''É bom ser mulher!!!! Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais. Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos . "Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo. ''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.'' Irene Mell
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Doação de bebê indígena é registrada em cartório de imóveis, diz Conselho
Mãe e bebê da tribo Karajá são de São Félix do Araguaia (MT).
Suposta adoção aconteceria em Goiânia e será investigada pela polícia
Suposta adoção aconteceria em Goiânia e será investigada pela polícia
O Conselho Tutelar de Goiânia denunciou na segunda-feira (27) uma suposta tentativa de adoção ilegal de um bebê indígena da tribo Karajá, na região de São Félix do Araguaia (MT) por um casal de empresários de Goiânia, que estaria negociando a adoção da criança sem a autorização da Justiça. De acordo com o Conselho, há até um documento que teria sido lavrado em um cartório de registro de imóveis pelo avô do bebê, doando a criança.
De acordo como conselheiro tutelar que acompanha o caso, Omar Borges, está sendo preparado um relatório que deverá ser enviado ao Ministério Público Federal, Justiça Federal, Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e Fundação Nacional do Índio (Funai).
O Conselho Tutelar chegou ao caso depois de denúncias de funcionários da maternidade onde foi feito o parto. Eles teriam desconfiado do grande número de visitas que o bebê recebeu. A suspeita de irregularidades foi reforçada depois da descoberta de um documento no qual o avô da criança, que é auxiliar de enfermagem na cidade de São Félix do Araguaia (MT), supostamente tenta registrar a entrega da criança por meio de uma declaração.
O Conselho Tutelar chegou ao caso depois de denúncias de funcionários da maternidade onde foi feito o parto. Eles teriam desconfiado do grande número de visitas que o bebê recebeu. A suspeita de irregularidades foi reforçada depois da descoberta de um documento no qual o avô da criança, que é auxiliar de enfermagem na cidade de São Félix do Araguaia (MT), supostamente tenta registrar a entrega da criança por meio de uma declaração.
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No documento, lavrado em um cartório de registro de imóveis, ele diz ser responsável pela mãe da criança e pelo bebê. O homem atestaria que está doando o neto para o casal porque não tem condições financeiras, psicológicas e culturais para sustentá-lo.
A mãe da criança é uma adolescente de 17 anos da tribo Karajá. O menino tem apenas 21 dias de vida. Eles estão hospedados na Casa de Saúde do Índio no Jardim Bela Vista. O conselheiro tutelar Omar Borges quer que eles permaneçam no local até o fim da investigação dessa suposta adoção ilegal.
“Esse casal tem um conhecido que trabalha na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que disse a eles que na tribo é fácil conseguir um índio [criança]. Aí eles foram lá de carro, tiveram a informação de que realmente estava fácil, e fizeram o que fizeram”, afirma o conselheiro tutelar.
Lei
De acordo com a nova lei nacional de adoção, aprovada em 2009, para conseguir ficar com uma criança o casal precisa procurar primeiro o fórum da cidade ou região onde mora. Depois, uma equipe técnica vai fazer entrevistas e analisar a documentação apresentada. Somente então os candidatos podem ser considerados aptos e passam a integrar um cadastro nacional. Quando há um bebê que se enquadra na expectativa do casal, finalmente o juizado permite a adoção.
De acordo com a nova lei nacional de adoção, aprovada em 2009, para conseguir ficar com uma criança o casal precisa procurar primeiro o fórum da cidade ou região onde mora. Depois, uma equipe técnica vai fazer entrevistas e analisar a documentação apresentada. Somente então os candidatos podem ser considerados aptos e passam a integrar um cadastro nacional. Quando há um bebê que se enquadra na expectativa do casal, finalmente o juizado permite a adoção.
No caso de crianças indígenas, os critérios são ainda mais rígidos e incluem prioridade para famílias da própria comunidade ou da mesma etnia. Todo processo deve ser acompanhado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pode sofrer intervenções do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e até mesmo de antropólogos.
A diretora da divisão Psicossocial do Juizado da Infância e da Juventude, Edivânia Freitas, ressalta que uma criança não é uma mercadoria. “Uma criança não pode ser dada ou vendida, simplesmente. A pessoa interessada em adotar deve ir ao juizado ou ao fórum de sua cidade e se inscrever e obedecer a toda tramitação processual prevista em lei”, explica
Morre terceiro adolescente atingido em tiroteio em escola de Ohio
Estudante entrou atirando em refeitório, matou três e feriu dois em Chardon.
Família do suspeito afirmou ter dificuldade para entender o que ocorreu.
Uma terceira vítima de disparos em uma escola secundária de Chardon, no estado americano de Ohio, morreu nesta terça-feira (28), segundo autoridades hospitalares.
O MetroHealth Medical Center informou que Demetrius Hewlin, que estava ferido, morreu na manhã desta terça.
"Demetrius era um jovem feliz que amava a vida, sua família e seus amigos", disse a família.
Foto retirada do Facebook mostra T.J. Lane,
que segundo policiais e testemunhas é o atirador
da Chardon High Schoo
"Vamos sentir muito sua falta, mas estamos orgulhosos porque poderemos ajudar outros através da doação de órgãos", acrescentou a família, que também pediu respeito à sua privacidade.
Outros dois estudantes atingidos no tiroteio da véspera estão feridos.
.A família do adolescente suspeito de ser autor do crime disse, por intermédio de seu advogado, que estava com dificuldade para entender o que havia acontecido.
O atirador abriu fogo no refeitório de uma escola ginasial perto de Cleveland na segunda-feira, antes de um professor persegui-lo no local.
Ele acabou se entregando e sendo preso. Ele iria se apresentar a um tribunal local ainda nesta terça-feira.
Daniel Daniel Parmertor, de 16 anos, morreu na segunda-feira. Russel King Jr. teve morte cerebral declarada nesta terça, apesar de ainda ter batimento cardíaco, afirmou o administrador do gabinete do Centro Legista do Condado de Cuyahoga, Hugh Shannon.
O tiroteio na Chardon High School foi o pior em uma escola norte-americana em 11 meses e o pior em Ohio desde o fim de 2007, de acordo com o Centro Brady de Prevenção à Violência Armada.
Suspeito
Os colegas descreveram Lane como um "marginalizado" que era vítima de perseguição por parte de outros colegas e disseram que havia publicado advertências no Twitter e mensagens alarmantes no Facebook.
Nate Mueller descreveu como viu um dos seus amigos sangrando em cima da mesa e outro caído no chão sobre uma poça de sangue atingir sua orelha.
"Foi terrível", disse Mueller a ABC News. "Tinha sangue, gente gritando, todo mundo estava correndo em diferentes direções e tentando de sair", contou.
Um professor tentou perseguir o garoto enquanto a cidade, de 5 mil pessoas, foi bloqueada e as vítimas foram levadas ao hospital, algumas de helicóptero.
"Estamos consternados por esta tragédia sem sentido", disse a família Parmertor em um comunicado. "Danny era um menino brilhante que tinha um futuro brilhante pela frente. A família está arrasada com esta perda", acrescentou.
A família Lane divulgou uma declaração através de seu advogado em que oferece "muito sentidas e sinceras condolências" aos Parmertor.
"A família está devastada", disse o advogado Bob Farinacci, em um comunicado lido em uma filial da televisão NBC em Nova York.
Uma vigília com velas está prevista para terça-feira à noite em uma igreja local e uma rede de conselheiros estava disposta a atender por telefone as pessoas afetadas pelo evento traumático.
Escola em que ocorreu o tiroteio nesta segunda-feira (27) em Chardon, no estado americano de Ohio
Homem escuta por celular namorada sendo sequestrada no DF
Vítima, que foi estuprada, tinha ido buscar namorado no trabalho.
DF teve outros 4 casos de sequestro-relâmpago nesta segunda (27).
A mulher foi abordada na área comercial da 512 Sul, por volta das 22h30. Ela tinha ido buscar o namorado no trabalho. Ele conta que os dois falavam ao celular quando três bandidos a renderam.
“Quando eu escuto um grito dela. Fiquei desesperado, saí correndo. Parece que o telefone caiu no carro, eles não viram, porque eu ainda estava escutando ela falando, e eles ameaçando, e dinheiro, e vamos matar, vamos fazer”, disse o homem, que chamou a polícia.
A vítima rodou com os criminosos por uma hora e meia e foi deixada em frente a uma cooperativa de leite na BR-251, próximo a São Sebastião. Ela chegou à delegacia muito nervosa e afirmou que tinha sido estuprada. Imediatamente, foi levada ao Hospital da Asa Norte para ser medicada e depois ia ser encaminhada ao IML.
A Polícia Militar conseguiu prender os acusados ainda durante a madrugada. O caso foi registrado na delegacia da Asa Sul. “Foram dois menores, um maior e uma arma apreendida. Até agora, só o veículo não foi localizado”, afirmou o policial Ricardo Argolo, do departamento Operacional da PM.
Nesta segunda, outros quatro casos de sequestros-relâmpagos foram registrados no Distrito Federal. Um no Núcleo Bandeirante, outro no Riacho Fundo e mais dois em Planaltina
Ônibus sobe em carro em acidente com feridos em SP
Colisão aconteceu na tarde desta terça-feira (28) na Zona Sul da cidade.
Ao menos seis pessoas ficaram feridas, segundo os bombeiros.
Ônibus fica em cima de carro em acidente na Zona Sul de SP saiba mais
Um acidente entre um ônibus e um carro deixou feridos na tarde desta terça-feira (28) na Zona Sul de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a colisão aconteceu pouco antes das 14h, na Avenida Vereador José Diniz, no Campo Belo.
Ao menos seis pessoas ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros. Sete equipes foram enviadas ao local, na altura do número 3.700, para prestar socorro às vítimas.
Uma faixa no sentido bairro foi bloqueada após a colisão, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O internauta Adriano Silva enviou fotos do acidente para o
Carro ficou destruído
Recadastramento e cadastramento das famílias para os programas sociais da Prefeitura
A Secretaria Municipal de Assistência Social abre o período de agendamento para a inclusão de novas famílias no Cadastro Único para Programas Sociais e para o recadastramento dos que já possuem o CadÚnico, beneficiárias ou não do Programa Bolsa Família.
O agendamento vai acontecer na Secretaria de Assistência Social, no setor Bolsa Família, do dia 05 de março até o dia 11 de maio, das 9h às 17h, podendo ser prorrogado. Vale lembrar que as famílias que já realizaram seu recadastramento em 2011 não precisam retornar este ano, apenas se mudaram dados de renda familiar, endereço, escola dos filhos e número de pessoas no domicílio.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Conheça Londres de metrô
Uma das formas mais baratas e eficientes de se locomover pela capital inglesa é utilizando o famoso tube londrino
De metrô, dá para conhecer os principais pontos turísticos de Londres
De metrô, dá para conhecer os principais pontos turísticos de Londres
Prático, rápido e fácil de usar, o metrô de Londres, conhecido como tube, é famoso não só pela eficiência, mas também pelo design do seu mapa, estampado nos mais variados tipos de suvenirs que você possa imaginar. O tube tem 11 linhas, cada uma representada por uma cor, que te levam a qualquer lugar da capital britânica.
Supersimples de entender e usar – apesar de algumas linhas terem ramificações – é, sem dúvida, uma das melhores formas de se locomover em Londres. Para usar o metrô você compra um travelcard ou um Oyester (cartão recarregável) nos guichês ou em máquinas nas próprias estações. Pela página do metrô na internet você pode planejar os deslocamentos antes mesmo de sair de casa. Você dá referências dos seus pontos de partida e chegada e eles te dão opções para o trajeto e uma estimativa de tempo para chegar ao destino.
Durante a semana, evite andar de metrô nos horário de pico, porque tudo fica muito cheio. Já nos fins de semana é bom checar se a linha que você pretende usar está funcionando ou fechada para manutenção. Vale lembrar que o metrô de Londres data de 1863.
Em todas as estações do metrô você pode pegar mapas gratuitos do tube. A partir daí é se divertir traçando as rotas do que você quer visitar
O manual da paquera na praia
O que fazer e o que evitar na hora de azarar no point mais bombado do verão
Sol, corpos sarados, gatos e gatas com pouca roupa. Verão parece ser mesmo a melhor época do ano para curtir a vida. E, é claro, a praia se torna um dos melhores lugares para quem quer ficar – ou pelo menos tentar ficar com alguém. Mas atenção: para não voltar para a casa com uma coleção de tocos, é bom tomar cuidado na hora da azaração.
Miguel Marques: "Praia é como se fosse uma pré ou esquenta para o que se pode fazer depois"Ao contrário da balada, em que as garotas estão prontas para serem paqueradas, na praia, elas mantêm certa distância. Por isso, a reportagem do iG Jovem foi ao maior point da azaração nas praias cariocas, o Pepê, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para saber qual é a forma certa de se paquerar.
Miguel Marques: "Praia é como se fosse uma pré ou esquenta para o que se pode fazer depois"
Paquerar na praia não é para amadores. Mas pode dar frutos. Esse é o caso do casal Fernando Varella e Louise Soares, que estão juntos há dois anos. “Nos conhecemos em uma roda de amigos em comum, aqui mesmo, na praia. Quando cheguei em casa, adicionei ela no Orkut, mas ela foi para Búzios. Quando voltou, depois de 10 dias, combinamos de sair. Alguns anos já se passaram e estamos juntos ”.
Segundo o estudante de comunicação da PUC do Rio, Miguel Marques, de 18 anos, a praia é um bom lugar para trocar olhares e pegar telefone, mas é difícil se dar bem no ato. “Nunca fiquei com ninguém aqui, mas é ótimo para conhecer uma menina. Praia é como se fosse uma pré ou esquenta para o que se pode fazer depois”, afirma ele.
Toda cautela é pouca. E todo charme, também. Afinal, tem aquelas que são bem difíceis. A estudante de pré-vestibular Priscila Vizane, por exemplo, é uma delas. “Se quer ficar ou chegar em alguém, vá para uma boate. Praia é aquele lugar para relaxar, não para ficar se preocupando se está bonita”.
Se você não tem a sorte de ter amigos em comum com seu alvo, existe alguns truques para se aproximar. Segundo as irmãs gêmeas Luiza e Mariana Marente, de 19 anos, praticar esportes é uma boa. “Sempre tem alguém que pede para jogar frescobol com a gente. No caminho inverso, isolar a bolinha perto do menino dá certo. Sempre acaba engatando um papo”, conta Luiza, que faz pré-vestibular para design de moda.
Priscila Vizane não gosta de paquerar na praiaJogar altinha – mesmo que proibida nas praias cariocas – se torna um passatempo divertido e produtivo. Os craques chamam atenção das meninas pela sua habilidade com a bola. E os “pernas de pau”, se forem bonitinhos, também têm sua chance. “Em toda rodinha de altinha, tem pelo menos um gatinho. É impressionante. Sempre vale ficar de olho”, brinca a estudante de 18 anos, Marina Martins.
Priscila Vizane não gosta de paquerar na praia
Já para os meninos, nada mais irresistível do que unir as suas duas paixões: mulher e futebol. “Geralmente, a garota que joga altinha tem corpão. E se ela não joga, a gente faz aquele esforcinho para ensinar. Sem problema nenhum”, diverte-se Igor Silva, de 22 anos.
Pedir para dar aquela olhadinha no chinelo enquanto vai dar um mergulho também é clássica. “Pô, o cara que chega na praia e já vai sentando na canga e puxando papo, não dá. Tem que ir com calma. Pede para olhar as coisas enquanto vai no mar. Não existe jeito melhor. Depois da segunda ou terceira vez o clima rola naturalmente. Mas, claro, que ele tem que ser interessante”, disse Luiza Marente.
Há também os truques simples, mas ousados – e que têm que ser usados com todo cuidado para que a paquera não se torne uma briga. Mariana Marente ensina o que aprendeu com a mãe: “Quando você vê um carinha bonitinho sentando perto de você, vá ao mar e quando passar perto dele, jogue um pouquinho de areia nele. Mas tem que ser algo sutil. Você pode puxar um assunto ou ter a sorte de ele resolver também ir ao mar se limpar”.
O mar é a pista de dança da praia. Se quer chamar a atenção, nada melhor do que dar um mergulho ou dar uma caminhada na praia. A iniciativa dá certo.
Começar um papo pode ser difícil, mas nunca invista nas cantadas pesadas, nem seja direto. A ordem é ser discreto para convencê-las que você é "o cara". “Já chegar agressivamente, chamando de gostosa é pedir para se dar mal. Tem que ir com calma. Apesar de o ambiente ser público, não gostamos de ter o espaço na areia invadido por qualquer um", dispara a produtora de eventos Renata Peter.
1. Não chegar de forma agressiva. Como a praia é um ambiente onde as mulheres estão com trajes pequenos, elas se sentem expostas. Tomar cuidado na abordagem e ir com calma. Puxando assunto, sem afobação.
2. Cuidado com os elogios. Chamar as mulheres de gostosa, deliciosa ou outros nomes pejorativos não rola.
é pedir para que a garota ou garoto olhem as suas coisas enquanto dá um mergulho. Na volta, é o momento certo para engatar um papo. “A água tá gelada...”.
4. O mar é a pista de dança da praia. Quando a garota ou o cara que você está de olho for mergulhar, vale fazer o mesmo. A água fria, brava ou até o calor forte são bons assuntos que facilitam a aproximação com o alvo.
5. Esporte: é bom para saúde e pro flerte. Qualquer esporte é uma boa forma de se aproximar da paquera. Homens adoram mulheres que jogam altinha, mas tem de ser fera. O frescobol também é válido, mesmo não sabendo jogar. Afinal, todo mundo já isolou a bola sem querer perto de um(a) gatinho(a).
6. Olhar sempre no olho. Como a praia é um ambiente com muita pele a mostra, não desviar o olhar para possíveis curvas do pretendente. Isso intimida e pode acabar com a conversa. Óculos escuros é um excelente recurso.
7. Peças pequenas nem sempre são uma boa. Tem homem que gosta e mulher também, mas a maioria não gosta de biquínis fio dental ou sunga cavadas. Cuidado ao escolher o modelito.
8. Salto alto e maquiagem é brega. Esses truques podem até funcionar em uma boate ou festinha. Mas ir montada ou muito produzida para praia não tem nada a ver. Cuidado com os exageros.
9. Pôr do sol é romântico. O fim de tarde é o horário ideal para se aproximar do alvo. A pessoa já está bronzeada e pensando no que irá fazer depois da praia. Para as mulheres, ver o pôr do sol se torna um programa romântico.
10. Não se afobe. Se você não conseguiu nada durante o dia na praia, não se desespere. Troque telefones, MSN, Facebook ou sinais de fumaça. A maioria das paqueras na praia só dá frutos em outro ambientes.
Marina Martins: “Em toda rodinha de altinha, tem pelo menos um gatinho"
Marina Martins: “Em toda rodinha de altinha, tem pelo menos um gatinho"
Qualidade de serviços prestados a gestantes no SUS será avaliada
Estratégia integra as ações do Rede Cegonha, lançado pelo governo federal para reduzir a mortalidade materna e infantil
A partir de abril, o Ministério da Saúde vai entrar em contato, por telefone, com mulheres que tiveram filhos em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
O objetivo é avaliar a qualidade dos serviços prestados às gestantes, incluindo o pré-natal, o parto e o pós-parto. As informações são da Agência Brasil.
Os números de telefone, segundo a Pasta, serão obtidos nos formulários de autorização para internação hospitalar, preenchidos pelos próprios profissionais de saúde.
No documento, constam também informações como quantos e quais procedimentos hospitalares foram realizados e se a mulher teve direito a levar um acompanhante para a sala de parto.
A estratégia de avaliar a qualidade dos serviços prestados às gestantes, de acordo com o ministério, é inédita e integra as ações do Rede Cegonha, lançado pelo governo federal no ano passado
10 comportamentos insuportáveis no trabalho
Fofoqueiros, puxa-sacos e tagarelas: como identificar e lidar com esses perfis no escritórioUm bom relacionamento com as pessoas dentro do ambiente de trabalho é essencial tanto para a carreira como para a qualidade de vida. Mas manter um clima amistoso com os colegas profissionais nem sempre é fácil. Desagradáveis e até mal intencionados, alguns perfis desafiam a convivência com piadas excessivas, reclamações ou mesmo puxando o tapete dos outros. A psicóloga Juliana Saldanha, consultora de recursos humanos do Grupo Soma, orienta sobre as melhores reações. Selecionamos dez comportamentos insuportáveis no trabalho e dicas para lidar com cada um deles:
1. INJUSTIÇADA "Eles não gostam de mim"
Reclamona, ela tem certeza que os chefes a perseguem – e percebe isso em cada olhar ou comentário. Passa muito tempo “alugando” os colegas com as suas lamentações. É extremamente sentimental e não tem foco no trabalho. Geralmente deixa a desejar profissionalmente, mas, mesmo assim, jura que é muito competente.
“O perseguido é um perfil difícil até porque não se sente assim só no profissional. Se um carro espirrar água de poça nela, também vai achar que é pessoal. Mas fugir das responsabilidades, ser a vitima, às vezes é insegurança”, aponta Saldanha. O segredo é não entrar na onda e começar a reclamar dos chefes também.
2. FALSO BONZINHO
"Essa é a equipe mais bonita do prédio"
Parece um anjo à primeira vista. Cordial, faz questão de estabelecer boas relações com todos os níveis hierárquicos. Cedo ou tarde você ficará sabendo de intrigas pesadas feitas pelas costas envolvendo o seu nome. Ele vai negar tudo e sair pela tangente. Mas não se engane, mês que vem tem mais!
O famoso “duas caras” é mais um caso de insegurança, segundo a consultora. “Acredita que para crescer não pode ser ele mesmo. Devemos evitar generalizações, mas normalmente essa pessoa tem segundas intenções e quer levar vantagem”, diz ela. Mas não tente desmascarar o “anjinho”. É melhor manter distância.
3. FOFOQUEIRA INCORRIGÍVEL
"Tenho uma boa pra contar"
Ela parece um radar: está sempre por dentro de tudo que acontece na vida dos outros funcionários e, por isso, não dedica muito tempo ao trabalho. Tende a envolver as pessoas em suas falações e pequenas maldades. Critica a roupa e cabelo das colegas, mas no fundo inveja cada centímetro.
“Falamos que a pessoa tem que ter bom senso, mas isso é relativo porque as experiências de vida são diferentes”, avalia Juliana. Sair de fininho das conversas sobre terceiros é a melhor forma de agir. A fofoca só existe porque alguém está ali para ouvir. “Não precisa dizer que não quer falar com ela, mas sinalize que tem outras prioridades e não seja conivente. Busque neutralidade”, orienta.
4. PUXA-SACO BAJULADOR
"Seu corte de cabelo está incrível"
É um clássico no mundo corporativo. Em suas relações, classifica as pessoas por cargos – e o mais humilde não costuma receber atenção. Está sempre pronto para elogiar o chefe, mesmo que sutilmente, e extrai dessa prática a segurança que precisa para continuar empregado.
Nada de fazer igual para ganhar pontos! “Um chefe com vivência maior consegue perceber que está sendo bajulado”, diz Juliana Saldanha. Portanto, ninguém perde pontos para o puxa-saco. Existem pessoas solícitas naturalmente, sem forçar a situação. “Não se iguale nem seja ingênua”, recomenda a consultora.
5. OVERSHARING
"Alguém tem remédio para prisão de ventre?"Ela (ou ele) fica falando de coisas que ninguém realmente quer saber – e normalmente num tom de voz que os obriga a isso. Usa o telefone da empresa para discutir com a madrinha, com o atendente da TV a cabo ou com a amiga que insiste em ficar com aquele cara que não a merece.
Se você der a mínima corda, a “oversharing” vai explicar seus problemas em detalhes, sem perceber que você está olhando para o outro lado. No limite, entram em assuntos constrangedores – escatológicos, sexuais, patológicos. “Ambiente corporativo não é consultório sentimental. Mas as pessoas só falam muito porque alguém escuta”, diz Saldanha. Com medo de passar por chato, quem ouve as histórias excessivas nem sempre consegue sinalizar que aquilo invade a liberdade do seu ouvido. A dica é cortar o assunto e não fazer comentários que vão aumentar o diálogo.
6. CARREIRISTA ESPERTINHO
"Veja os meus projetos"
Está no jogo para ganhar. Ser bem sucedido é quase uma obsessão. Fala o que os chefes gostam de ouvir e não pensa duas vezes ao passar a perna em alguém. Costuma ser competente em suas funções, mas extremamente desleal com os colegas.
A dica aqui é simples: nunca compartilhe ideias e projetos com ele, por mais bacana que possa parecer na mesa de bar. Ele vai roubar seus insights, não duvide disso. Se apegue aos assuntos genéricos, comente sobre o tempo, o programa de TV, o futebol...
7. ULTRASEXY
“Eu já fui modelo”
Ela “dá mole” para os caras, mas se faz de sonsa e desentendida se algum deles reage. No escritório, todo mundo percebe a paquera com o colega: risadinhas, brincadeiras de mão e outras práticas irritantes dominam o ambiente. Tem certeza que é a garota mais desejada da empresa, e tenta tirar algum benefício disso.
“Provavelmente ela não acredita na sua competência profissional. É preciso que a equipe seja assertiva para mostrar que não gosta daquilo”, recomenda Juliana. E evite qualquer elogio à maquiagem ou roupas que possa inflar ainda mais esse ego.
8. GALÃ OFICIAL
"Cheguei, garotas!"Ele não anda pelo corredor, desfila. Não cumprimenta as colegas, joga beijos e piscadinhas. Conta vantagens na hora do almoço para os outros homens e, muitas vezes, mente descaradamente sobre “aquela gata da academia” que nunca existiu.
“Não fique achando que você é a rainha da cocada preta só porque o cara fez uma brincadeira”, diz a psicóloga. Geralmente não é pessoal, esse tipo tende a repetir as gracinhas com todas as outras meninas do andar. Mas se ele extrapolar ou passar dos limites, então expresse seu sentimento com clareza, mas de forma suave. Não é preciso brigar com o garotão bobo e ficar marcada no andar pela sua agressividade.
9. MATRACA SOLTA
"Isso me lembra uma história ótima"Ela não para de falar e tende a ser inconveniente. Faz comentários (geralmente dispensáveis) sobre tudo e atrapalha a concentração dos colegas que querem trabalhar. Em reuniões, os chefes chamam sua atenção por estabelecer conversas paralelas.
Não entre no enredo que a pessoa está contando. Deixe que ela fale (quase) sozinha e mantenha os olhos na tela do computador ou folha do caderno. Dessa forma, ficará claro que você não está disponível e o assunto acaba mais facilmente. “Aos poucos as conversas vão diminuindo”, aposta Juliana.
10. PIADISTA SEM GRAÇA
"Entenderam o trocadilho?"Não fez curso de palhaço, mas quer sempre ser o mais divertido. Tenta copiar o colega engraçado de verdade, que tem timing e boas sacadas, mas nunca consegue. O problema? Ele continua insistindo e torrando a paciência dos colegas com suas piadas tolas.
A principal lição é parar de dar risadas forçadas. O sorriso, mesmo amarelo, prolonga o constrangimento coletivo e dá corda para o falso comediante continuar seu show. “A comunicação envolve as duas pessoas. Se o cara está vendo algum sinal de espaço ali, então vai falar mesmo”, aponta Juliana Saldanha.
"Eles não gostam de mim"
2. FALSO BONZINHO
"Essa é a equipe mais bonita do prédio"
"Tenho uma boa pra contar"
4. PUXA-SACO BAJULADOR
"Seu corte de cabelo está incrível"
5. OVERSHARING
"Alguém tem remédio para prisão de ventre?"
6. CARREIRISTA ESPERTINHO
"Veja os meus projetos"
A dica aqui é simples: nunca compartilhe ideias e projetos com ele, por mais bacana que possa parecer na mesa de bar. Ele vai roubar seus insights, não duvide disso. Se apegue aos assuntos genéricos, comente sobre o tempo, o programa de TV, o futebol...
“Eu já fui modelo”
"Cheguei, garotas!"
“Não fique achando que você é a rainha da cocada preta só porque o cara fez uma brincadeira”, diz a psicóloga. Geralmente não é pessoal, esse tipo tende a repetir as gracinhas com todas as outras meninas do andar. Mas se ele extrapolar ou passar dos limites, então expresse seu sentimento com clareza, mas de forma suave. Não é preciso brigar com o garotão bobo e ficar marcada no andar pela sua agressividade.
"Isso me lembra uma história ótima"
Não entre no enredo que a pessoa está contando. Deixe que ela fale (quase) sozinha e mantenha os olhos na tela do computador ou folha do caderno. Dessa forma, ficará claro que você não está disponível e o assunto acaba mais facilmente. “Aos poucos as conversas vão diminuindo”, aposta Juliana.
10. PIADISTA SEM GRAÇA
"Entenderam o trocadilho?"
Os 7 pecados profissionais da mulher no trabalho
Evite sabotar sua carreira no ambiente de trabalho com atitudes inadequadas
Originalmente dominada por homens, a cultura corporativa ainda está se adaptando ao estilo feminino – e vice-versa.
Para muitas vagas, a preferência é delas, inclusive. “Já acompanhei uma seleção em que o chefe acreditava que por ser mãe e executiva, a pessoa teria mais consciência da sua responsabilidade e seus papéis”, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. O conceito de comportamento saudável no trabalho não tem a ver com copiar o modelo masculino – que também apresenta pecados específicos, mas diz respeito à superação de algumas tendências de conduta. Conheça sete delas:
1. Demonstrar fragilidade
Para muitas posições, sobretudo de liderança, é necessário ter pulso firme. E isso significa não fazer rodeios nas ocasiões em que a repreensão é necessária ou simplesmente dizer “não” com segurança. “Historicamente, a mulher tem um estereótipo mais fragilizado”, afirma Álvaro Gazda, office manager da empresa de recrutamento Michael Page. “Especialmente em vagas que pedem pulso mais forte.” A mulher que almeja esse tipo de cargo precisa estar disposta a mostrar que não é o sexo frágil e deixar claro a que veio.
2. Ser muito agressiva
Parece contraditório com o item anterior, mas o erro está na dose. Ser firme é fundamental, mas há limites. “Algumas executivas, para se impor, são até mais agressivas com seus pares e subordinados do que seriam os homens. A melhor maneira de dosar é ouvir feedbacks da equipe”, esclarece Correia, da Talent Solution. Mas se o perfil da mulher é mais agressivo, vale tentar aproveitá-lo na vaga certa. “A dica é ser você mesma. A mulher tem que ter uma postura de segurança. Quem tenta parecer o que não é acaba sendo pego em algum momento”, diz Gazda, da Michael Page.
3. Extravasar a intimidade
Vale para uma entrevista ou para a rotina profissional: detalhes pessoais devem ficar em casa. “O entrevistador que faz uma pergunta pessoal não está pedindo para ela se abrir. É um erro estender-se demais, porque é fácil começar a falar de problemas”, diz Garzda. No ambiente de trabalho, também vale ter cuidado. Isso evita comentários maldosos, fofocas e intimidade indesejada por parte de pessoas desagradáveis.
4. Ser informal demais
A informalidade precisa ser domada. “Mulheres em cargos de média gerência tendem a ser um pouco menos formais do que os homens”, afirma Gazda. A linguagem e a forma de abordar os colegas de trabalho são dois momentos que normalmente denunciam a falta de adequação. Para ele, é puramente questão de tempo para as mulheres assimilem melhor essas nuances, já que entraram nos níveis gerenciais mais recentemente.
5. Misturar compromissos pessoais e profissionais
Atualmente, boa parte das empresas tem certa flexibilidade para gerenciar situações pessoais do funcionário. Apesar de contar com a colaboração do parceiro, a mulher é muito requisitada pela família, talvez pelo seu jeito prático e rápido de resolver problemas. Levar o filho doente ao médico é perfeitamente negociável e aceitável, o problema é quando a vida pessoal invade com muita frequência a profissional.
6. Reclamar da vida
Segundo o consultor Laerte Leite Cordeiro, a mulher peca nas ocasiões em que reclama demais da vida. Cumprir jornada tripla (trabalho, casa, filhos) realmente não é fácil, mas este é um problema pessoal, e não do chefe ou dos colegas de trabalho. Acredite: ninguém suporta ouvir lamentações. Além de prejudicar o desenvolvimento pessoal, também costuma ser muito chato. E para aquelas que ficam mais irritadas durante o período pré-menstrual, a dica é simples: segure a barra com elegância.
7. Vaidade do jeito errado
A palavra é adequação. Não importa se a empresa exige um código mais clássico ou informal, a chave é não querer se destacar demais por meio das roupas entre os colegas de trabalho. “Na dúvida, não ouse. Você nunca vai perder pontos por ser discreta”, diz Álvaro Gazda. Por conta do repertório de moda mais restrito, os homens levam vantagem. “O maior erro que ele pode cometer é errar na cor da gravata, mas isso nunca o desqualifica num processo seletivo, por exemplo.”
Como causar a melhor impressão em 5 minutos
Conselhos de coachings para passar uma boa imagem de si mesma em um evento de negócios ou entrevista de emprego
Você precisa se preparar para uma entrevista de emprego, uma apresentação para o cliente, um almoço de negócios e lá vem aquele monte de dúvidas na cabeça: o que vestir, como me apresentar, o que devo dizer? Causar uma ótima primeira impressão em tão pouco tempo nem sempre é fácil, mas seguindo os conselhos dos especialistas que consultamos vai ficar bem mais simples impressionar o outro e passar uma boa imagem de si mesmo em apenas cinco minutos.
“Existem estratégias para que mais pessoas gostem da gente. A técnica principal é gerar um estado de receptividade. Quando o outro sente, vê, gosta de você, fica mais aberto para ouvir e trocar informações”, afirma o psicoterapeuta e especialista em gestão de pessoas José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.
Mas isso tem que ser rápido. De acordo com a coaching Maria Tereza Gomes, professora de gestão de pessoas da FIA (Fundação Instituto de Administração), você não tem só cinco minutos para causar uma boa impressão. Tem apenas alguns segundos. “A pessoa olha para você e já forma um pré-conceito. É claro que, depois, com a conversa e a apresentação, aquela boa ou má impressão pode se confirmar ou não”, afirma.
Para fazer sucesso em qualquer ocasião, siga as dicas e faça bonito na próxima entrevista ou reunião de negócios.
Foto: Getty Images Em uma entrevista de emprego ou evento de negócios, o visual não pode chamar mais atenção do que o que tem a dizer
Foto: Getty Images
Em uma entrevista de emprego ou evento de negócios, o visual não pode chamar mais atenção do que o que tem a dizer
1. Adeque o vestuário
Antes de escolher o que vai vestir, reflita sobre o que a situação pede. Se vai ministrar uma palestra, procure uma roupa discreta, para que o visual não chame mais atenção do que aquilo que você vai dizer. Se vai a uma entrevista de emprego, é claro que uma saia curta não é a melhor opção. “Tudo depende do cargo que está pleiteando, da cultura da empresa, se é uma situação mais formal ou informal”, diz a especialista em gestão de pessoas Maria Tereza Gomes. Vista-se bem, de acordo com sua personalidade, mas respeitando a cultura da empresa.
2. Seja discreto na maquiagem e acessórios
Na maioria das vezes, a pessoa vai acertar se permanecer na linha do equilíbrio, ou seja, nem maquiagem demais, nem de menos. Procure um visual bonito e discreto, sem carregar em sombra e brilho. O mesmo vale para os acessórios muito chamativos, como brincos grandes e pulseiras barulhentas, que devem ser evitados. Um cuidado especial precisa ser dado às unhas e ao cabelo, que deve estar sempre bem penteado e escovado. Também não exagere no perfume. “As pessoas não podem ficar impactadas pelo seu cabelo ou pela sombra colorida. Aposte num visual discreto”, diz Maria Tereza.3. Ajuste-se ao outro
É preciso ser um espelho do outro para se aproximar mais facilmente dele. Por isso, ajuste sua postura com a do seu interlocutor. Se ele é mais discreto, seja também. Se faz muitos gestos, gesticule mais. O mesmo vale para o tom de voz. “As pessoas se reconhecem umas nas outras. Quanto mais você se parecer com o outro, mais terá a possibilidade de trocar informações”, indica José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.
4. O corpo fala
A linguagem corporal é superimportante para causar uma boa primeira impressão, pois nosso corpo e nossos gestos passam uma série de mensagens subliminares que a pessoa capta, sem nem perceber. Por isso, nada de sentar-se muito relaxada, com as costas curvadas ou em cima das pernas. Procure manter-se com uma postura ereta, mas sem ser muito rígida, como um robô.
5. Estabeleça contato visual
Segundo o psicoterapeuta e especialista em gestão de pessoas José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, 55% da comunicação é não-verbal. Isso significa que o corpo fala por si só. “O maior poder do não-verbal está no olhar. Os olhos refletem o seu estado interno. Olhar nos olhos demonstra estado de equilíbrio”, diz ele.
6. Faça o diálogo fluir
O ritmo da conversa também é importante para fazer o diálogo fluir bem. Perceba a velocidade que o seu interlocutor usa para formular as frases e procure seguir o mesmo ritmo. Observe também se ele é do tipo que gosta de mais detalhes ou se prefere a objetividade, e vá conduzindo a conversa pelo caminho do seu ouvinte. “Evite falar demais ou não falar nada. Tente balancear. Também não monopolize a conversa, falando sem parar o tempo todo”, indica a professora Maria Tereza.
7. Nada de decoreba
Se tiver uma apresentação de negócios ou mesmo uma entrevista de emprego, nada de ficar decorando frases. Procure conhecer antecipadamente o assunto e demonstrar conhecimento sobre o que diz. “Também é preciso sentir as palavras. Quando a gente sente o que fala, vive aquele assunto, fica conectado naquilo que está falando. Isso demonstra firmeza e passa uma sensação de autenticidade para quem está ouvindo”, aconselha Marques.
8. Seja um bom ouvinte
Isso sempre causa uma impressão fantástica. Demonstre interesse pelo o que o outro fala, dando a maior atenção possível. O coaching José Roberto Marques indica até uma técnica para isso: usar a recapitulização. Ou seja, você resume o que o outro disse e expande o diálogo, acrescentando a sua colocação e mencionando o que você acredita sobre aquele assunto.
9. Perceba a receptividade
Antes de sair por aí falando sobre si ou tentanto vender alguma coisa, perceba se o outro está disponível para ouvir você. Se está em um coquetel após um workshop, por exemplo, e quer se apresentar para um possível cliente, observe se a pessoa está receptiva. “Tudo tem a hora certa, o momento certo de vender, de trocar cartão, de agendar uma reunião. Não dá para chegar querendo mostrar o portfólio”, aconselha Maria Tereza.
10. Sorriso e gentileza ganham pontos
Procure ser gentil e sorrir de vez em quando para demonstrar simpatia. Fique atento também ao trato com as pessoas ao seu redor. Se está aguardando na recepção de uma empresa, cumprimente a recepcionista, mostre educação e gentileza com a copeira que vem lhe trazer um cafezinho.
11. Nada de ressentimentos
Seja em uma entrevista de emprego ou em uma apresentação para o cliente, jamais fale mal do antigo chefe ou da concorrência. Fale sempre das coisas boas que aprendeu na empresa anterior ou dos pontos fortes do produto ou serviço que está representando. Isso demonstra uma postura ética e profissional.
12. Outras dicas preciosas
• Chegue no horário. A pontualidade demonstra consideração por aquele evento ou reunião.
• Cumprimente com um aperto de mão firme, montrando equilíbrio e confiança.
• Chame as pessoas pelo nome. Assim, elas se sentirão importantes para você.
• Cuidado com o vocabulário. Dependendo do ambiente, evite gírias ou palavras rebuscadas demais.
• Não se disperse. Procure manter sempre o foco da conversa.
• Cuidado com o tom de voz: muito alto pode cansar quem está ouvindo, muito baixo pode dispersar a atenção do ouvinte.
• Policie-se para evitar tiques e palavras repetitivas como 'hã', 'né',' tá'.
Estupros aumentam 11,5% em São Paulo
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, em janeiro deste ano foram registrados 944 casos de estupro no Estado; em janeiro de 2011, foram 846
O número de estupros registrados no Estado de São Paulo aumentou 11,5% em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2011. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), divulgados nesta segunda-feira, em 2012 foram registradas 944 ocorrências de estupro, 98 a mais do que as 846 do ano anterior.
Em dezembro de 2011, foram registrados 869 casos no Estado. E em todo ano de 2011, foram feitos 10.399 boletins de ocorrência por estupro, o que dá, em média, um caso por hora. Na ocasião, a SSP ressaltou que desde 2010 entrou em vigor uma legislação que passou a tipificar como estupro as ocorrências de atentado ao pudor e ato obsceno.
A mudança na lei do estupro ocorreu em agosto de 2009, quando a definição do crime passou a ser “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Antes dessa alteração na lei, os boletins de ocorrência tratavam como estupro os casos onde tivesse havido uma relação sexual forçada.
Casos em outros Estados
No último dia 15, uma menina de 12 anos foi estuprada dentro de um ônibus na zona sul do Rio de Janeiro. No início de fevereiro, dez homens foram presos acusados de envolvimento no estupro de cinco mulheres em Queimadas, cidade da Paraíba.
Homicídios
Os dados divulgados pela SSP mostram que a quantidade de homicídios dolosos (com intenção de matar) registrados no primeiro mês de 2012 foi menor do que no mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2012, foram 352 casos, contra 360 de janeiro de 2011.
No entanto, o número de homicídios culposos (sem intenção de matar) aumentou na mesma comparação. Em janeiro de 2012, foram registrados 51 casos, nove a mais do que em janeiro de 2011, com 42 casos registrados.
Uma em cada dez pessoas já fez sexo no trabalho, diz pesquisa
E ainda: 22% dos entrevistados disseram que nunca fizeram, mas já pensaram em colocar esta ideia em prática
Quando estiver no seu escritório, dê uma olhadinha em volta e imagine: uma em cada dez pessoas já fez sexo no local de trabalho. Pelo menos é o que diz a pesquisa divulgada pelo site de empregos norte-americano Glassdoor.
Foto: Getty Images/Thinkstock
Mais de mil pessoas responderam um questionário sobre amor e sexo no trabalho e contaram sobre suas experiências
Mais de mil usuários do site responderam um questionário sobre amor e relacionamentos no ambiente de trabalho, e contaram sobre suas experiências. O resultado: 12%, ou seja, uma em cada dez pessoas, já fizeram sexo no escritório. E 88% das pessoas nunca fizeram, mas 22% já pensaram em colocar esta ideia em prática.
Vale lembrar que romances entre colegas de trabalho não são raros. Das mais de mil pessoas que responderam a pesquisa, 37% já se envolveram com algum colega. E a maior parte dos participantes, 51%, acha que não há problema nesse tipo de envolvimento.
Mas para um relacionamento entre colegas de trabalho dar certo, é bom prestar atenção em certas regras de comportamento. E antes de se animar demais dentro do escritório e fazer sexo em cima da mesa, lembre-se do bom e velho ditado: “onde se ganha o pão, não se come a carne”. Ainda mais em tempos em que tudo é vigiado por câmeras de segurança.
Cruzeiro italiano pega fogo e fica à deriva no Oceano Índico
Guarda Costeira da Itália diz que incêndio foi controlado e que as mais de 1 mil pessoas a bordo estão no escuro, mas em segurança
Um incêndio na sala de geradores do cruzeiro italiano Costa Allegra deixou mais de 1 mil pessoas no escuro e o navio à deriva no Oceano Índico, a cerca de 322 km das Ilhas Seychelles, onde piratas somalis são ativos. De acordo com o comandante Cosimo Nicastro, da Guarda Costeira da Itália, o capitão do navio afirmou às autoridades do país que o fogo foi rapidamente controlado e que todos os 636 passageiros e 413 tripulantes estão em segurança e não há feridos.
Foto: AP
Foto sem data divulgada pelo Costa Crociere mostra o navio de cruzeiro Costa Allegra, que ficou à deriva após sala de geradores pegar fogo no Oceano Índico
Além da falta de energia, o incêndio no Costa Allegra fez com que os motores do navio e o ar-condicionado parassem de funcionar. Segundo Nicastro, a Guarda Costeira mandou navios cargueiros em direção ao local, enquanto autoridades das Seychelles enviaram um barco a motor, um avião e dois rebocadores. Mas as embarcações só devem chegar ao local na tarde de terça-feira, e não ha estimativas de quando o cruzeiro deveria ser levado até o porto.
O incêndio desta segunda-feira imediatamente estimulou temores de uma tragédia maior pelo fato de ter acontecido apenas seis semanas depois do Costa Concordia, que assim como o Costa Allegra é operado pela Costa Cruzeiros, ter naufragado na costa italiana após bater em uma rocha e tombar. Até agora, 25 corpos foram resgatados e sete pessoas ainda são registradas como desaparecidas.
O capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi detido um dia depois do acidente. Ele é acusado de homicídio culposo múltiplo (sem intenção de matar), naufrágio e abandono do navio, crimes pelos quais pode ser condenado a até 15 anos de prisão. O capitão nega as acusações.
Funcionários da Costa Cruzeiro tentaram apaziguar os temores em relação ao Costa Allegra. Segundo o funcionário Giorgio Moretti, o navio está à deriva "e sendo empurrado pela corrente. Está estável e na vertical".
Oficiais da Guarda Costeira da Itália disseram que geradores de emergência mantêm a sala de controle do navio iluminada e equipamentos de comunicação como os rádios em funcionamento. Segundo eles, o cruzeiro está firme apesar das ondas de 1,5 metro na área, e os passageiros estão sendo mantidos em grandes cômodos públicos, não em suas cabines.
A expectativa é que os passageiros passem a noite nos deques externos. Entre eles estão 212 italianos, 31 britânicos e oito americanos. Segundo a operadora do navio, o Costa Allegra está a 32 km da Ilha de Alphonse, um dos atóis das Seychelles, uma nação de ilhas e atóis que é um popular destino turístico.
O cruzeiro havia deixado o norte de Madagáscar, na costa sudeste da África, e se dirigia ao porto de Victoria, capital das Seychelles, quando o fogo começou. A região geral onde o navio está à deriva - na área costeira da Tanzânia - tem sido alvo de ataque de piratas somalis, mas eles nunca sequestraram um navio de cruzeiro antes.
Moretti disse que nove militares armados estão a bordo no Allegra em uma missão antipirataria. "Se os piratas atacarem, os guardas armados a bordo responderão. Mas até onde sabemos, nenhum pirata foi visto na área", disse a porta-voz presidencial de Seychelles, Srdjana Janosevic
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Transtornos mentais atingem 23 milhões de pessoas no Brasil
Pelo menos 12% da população necessitam de algum atendimento em saúde mental e 3% sofrem de transtornos gravesNo Brasil, 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental. Pelo menos 5 milhões de brasileiros (3% da população) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, apesar de a política de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais prevalentes estão ligadas à depressão, ansiedade e a transtornos de ajustamento.
Em todo o mundo, mais de 400 milhões de pessoas são afetadas por distúrbios mentais ou comportamentais. Os problemas de saúde mental ocupam cinco posições no ranking das dez principais causas de incapacidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados da OMS indicam que 62% dos países têm políticas de saúde mental, entre eles o Brasil. No ano passado, o País aplicou R$ 1,4 bilhão em saúde mental.
Em 2002, 75,24% do orçamento federal de saúde mental foram repassados a hospitais psiquiátricos, de um investimento total de R$ 619,2 milhões. Em 2009, o percentual caiu para 32,4%. Uma das principais metas da reforma é a redução do número de leitos nessas instituições. Até agora, foram fechados 17,5 mil, mas ainda restam 35.426 leitos em hospitais psiquiátricos públicos ou privados em todo o país.Desde a aprovação da chamada Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216/2001), os investimentos são principalmente direcionados a medidas que visam a tirar a loucura detrás das grades de hospícios, com a substituição do atendimento em hospitais psiquiátricos (principalmente das internações) pelos serviços abertos e de base comunitária.
A implementação da rede substitutiva – com a criação dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), das residências terapêuticas e a ampliação do número de leitos psiquiátricos em hospitais gerais – tem avançado, mas ainda convive com o antigo modelo manicomial, marcado pelas internações de longa permanência.
O País conta com 1.513 Caps, mas a distribuição ainda é desigual. O Amazonas, por exemplo, com 3 milhões de habitantes, tem apenas quatro centros. Dos 27 estados, só a Paraíba e Sergipe têm Caps suficientes para atender ao parâmetro de uma unidade para cada 100 mil habitantes.
As residências terapêuticas, segundo dados do Ministério da Saúde referentes a maio deste ano, ainda não foram implantadas em oito unidades federativas: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Rondônia, Roraima e Tocantins. No Pará, o serviço ainda não está disponível, mas duas unidades estão em fase de implantação. Em todo o país há 564 residências terapêuticas, que abrigam 3.062 moradores.
"Eu não gosto de pessoas"
Fobia social é um dos transtornos psicológicos mais comuns em todo o mundo e um dos menos reconhecidos e diagnosticados
Clege Firmino nunca soube definir exatamente o que sentia. Para ela, se afastar das pessoas era um comportamento natural, repetido também em casa, pela mãe e pelos quatro irmãos.
“Nós não recebíamos primos, os parentes não visitavam a nossa casa”, relembra. Considerava-se apenas tímida e pouco sociável.
Em fase escolar, na hora do intervalo, preferia se trancar no banheiro a participar das brincadeiras infantis ou dividir o lanche e algum papo com os colegas. Ao ser impelida a responder alguma pergunta ela se sentia muito mal.
“Escrever na frente dos outros, então, era uma verdadeira tortura”, recorda.
Na adolescência, quase foi atropelada ao tentar atravessar a rua. “Tinha tanta vergonha, achava que as pessoas estavam me olhando. Então, não olhava para os lados. Ficava vermelha. Quase morri ao atravessar a rua sem checar se vinha algum carro”, conta.
“Eu fazia caretas, o sorriso não saia.”Nas tentativas – forçadas – de se aproximar de outras meninas, Clege ficava tão tensa que não conseguia sorrir.
O comportamento estranho a afastou ainda mais de outras pessoas e ela cresceu quase sem amigos e sem namorado.
“Com 21 anos decidi que ia beijar pela primeira vez. Fui a uma festa, tinha que ser ali. Sem coragem, bebi muito para poder conversar com um rapaz. Beijei, mas foi à base de muita cerveja”, lembra.
Festa de aniversário, Clege nunca teve. Ela conta que não gosta de comemorar e que fica nervosa até mesmo se outra pessoa está celebrando a data. Uma vez, ao descobrir que organizam uma festa surpresa para ela, simplesmente foi embora.
“Acho muito constrangedor e desconfortável. Eu não gosto de pessoas”, diz a funcionária pública carioca.
A solidão nunca a incomodou. Mas o suor excessivo, a taquicardia, a garganta dolorida, a boca seca e o ardor nos olhos e no rosto sim. Os sintomas, confundidos com condições como princípio de infartoou estresse, a levaram a mais de dez médicos diferentes, sem nenhum resultado conclusivo.
Só depois dessa via-crúcis em diferentes especialidades é que foi encaminhada a um psicólogo. Clege descobriu então que todo o sofrimento não era fruto de uma simples característica pessoal, mas sim de uma doença, tratável e comum: a fobia social.
“Em geral, o paciente demora mais de 10 anos para ter um diagnóstico adequado. A procura por ajuda só acontece quando comorbidades como a depressão ou o abuso de álcool e de drogas aparecem”, relata José Alexandre Crippa, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.
"Alguns procuram se 'automedicar' por meio do álcool. Eu tentei. Mas, graças a Deus, não me tornei uma alcoólatra", revela Clege. Crippa confirma que a opção é realmente um recurso muito comum entre os pacientes.
O médico é autor do único estudo sobre a prevalência do transtorno de ansiedade social em universitários brasileiros – ele avaliou 2700 estudantes, de ambos os sexos e das mais diferentes graduações. A pesquisa demonstrou que 11% dos avaliados tinham o problema. Mas o mais agravante, segundo o pesquisador, foi notar que menos de 1% dos diagnosticados sabiam que tinham uma doença.
“Isso comprovou em números o quanto essa condição é subreconhecida. Por isso, também, as pessoas não buscam ajuda”, comentou.
“A própria natureza dessa condição faz com que a procura por um médico seja pequena. Os fóbicos se sentem intimidados e não vão procurar um especialista“, pondera Crippa.Embora pouco diagnosticada, a fobia social é uma das doenças psicológicas mais comuns: a prevalência na população mundial chega a 10%, enquanto os índices do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), por exemplo, chegam a 0,8%.
Outro fator crucial é enxergar a fobia realmente como uma doença e não somente como um traço de personalidade. “Dificilmente se sabe que isso é um problema. As pessoas acham que é fraqueza de caráter e vão se sentindo piores por isso”, relata o professor da USP.
A fobia social distingue-se da simples timidez muitas vezes de maneira tênue. “A pessoa desenvolve um medo que traz prejuízos para a vida. Ela tem perdas sociais importantes e chega a apresentar sintomas físicos”, alerta Rodrigo Grassi de Oliveira, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse da PUC do Rio Grande do Sul. Os mais comuns são: taquicardia, tremores, falta de ar, suor frio ou excessivo, sensação de desmaio, gagueira, rubor facial, dores de cabeça ou de estômago e boca seca.
“Os tímidos não têm prejuízo social. Já os fóbicos desenvolvem a ‘evitação’: eles evitam a qualquer custo entrar em contato com outras pessoas”, explica Crippa.
Clege sabe bem do que os médicos estão falando. Ao conversar com outra pessoa, sua tanto que precisa se enxugar com uma toalha. Já foi embora correndo de um encontro com uma colega, sem explicações, de tanta vergonha. Perdeu a amiga. Na primeira entrevista de emprego, não conseguiu se controlar.
“Tremia tanto que o consultor me deu um copo de café e tirou as coisas de cima da mesa para que eu não sujasse nada. Claro que não consegui o trabalho”, conta.
"Timidez é uma coisa, todos têm um pouco, mas fobia social é realmente incapacitante. E se a gente não procurar algum tipo de tratamento, passa uma vida inteira sem viver", conclui.
Consequências
Estudos já identificaram que portadores desse transtorno ganham menos do que seus pares em condições semelhantes de escolaridade e idade. A dificuldade em lidar com o outro aparece como um fator negativo determinante em um ambiente de trabalho.
A doença traz consequências sociais importantes, que vão além do ambiente corporativo. Quem tem a doença tem mais propensão ao suicídio e ao uso constante e abusivo de álcool e drogas.
A fobia social é mais comum em mulheres – na proporção de três para dois – e dá sinais significativos já no começo da infância. No entanto, fica mais evidente aos 20 ou 30 anos, quando muitos desenvolvem depressão.
“É o momento de maior exposição e a pessoa ainda está em processo de desenvolvimento. Por isso, não consegue controlar as respostas fisiológicas. É quando se depara com a doença”, aponta Grassi.
A fobia social não é hereditária, mas tem um componente genético importante, além, é claro, do padrão familiar.
“Toda criança nasce com a habilidade de se conectar com outras pessoas, só que isso precisa ser estimulado. Quando não há estímulo na família, ela pode se tornar inábil nessa área”, atesta o coordenador da PUC.
Melhorar é possível
O tratamento mais eficaz exige atenção multidisciplinar, aliando terapia cognitivo-comportamental (psicoterapia) ao uso de medicamentos (psiquiatria). De acordo com Crippa, o mais comum é o uso de antidepressivos – a médio e longo prazo – e a curto prazo remédios que possam atuar em alguma situação específica, no caso de uma exposição em público, por exemplo.
Para Clege, a medicação e a terapia trouxeram à tona o que há de melhor nela: a confiança e o respeito por si mesma.
“Acabou a tremedeira, posso comer junto com as pessoas, conversar ficou mais fácil. Sinto um alívio imenso. Quando você não se impõe, é desrespeitado. Estava paralisada e aos poucos tomo atitudes. Ainda não gosto de ir a festas, mas não perco a aula de dança de salão. Espero que as pessoas com quem convivi, que careceram do meu calor humano, entendam que minhas atitudes não foram por querer, foram realmente por incapacidade. Hoje aprendi a respeitar os meus limites e viver bem com eles”
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