sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Investigação contra empresa de alimentos provoca afastamento na direção da Apae

Nilza Cecílio, o marido e mais 4 pessoas foram denunciadas por formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação.
A presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cabo Frio, Maria Nilza Cecílio de Carvalho, vai ficar afastada do cargo por dois meses. O Ministério Público Estadual (MPE) investiga a participação dela em supostas irregularidades em uma empresa de alimentos da cidade que tem o marido dela, Hugo Cecílio de Carvalho, como proprietário.
O casal e mais quatro pessoas foram denunciadas pelos MPE por formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O grupo é acusado de manter laranjas e empresas fantasmas. Nesta sexta-feira (3), o diretor do Grupo Boibom, Osnildo Bighi, que é um dos investigados, concedeu entrevista à reportagem da INTER TV. Ele alegou inocência da empresa e assegurou que o sequestro na Justiça de mais de R$ 800 mil por conta de uma suposta sonegação fiscal teria sido suspenso no dia 10 de janeiro. A informação não foi confirmada pela Justiça.
O grupo Boi Bom informou que Maria Nilza não tem vinculo com a administração da empresa. Ela é dona de metade da empresa que loca o espaço para a empresa que é o carro chefe do grupo.
A APAE de Cabo Frio atende 230 crianças e adolescentes com necessidades especiais. A vice-presidente assumiu o cargo interinamente. A diretoria afirma que o afastamento da ex-presidente não interfere nas as atividades da instituição, que está em recesso e retoma as aulas na próxima segunda-feira (6).

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