segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Prefeitura anuncia entrega das casas populares


A Secretaria Municipal de Habitação, Saneamento e Urbanismo de Casimiro de Abreu promoveu na última quinta-feira (21) uma Assembleia com os beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida para anunciar o cronograma de entrega das 56 casas populares, que estão sendo construídas no bairro Perimetral Leste.
O projeto, uma parceria do Ministério das Cidades e da Prefeitura, está na fase de conclusão. As primeiras moradias serão entregues até o fim de dezembro. As demais serão entregues no início de janeiro. As casas, com 46 metros quadrados de área edificada, têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro e estão situadas em terrenos com aproximadamente 140 metros quadrados. O objetivo do encontro, segundo a secretária de Habitação, Eliane Benjamin, foi de atualizar os cadastros dos futuros moradores, além de esclarecer os deveres e direitos que os beneficiários possuem.
Entre eles a proibição de alugar, emprestar ou vender os imóveis residenciais. Eliane anunciou, na ocasião, a criação de uma Associação Condominial, que irá administrar os problemas relativos à segurança, fornecimento de água e energia, educação ambiental, transportes, entre outros. 
A Prefeitura investiu cerca de R$ 1.400.000,00 no projeto habitacional. Os contemplados com a moradia não terão nenhum custo com mensalidade, diferentemente de outros municípios. A decisão foi tomada pelo prefeito Antônio Marcos. 
A secretária de Habitação anunciou para março a entrega das outras 79 casas populares que estão sendo construídas em parceria com a Companhia Estadual de Habitação do Estado do Rio de Janeiro – CEHAB, no bairro Perimetral Leste.
SONHO REALIZADO - Um sonho que está virando realidade. Este é o sentimento de Dona Odenizia da Conceição, de 67 anos, que a vida inteira pagou aluguel. Moradora do bairro Village do Poeta, onde paga R$ 500,00 por mês de aluguel, Odenizia tem 10 filhos e 20 netos e bisnetos. A partir de agora ela espera ajudá-los com a economia do dinheiro do aluguel. “Hoje o que ganho mal dar para sobreviver. Às vezes, não tenho dinheiro para comprar remédio e até mesmo alimentos, por causa do aluguel. Espero daqui para frente, poder ajudar meus filhos e netos. Meu maior sonho é dormir e saber que não vou pagar mais aluguel”, disse, entre lágrimas. 

Publicado em 22/11/2013
     

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