''É bom ser mulher!!!!
Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais.
Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos .
"Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo.
''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.''
Irene Mell
É sempre tempo de incrementar o sexo. E para ajudar nessa busca por mais prazer, o Delas preparou uma seleção com ideias quentes para “incendiar” a sua cama. Confira!
1 – Faça depilação íntima
Já fez depilação íntima? Se a sua resposta for não, é bom você começar a pensar nessa possibilidade. Um estudo da Universidade de Indiana revelou que mulheres que depilam os pelos pubianos apresentam mais confiança e satisfação na cama.
2 – Saia da cama
Talvez não haja mesmo melhor lugar para fazer sexo do que a cama. Mas isso não significa que não se pode mudar de cenário de vez em quando.Nem precisa ir muito longe, você pode começar a brincadeira no banheiro de casa.
3 – Aposte nos brinquedos eróticos
O vibrador é o mais conhecido dos brinquedinhos eróticos, mas não é o único apetrecho disponível nas sex shops brasileiras. Numa visita a qualquer uma delas, você vai encontrar com certeza algo que agrade você e a sua cara-metade. Não precisa nem sair de casa, já que muitas dessas lojas são virtuais.
4 – Invista em fantasias
Segundo especialistas em sexo, homens e mulheres têm estilos diferentes na hora de realizarfantasias sexuais . Elas são mais românticas e gostam de situações que as possibilitem fugir da realidade, criando enredos. Já os rapazes são mais diretos e fantasiam sobre os órgãos genitais e o sexo em si. O segredo da boa transa é equilibrar estes dois jeitos.
5 – Apimente sua biblioteca
A trilogia “Cinquenta Tons” virou febre entre mulheres de todas as idades. Mas as estantes das livrarias não são preenchidas apenas com as aventuras de Christian Grey e Anastasia Steele. Existe no mercado uma variedade enorme de outros livros que, além de divertir, podem atiçar o seu desejo.
6 – Conheça o desejo dele (a)
Além de investir no nosso prazer, é bom não deixar de lado o desejo do outro. Saber o que o parceiro gosta ajuda a tornar a brincadeira bem mais divertida. E a astrologia e a numerologia podem ajudar a descobrir esses segredos.
7 – Mude de posição
Ele já tem mais de mil anos e mesmo assim ainda pode ensinar muito para as mulheres e os homens. O lendário texto indiano Kama Sutra traz uma série de diferentes posições sexuais que podem te ajudar a fugir da mesmice do “papai e mamãe”. Dá até para propor uma minimaratona de posições para o (a) parceiro (a).
De acordo com uma nova pesquisa, besouros são super caretas e não gostam de rock Heavy Metal – ou de nenhuma música mais “pesada”. E os cientistas descobriram que o som que os mais deixa irritados são versões modificadas dos sons que eles mesmos fazem.
Os besouros estavam destruindo árvores que já estavam em extinção, muito importantes para o ecossistema, e os cientistas resolveram encontrar uma forma de impedi-los (sim, os besouros também têm lugar no ecossistema, mas a ação do homem e as mudanças climáticas fizeram com que eles se reproduzissem demais).
Para expulsar os besouros, os cientistas tocaram Guns & Roses, Queen, Rush Limbaug e versões manipuladas dos sons dos próprios besouros. Além de ficarem perturbados e irem embora, os insetos lutavam entre si, matando uns aos outros, não conseguiam se reproduzir, muito menos cavar túneis e se alimentar.
A conclusão foi que o stress acústico realmente afeta os insetos e é uma boa maneira de combatê-los.
Antes de colocar a “terapia” em prática na floresta, os cientistas haviam testado o método em pequenas “fatias” de madeira, retiradas de árvores infestadas, e puderam analisar de perto a resposta dos besouros com diferentes tipos de música.
Os pesquisadores afirmam que, se a música fosse tocada antes da cópula dos insetos, o macho ficava tão irritado que acabava destruindo a fêmea.
O dia 17 de setembro de 2011 foi um grande pesadelo para Rafael Baltresca. Naquele sábado, sua mãe, Miriam A. J. Baltresca (58 anos), e sua irmã, Bruna Baltresca (28 anos), foram vítimas de um acidente de trânsito. O motorista que conduzia o veículo que matou as duas estava alcoolizado e dirigia a uma velocidade superior a 140 km/h. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro e, por isso, foi liberado, sem ao menos pagar fiança.
Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 40 mil pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas do trânsito, isso significa que são mais de 3.000 mortes por mês. Desses óbitos, 40% se devem à embriaguez ao volante. A bebida mata, e tem sido cada vez mais cruel.
Depois do acidente que tirou a vida de parte de sua família, a rotina de Rafael sofreu algumas alterações. “Cansado de ver tantas e tantas mortes, iniciei no dia 15 de outubro de 2011 a campanha Não Foi Acidente”, conta Rafael no site oficial da campanha. O objetivo: reunir assinaturas para um Projeto de Lei de iniciativa popular capaz de alterar a legislação de trânsito brasileira.
O projeto pretende acabar com a infração administrativa (multa) para quem dirige embriagado e considerar esse ato ilícito penal (crime). Ou seja, o objetivo é colocar em vigor a política da tolerância zero para motoristas bêbados.
Algo já foi feito nesse sentido. No entanto, a lei sancionada no dia 21 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Roussef não abrange os aspectos defendidos pela campanha Não Foi Acidente, uma vez que foi mantido o nível permitido de alcoolemia de 6 dg/l de álcool no sangue ou de 0,3 mg/L no ar alveolar, além de não ter sido revogado o decreto do ex-presidente Lula que estabelece tolerância de 2 dg/l de de álcool no sangue.
A lei também não alterou a pena para motoristas imprudentes. Hoje, a legislação vigente prevê aos condutores alcoolizados que mataram no trânsito apenas a doação de cestas básicas, fiança ou prestação de serviços à comunidade como formas de pagamento pelos crimes. Desta forma, a lei continua estendendo a discussão entre juristas se o crime é culposo ou doloso, fazendo com que processo leve anos para ser concluído.
“Assim sendo, a utilização de vídeos, fotos ou testemunhas jamais poderá atestar o quanto de álcool há no sangue do condutor; esta implementação é completamente subjetiva, portanto, os processos desta natureza serão extintos por falta de provas objetivas”, explica em nota a equipe de coordenação da campanha.
Para obter uma lei de trânsito mais severa contra infratores no trânsito do Brasil, basta acessar o link http://www.naofoiacidente.com.br/blog/ e assinar a petição. Cerca de 820 mil brasileiros já aderiram ao movimento, aproximadamente 63% do necessário para ter direito a voz junto aos parlamentares do país.
O mato-grossense Elizeo de Oliveira é corista desde 1996, mas nunca dirigiu corais. Em dezembro último ele foi escolhido para ser diretor do Coral da Igreja Central de Cuiabá. Após o susto, Elizeo se inscreve no 19º. Encontro de Músicos. O evento acontece de 15 a 19 de janeiro, no Centro Universitário Adventista de São Paulo, UNASP, campus Engenheiro Coelho, com a proposta “capacitar para discipular”. Na oficina de Ministério da Música e Gestão de Culto, o estreante interage com participantes da Bahia, Pernambuco, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e leva para casa materiais, ideias e motivação para servir.
O encontro reúne duzentos e dez músicos, líderes, cantores e instrumentistas de 18 estados do Brasil com histórias semelhantes. Denise Gonçalves da Silva, de Ourinhos, SP, se batizou há um ano. Ela fez a inscrição porque sentiu o desejo de participar das atividades musicais da igreja enquanto se desenvolve na vida cristã. “Quero beber da fonte adventista para melhor servir”, disse. A dinâmica do evento prevê 11 devocionais, 38 oficinas, 24 sessões para prática coral, banda, orquestra e grupos instrumentais, além dos concertos e palestras com especialistas de renome nacional. Do Uruguai, participa Judite Marcos, da cidade de Canelones. Ela frequenta a oficina de canto coral infanto-juvenil.
O que chama atenção é como as ideias correm soltas entre os participantes. Daniel Salles, compositor de “Vinde às Águas” e ministro de música da Igreja Central Paulistana introduz o conceito da Gestão Litúrgica. “O culto é um evento espiritual que precisa de gestão sistêmica para evitar ´gaps´”. Salles usa o termo para falar de ruídos provocados pela falta de sincronia entre as partes e de planejamento. “A ideia de capacitar músicos para servir a missão da igreja continua sendo inovadora”, avalia Vandir Schäffer, diretor da Escola de Artes e coordenador do evento desde seu início. Em 2014 o projeto comemora a 20ª edição sem interrupções.
Entre os seis participantes baianos toma parte Francisca Ribeiro Cruz, da Liberdade, Salvador, BA. Batizada há 16 anos, ela tem planos de “revolucionar” seu grupo vocal que só tem vozes femininas. Da caravana carioca, Alexandre Manhães, da igreja de Mineiros, no norte fluminense, quer tirar o máximo da capacitação para ser um multiplicador. De Cotia, o empresário Valter Penteado, também professor universitário, deixou tudo para aproveitar a oportunidade. “Não sou músico. Nestes tempos de discipulado e missão, quero fazer mais pelo louvor e adoração”, argumentou. Penteado veio acompanhado de Felipe, seu filho juvenil que tocou teclado na igreja pela primeira vez. No evento, marcam presença pessoas de praticamente todos os estados brasileiros.
Para o pastor Edson Romero, líder da Pastoral Universitária do UNASP, o tema do louvor se destaca no contexto do discipulado: “Aprenda a louvar como expressão de fé, porque, quando você louva, Deus escuta e responde”, exortou Romero. No sábado, 19, será a vez do pastor José Raimundo Venefrides, líder do Monistério Jovem e Música da região sudoeste paulista, pregar: “Diante do Rei, adore, louve”. Como resposta a adoração, o Coral de Participantes vai interpretar música inédita de Sebastião Barbosa Jr., regente do Tom Jovem, Campus Hortolândia: “O amor venceu na cruz”. O culto será transmitido, ao vivo, pelo site www.igrejaunasp.org.br.
Durante o ano de 2013, o discipulado será ênfase sul-americana para a América do Sul. O projeto foca o desenvolvimento da vida cristã dos recém-batizados. “Neste contexto, o ministério de música ajuda dar relevância a comunhão, ao relacionamento e a missão”, pondera o pastor Jael Eneas, diretor de desenvolvimento espiritual do UNASP, Campus Hortolândia e palestrante no evento. O prêmio para os organizadores é ver a motivação de Clayton Sintra, que veio do Estado do Pará, onde estuda na Faculdade de Teologia da Amazônia. Como símbolo dos participantes, ele revelou seu sonho: colocar em prática tudo que aprendeu, sobretudo, as ideias de culto, adoração e louvor.
Estaria Deus vingando-se do Egito com as dez pragas?
No livro de Êxodo, encontramos o violento choque entre o Deus de Israel e os falsos deuses do Egito, quando dez pragas se sucedem contra um faraó obstinado e o Egito que ele domina. De acordo com Alan Millard, alguns acham inconcebível que desastres tamanhos tenham atingido uma nação tão bem-organizada como a egípcia sem deixar nenhum registro escrito. Porém, segundo o CBASD e outros, é sabido que os egípcios eram orgulhosos quanto a seu poderio e domínio, e como de regra, entre os povos antigos, possivelmente eles relutariam em registrar um fato tão negativo para sua história como um povo.
Tem-se questionado sobre quem seria o Faraó do Egito nos dias das pragas. O CBASD afirma:
“Se Aminotep II foi o Faraó da época de Moisés foi seu filho maior (o irmão dele o sucedeu, a saber, Tutmósis IV) quem foi morto nesta noite de horror. Não há registros egípcios sobre isso, pois estes não registravam fatos humilhantes. Porém inscrições egípcias mencionam, Tutmésis se revelando como sendo instituído mediante uma revelação divina, embora se faça menção do seu irmão mais velho. O que aconteceu a este, não há registro”.(NICHOLL, 1:566).
LaSor apresenta uma estrutura interessante: nas nove primeiras pragas encontramos uma estrutura literária que as agrupa em três conjuntos de três pragas. No primeiro conjunto, Moisés aparece junto ao rio Nilo. No segundo, aparece no palácio. No terceiro, faz gestos sem aviso a Faraó. Ele também faz uma leitura imaginativa, negando o elemento sobrenatural das primeiras pragas, mas por fim, reconhece que o décimo acontecimento foge à regra e não oferece explicações naturais.
Outros estudiosos reconhecem a historicidade do evento. As pragas são descritas com palavras hebraicas cognatas, e todas elas têm sentido de “golpe”, “pancada”, e ao mesmo tempo, pelas palavras usadas para “sinais”. Deus, então teria se valido de golpes reais como sinais de Sua autoridade divina perante o orgulho do Egito a fim de redimir Seu povo. Para Cole, esta é uma prova de atividade divina e mostra nessa atividade, castigo e principalmente, salvação.
Mas salvação para quem?, essa é a grande pergunta. Para Israel? Ou teria Deus propósito de salvar também o Egito? Uma leitura atenta demonstra que Ele desejava acima de qualquer coisa, revelar-se acima de todos os deuses do Egito e atrair a todos para si, inclusive a Faraó e seus súditos.
Paul House insiste nessa idéia. Para ele, Deus começa Sua revelação com um homem só, Moisés, a fim de alcançar as duas nações. Também afirma que Deus não começa imediatamente com as dez pragas. No primeiro momento, Deus se revela a Faraó e lhe dá uma ordem. Faraó mesmo confessa que não conhece a YAHWEH (Ex 5.2). Conclui-se que Deus precisa então se revelar para ele. O primeiro sinal teria sido um “prelúdio” das pragas, por meio das quais “lenta, mas inexoravelmente YAHWEH remove a falta de conhecimento de Faraó” (House, 2005, p. 127). As pragas eram de um modo especial, redentivas, e não apenas para Israel, mas também para todo o Egito, a fim de todos os povos reconhecessem a soberania de Deus e se submetessem a Ele. Mas os sinais vão se intensificando à medida que o coração do Faraó se torna mais e mais duro.
Pode-se cogitar também, se era do interesse de Deus que tais catástrofes ocorressem de fato. Sobre esse aspecto, é importante notar que embora Deus houvesse dito a Moisés que necessitariam vários castigos a fim de induzir a Faraó deixar sair Seu povo, jamais revelou o número exato destas pragas. Faraó mesmo causa a sequencia, pela sua obstinação.
Concluindo, propomos que, quanto à natureza, as pragas tiveram origem em Deus, em razão da ‘rebeldia dos egípcios em atender ao apelo de Deus. Além disso, deve-se ver que o propósito divino não seria a destruição do povo egípcio, mas sim revelar-se a eles, e por meio deles. Além de convencê-los de que YAHWEH é Soberano Deus e não seria aceita nenhuma oposição aos Seus reclamos divinos, havia a pretenção de salvar. As pragas vieram em resultado de sua rebelião contra a revelação e a autoridade de Deus e a oposição a Seu povo. Deus, como Salvador, veio em manifestação contra a opressão e em defesa de Seu povo oprimido. [Claudio Soares sampaio]
Jovem mãe recorda a experiência de passar 16 horas em trabalho de parto para ter sua primeira filha. Médicos são contra
Os depoimentos postados em inúmeros blogs são mesmo comoventes. As mulheres que tiveram seus bebês em casas de parto descrevem a experiência em detalhes, sem poupar palavras nem parágrafos.
A proposta das casas de parto é mesmo ser diferente dos hospitais. O ambiente é mais acolhedor, lembra uma residência e não uma sala de cirurgia. Sequer é obrigatório haver médicos nestes espaços, todo o trabalho pode ser realizado apenas por enfermeiras especializadas em obstetrícia e auxiliares de enfermagem.
Mas antes de se entregar a este ambiente acolhedor e tão defendido por muitas mamães, é preciso saber algumas coisas. Primeiro, as casas de parto só aceitam gestações de baixo risco. “A mulher não pode ter pressão alta, diabetes e gestação gemelar, entre outras condições”, afirma a enfermeira Najila Cristine Pinheiros Santos, do Centro de Parto Normal David Capistrano da Costa, em Belo Horizonte (MG).
Segundo, é preciso ter um número mínimo de consultar pré-natal. Tais consultas são fundamentais para determinar o risco do parto, acompanhar a evolução da gravidez e para orientar a gestante. O pré-natal é visto como uma garantia de que a mulher realmente possui um risco reduzido de complicações durante o parto.
Terceiro, faça ao menos uma visita à casa de parto antes da internação. “É interessante conhecer o ambiente, as pessoas, o procedimento. Isso ajuda a mulher a já estar familiarizada com o processo quando chegar a hora do parto”, recomenda a enfermeira.
Sem medicação
As casas de parto praticam o chamado parto natural. O conceito é mais amplo do que simplesmente evitar o corte na região abdominal, característico das cesárias. A gestante não usa ocitocinas para acelerar o processo. Isso significa que ela estará sujeita a enfrentar muitas horas em trabalho de parto.
“Já tivemos uma paciente que ficou muito assustada com as contrações e pediu para ir ao hospital. Não havia nada de errado, ela só estava com medo”, recorda enfermeira Thais Talarico de Andrade, da Casa de Parto Sapopemba, na zona Leste de São Paulo. O caso ilustra a necessidade da mulher estar preparada psicologicamente para este tipo de parto. “Não são raros os casos que passam de 15 horas”, afirma Thais.
A única medicação utilizada é anestesia local para quando for preciso fazer uma pequena incisão no períneo (região entre vulva e ânus) para facilitar a saída do bebê.
E se algo acontecer?
Toda casa de parto precisa ter obrigatoriamente uma ambulância com motorista disponível, o tempo todo. “Temos uma vaga sempre aberta para pacientes nossas no Hospital Vila Alpina, a cinco minutos daqui”, afirma Thais.
Algumas casas de parto estão diretamente ligadas a hospitais, o que agiliza ainda mais a intervenção médica em situações de emergência. Pediatras o obstetras podem integrar equipes complementares em casas de parto, embora sua presença não seja obrigatória.
Existem 27 centros de parto natural (CPN) no País, nome dado às casas de parto pelo Ministério da Saúde. Os espaços puderam ser criados a partir da portaria MS/GM nº 985, de agosto de 1999.
Acompanhantes
A maioria das casas de parto aceita mais de um acompanhante na sala. “O número de pessoas não importa, mas recomendamos apenas quem vão contribuir, de alguma forma, com o processo do parto”, diz Thais.
O tempo de trabalho de parto pode ser menor nos casos em que há acompanhantes presentes, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão reuniu 14 estudos científicos, nacionais e internacionais, para sustentar a recomendação. Há também menos risco de depressão pós-parto.
As enfermeiras recomendam ainda outras estratégias bem simples para acelerar o trabalho de parto. “Comer, andar, tomar banho morno de chuveiro”, enumera Thais.
“Dizem que fui corajosa”
A professora de química Eliane Ogata, de 32 anos, teve sua primeira filha há cinco meses, em julho deste ano. Foram 16 horas para Sayuri nascer na Casa de Parto Sapopemba. “Dizem que fui corajosa, mas tudo é mais simples e mais fácil do que se imagina”, afirma.
A ideia do parto natural veio aos poucos. A princípio, Eliane resolveu evitar a cesariana, procedimento cirúrgico e três vezes mais arriscado. Uma pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que a mortalidade materna, a necessidade de fazer transfusão de sangue e o encaminhamento dos bebês após o nascimento para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são 2,7 vezes maiores em cesarianas.
Ao optar pelo parto normal, Eliane planejou o nascimento de sua primeira filha no hospital de sua confiança. Contudo, tal atendimento estava fora da cobertura do plano de saúde. Foi então que sua professora de ioga para gestantes recomendou uma visita a um grupo de grávidas, no qual eram compartilhadas informações sobre parto normal.
Lá, a gestante descobriu as casas de parto e o conceito do parto natural. “Minha bolsa estourou às 6h, mas só tive minha filha às 22h15”, recorda. Mas vale à pena. Trinta minutos depois do parto, Eliane já havia tomado banho e resolveu jantar. Logo depois, foi dormir. “Era tudo tranquilo. Só passei o segundo dia na casa de parto porque estava difícil a amamentação. Mas as enfermeiras passavam com milho, canjica, vinham oferecer mesmo estando fora do cardápio”, lembra-se.
Essas longas horas em trabalho de parto somadas aquelas cenas tão propagadas pelo cinema, das mulheres berrando de dor ao dar à luz, são argumentos recorrentes entre as mulheres que optam pela cesariana. Tal procedimento representa cerca de 80% dos nascimentos no sistema privado de saúde na capital paulista.
Queda de 73% no número de mortes de crianças menores de cinco anos, registrada em 2011, foi uma das cinco maiores do mundo
Com quatro anos de antecedência, o Brasil atingiu uma das Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), a que se refere à redução da mortalidade infantil até 2015.
A queda de mortes registrada no País em 2011 foi uma das cinco maiores do mundo.
Em 2000, a ONU fixou metas sociais para os países e deu 15 anos para que governos chegassem perto dos objetivos. A base de comparação é o ano de 1990. No caso do Brasil, a meta era de que as 58 mortes registradas para cada mil crianças em 1990 fossem reduzidas para 19 por grupo de mil em 2015. Mas, ao final de 2011, a taxa já era de 16 para cada mil crianças.
Em 1990, 205 mil crianças com menos de 5 anos morreram no País. Em 2011, foram 44 mil – uma queda de 73%, que apenas quatro outros países superaram. Apesar de ter atingido a meta, o Brasil ainda está distante dos índices de países ricos.
Melhor atendimento médico, crescimento da renda familiar, expansão dos serviços de saúde, como ampliação da cobertura de vacinas e antibióticos, são os motivos do avanço brasileiro.Na Itália, em Portugal e na Espanha, a proporção de crianças que morrem é de apenas um quarto da taxa brasileira. Em 2011, 6,9 milhões de crianças morreram no mundo antes de completar 5 anos. Em 2000, essa taxa era de 12 milhões.
“Atingir a meta estabelecida pela ONU antes do prazo é uma grande vitória. Nos últimos dez anos, o esforço do Ministério da Saúde de levar profissionais para cada canto do País ajudou a reduzir pela metade a mortalidade infantil. Mas queremos avançar ainda mais, com a Rede Cegonha, reforçando a qualidade no pré-natal e na assistência ao parto, e a expansão das UTIS neonatais”, afirmou o ministro Alexandre Padilha. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Carolina, grávida pela 4ª vez, faz parte da história do hotel de luxo que foi transformado em casa para 35 gestantes sem-teto de São Paulo
Gabriela vai nascer nos próximos dias. O endereço da futura caçula de quatro irmãos pode ser um prédio de 12 andares onde já funcionou um hotel de luxo no centro paulistano ou “sabe lá Deus onde...”, suspira a mãe Carolina Santos Silva, 26 anos, enquanto acaricia a barriga pontuda, resultado dos quase nove meses de gestação.
Pela quarta vez, Carolina carrega no ventre uma criança que terá moradia incerta. Ela divide o suspiro de incerteza com outras 34 mulheres que também estão em contagem regressiva para a chegada dos novos rebentos, mas em sobressalto por causa de uma possível expulsão da moradia provisória e invadida.
No prédio onde já funcionou um hotel de luxo, hoje moram 35 grávidas, 152 crianças e 240 famílias. Foto: Rodrigo Acedo/ Fotoarena
1/10
As “barrigudas”, como são chamadas onde vivem, estão reunidas onde já funcionou o Lord Hotel, um dos 10 prédios invadidos em São Paulo . São tantas grávidas que o hotel fantasma da região central – desativado há anos, desapropriado pela Prefeitura e há dois meses ocupado por 240 pessoas – acabou transformado em uma verdadeira ‘casa das gestantes sem-teto’.
Nele, hóspedes como Tom Jobim já foram frequentadores assíduos. Dos tempos áureos do edífico, sobram o revestimento de mármore, o salão nobre quase intacto e o elevador espelhado, desativado por gastar muita energia.
Para dar conta das grávidas que hoje habitam as suítes do local foram esquematizadas – pelas próprias mulheres e pelas lideranças locais – visitas de agentes de saúde, campanhas de incentivo ao pré-natal, palestras sobre gestação segura e sobre a importância da amamentação e da vacinação. O 'censo' de gestantes, bebês e crianças é semanalmente atualizado pelos organizadores dos sem-teto, que divulgam as estatísticas.
“Nosso foco com elas também é divulgar os métodos contraceptivos, como camisinha e pílula, já que o número de jovens que acabam grávidas também é significativo”, afirma Osmar Silva Borges, 46 anos, 30 deles dedicado à Frente de Luta por Moradia (FLM), que ocupa prédios vazios acompanhado de um grupo de sem-teto.
Todas as atividades que agora fazem parte da rotina do Lord são semelhantes às desenvolvidas em casas de parto e gestantes mantidas pelo Sistema Único de Saúde. Mas no local as trocas de experiências são tidas como os principais benefícios à saúde das futuras mães, como contaram as 15 mulheres entrevistadas pelo .
“A gente fala a mesma língua. Aqui, os sonhos e os pesadelos são os mesmos”, define Carolina, a “Carol do 5º andar” do Lord, onde os quartos, todos com carpete e alguns com banheira, servem de abrigo de luxo para quem – como ela – já dormiu em calçadas, embaixo de pontes, favelas e acampamentos feitos de barracas de lona.
Mesma origem
As histórias das barrigudas do Lord descrevem enredos muito parecidos, em que os personagens têm quase a mesma idade, a mesma origem e o mesmo futuro incerto. Gabriela, quando nascer, vai personificar o encontro de dois sem-teto.
O pai, Jerônimo Moura Leite, 26 anos, vive sem casa desde os 12, quando viu o barraco literalmente voar após um vendaval no Rio de Janeiro. A mãe, Carolina, ficou sem teto quando, aos 18, uma decisão judicial a obrigou a deixar o cômodo que havia sido construído na favela Alto Alegre, região metropolitana de São Paulo.
Entre ocupações de prédios vazios, expulsões com apoio da Tropa de Choque da Polícia Militar e novas invasões, os dois trouxeram ao mundo Lucas, Laisa, Sofia e, agora, Gabriela.
Também é no útero de uma das mulheres expulsas da favela Alto Alegre que cresce Alice. Taís Leme Reis, 20 anos, está no 8º mês de gestação e escolheu o nome da terceira filha depois que chegou ao Lord.
“Se ela nascer e eu ainda estiver aqui, vai ser um país das maravilhas mesmo”, diz a jovem, indicando a origem da ideia de batismo da garota.
A primogênita de Taís chama-se Carolaine. A segunda Kimberly. Ao contrário da irmã mais nova, as duas foram gestadas no esquema ‘pula-pula’.
“Eu e o pai delas pedíamos abrigo cada noite na casa de um conhecido. Acabamos parando no movimento de luta por moradia.”
Se o parágrafo inicial das histórias das grávidas sem-teto não começa em uma favela desapropriada por decisão judicial – como é o caso de Tais e Carol – o ponto de partida é a migração. São meninas que chegaram a São Paulo vindas de outros estados e não conseguiram nem o sonhado emprego nem uma casa para morar.
Francielma Lopes Santos, 20 anos, saiu de Pernambuco para estudar na capital paulista. Acabou virando uma das lutadoras por moradia popular, mesmo com o barrigão de 7 meses que abriga Rebeca, a primeira filha.
Já Fátima Mariano Silva, 22 anos, deixou o Paraná aos 12 com a promessa de ser acolhida pelas amigas paulistanas. Não recebeu abrigo, acabou “ajuntando” com um namorado, teve um menino chamado Carlos Eduardo e acaba de parir Pérola.
“Era uma relacionamento de muita briga, humilhação. Preferi sair de casa e acabei na rua. Depois, entrei para a luta por moradia. Hoje estou feliz aqui no Lord”, diz Fátima.
Região da saúde
As grávidas do Lord sabem da importância do apoio entre elas, mas reconhecem que a localização da moradia provisória também tem garantido gestações mais seguras. Depois de instalados no centro paulistano, 80% dos sem-teto que estão no hotel conseguiram emprego e todas as 35 grávidas fazem pré-natal em unidades de saúde que ficam ao redor do prédio (números fornecidos pela FLM). As 152 crianças que também estão espalhadas pelos andares conseguiram vagas em creches.
“A gente tava acostumado com as dificuldades na periferia. No centro, o posto de saúde é mais vazio, a escola tem menos fila, fica mais fácil quando se é morador aqui”, diz Maria do Socorro Silva, 28 anos, que acaba de conseguir tratamento para a filha de dois meses na Santa Casa de Misericórdia.
A filha de Maria do Socorro, Camile Vitória, nasceu com um coágulo na cabeça, poucos dias depois que o Lord foi ocupado. Por estar no centro, mãe e bebê foram encaminhadas para o hospital referência para a região, que é a Santa Casa.
Além disso, com o número de desempregados em declínio, há dinheiro para conseguir as roupinhas dos futuros bebês, a alimentação adequada para as grávidas, a iluminação, a limpeza, a pintura das paredes e a reforma estrutural do prédio do Lord, castigado e atrofiado pelo tempo em que não funcionou.
“Tudo é compartilhado, temos regras, horários e despesas. Eram 37 grávidas aqui. Agora são 35, mas temos 2 recém-nascidos”, diz o Japa, uma espécie de zelador local.
O último que chegou para os números do Lord, há 5 dias, é Davi: 3 quilos,51 centímetros e cabeleira natural arrepiada, no melhor estilo do jogador Neymar.
Ponto final
A "casa da gestante sem-teto" do Lord hoje vive na corda bamba. Todos lá sabem e reconhecem que estão em situação ilegal. O antigo hotel agora pertence à prefeitura paulistana, que debate com a FLM na Justiça a possibilidade dos ocupantes ficarem ou não no local.
Oito de janeiro de 2013 já foi a data limite para a saída dos sem-teto, mas Osmar e o grupo conseguiram mais prazo.
Em negociação, estão a proposta de permanecer no hotel ou a possibilidade de transferir o grupo para um projeto de moradia popular. Tem ainda a terceira via que é o tal “sabe lá Deus onde”, repete Carolina.
Entre tantas dúvidas, ela agora tem uma certeza: “Gabriela é a última filha. Depois de tantas filas, tantas inscrições e tanta espera, aqui no centro eu consegui. No dia do parto da Gabi, eu faço a laqueadura e fecho a fábrica.”
1 xícara (chá) de queijo prato ralado ou queijo gruyére
Para decorar : salsinha
MODO DE PREPARO
Coloque em uma panela grande a manteiga e a cebola. Refogue, mexendo de vez em quando, por 25 minutos ou até a cebola dourar (não deixe dourar muito). Polvilhe a farinha de trigo e doure-a, sem parar de mexer, por 2 minutos. Abaixe o fogo e incorpore o caldo de carne, o maço de salsinha, o sal e a pimenta-do-reino. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 50 minutos. Despreze o maço de salsinha e retire do fogo.
Distribua a sopa em 4 tigelas refratárias (capacidade para 400 ml). Arrume os croûntos e por cima o queijo. Leve ao forno preaquecido em temperatura alta (220ºC) e deixe por 10 minutos ou até a
superfície dourar. Retire do forno. Sirva nas próprias tigelas e decore com salsinha