quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Brasil tem dois novos casos de microcefalia causada por zika vírus a cada hora

Ministério da Saúde divulgou que, no total, são 3.893 casos espalhados pelo País, 363 a mais no que na última semana

Pernambuco ainda é o Estado com mais ocorrências da doença causada pelo vírus: 1.306
Edmar Melo JC Imagem
Pernambuco ainda é o Estado com mais ocorrências da doença causada pelo vírus: 1.306
O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (20), aponta que o Brasil tem 3.893 casos de microcefalia causada por zika vírus, 363 a mais do que na última semana quando o último balanço foi anunciado. O número mostra uma alta de 10%, e também que a cada uma hora, duas novas ocorrências são registradas no País. Os dados, que foram computados até o último sábado (16), traduzem o quão alarmante é a doença e como os brasileiros precisam se cuidar em relação ao Aedes aegypti, mosquito transmissor também da dengue e da febre chikungunya.
Do total de casos notificados, 3.381 ainda estão em investigação em laboratórios. Apresentaram alterações atípicas nos exames 224 ocorrências, ou seja, quando se sugere fortemente a infecção de zika durante a gestação, e outros 282 casos foram descartados. O Ministério confirma 49 óbitos por malformação congênita, sendo que cinco casos são de infecção por zika – quatro no Rio Grande do Norte e um no Ceará. Há uma outra sexta notificação de morte no interior em Minas Gerais, mas ainda não há detalhes sobre o caso.

Apesar do crescimento, ocorrências na região Sul do Brasil, segundo a pasta, ainda são pequenas em comparação com o Nordeste. A circulação do vírus está espalhada em 20 Estados do País: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. O Distrito Federal também tem casos de zika vírus autóctone, ou seja, com transmissão dentro do Estado.Pernambuco ainda é o Estado com mais casos notificados da doença causada pelo vírus – 1.306,  70 a mais do que na outra semana (quando os dados eram computados até o dia 9 de janeiro), o que representa 33% do total em todo o País. A seguir vem a Paraíba, com 665 casos, Bahia (496), Ceará (216), RIo Grande do Norte (188), Sergipe (164), Alagoas (158), Mato Grosso (134) e Rio de Janeiro (122). 

Atualmente, a circulação do zika vírus é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente por avaliação médica.
"Não deixar o mosquito nascer significa não deixar a curva da doença subir", declarou Claudio Maierovich, diretor do departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. "A participação da sociedade é fundamental para eliminar os criadouros do mosquito."
O primeiro erro que alguém pode cometer é tratar todos os repelentes como iguais, passando-os sem considerar suas diferenças quanto à durabilidade e efeitos  . Foto: iStock
Erro: passar o repelente mais de três vezes por dia. Eesse é o máximo de aplicações que os médicos recomendam diariamente . Foto: iStock
Há basicamente três tipos de repelentes disponíveis no Brasil: o DEET, o IR 3535 e a  icaridina. Foto: iStock
O DEET e o IR 3535 afugentam os mosquitos por até quatro horas. A icaridina é a mais eficiente e consegue os insetos por até 10 horas, reduzindo a quantidade de aplicação ao longo do dia. Foto: STOCKXPERT/ARQUIVO
Erro: Não priorizar as áreas expostas na hora de aplicar o repelente, como o rosto, pernas e braços, também é um erro. Aplicar o produto em todo o corpo aumenta as chances de intoxicação . Foto: iStock
Erro: aplicar repelente em ambientes fechados também aumenta as chances de intoxicação. Prefira lugares abertos, onde o ar circula mais e o odor do produto se dispersa melhor . Foto: iStock
Erro: passar repelentes em crianças com menos de dois anos de idade. Mais sensível, a pele delas tem pouca defesa, absorvendo mais o produto, o que pode gerar complicações  sistêmicas, neurológicas e pulmonares. Foto: iStock
Erro: dormir com o repelente no corpo não é uma boa prática. O produto pode passar para os lençóis e acabar contato com áreas sensíveis, como olhos e a boca. Tome um banho antes de deitar . Foto: iStock
Erro: Não lavar as mãos, especialmente das crianças, depois da aplicação do repelente. As mãos sujas com o produto podem acabar em contato com os olhos e a boca, o que pode causar intoxicação. Foto: iStock
Erro: aplicar o repelente nas áreas próximas das mucosas (olho, nariz e boca). Foto: iStock
Erro: passar o repelente em áreas feridas do corpo. Isso aumenta a chance de intoxicação . Foto: iStock
Erro: tratar os repelentes naturais, como a citronela, como inofensivos é um equivoco. Além de não ter eficácia comprovada, eles ainda podem causar reações alérgicas  . Foto: iStock
O primeiro erro que alguém pode cometer é tratar todos os repelentes como iguais, passando-os sem considerar suas diferenças quanto à durabilidade e efeitos . Foto: iStock

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