terça-feira, 31 de julho de 2012

Cirurgião de Cláudia Jimenez ao iG: “O risco era muito grande”


Segundo o cirurgião cardiovascular Edson Nunes, a atriz espera o resultado de um exame que irá determinar se irá precisar colocar um marca-passo definitivo

Claudia Jimenez com Carolina Dieckmann e Bruno de Luca. Foto: Thiago Mattos / AgNews
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Cláudia Jimenez está “levando tudo numa boa, brincando, conversando normalmente, com um astral muito bom e emocionalmente bem”. A impressão é do cirurgião cardiovascular Edson Nunes, que operou a atriz no último dia 23, numa cirurgia para substituir a válvula aórtica, debilitada por uma quimioterapia feita há 25 anos.
“Foi uma cirurgia muito difícil. O risco dela era muito grande porque tinha as pontes todas, tórax de difícil manuseio, calcificação na aorta... Tinha tudo pra complicar, mas não complicou”, afirmou Nunes, se referindo aos quatro stents que a atriz colocou na safena no mês passado. De acordo com o cirurgião, ao acordar após a operação, a atriz quis saber se correu tudo bem e lhe agradeceu.
“Ela está fazendo um exame hoje, o holter, para saber como o coração dela vai continuar nas próximas 24 horas no ritmo próprio. Se estiver tudo muito bem não há necessidade de colocar marca-passo definitivo e ela pode receber alta com precocidade com relação ao que estávamos pensando”, afirmou Nunes, que preferiu não estimar quando a atriz terá alta.Cláudia está usando um marca-passo externo, mas o médico esclareceu que o aparelho está sendo usado no stand by. “Ela saiu da cirurgia com o coração seguindo seu ritmo próprio. Depois, começou a apresentar um distúrbio de condução desse ritmo e precisou do marca-passo. Só que ela assumiu a frequência do ritmo normal então o marca-passo funciona numa frequência menor e, se houver necessidade, se o coração dela por algum motivo falhar, o marca-passo entra”, disse ele, que aguarda o resultado de um exame para saber se Cláudia precisará de um marca-passo definitivo ou não.
Após ter alta, Cláudia deve retomar sua rotina normalmente. “A princípio nada muda depois. Vida normal”, disse o cirurgião. Sobre as dores que Cláudia sentiu após a operação, esclareceu: “Normal. Imagina o que é abrir o tórax pela segunda vez, fazer uma cirurgia no coração e com esse estresse todo? Imagina o que é abrir um esterno e afastar esse esterno porque as costelas estão presas no osso da frente? Ela também reteve líquidos, mas isso já foi resolvido”

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