LUTA ANTIMANICOMIAL -PARABÉNS AO PROGRAMA SAÚDE MENTAL PELA BELA FESTA REALIZADA ONTEM DIA 18 DE MAIO DE 2012, PARABÉNS A COORDENADORA PATRICIA, A CRISTINA E TODOS OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS.
Em 18 de maio comemora-se, no Brasil, o Dia da Luta Antimanicomial, que propõe tratar a pessoa com transtorno mental de forma humanizada, resgatando a participação familiar e comunitária e substituindo o modelo baseado na hospitalização perene. “Não é que o paciente deixe de ser hospitalizado quando se faz necessário (como quando há uma crise, uma desorganização psíquica, por exemplo), mas, com essa novo modelo, a hospitalização passa a ser um item, uma parte do tratamento, e não uma sentença de cárcere para vida toda do indivíduo”, explica a psicóloga Cristiane Valli, professora extensionista do curso de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). “Antes da reforma psiquiátrica ser adotada em Trieste, na Itália, por Franco Basaglia (1924-1980) nos anos de 1960, e posteriormente ser pulverizada pelo mundo, incluindo o Brasil, a pessoa com transtorno mental era confinada em manicômios, excluído da família e da sociedade e comumente padecia de maus tratos”, completa a especialista. No Brasil, a data foi escolhida porque em 18 de maio de 1987 ocorreu o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru - movimento que resultou na Reforma Psiquiátrica brasileira, definida pela Lei 10216 de 2001 (Lei Paulo Delgado), que instituiu os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde os pacientes recebem tratamentos semi-intensivo (alguns dias por semana) ou nos casos mais severos, intensivos (todos os dias da semana), morando, entretanto, na maioria das vezes, junto com a família e convivendo em sociedade. Para que a família, no entanto, possa estar preparada para acolhê-los, proporcionando uma convivência afetiva e suportiva a todos os seus membros, a PUC-Campinas desenvolveu um projeto de extensão a fim de preparar as famílias, intitulado “A família e a pessoa com transtorno mental: o resgate da participação familiar e comunitária”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário