Assim como na música, a corrida é daquelas atividades das quais você gosta na primeira, se apaixona na segunda e perde a linha na terceira. Mas, às vezes, a empolgação faz com que você se entregue cedo demais e acabe se machucando. Preste atenção em alguns cuidados.
1. Conheça seu pretendente
Mesmo que os primeiros encontros tenham sido incríveis, isso não significa que você deva acelerar as coisas. “Comece fazendo três treinos por semana – um longo e dois intervalados – e aumente a quilometragem em 5% a cada sete dias”, diz o educador físico Marcelo Alexandroni, da assessoria esportiva Marcos Paulo Reis, em São Paulo. Também fique atenta aos sinais do seu corpo. Caso alguma dor dure mais de três dias, procure um especialista.
2. Lembre-se dos velhos amigos
Não vale trocar todas as outras atividades por esse novo amor. A musculação é indispensável porque evita a perda de massa magra, que absorve o impacto da corrida e preserva as articulações. Fortaleça os glúteos, as pernas e o abdômen no mínimo duas vezes por semana. E nada de abrir mão do seu day off, ok? “Durante o descanso, o corpo se recupera e o risco de lesão diminui”, diz o personal David Obata, da Personal Life, em São Paulo.
3. Vá com calma
Antes de dar um passo inédito na relação, tenha a certeza de que está confiante e preparada para as novas mudanças. Inscreva-se na sua primeira corrida – de preferência, de 5K – depois de dois meses de treinos constantes. E, claro, durante esse período, também procure mudar o ambiente dos encontros: saia da esteira e vá para a rua! Se a ideia for se aventurar em terrenos mais instáveis (como trilhas), é indicado esperar um pouco mais de tempo: cerca de seis meses.
4. Evite decisões precipitadas
Ainda que, após alguns meses, o relacionamento continue em lua de mel, não pule etapas. Amplie a quilometragem, no máximo, 15% por semana e espere um mês entre uma prova e outra. “Se a ideia for correr 21K, é preciso um ano de prática e quatro meses de treinos específicos”, aconselha David. Quer tentar a maratona? A exigência é ainda maior: a união deve ser estável há pelo menos dois anos e a dedicação, diária (inclusive com ajustes nas refeições).
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