quarta-feira, 1 de abril de 2015

Prefeitura de Casimiro de Abreu continua oferecendo todos os serviços de saúde à população


 
Para superar atual crise econômica enfrentada pelo país, algumas medidas estão sendo colocadas em prática
 
A Prefeitura de Casimiro de Abreu deseja manter a qualidade do atendimento prestado à população. Para tanto, diante do cenário econômico que o País se encontra, afetando especialmente as cidades que recebem royalties do petróleo, a Secretaria Municipal de Saúde está realizando algumas adequações nos serviços. O objetivo é também garantir o equilíbrio financeiro do município.
 
Nesta terça-feira, dia 24, foram apresentadas algumas mudanças que serão realizadas nas Unidades Básicas de Saúde, entre elas, a inclusão de 40 estagiários que participam dos projetos Bolsa-Auxílio e Bolsa-Estágio, da Secretaria de Trabalho e Renda. Todos os serviços prestados à população permanecem inalterados.
 
“Estamos tendo que tomar algumas medidas para não ter que cortar os serviços e atendimento à população, em decorrência da perda de receitas do município, que somente com royalties do petróleo é de R$ 60 milhões. Casimiro de Abreu é referência na atenção básica da saúde. E para que continue sendo, manteremos todas as 11 unidades de saúde funcionando integralmente, assim como as suas farmácias e o oferecimento de exames laboratoriais ”, declarou o secretário Municipal de Saúde, Edson Mangefesti.
 
Supervisionados pelos coordenadores e enfermeiros dos postos, a partir desta semana os estagiários, que já receberam treinamento, irão auxiliar no atendimento às recepções, em substituição aos funcionários administrativos das unidades. O município manteve inalterado o quadro de médicos de família, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários dos postos de saúde.
 
OBRAS – Entre as medidas que minimizarão o impacto da redução da receita do município estão também a extinção e diminuição de aluguéis de imóveis onde funcionam alguns postos. Para tanto, a Prefeitura está dando celeridade às obras de seis unidades de saúde, três em Casimiro de Abreu e três em Barra de São João.
 
MEDICAMENTOS – Outra medida para enfrentar a crise é a revisão de alguns contratos e procedimentos. Para atender com exclusividade os moradores do município de Casimiro de Abreu, os medicamentos da atenção básica continuam disponíveis nas farmácias de todas as 11 unidades de saúde, com exceção apenas do Hospital Municipal. Para receber o remédio, o morador precisa apenas ir ao posto onde está cadastrado, e caso ainda tenha o cadastro, poderá fazê-lo de forma simples, apresentando RG e comprovante de residência.
 
Já os medicamentos de especialidades médicas, os que exigem continuidade e os de receituário controlado serão disponibilizados a partir de critérios estabelecidos com avaliação social feitas pelas assistentes sociais da Secretaria de Saúde.  “Diante de toda a crise, para não faltar esses remédios (que costumam ter um alto preço no mercado) aos moradores que não têm condições de comprar, a Farmácia Polo continuará fornecendo os medicamentos às pessoas necessitadas”, justificou o secretário.
 
REDUÇÃO DE CONTRATOS – A redução no contrato do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), Organização Social (OS) que, conforme legislação, é contratada pelo município para auxiliar na gestão da saúde, também foi feita.
Como medida de contenção, a OS ficou responsável somente pela administração do Hospital Ângela Maria Simões Menezes.
Para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e dar continuidade aos atendimentos nas unidades básicas e programas de saúde (tais como Saúde do Idoso, Saúde da Mulher, Saúde Bucal e Fisioterapia),
​​médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais que atuam na atividade fim do sistema de saúde estão sendo recontratados por meio de processo seletivo​ simplificado​ pelo Fundo Municipal de Saúde​, tal como procedimento adotado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
 
“Toda a gestão do prefeito Antônio Marcos foi marcada por responsabilidade para com as pessoas e o dinheiro público. Lamentavelmente alguns ajustes acabam afetando alguns servidores, mas nesse momento não existe outra saída. Precisamos cumprir a lei para manter em dia os pagamentos dos salários dos trabalhadores e a regularidade dos serviços”, finalizou o secretário de Saúde, Edson Mangefesti.
Publicado em 28/3/2015
  

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