sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O Poder Oculto da Música

“Em conclusão, podemos dizer que, até agora, no que concerne ao corpo físico, a noção de que a música não exerce efeito algum sobre o homem, ou de que ela é inofensiva, deve ser posta de lado por ser totalmente errônea” (pg. 151).
Você sabia que um dos importantes resultados da investigação científica sobre os efeitos das ondas sonoras no cérebro humano é a descoberta de que a música inicialmente estimula as áreas responsáveis pelas emoções, e depois é que ela é percebida pelas áreas responsáveis pelo raciocínio?
Você sabia que esta descoberta científica propiciou a terapia através da música (musicoterapia) e que tem mostrado ser eficaz no tratamento de pacientes mentalmente enfermos?
Você sabia que em muitos casos a musicoterapia é o único canal de acesso para o tratamento de certas doenças mentais, porque determinadas áreas do cérebro humano só são alcançadas pela música e não por palavras?
Seguem abaixo trechos selecionados do livro citado para uma melhor compreensão deste assunto:
“É difícil encontrar uma única fração do corpo que não sofra a influência dos tons musicais. As raízes dos nervos auditivos estão mais amplamente distribuídas e possuem conexões mais extensas que as de quaisquer outros nervos do corpo [....]. Mostrou a investigação que a música influi na digestão, nas secreções internas, na circulação, na nutrição e na respiração. Verificou-se que até as redes nervosas do cérebro são sensíveis aos princípios harmônicos” (pg. 147).
“Vemos, portanto, que a música afeta o corpo de duas maneiras distintas: diretamente, como o efeito do som sobre as células e os órgãos, e indiretamente, agindo sobre as emoções, que, depois, por seu turno, influenciam numerosos processos corporais. Como indica o efeito indireto dos tons sobre a laringe, as melodias provocam a ocorrência de uma longa história de tensões e relaxações em muitas partes do corpo. Se o músico estiver tocando o seu instrumento, poder-se-á dizer também que ele está “tocando” o corpo e a mente do público” (pg. 147).
 “O fato de o ritmo nos agitar ou acalmar parece depender, em primeiro lugar, da maneira com que a frequência de suas batidas se relaciona com a pulsação cardíaca normal de 65-80 batimentos por minuto [....]. Os ritmos acelerados elevam o ritmo das pulsações do coração e, portanto, elevam a excitação emocional” (pg. 149).
“Os vários povos do passado concordavam de forma impressionante em seus pontos de vista sobre a música. Nenhum deles a concebia tal como hoje se concebe, como sendo apenas uma forma intangível de arte de escassa importância prática” (pg. 17).
A partir do registro bíblico no Antigo Testamento, capítulo 16 de I Samuel, é oportuno fazer uma reflexão sobre o versículo 23:
“Quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi pegava a harpa e a dedilhava; então Saul sentia alívio e ficava melhor, e o espírito mau se retirava dele”.
Livro: No Templo Cristão (p. 23-26)

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