Dia do Trabalho:
Veja o que abre e fecha em São Paulo no feriado
A escolha de Dilma pelo pronunciamento, que
terá o tratamento do publicitário João Santana, mira mais no trabalhador
comum que no trabalhador mobilizado na luta sindical. Interlocutores da
presidente disseram que ela fará um discurso direto, simples,
procurando enaltecer a situação denominada pelo próprio governo de
“pleno emprego”.
Agência Brasil
Dilma fará um pronunciamento na quarta-feira (1º) para anunciar subsídios para a compra de eletrodomésticos
Dilma falará também dos programas do governo
destinados à qualificação de mão de obra e das conquistas dos
trabalhadores nos 10 anos do PT
. Pesou também na escolha da presidente, segundo interlocutores, a
avaliação de que não há uma comemoração unificada do Dia do Trabalho.
Em 2010, quando estava no período de pré-campanha, Dilma, ao lado do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras lideranças petistas, foi estrela da festa da CUT
que reuniu cerca de 3 mil pessoas no Memorial da América Latina, zona oeste de São Paulo.
Essa foi a única participação de Dilma nas comemorações. Em 2011, a presidente escalou o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para representá-la
e, neste ano, não será diferente. Carvalho já foi convocado para
definir com Dilma, em reunião nesta terça-feira como será sua
participação.
Mesmo com a CUT, que tradicionalmente mantém melhor
relação com o governo petista, o clima não está dos melhores. O convite
para participar da festa, organizada pela representação da CUT em São
Paulo, chegou a Dilma há cerca de um mês. De acordo com a CUT, não houve
resposta do Planalto sobre o assunto.
Os sindicalistas reclamam ainda que, desde que se
reuniram com a presidente, no dia 6 de março, nenhuma outra conversa foi
chamada pelo Planalto. “Ela precisa chamar para conversar, nem que seja
para dizer não”, reclamou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Carvalho explicou que ainda não há definição do governo
sobre a pauta das centrais. “Estamos olhando”, disse. Entre os pedidos
estão a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas, o
fim do fator previdenciário e a regulamentação do direito de greve.
Para a festa da Força Sindical estavam sendo esperados
dois dos possíveis adversários de Dilma em 2014. O tucano Aécio Neves
(PSDB-MG) confirmou presença. Já o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB-PE), alegou, por meio de sua assessoria, incompatibilidade
de agenda para não comparecer à festa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário