sábado, 12 de abril de 2014

Nossos obreiros devem usar a maior sabedoria, de modo que nada seja dito que provoque os exércitos de Satanás ou para agitar a sua unida confederação do mal. Cristo não ousou trazer injuriosa acusação contra o príncipe do mal, e será próprio que levantemos tal acusação, que porá em atividade as agências do mal, as confederações de homens que estão ligados a espíritos maus? Cristo era o Filho Unigênito do Deus infinito, e era o Comandante das cortes celestiais, no entanto Ele evitou levantar acusação contra Satanás. Falando dEle diz Isaías: “Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; e o principado está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isa. 9:6.
Aqueles que lêem e escrevem sobre a mensagem do terceiro anjo, considerem o fato de que o Príncipe da paz não apresentou injuriosa acusação contra o inimigo, e aprendam a lição que  já deviam ter aprendido muito mais cedo, em sua experiência. Devem tomar o jugo de Cristo, devem praticar a humildade de Cristo. Diz o grande Mestre: “Aprendei de Mim [não faço alarde, Eu escondo a Minha glória], que sou manso e humilde de coração”. Ao aprenderdes de Mim, “encontrareis descanso para a vossa alma.” Mat. 11:29. Façam nossos missionários um trabalho que leve àquele arrependimento de que não há necessidade de se arrepender. Precisamos aprender muito mais da mansidão de Cristo para podermos ser um cheiro de vida para vida.
Ninguém abra o caminho para o inimigo fazer sua obra. Que ninguém o ajude a antecipar seu poder opressor, pois ainda não estamos preparados para enfrentá-lo. Precisamos da influência amenizadora, subjugadora, purificadora do Espírito Santo para nos moldar o caráter, e levar todo o pensamento em cativeiro a Cristo. É o Espírito Santo que nos habilitará a vencer, que nos levará a assentar-nos aos pés de Jesus, como Maria, e aprender Sua mansidão e humildade de coração.
Precisamos todas as horas de nossa vida ser santificados pelo Espírito Santo, para não cairmos nas ciladas do inimigo, e ser nossa alma posta em perigo. Há constante tentação para exaltar o eu, e muito nos devemos acautelar contra este mal. Devemos estar constantemente vigilantes para não manifestarmos o espírito de altivez, de crítica e de condenação. Devemos procurar evitar a própria aparência do mal, não revelando coisa alguma que se assemelhe aos atributos de Satanás, que desanime e desestimule aqueles com quem entramos em contato. Devemos trabalhar como Cristo trabalhou – para cativar, para edificar e não para derrubar. A alguns é natural ser mordazes e ditatoriais, para dominar sobre a herança de Deus. E devido à manifestação desses atributos, tem a causa perdido preciosas almas. A razão desses homens terem manifestado essas desagradáveis características, é não terem estado ligados com Deus.

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