quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Saiba mais sobre o lúpus

Cantora precisou fazer um transplante de rim por conta da doença; conheça mais sobre tratamento da condição autoimune que afeta rins, pulmão e pele

Em seu Instagram, Selena Gomez conta que precisou de um transplante de rim por conta do lúpus
Reprodução / Instagram
Em seu Instagram, Selena Gomez conta que precisou de um transplante de rim por conta do lúpus
Nesta quinta-feira, a atriz e cantora pop Selena Gomez fez uma publicação em sua rede social onde ela aparecia deitada em uma cama de hospital, segurando a mão de outra mulher também deitada. O registro é da celebridade e Francia Raisa, que doou um rim para Selena, que tem lúpus eritematoso sistêmico (LES).

Diagnosticada com lúpus desde 2013, a doença autoimune é capaz de fabricar anticorpos que agem contra os tecidos do próprio organismo. A pele, as articulações, a mucosa,os rins e o pulmão são os principais órgãos afetados pela inflamação. “Eu, honestamente, espero compartilhar com vocês a minha jornada pelos últimos meses em breve, como sempre quis fazer”, contou ela. “O lúpus continua sendo muito incompreendido, mas o progresso está sendo feito.”
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, ainda não se sabe exatamente quais são as causas dessa doença. No entanto, é possível apontar alguns fatores de risco como genética, alterações hormonais e ambientais.

Sintomas

Apesar de poder variar, os principais sinais são perda de apetite, cansaço sem explicação e fora do normal, febre baixa, perda de peso, além de poder haver inchaço dos gânglios. Isso porque a condição faz com que os vasos sanguíneos inflamem. Por estarem em diversas parte do corpo, é possível que qualquer parte do organismo seja afetada, podendo gerar problemas mais sérios se atingir os rins e sistema neurológico.
Quando acomete os rins, como no caso de Selena, o órgão pode ficar comprometido, a ponto de necessitar de um transplante. Já quando acontece no sistema nervoso, as chances de se ter um AVC e desenvolver problemas psicomotores e psiquiátricos aumentam.
Porém, menos de 20% dos casos da doença chegam a esse ponto. Estima-se que mais de 90% dos pacientes que fazem o tratamento corretamente não sofrem com os problemas da condição.
O tratamento varia conforme o lúpus se manifesta, o que pode ser diferente de paciente para paciente. Mas, basicamente, se trata de medicamentos para regular as alterações imunológicas e remédios para tratar outros sintomas decorrentes da doença, como febre e dor. Geralmente o tempo médio de uso dos remédios é de cinco anos.

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