terça-feira, 21 de junho de 2011

Bebê nascida de sêmen congelado deve deixar hospital nesta quarta

Mãe e filha passam bem e devem deixar o hospital nesta quarta (22).
Justiça permitiu inseminação artificial sem autorização formal do pai.Dois anos e um mês depois do congelamento do sêmen do marido, a professora Katia Lenerneier deu a luz. O parto foi em Curitiba e a alta deve ser nesta quarta-feira (22), já que mãe e filha passam bem.
A mulher tentava engravidar quando o marido descobriu que tinha um tipo agressivo de câncer de pele, em fevereiro de 2009.
O casal chegou a perder um bebê, durante uma gravidez. Juntos, decidiram guardar o sêmen em uma clínica, a -200°C. Pouco tempo depois, ele morreu aos 33 anos.
Em entrevista ao G1, a professora fez cálculos, tentando lembrar quando gastou, ao todo, desde o congelamento até o parto. “Recebi muitos descontos, por causa da repercussão da história. Devo ter gasto mais ou menos R$ 30 mil. (...) Graças a Deus pelos descontos, porque é um dinheiro incompatível com a minha renda”. Ela é professora do ensino fundamental, na rede pública de Curitiba.
Mãe guarda sêmen de marido mort
e consegue gerar filha em CuritibaJustiça autoriza professora a usar
sêmen de marido morto no Paraná “Estes dois anos [de espera] foram razoavelmente curtos, considerando o tempo que Justiça demora para julgar alguns casos no país”. Pelos próximos seis meses ela fica em casa, cuidando da menina – que está aprendendo a mamar. "A gravidez foi boa".
A avó paterna foi nesta segunda-feira (20) ao hospital, e “ficou muito emocionada. Ela nem veio hoje [terça]. Minhas cunhadas também vieram e estão bem contentes, dando bastante apoio”, termina a mãe.



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