terça-feira, 26 de julho de 2011

Até as beldades discutem a relação com a balança



Mesmo as donas de corpos esculturais têm receio dos ponteiros. Veja as dicas do especialista
A modelo Thaiz Schmitt sobe na balança de costas, para nem ver o que mostram os ponteiros. A panicat Babi Rossi também confessa sofrer de “balançafobia” e detesta ter que se pesar. Já a ex Big Brother Cacau, hoje na Escolinha do Gugu (rede Record), afirma que apesar de não ter receio dos números da pesagem, só usa como parâmetro o espelho e a calça jeans.
Thaiz, Cacau e Babi fazem musculação e aeróbica ao menos três vezes por semana, não descuidam da alimentação e ainda recorrem a outras estratégias como drenagem linfática e massagem em prol do corpão. Mas até mesmo estas donas de formas esculturais discutem a relação com a balança.
Para elas - e também para todos os outros que não são adeptos de tantos rituais de beleza mas buscam a boa forma - o personal trainer Léo Russo (responsável pelos treinos de famosos, como Kelly Key) dá algumas dicas para um melhor relacionamento com a balança.
A primeira delas é o distanciamento. “Esta mania de se pesar todo dia, além de não funcionar, pode comprometer o treinamento”, avalia. “O ideal é que após o início dos exercícios físicos e do programa alimentar, a pessoa se pese somente a cada 30 dias. Sempre que for fazer a pesagem, é preciso levar em consideração o que é massa muscular e o que é gordura. Os músculos mais torneados interferem nos ponteiros da balança, mas não significa formas menos harmoniosas”, ensina.
Babi Rossi aprendeu disso, apesar do medo confesso de se pesar. Ela já perdeu 10 quilos de gordura, mas ficou mais forte nos últimos tempos. Isto repercutiu na balança e a modelo sabe que a “culpa” não foi de sua paixão
A ex BBB Cacau fala que usa como parâmetro de boa forma o espelho e não a balança
irresistível por doces, a ponto de parar em uma padaria de madrugada só para comer um brownie.
“Tenho 51 quilos hoje, mas faço um investimento maior na musculação, em especial na região das pernas. Isso me deixa mais pesada na balança, mas o corpo está mais magro visualmente”, conta a panicat. O mesmo acontece com Thaiz Schmitt. Segundo ela, a carga para fortalecer as coxas chega a 300 quilos, mas com corrida e pilates há um equilíbrio entre a cintura, quadril e membros inferiores.
Incentivo e desânimo
Não saber diferenciar o que é gordura de massa muscular pode comprometer a interpretação dos números que aparecem na balança. Cacau conta que mantém o mesmo peso há anos porém, depois que apareceu na televisão, viu que na tela aparece maior do que é realmente na vida real.
“Há uma pressão grande para o corpo bonito”, diz. Mas comendo uva passa e barra de cereal com chocolate toda vez que a tentação do doce aparece, além do auxílio da musculação, a ex big brother sente-se segura para não ligar para os algarismos que revelam o peso.
Os especialistas em fitness dizem que a avaliação mais minuciosa do que representa a pesagem é importante, até mesmo, para a continuidade das atividades físicas. “Por isso, uma outra dica é não fazer da balança um termômetro de sucesso ou insucesso do treino”, acredita o personal Léo Russo. “Sem saber o que os números realmente indicam pode resultar em duas situações. Ou a pessoa fica desestimulada a continuar os treinos porque não emagreceu o que acreditava ter perdido ou fica satisfeita com os quilos a menos, relaxa e pode comprometer os resultados a longo prazo.”





Nenhum comentário:

Postar um comentário