Cuidado: as bolsas transportam milhares de microorganismos que podem comprometer a saúde
Bolsa e celular: dupla carregada de perigosos microorganismos, sempre à mão das mulheres
Não importa se é Prada, Chanel, Louis Vuitton ou aquela comprada na loja da esquina: toda bolsa de mulher serve como meio de transporte para bactérias.
Isso porque, ao longo do dia, ela passeia pelos mais diversos lugares: rua, ônibus, mesa de trabalho e até chão de banheiro público. Percebeu o perigo que cada mulher carrega nos ombros?
“São encontrados coliformes fecais (bactérias das fezes de animais e seres humanos), Salmonella e até Staphylococus aureos, a temida super bactéria”, diz a microbiologista Marta Cristina Souza, professora da Universidade Metodista, de São Paulo.
A contaminação é muito fácil: a bolsa infectada está o tempo todo ao lado da dona e sem grande esforço a bactéria pode ir parar na mão, no copo sobre sua mesa de trabalho e no prato, durante o almoço.
Uma vez no organismo, essas bactérias podem trazer infecções de pele, gastroenterite (que leva a diarreias, cólicas intestinais e vômitos, entre outros sintomas) e até provocar consequências mais graves em pessoas com baixa imunidade. “O Staphylococus é especialmente preocupante porque tem grande resistência aos antibióticos”, explica a especialista.
Bem instalados
Não é só na área externa que esses germes se agarram. Eles também se instalam na parte interna da bolsa. E os objetos ali guardados acabam servindo de agentes facilitadores para a contaminação.
“A bolacha e a fruta que você carrega alimentam as bactérias”, alerta a microbiologista Marta Souza.O biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Doutor Bactéria, lembra ainda dos chicletes e balas e diz que os microorganismos gostam particularmente de açúcar e umidade. Daí a pararem na boca é literalmente um pulo. Para evitar problemas, é bom não deixar alimentos de um dia para outro na bolsa, limpar possíveis migalhas e evitar manter embalagens abertas dentro da bolsa por mais de 48 horas.
Nécessaire é outro item essencial na bolsa de uma mulher. E dentro dela, a escova de dentes. A professora da Universidade Metodista diz que é preferível guardá-la em um armário ou gaveta da mesa de trabalho a carregá-la para cima e para baixo. “As cerdas úmidas, fechadas com aquela capinha, formam verdadeiras estufas de microorganismos”.
O celular é um dos objetos mais sujos de uso cotidiano – ele perde apenas para o carrinho de supermercado e para o teclado de computador. E onde a mulher carrega o telefone? Dentro da bolsa, claro.
“Sua sujeira é semelhante à encontrada na sola do sapato”, diz Doutor Bactéria. Para afastar os riscos, vale limpar o aparelho com um pano seco e limpo e, em caso de muita sujeira, com um pouco de álcool isopropílico. Tudo isso com o telefone desligado.
A carteira, claro, não pode faltar. E dentro dela notas de dinheiro que passaram de mão em mão pelos mais variados lugares. Ou seja, o nível de contaminação também é alto.
“Para se proteger, crie o hábito de lavar bem as mãos com água e sabão, pelo menos oito vezes ao dia. Isso pode reduzir em até 80% as chances de contrair doenças infecto-contagiosas”, ensina o biomédico.
Evite a carona indesejável
• Não deixe a bolsa no chão
• Evite levá-la ao banheiro. Se puder, carregue só a nécessaire
• Não coloque a bolsa em cima da pia do banheiro ou sobre a caixa de descarga. Prefira pendurá-la em um ganchinho
• Nunca a deixe sobre a mesa onde você faz suas refeições
• No carro, prefira guardar no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão
• Procure limpá-la com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana
Bolsa e celular: dupla carregada de perigosos microorganismos, sempre à mão das mulheres
Não importa se é Prada, Chanel, Louis Vuitton ou aquela comprada na loja da esquina: toda bolsa de mulher serve como meio de transporte para bactérias.
Isso porque, ao longo do dia, ela passeia pelos mais diversos lugares: rua, ônibus, mesa de trabalho e até chão de banheiro público. Percebeu o perigo que cada mulher carrega nos ombros?
“São encontrados coliformes fecais (bactérias das fezes de animais e seres humanos), Salmonella e até Staphylococus aureos, a temida super bactéria”, diz a microbiologista Marta Cristina Souza, professora da Universidade Metodista, de São Paulo.
A contaminação é muito fácil: a bolsa infectada está o tempo todo ao lado da dona e sem grande esforço a bactéria pode ir parar na mão, no copo sobre sua mesa de trabalho e no prato, durante o almoço.
Uma vez no organismo, essas bactérias podem trazer infecções de pele, gastroenterite (que leva a diarreias, cólicas intestinais e vômitos, entre outros sintomas) e até provocar consequências mais graves em pessoas com baixa imunidade. “O Staphylococus é especialmente preocupante porque tem grande resistência aos antibióticos”, explica a especialista.
Bem instalados
Não é só na área externa que esses germes se agarram. Eles também se instalam na parte interna da bolsa. E os objetos ali guardados acabam servindo de agentes facilitadores para a contaminação.
“A bolacha e a fruta que você carrega alimentam as bactérias”, alerta a microbiologista Marta Souza.
O biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Doutor Bactéria, lembra ainda dos chicletes e balas e diz que os microorganismos gostam particularmente de açúcar e umidade. Daí a pararem na boca é literalmente um pulo. Para evitar problemas, é bom não deixar alimentos de um dia para outro na bolsa, limpar possíveis migalhas e evitar manter embalagens abertas dentro da bolsa por mais de 48 horas.Nécessaire é outro item essencial na bolsa de uma mulher. E dentro dela, a escova de dentes. A professora da Universidade Metodista diz que é preferível guardá-la em um armário ou gaveta da mesa de trabalho a carregá-la para cima e para baixo. “As cerdas úmidas, fechadas com aquela capinha, formam verdadeiras estufas de microorganismos”.
O celular é um dos objetos mais sujos de uso cotidiano – ele perde apenas para o carrinho de supermercado e para o teclado de computador. E onde a mulher carrega o telefone? Dentro da bolsa, claro.
“Sua sujeira é semelhante à encontrada na sola do sapato”, diz Doutor Bactéria. Para afastar os riscos, vale limpar o aparelho com um pano seco e limpo e, em caso de muita sujeira, com um pouco de álcool isopropílico. Tudo isso com o telefone desligado.
A carteira, claro, não pode faltar. E dentro dela notas de dinheiro que passaram de mão em mão pelos mais variados lugares. Ou seja, o nível de contaminação também é alto.
“Para se proteger, crie o hábito de lavar bem as mãos com água e sabão, pelo menos oito vezes ao dia. Isso pode reduzir em até 80% as chances de contrair doenças infecto-contagiosas”, ensina o biomédico.
Evite a carona indesejável
• Não deixe a bolsa no chão
• Evite levá-la ao banheiro. Se puder, carregue só a nécessaire
• Não coloque a bolsa em cima da pia do banheiro ou sobre a caixa de descarga. Prefira pendurá-la em um ganchinho
• Nunca a deixe sobre a mesa onde você faz suas refeições
• No carro, prefira guardar no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão
• Procure limpá-la com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana
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