quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Janaina Pascoal


A advogada e deputada estadual eleita por São Paulo, Janaina Paschoal (PSL), discorreu longamente em sua conta no Twitter, na manhã desta quarta-feira (12), sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentação financeira incompatível com os ganhos de funcionários das Assembleias Legislativas.
Sem citar nomes nem fatos, a advogada, que é do mesmo partido de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – cujo ex-motorista e assessor durante o seu mandato na Assembleia do Rio de Janeiro, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, aparece entre os denunciadoscom movimentações financeiras “suspeitas” – escreveu principalmente sobre a devolução de salário por parte de assessores.
Mais adiante, ela adverte que tem “tentado explicar às pessoas que esse tipo de prática é bem mais deletéria do que parece, pois, com o tempo, o parlamentar para de procurar pessoas competentes e passa a buscar pessoas rasas e inseguras, que se submetem”.
Sempre cuidadosa para não citar nenhum caso especificamente, ela lembra que “não raras vezes, o parlamentar contrata pessoas que sequer comparecem para trabalhar, pois o fim é apenas obter o salário de volta! Quero deixar muito claro que não estou falando nem de A, nem de B. Quero deixar bem claro que estou falando do Brasil que queremos ter!”, conclama.
Janaina Paschoal ainda insinua que “uma movimentação estranha, como toda a Imprensa vem dizendo (responsavelmente), não implica ilicitude. Mas se os investigadores quiserem mesmo chegar a algum lugar, precisam dar alguma garantia aos assessores, para que eles falem…”, afirma.
Ao final, ela ameaça que, a partir da sua posse, “se alguém (em qualquer situação) pedir dinheiro em meu nome (ou qualquer outro tipo de vantagem), por mais próximo que seja esse alguém, pode chamar a Polícia, pois é bandido”, encerra.
12 DE DEZEMBRO DE 2018, 10H53

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