é diferente do nosso: agitação e ansiedade. A boa notícia é que escolas e psicólogos já adaptaram técnicas de relaxamento para o mundo infantil. “Elas reduzem a ansiedade e aumentam a capacidade de resolução de problemas. Também ajudam crianças zangadas, agressivas ou frustradas a acalmarem-se e repensarem a situação”, explica Maria Miranda, psicóloga holística e psicodramatista da equipe Projetos Pedagógicos Dinâmicos.
- Cinco passos para a noite de sono perfeita
E não precisa sequer esperar a criança começar a falar para criar um ambiente de tranquilidade. Todos os dias, coloque uma música suave de fundo e faça massagem no bebê enquanto fala com ternura. Observe quando nascem os primeiros dentes: se ele for um bebê estressado, já podem aparecer sintomas de bruxismo, como ranger, triturar ou apertar os dentes repetidamente sem estar comendo. Nesse caso, além do seu carinho, ele vai precisar da ajuda de um dentista.
Paz e diversão
Quando as crianças são um pouco maiores, jogos e brincadeiras podem ser propostos. “Coloque uma música relaxante e proponha uma brincadeira em que todos os movimentos deverão ser lentos e a respiração profunda, acompanhando o ritmo da música. Outra dica é pedir pra eles imitarem os movimentos dos animais. Cuide para o momento ser divertido e não chato e estressante”, ensina Luciana Vieira, professora e consultora de feng shui.
Se você está pensando “é impossível fazer meu filho parar quieto para relaxar”, saiba que o começo não é mesmo fácil. Eles precisam se acostumar com os exercícios e isso pode levar tempo e dedicação. Crie uma rotina para o relaxamento. Escolha o melhor horário e reserve de 10 a 15 minutos só para isso – deixe o celular, o computador, a TV e os problemas fora do ambiente em que vocês estão. Aproveite o momento só de vocês para fortalecer os laços. E nada de dar bronca se os pequenos não estiverem fazendo certo. O objetivo, inclusive para você, é relaxar.
Depois desse primeiro momento, quando a criança já estiver acostumada à respiração e aos movimentos lentos, passe para a segunda etapa do processo. Faça com que ela se sente ou deite em uma posição confortável, em local agradável, e peça que respire profundamente três vezes de olhos fechados, escutando as batidas do coração. Além da música, você pode estimular que ela imagine lugares bonitos, elementos da natureza ou outras situações agradáveis.
Técnicas de emergência
E para aquelas situações de emergência, em que seu filho está agitado em um lugar público e não tem como parar para fazer tudo isso? Converse em um tom de voz baixo, abrace-o com ternura, sussurre palavras como “calma, fique tranquilo, estou aqui para conversar”. A ideia é transmitir a sua calma – mesmo que seja apenas de fachada – para a criança. No shopping, supermercado, casa de parentes e na escola essa é a melhor forma de acalmar os ânimos infantis. No carro, o toque fica impossível, mas tenha sempre à mão um CD de música relaxante.
Outra opção em ambientes cheios de gente é cantar uma música que ele gosta, bem baixinho, e pedir para acompanhá-la. Ele deve escolher as canções seguintes até você perceber que a situação está sob controle.
Calminhos: crianças da pré-escola usam bolinhas de tênis para massagear os colegas
Massagem infantil
O colégio Santa Maria, em São Paulo, também encontrou um jeito de acalmar os ânimos dos anjinhos depois da agitação do intervalo. Assim que voltam das brincadeiras no parque, as crianças da pré-escola pegam seus tapetes e deitam confortavelmente. Em seguida, uma música de fundo ajuda os professores a contar histórias. Por fim, separados em duplas, cada um faz massagem – conforme proposta da professora – e depois recebe de um coleguinha.
São usadas bolas de tênis ou borracha, rolinhos de madeira ou mesmo as mãos. “É neste momento que cada criança lida com suas individualidades e as dos amigos, dizendo se está forte, fraco e de que forma quer ser tocado pelo outro. A massagem acalma e prepara para as próximas atividades do dia, melhorando a atenção, concentração e relaxamento do corpo”, conta a professora Gabriela Kraft. Ela ensina uma série que pode ser feita nas crianças, em casa ou na escola, durante 15 a 30 minutos:
1. Peça para a criança deitar em um lugar aconchegante;
2. Coloque uma música bem baixinho, adequada para o momento;
3. Fale para ela tentar fechar os olhos, sem apertá-los;
4. Pegue uma bolinha (de tênis ou borracha) e passe por todo o corpinho da criança;
5. Depois, fixe em algumas partes e faça movimentos circulares e retos. Use mais ou menos pressão dependendo da parte do corpo;
6. No final, deixe a bolinha de lado e passe as mãos pelo corpo da criança, fazendo sempre movimentos de dentro para fora do corpo (por exemplo: do ombro até as pontas dos dedos das mãos);
7. Quando acabar, peça para a criança abrir os olhos calmamente e sentar.
Ambiente em equilíbrio
Segundo a técnica milenar chinesa do feng shui, harmonizar os ambientes favorece o equilíbrio das emoções e pode trazer paz e tranquilidade para quem vive neles. Siga algumas regras no quarto da criança para fazer a diferença, torná-la menos agitada e fazê-la dormir bem. “Dê preferência para os tons claros e pastéis na decoração. Eles trazem aconchego e tranquilizam. O azul é um tom que está diretamente ligado à tranquilidade”, explica Luciana.
Qual a quantidade ideal de brinquedos para o meu filho?
A organização do quarto também é muito importante. Defina bem onde cada coisa deverá ser guardada depois de utilizada, inclusive os brinquedos, e ensine o pequeno a manter essa regra. A posição da mobília também ajuda: evite direcionar a cama ou o berço à porta de entrada do quarto, o que pode dificultar o descanso. E o cheirinho do ambiente também conta. Borrife no ambiente e nos tecidos fragrâncias de camomila e lavanda, ervas calmantes. Elas também podem ser usadas secas dentro do travesseiro