Na TV, Dilma eleva tom a bancos privados e pede corte em juros
"É inadmissível que o Brasil continue com um dos juros mais altos do mundo", disse a presidentaA presidenta Dilma Rousseff elevou o tom na guerra do governo para que bancos privados reduzam os juros cobrados a consumidores, instou as instituições a seguir movimento de cortes anunciado pelos concorrentes públicos e disse ser inadmissível que o Brasil continue com uma das taxas mais altas do mundo.
A guerra para a redução das taxas se intensificou nas últimas semanas, com Banco do Brasil e Caixa anunciando cortes nos juros numa tentativa de forçar uma redução por bancos privados, que acompanharam em parte o movimento.
Em pronunciamento em rádio e televisão dominado pela temática econômica, Dilma disse que o governo tem uma "posição firme" para a redução dos juros e foi direta na mensagem às instituições privadas.
"É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo", disse Dilma durante pronunciamento em comemoração ao Dia do Trabalho, transmitido na noite desta segunda-feira.
"A economia brasileira só será plenamente competitiva quando nossas taxas de juros, seja para o produtor seja para o consumidor, se igualarem às taxas praticadas no mercado internacional".
Além de usar os bancos estatais como arma para forçar a redução das taxas, o governo tem tido a colaboração do Banco Central, que tem cortado sistematicamente a taxa básica de juros brasileira, hoje em 9 por cento.
"Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos", disse.
"O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros".
Dilma e outros integrantes do governo vêm demonstrando publicamente desagrado com as taxas de juros e o spread bancário -a diferença entre o valor pago pelos bancos para captar recursos e o cobrado pelos tomadores de crédito.
A presidenta disse ainda que o governo vai continuar buscando meios para baixar os impostos e voltou a citar a defesa dos empregos da indústria.
"Para que nosso país tenha uma economia mais forte, é preciso ainda que encontremos mecanismos que permitam uma diminuição equilibrada dos impostos para produtos e para consumidores", disse.
"E que tenhamos uma taxa de câmbio que defenda nossa indústria e nossa agricultura, em suma, os nossos empregos".
Em pronunciamento em rádio e televisão dominado pela temática econômica, Dilma disse que o governo tem uma "posição firme" para a redução dos juros e foi direta na mensagem às instituições privadas.
"A economia brasileira só será plenamente competitiva quando nossas taxas de juros, seja para o produtor seja para o consumidor, se igualarem às taxas praticadas no mercado internacional".
Além de usar os bancos estatais como arma para forçar a redução das taxas, o governo tem tido a colaboração do Banco Central, que tem cortado sistematicamente a taxa básica de juros brasileira, hoje em 9 por cento.
"Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos", disse.
"O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros".
Dilma e outros integrantes do governo vêm demonstrando publicamente desagrado com as taxas de juros e o spread bancário -a diferença entre o valor pago pelos bancos para captar recursos e o cobrado pelos tomadores de crédito.
A presidenta disse ainda que o governo vai continuar buscando meios para baixar os impostos e voltou a citar a defesa dos empregos da indústria.
"Para que nosso país tenha uma economia mais forte, é preciso ainda que encontremos mecanismos que permitam uma diminuição equilibrada dos impostos para produtos e para consumidores", disse.
"E que tenhamos uma taxa de câmbio que defenda nossa indústria e nossa agricultura, em suma, os nossos empregos".
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