terça-feira, 31 de maio de 2011

Adoro namorar. Mas só um pouquinho

Eles se apaixonam, mas o encantamento acaba e a relação não engata. Será que os viciados em início namoro desistem cedo demais?
Quem não gosta das sensações que o começo de uma relação proporciona? São trocas de olhares, friozinho na barriga, beijos apaixonados e sempre uma novidade a ser descoberta no dia seguinte. Todos que já namoraram sabem que estas situações são típicas do início do relacionamento. Com o passar do tempo, as novidades passam a ser mais escassas. O relacionamento ganha outras características e vantagens, mas o dia a dia obriga o casal a se esforçar para que a relação não esfrie.
- Sinais de que ele (ou ela) está a fim de você
Para algumas pessoas, no entanto, a fase seguinte à da paixão não interessa. Especialistas sugerem que a fase do frio na barriga dura pouco mais de 18 meses. Mas a psicoterapeuta de casal e família Margarete Volpi diz que a fase do “encantamento” é ainda mais curta. “A gente fica enamorado, aquele período de excitação com as novidades, por cerca de seis meses apenas”, afirma.
A impossibilidade de ter relacionamentos duradouros não pode ser explicada da mesma forma para todas as pessoas, mas especialistas dizem que algumas razões são mais comuns. Margarete explica que, quando a fase de encantamento passa, a realidade aparece. Este é o momento em que se percebe que as expectativas que se tem em relação ao outro nem sempre são alcançadas. “Isso gera uma grande frustração, que é um sentimento negativo e esbarra na nossa autoestima. A gente quer mudar a outra pessoa em função de nosso bem-estar. Quando isso não acontece, eu me frustro e não me sinto bom o suficiente para conseguir vencer este desafio”, esclarece Margarete.
Prazo de validade curto
O administrador de empresas Romulo Magalhães, 24, diz que suas relações têm “prazo de validade” muito bem definido: “fico com a mesma pessoa por dois meses”, afirma. A troca de namoradas é tão constante que seus amigos vivem fazendo apostas para tentar acertar quanto tempo o próximo relacionamento vai durar.
- Solteiras em casamento: pare de sofrer
“Eu gosto do início do namoro. Depois de um mês, a química vai acabando e aí é só uma questão de dias para que termine. É como se fosse um brinquedo novo que depois de um tempo não tem mais graça”, diz Romulo.
A terapeuta de casal e família Lana Harari explica que tudo que é novo tem grande apelo. Segundo ela, em época de consumismo exacerbado que objetos se tornam descartáveis rapidamente, as relações adquirem o mesmo status. “Muita gente quer apenas o prazer da novidade. Obviamente, com o tempo, ficamos familiarizados com o parceiro. Isso é inevitável. Nesta etapa, muitas pessoas desistem da relação e partem para a busca de algo inédito novamente”.
Romulo conta que já teve duas relações longas, mas porque via benefícios que compensavam a sua intolerância a sentir-se preso a uma pessoa. “Eu gostava das minhas ex-namoradas. Uma delas eu via todos os dias, e ficamos juntos onze meses. Com a outra, fiquei um ano e meio. Nossa vida sexual era muito boa. Havia essa compensação”, diz.
- Consegui o que queria. E agora?
O administrador conta que, apesar de “mulherengo”, sempre foi fiel. Ele se diz contraditório quando o assunto é maturidade para manter longos relacionamentos. “Sou maduro para saber que nem todos os dias do namoro vou acordar perdidamente apaixonado. Mas, ao mesmo tempo, imaturo, já que não tenho paciência de passar por isso. Eu sempre penso em terminar e buscar novamente uma outra conquista.”
Curto, intenso e verdadeiro
“O início do namoro é maravilhoso. A gente se sente feliz. Achamos que aquela pessoa vai ser sempre linda, doce e simpática como no dia em que a conhecemos”, relata o ator e estudante de Publicidade e Propaganda Rodrigo Rott, 19.
O grande problema para Rodrigo é a rotina. Para ele, aquela sensação de que tudo vai ser lindo para sempre acaba. Os sentimentos se desgastam, as belezas vão enjoando e a rotina deixa tudo chato e monótono, afirma. Seus namoros não costumam passar dos quatro meses de duração. “Eu sou uma pessoa fanática por mudanças. Não consigo gostar de coisas que são sempre iguais. Mas o fato dos meus relacionamentos serem curtos não significa que não sejam intensos e verdadeiros”, ressalta.
De acordo com Mariuza Pregnolato, psicóloga clínica especialista em terapia comportamental cognitiva pela Universidade de São Paulo (USP), quem gosta de enfrentar novos desafios com frequência pode ter problemas com a estabilidade de um relacionamento duradouro. “Quando a gente se apaixona, não é pela pessoa, que mal conhecemos. Nós idealizamos alguém e, com o passar do tempo, as diferenças aparecem. É preciso abrir mão de muita coisa. Ao invés de passar por essa fase, fica mais atraente partir para outro desafio, outra conquista.”
- Como superar uma separação depois dos 40 anos?
A arquiteta da informação Patrícia Rez, 30, também dificilmente passa dos quatro meses de namoro. “Gosto do começo da relação porque tudo é muito incerto, a gente não sabe o que vai acontecer no dia seguinte. Quando fica definido o namoro, parece que perde a graça.” Ela diz ainda que procura as pessoas erradas. “Normalmente me interesso por quem mora longe. A distância acaba atrapalhando e aí eu faço outra viagem e conheço novas pessoas. Tudo isso é mais ou menos um padrão, que venho tentando quebrar.”
“Através de um trabalho de autoconhecimento, que é o que a terapia propõe, a pessoa consegue ver onde está a barreira que torna seus relacionamentos curtos. É preciso querer mudar para que isso efetivamente ocorra”, explica Lana Harari.





segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ressaca nas praias do Rio de Janeiro







Uma forte ressaca atinge a orla do Rio de Janeiro desde o final de semana com ondas de até quatro metros de altura. A principal causa do fenômeno é a comunhão de um ciclone extratropical situado no oceano com uma frente fria presente no litoral da região Sudeste. Especialistas estimam que o fenômeno deve durar até terça-feira, dia 31 de maio.

“Conheci meu marido num velório”



Casais contam como conheceram seus parceiros em lugares ou situações inusitadas. O início diferente deu origem a relações longas
Muitos solteiros ficam se perguntando quais os melhores locais para conhecer uma pessoa legal e, quem sabe, começar a namorar. Lanchonetes, bares, shoppings, internet, trabalho, balada e tantas outras opções são apontadas. Será que apenas em locais aonde as pessoas vão a lazer podem entrar nessa lista? Conheça a história de três casais que se conheceram em locais ou situações bastante peculiares.
Suzana foi uma das últimas pessoas a ir embora do enterro para poder paquerar mais tempo
Ao lado do caixão
“Para mim, aquele velório foi uma verdadeira festa. Até maquiagem eu passei. Assim que vi aquele homem lindo ao lado do caixão, fiquei completamente apaixonada”, relembra a consultora de relacionamentos Suzana Leal, 55. Assim ela começa o relato, muito bem-humorado, de como conheceu José Carlos.
Recém-separada, após um casamento de dez anos, Suzana passava por uma fase de depressão e completo desânimo em sua vida. No final da tarde de uma sexta-feira o presidente da empresa em que trabalhava pediu que ela o representasse no velório da mãe de um alto funcionário do local. “Eu fui, mas completamente contra a minha vontade. Meu único consolo era que ficaria apenas alguns minutos e poderia ir embora”, conta.
- Presentes “curiosos” que ganhei do meu parceiro
As coisas não saíram como planejadas. “Foi amor à primeira vista. Ele estava ao lado do caixão e eu não conseguia nem respirar”. Suzana ficou o velório inteiro e até batom passou para continuar a paquera. Segunda a consultora de relacionamentos, José Carlos e ela trocaram olhares a noite toda.
Na segunda-feira seguinte ela procurou o funcionário que tinha perdido a mãe atrás de informações sobre o “rapaz bonito” que tinha lá. “Ele ainda ficou brincando comigo que a mãe dele estava lá morta e eu paquerando descaradamente. Mas foi isso mesmo”, diverte-se. Enquanto ela estava conversando com o colega de trabalho, José Carlos ligou também procurando saber mais sobre Suzana. Eles marcaram um almoço, pelo telefone.
“Tudo o que não se deve fazer no primeiro encontro, eu fiz. Contei minha vida toda e meus problemas. Fiz tudo absolutamente errado”. Nem tão errado assim. Casaram depois de seis meses e estão juntos há 29 anos. Suzana aconselha mulheres e homens a sempre estar atentos com o visual, mesmo nas situações mais improváveis. “Você nunca sabe onde vai encontrar um novo amor. Eu sou a prova disso.”
- Eles são diferentes e deram certo
Acidente de trânsito deu início a namoro relâmpago de dois meses e a casamento que já dura oito anos
Amor depois de uma batida de carro
A advogada Adriana Peres Rodrigues da Silva, 37, teve que se desviar do caminho para buscar um amigo. Eles tinham combinado de sair e ele precisou de uma carona. “Eu estava muito brava. Tive que andar um bocado a mais para encontrá-lo. Foi super contramão”, diz.
Enquanto estava estacionada em frente ao prédio do amigo, outro veículo deu marcha ré e bateu na sua porta, amassando bastante o carro. Desceu um homem, crianças e babá para ver o que tinha acontecido. “Fiquei até com dó porque tinham crianças e não quis arrumar confusão. Ele foi muito educado e me deu seu cartão para que eu orçasse o estrago que ele pagaria a conta”, lembra a advogada. Ela resolveu que não iria cobrar o prejuízo.
Depois de dez dias, ela mudou de ideia. Mandou um email e o empresário Thomaz ligou de volta na manhã seguinte. Ele a convidou para jantar e ela, meio a contra gosto, aceitou. “Ele era separado e tinha filhos. Sempre fui muito preconceituosa e isso me desanimou. Não estava interessada em começar um relacionamento.” Todo o preconceito terminou no primeiro cumprimento. “Ele me abraçou e eu pensei que podia ficar assim a noite inteira. Senti aquele friozinho na barriga e soube que queria ficar com ele para sempre”, conta Adriana.
- Manter clima de namoro faz bem o casamento
No jantar ela foi pedida em namoro e casou em menos de dois meses. Hoje, oito anos depois, o casal tem dois filhos juntos e ela, dois enteados. “Meu pai achou que eu estava louca quando decidi casar. Mas eu tenho uma vida maravilhosa e somos um grude. Sei que fui extremamente corajosa e tive que passar por cima de alguns preconceitos que tinha, mas não me arrependo. Sou muito feliz”, admite.
Missa de sétimo dia foi cenário para novo romance
Na igreja
“Já estava de pijama, num final de tarde de domingo. A última coisa que pensei foi em namorado novo”, declara a advogada Vivian Marinelli Jorge, 33. Mas foi isso mesmo que aconteceu. Depois de muita insistência de seu pai, Vivian o acompanhou a uma missa de sétimo dia. Ela conta que colocou a primeira roupa que viu e saiu bem emburrada de casa.
Dentro da igreja, ela notou que estava sendo observada insistentemente. Na saída da missa, o paquera esperava por ela. Conversaram um pouco e Vivian deu o seu telefone achando que acabaria tudo ali mesmo. Depois de cerca de duas horas ele ligou. “Achei estranho, mas ele me disse que queria confirmar se eu tinha dado o número correto. Não ia conseguir dormir sem acabar com essa dúvida. Gostei do bom humor dele e isso quebrou o gelo”.
O casal se falava todos os pelo telefone e, depois de duas semanas, marcou um barzinho com a companhia de amigos. Vivian afirma que não rolou nada, mas continuaram conversando e demorou outras duas semanas para um segundo encontro.
O namoro já dura oito anos. “Na verdade, a gente namora desde a primeira ligação. Não dá para negar. Tínhamos intimidade e coisinhas de começo de namoro, só que pelo telefone”, admite


domingo, 29 de maio de 2011

Homens revelam atitudes que esfriam o sexo

Com muito bom humor, eles apontam gafes e manias insuportáveis na cama

A seguir, atitudes que irritam, chateiam e, sinceramente, broxam os caras.


 
O garotão está cheio de amor para dar, mas ela só pensa no sono atrasado. Que tal uma vitamina para animar
 























 
 
 
 
 
 
 
                                                                     
                                                                       















Quer saber? Você é a maior responsável pelo o seu prazer. Se rolar legal, ele também vai adorar


Latino curte festa acompanhado por uma loira

Ex-namorado de Mirella Santos trocou carinhos com uma mulher misteriosa
Logo após a ex-namorada Mirella Santos assumir o namoro com o humorista Ceará, o cantor Latino mostrou que também já está em outra. Nesse sábado (28), ele esteve na Pachá Private, festa organizada por Mario Bulhões e Thor Batista, filho de Luma de Oliveira e Eike Batista, na casa noturna Vivo Rio, localizada no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dia Mundial do Brincar alerta pais contra "histeria do estudo"

Celebrada no dia 28 de maio, a data ressalta este ano a importância das brincadeiras para crianças que passaram por tragédias
Criado em 1999, o Dia Mundial do Brincar é celebrado por mais de 25 países em 28 de maio. A data propõe algo muito simples e natural, mas que precisa ser relembrado hoje em dia: o estímulo à brincadeira. Para a educadora Freda Kim, coordenadora do evento e membro da ITLA - International Toy Library Association (Associação Internacional de Brinquedotecas), o ato de brincar tem sido expulso da vida infantil pelas tecnologias e pelas expectativas "histéricas" de pais que acreditam que seus filhos não devem perder tempo com outras atividades a não ser com o estudo. "Se os seres humanos tivessem apenas cérebro e nada mais, poderíamos aceitar este 'frenesi' do estudo. Mas temos um corpo, emoções, necessidades sociais e de desenvolvimento da linguagem. É preciso atender à pessoa como um todo, e não estimular apenas o cérebro", diz ela.
Freda conta que a mobilização surgiu da necessidade de transpor as fronteiras das discussões teóricas sobre o brincar: "Precisávamos de um instrumento realmente capaz de mostrar às pessoas o valor da brincadeira", lembra ela.
Você acha que as crianças brasileiras são livres para brincar hoje em dia?
Sim, nosso país preserva as tradições das brincadeiras
Não, elas só jogam videogame e assistem TV
Depende de onde moram: nas grandes cidades, é mais difícil
Depende do tipo de criação que tiveram. Alguns pais entendem a importância do brincar e as estimulam
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Este ano, o evento ressalta a importância do brincar para crianças que viveram situações traumáticas. "É fácil subestimar as atividades infantis quando é preciso se preocupar com situações urgentes e problemáticas de comida, moradia e economia. Mas enquanto os adultos compreendem estes desastres e são capazes de verbalizá-los, as crianças precisam 'encenar' a tragédia e lidar com o trauma através da brincadeira", escreveu a coordenadora, em mensagem oficial.
Por mais devastadora materialmente, nenhuma tragédia impede a realização de brincadeiras. "É uma sorte que as crianças podem brincar sem brinquedos. O jogo pode ser feito sozinho ou com quem está ao redor, seja criança ou adulto", completa. Embora não conheça o Brasil pessoalmente, Freda acredita que, no País, ainda há regiões onde as crianças são livres para brincar. Você concorda? Opine na enquete ao lado.
Para comemorar a data, reunimos tudo que você precisa saber para entender a importância de brincar com seu filho.
Gabriela em meio a seus brinquedos: qual a quantidade ideal?
A importância do brincar
Pais não devem subestimar o valor das brincadeiras, essenciais para o desenvolvimento da criança
Qual a quantidade ideal de brinquedos para o meu filho?
Para as crianças, o ato de brincar é mais importante do que ter brinquedos. Pais podem criar hábito de doar as peças que não são mais usadas
Hora do recreio: aprendendo a socializar
O momento de lazer na escola é muito importante e os pais devem ficar atentos ao que acontece com a criança
11 atividades para curtir com seu filho
Criatividade, disponibilidade e pouco dinheiro garantem tardes inesquecíveis e importantes para o desenvolvimento da criança. Veja ideias
Segurança na hora do lazer
Como saber se o parquinho é seguro? O que os pais devem observar antes de liberar a brincadeira das crianças nesta e em outras áreas de recreação
Brincadeiras para estimular os sentidos e melhorar a coordenação
A participação da mãe é fundamental nesse momento em que tudo é uma nova descoberta
Deixe seu filho se sujar
Entrar em contato com ambientes não assépticos favorece não só a saúde da criança, mas também seu desenvolvimento psicológico
Observe a segurança dos brinquedos
Organização norte-americana dá dicas para saber se os brinquedos dos bebês e das crianças menores são seguros
Um milhão de amigos
Estabelecer segurança nas relações familiares e planejar programas com os colegas são alguns dos passos para estimular seu filho a fazer amizades
Quarto de brincar – e de organizar
Criar um espaço específico para a brincadeira reforça senso de independência e de organização das crianças
De menino, de menina: brincadeira tem sexo?
Estimular os filhos a brincar de boneca e as filhas a pilotar carrinhos incentiva a igualdade entre os gêneros no futuro







Haddad diz que novo kit anti-homofobia não terá custos extras


Vídeos serão readequados antes de passarem pelo aval da Secretaria de Comunicação da Presidência
O kit do Ministério da Educação para combater a homofobia nas escolas, suspenso nesta quarta-feira pela presidenta Dilma Rousseff, será readequado sem custos adicionais ao governo, segundo o ministro Fernando Haddad. Em visita a São Paulo para inaugurar novos campi da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o ministro informou que o convênio realizado para a preparação do material a ser distribuído a 6 mil escolas de ensino médio do País, só se encerra quando o material estiver totalmente aprovado.
Veja vídeos do kit anti-homofobia



Vídeo sobre homofobia gera ira de Bolsonaro
“Quando ocorre uma inadequação no convênio, o ministério pede uma alteração do material”, explicou o ministro. O convênio para a preparação do kit anti-homofobia tem um custo total de R$ 1,8 milhão e inclui, além da confecção de vídeos e cartilhas para professores, pesquisas, seminários e atividades de formação para docentes que vão utilizá-lo. O ministro não revelou quanto deste montante já foi repassado aos fornecedores.
Nesta quinta-feira, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que seu partido irá ingressar com ações judiciais para que o governo federal devolva aos cofres públicos os gastos referentes à elaboração do kit anti-homofobia. O MEC, no entanto, pretende refazer o material até o fim do ano.
Segundo Haddad, os vídeos estavam em fase de avaliação. Como o iG havia mostrado em dezembro de 2010, o material, chamado de Escola sem Homofobia, estava sendo preparado há dois anos, e agora a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), responsável pelo conteúdo, havia dado como finalizado para ser submetido ao comitê de publicações do MEC. Após o material vazar e provocar grande polêmica, principalmente entre deputados da bancada religiosa do Congresso, a presidenta Dilma assistiu a passagens de dois vídeos e não gostou do conteúdo. O ministro disse que uma frase da peça chamada “Probabilidade”, em que um menino diz que o interesse por “meninos e meninas” aumenta suas “probabilidades”, foi criticada pela presidenta. “Ela acredita que o vídeo sugere que a bissexualidade é uma coisa boa, e nós não devemos entrar nesse mérito”, conta o ministro.
Para readequar o kit, técnicos e professores serão envolvidos na análise e vão sugerir mudanças nos vídeos antes deles serem encaminhados para a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), que por determinação de Dilma passará a dar o aval para todas as publicações do governo que envolvam costumes e valores. Para o ministro, isso não significa que houve recuo de Dilma em relação ao kit anti-homofobia, já que a presidenta não conhecia o conteúdo e não havia feito nenhum movimento anterior em relação a esse tema.



Swat fica sob suspeita após matar veterano com 70 tiros no Arizona

Com 26 anos e pai de duas crianças, Jose Guerena foi morto em 5 de maio durante operação antidrogas perto de Tucson
Jose Guerena, um marine (fuzileiro naval) de 26 anos morto em 5 de maio no Arizona, nunca disparou contra uma equipe da Swat que o atingiu com 70 tiros, afirmou nesta sexta-feira a rede americana ABC News.
Pai de duas crianças e veterando da guerra do Iraque, Guerena morreu durante uma batida antidrogas em sua casa, localizado perto de Tucson.
Inicialmente, as autoridades haviam dito que pensavam que Guerena havia disparado contra elas, mas uma investigação revelou que não, informou a ABC News.
Jose Guerena, marine morto no Arizona por equipe da Swat
A equipe da Swat (sigla em inglês para Armas e Táticas Especiais) invadiu a casa de Guerena pensando que era uma de quatro residências associadas a uma operação de tráfico de drogas. Mas nada ilegal foi encontrado durante um busca subsequente no local.
Os cinco membros da equipe da Swat continuam na ativa. Nenhuma acusação penal nem ação disciplinar foram apresentadas.
Guerena, seu irmão e outro homem foram listados como suspeitos em uma complexa investigação de drogas conduzida pelo Departamento do Condado do Xerife de Pima, segundo o jornal Arizona Daily Star.
Mais de 500 páginas de declarações dos oficiais, listas de provas e entrevistas de testemunhas foram divulgadas pelo departamento, assim como um curto vídeo mostrando a equipe da Swat do Condado Regional Pima durante a ação - e abrindo fogo.
O vídeo, de acordo com o Daily Star, mostra os policiais se aproximando da casa de Guerena enquanto as sirenes tocavam. Também os mostra anunciando quem eram antes de pôr a porta abaixo e disparar com suas armas.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

O rastro do fumo passivo no Brasil

Mulheres são vítimas principais desta situação. Veja o mapa e descubra os endereços dos hábitos de risco do País
O fumo passivo é um fator de risco traiçoeiro. Diferentemente da obesidade, do sedentarismo e do próprio tabagismo – que são de responsabilidade específica de quem os pratica – a fumaça que tanto prejudica a saúde é de “segunda mão”, pois sai dos cigarros consumidos pelo companheiro (a), pai, mãe, irmão ou irmã fumantes.
Veja também: Fumo passivo prejudica como tabagismo
Um mapeamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que, no Brasil, as mulheres são as principais vítimas desta situação. No ambiente doméstico, 13,3% da população feminina respira substâncias tóxicas expiradas por outros moradores tabagistas da casa. Entre os homens, o índice é de 9,5%, quatro pontos porcentuais a menos.
Com base nesta mesma pesquisa feita pelo Ministério (que entrevistou 54 mil pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras e do Distrito Federal), o iG Saúde preparou um raio X especial sobre os hábitos de saúde perigosos espalhados no Brasil.
No Brasil, 26% estão expostos a cigarro 4 horas por dia
Fumante passivo corre risco de alteração de atividade genética
O infográfico mostra situação alarmante sobre fumo passivo: quanto mais jovem é a mulher, maior é a taxa de exposição. No grupo entre 18 e 24 anos, 14,7% são fumantes passivas contra 11,8% na faixa etária de 65 anos ou mais. Pernambuco é o Estado que mais concentra mulheres fumantes passivas, 15,8%.
Risco duplo
Também são maiores os índices de fumantes entre as mais novas: 12,4% na população de 18 a 24 contra 6,5% nas idosas, o que indica perigo duplo precoce. A fumaça aspirada do cigarro alheio não passa pelo filtro e, mesmo quando passa, amplia o risco de infarto, trombose, acidente vascular cerebral (AVC), câncer e uma lista extensa de mais de 75 doenças produzida pela Organização Mundial de Saúde.
Segundo cálculo feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o fumo passivo é responsável por sete mortes diárias no Brasil. Os especialistas afirmam que, em ambiente fechado, não há quantidade segura de fumaça. A primeira orientação é parar de fumar. Se isso não for obedecido, não fume em casa, trabalho.
Em alguns Estados brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo, fumar em local privado ou público fechado é contravenção e rende até multa. Em Nova York, nos Estados Unidos, acaba de entrar em vigor uma lei que proíbe o fumo em parques.



Solteira no Dia dos Namorados?

Aprenda a superar a pressão da família e dos amigos e passe a data feliz com você mesma
A tão pouco tempo do Dia dos Namorados, tem solteira bem-resolvida que se abala diante enxurrada de mensagens cor-de-rosa que juram: é impossível ser feliz sozinho. Até no seriado das personagens solteiras mais invejadas do mundo o final foi o mesmo: no último capítulo de Sex and the City, as quatro amigas terminaram com um namorado ou marido ao lado. Isso significa que finais felizes só são possíveis desse jeito?
- Mulheres bem-sucedidas contam por que não ligam tanto para o amor
Especialistas garantem que não, e ensinam que a culpa da infelicidade não é a falta de um companheiro, nem a pressão externa. A única responsável por sua felicidade é você mesma. “É um absurdo essa ideia de que para ser feliz tem que ter um par amoroso. Essa ideia gera muito sofrimento”, diz a psicanalista Regina Navarro Lins.
Problemas
E a dor pode vir de duas maneiras: para aquelas que ficam sozinhas em casa chorando no dia dos namorados e, o que talvez seja ainda pior, para as que se acomodam em uma relação insatisfatória porque acham que não vão achar nada melhor. “É uma procura desesperada, uma ansiedade que não deixa ninguém livre para escolher uma pessoa compatível. Aí a mulher fica a vida inteira tentando mudar o homem”, analisa Regina.
 A obrigação de ser a pessoa mais feliz do mundo
“O que mais vejo no consultório são os casos em que existe humilhação, o homem não dá segurança de seus sentimentos pela parceira e aqueles em que a mulher se contenta apenas com promessas, que nunca se concretizam. Muitas perdem anos da juventude à espera deste homem”, revela a psicóloga Laila Pincelli.
Claro que esse valor passado de geração para geração é difícil apagar de um dia para o outro. Ainda mais que tem sempre uma tia ou uma amiga pra “lembrá-la” constantemente de que você precisa “conhecer pessoas, ser menos exigente, ou continuará sozinha”. Aí chegamos a outro preconceito. “Solteira é um estado civil, sozinha é um estado de espírito”, lembra Laila. Afinal, você nunca se sentiu só estando rodeada por uma multidão?
Estar solteira não implica estar sozinha, de maneira alguma. Um emprego que te satisfaça, bons amigos, atividades que você adora e, eventualmente, alguém pra suprir suas vontades sexuais são mais do que necessários para qualquer pessoa se sentir plena. Colocar sua felicidade apenas em um dos aspectos da vida seria limitador e frustrante. “Não passa de uma grande bobagem esse senso comum dizendo que as mulheres só podem ter vida sexual com um parceiro fixo”, determina Regina.
Bom humor neles
Mas não tem como negar: é uma chateação aqueles comentários maldosos de familiares e o olhar de pena quando descobrem que você está solteira. “Tem que lidar com muito deboche e autoestima. Lembro que uma tia uma vez virou pra mim e disse: ‘Você não quer nada com nada, né, querida?’ Eu respondi na lata: ‘
Quem paga suas contas é você, então assuma sua posição e fique firme. Quem disse que a fórmula para ser feliz inclui ser casada, papel passado, ter filhos, até tal idade? Não! Quando alguém descobrir a fórmula da felicidade, me avisa”, brinca a jornalista e escritora Renata Rode, autora do livro “Separado, e Daí?” (Editora Parêntese).
Vantagens da solteirice
A verdade é que não estar em um relacionamento é muito mais fácil do que estar em um. Quando você tem um namorado, precisa pensar sempre nele, analisar se as decisões vão fazê-lo feliz também, contornar o mau humor alheio (além do seu), agradar a família do moço... E a lista de vantagens da solteirice é longa: o controle-remoto é só seu, você não precisa ligar pra avisar que chegou em casa, pode dar uma folga para a pele espaçando mais a depilação, dormir em uma cama enorme sem alguém puxando seu lençol ,e por aí vai.
"Use o tempo livre pra investir em si mesma, fazer cursos, viagens, descobrir um hobby e passear com as amigas”, sugere Laila. “É claro que a solidão bate de vez em quando, mas canso de falar para minhas leitoras: vocês só vão encontrar alguém legal na vida (se quiserem) a partir do momento em que se amarem, se completarem e sentirem que não precisam de ninguém pra ser feliz”, conclui Renata.





Maria Cecília & Rodolfo: "Não só estamos namorando, como vamos nos casar"






Parece até história de filme. Dois colegas de faculdade se uniram pela música e, com a proximidade do dia-a-dia, a amizade evoluiu e se transformou em um belo romance. Entre acordes de uma viola caipira, Maria Cecília, 25, e Rodolfo, 26, se encontraram, por força do “destino”, como explica ela. A história começou há cerca de cinco anos e fica cada vez mais séria: os pombinhos subirão ao altar no dia 24 de outubro de 2012 – “se o mundo não acabar”, brinca Cecília.
Os detalhes da cerimônia ainda são mantidos em segredo mas, pela empolgação deles, o casamento de William e Kate vai ficar no chinelo. “Acabamos de subir ao altar para celebrar a união de Jorge (da dupla Jorge & Matheus) e sua esposa, como padrinhos. Daqui a pouco chega nossa vez”, afirma Cecilia.
Até o momento, a dupla tem apenas dois CDs lançados, que se transformaram em DVDs gravados ao vivo, em Goiânia e São Paulo. Este último, inclusive, recebeu recentemente disco de ouro no programa do “Faustão” - e a música “O Troco” é sucesso nas rádios de todo o Brasil. Mesmo com uma carreira tão recente, a dupla já gravou com nomes importantes, como Chitãozinho & Xororó, e tem até uma loja virtual para vender produtos licenciados.
Maria Cecília e Rodolfo estão há praticamente quatro anos consecutivos em turnê e ainda demonstram muito fôlego, vontade de produzir, trabalhar e crescer muito mais dentro do segmento.
Leia nosso bate-papo exclusivo com a dupla:
 Como vocês se conheceram?
Maria Cecília: Tudo começou em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2005. Eu cursava Zootecnia na Univerdidade Católica Dom Bosco e, por sorte ou truque do destino, Rodolfo, que era do município de Nioaque, foi transferido para minha classe. No começo, éramos meros colegas de curso, nem amigos posso dizer. Passei bons meses observando o Rodolfo e sua viola, que ele não largava por nada. Eu já cantava desde 2002 e vi ali uma chance de ganhar um troquinho, afinal, vida de universitário não é nada fácil (risos). Eu o abordei e propus que uníssemos forças para tocar nos bares e eventos próximos à faculdade. Em junho de 2007 tocamos pela primeira vez para um público, em uma Violada Universitária [evento frequente em Campo Grande], e depois de lá nunca mais paramos.
 Vocês chegaram a se formar?
Rodolfo: Não, acabamos trancando o curso seis meses antes da conclusão, pois não estávamos mais dando conta de administrar a carreira, shows e gravações com os estudos.  O que os pais de vocês acharam quando decidiram largar a faculdade para se dedicar a música? Eles apoiaram?
Maria Cecília: Na verdade, eles tomaram um belo susto quando contamos que a decisão de largar estava tomada. Questionaram essa troca, mas acabaram entendendo e acabaram nos apoiando e incentivando.
 Vocês pensam em retomar o curso? Se formar e trabalhar com Zootecnia?
Maria Cecília: (muitos risos) Não! Antes eu pensava muito em veterinária, mas não me vejo fazendo nada além da música hoje em dia.
Vocês começaram a tocar sem a menor pretensão. Logo, não deviam estar preparados para tamanha exposição na mídia. Como foi isso no início?
Maria Cecília e Rodolfo: No começo foi bem difícil, somos pessoas do interior, não sabíamos que tudo isso aconteceria. O apoio das famílias, mais uma vez, foi super importante.
E quanto ao assédio dos fãs?
Rodolfo: Ah, essa parte é muito gostosa. É um carinho muito grande e, sem dúvidas, isso ajudou a construir nossa carreira. Tentamos estar em contato e nos aproximar ao máximo de nossos fãs.
Como se dá essa proximidade? Através de redes sociais?
Maria Cecília: Sim, com certeza as redes sociais ajudam muito nessa relação de proximidade. O Twitter é nosso canal com os fãs, nós dois o operamos e, em alguns casos, como na divulgação de promoções e novidades, a nossa equipe utiliza o Twitter. Infelizmente, não damos conta de responder a todas as perguntas e solicitações, mas eu leio todos os posts!
Vocês tiveram que abrir mão de programas normais na rotina de jovens da idade de vocês, como ir ao cinema ou sentar em um barzinho com amigos?
Maria Cecília e Rodolfo: Não temos mais a mesma liberdade que tínhamos para sair, frequentar lugares públicos como cinema e bares. Ultimamente, estamos preferindo programas mais discretos, sempre que vamos a Campo Grande, fazemos um churrascão para amigos e famílias.
 Como começou o namoro de vocês?
Maria Cecília: No começo éramos bons amigos, mas com a rotina de passar muito tempo juntos, principalmente na estrada, viajando de um lado para o outro, a intimidade foi crescendo, até que nos apaixonamos. Tudo aconteceu de forma natural. Faz um ano e oito meses que estamos juntos e pensando bem, acho que não poderia ser diferente, coisas do destino.
E como está o romance na estrada?
Maria Cecília: Não só estamos namorando, como vamos nos casar! E não só vamos nos casar, como a data já está marcada: 24 de outubro de 2012.
Vocês sentem ciúmes um do outro? Como fazem para lidar com isso?
Maria Cecília: Claro que sinto ciúmes, como com qualquer outro casal. Tenho ciúmes das fãs, mas nada demais. Acho que todas as pessoas que acompanharam nossa carreira e nos admiram, já pensavam que éramos um casal, portanto, sempre senti um respeito enorme, principalmente por parte das meninas. As fãs me respeitam e não se jogam pra cima dele. Acima de tudo, acho que o mais importante é que nós já sabíamos bem como era esse assédio e sempre foi tudo muito saudável.

Rodolfo: Tenho ciúmes, como qualquer outro casal. O importante é que temos uma cabeça boa com relação a isso e já sabíamos como era essa vida antes de namorarmos. O assédio acontece, sim, dos dois lados.
 Como era antes de serem um casal? Vocês namoravam outras pessoas?
Maria Cecília: Eu tinha um namorado logo quando começamos a tocar juntos. Mas por falta de tempo, assim como aconteceu com os estudos, acabou não dando certo. Não conseguia conciliar o relacionamento e a carreira cheia de viagens e eventos.
Vocês já compuseram uma música falando sobre a história de vocês? Ou tem alguma música só dos dois?
Rodolfo: Ainda não escrevemos nada exclusivamente um para o outro, mas acho que precisamos fazer isso com urgência! (risos). Mas tem uma, de nossa autoria, que nos identificamos toda a vez que tocamos nos shows, é a “Presente de Deus”, do segundo CD.
 Qual foi o show mais marcante na carreira de vocês? Ainda ficam nervosos nos momentos que antecedem um grande show?
Rodolfo: Acho que a gravação dos dois DVDs foram momentos marcantes, dois lindos shows. O show de Barretos, em 2008, quando lançamos o primeiro DVD foi inesquecível. Acho que tocar em Barretos é o grande sonho dos músicos do nosso segmento, foi muito emocionante.
Maria Cecília: Sobre o nervosismo, sempre rola um friozinho na barriga, é inevitável.
Para terminar, com quem vocês sonham em gravar ou fazer um show?
Maria Cecília e Rodolfo: Já gravamos com Chitãozinho e Xororó, portanto, um sonho a menos! Achamos que seria uma grande realização gravar ou participar de alguma coisa que envolvesse Zezé de Camargo e Luciano, crescemos ouvindo e nos espelhamos nessas duas duplas, como grande parte das pessoas que seguem o caminho do sertanejo.

Rumo a 5ª Conferencia Muncipal de Saúde de Casimiro deAbreu

Comissão Organizadora da 5ª Conferencia Muncipal De Saúde

Comissão para realizar a 5ª Conferencia Muncipal de Saúde de CABREU

Foi realizada ontem ,dia 25 de maio,uma reunião para tirar acomissão que estara confeccionando os paramentros para a 5ª Conferencia Muncipal de Saúde de Casimiro de Abreu.
Com apresença do Conselho Estadual, Oranir, Aloisio e do secretário de Saúde,foi tirado 12 componentes para a comissão:
06 usuários, 3 profissionais de saúde e tres pessoas do governo.
A conferencia deve acontecer no inicio de julho de 2011

Menino de 6 anos que vende desenhos para ajudar hospital vai lançar livro

Jack Henderson arrecadou milhares de dólares para um hospital na Escócia
Um menino escocês de seis anos de idade que, com a venda de seus desenhos, arrecadou milhares de dólares para um hospital em Edimburgo, agora assinou um contrato com uma editora para lançar um livro.
Jack Henderson, do condado de East Lothian, na Escócia, recebeu milhares de e-mails desde que criou o site Jack Draws Anything (Jack Desenha Qualquer Coisa, em tradução literal), com a ajuda de seu pai, Ed.
O site recebe encomendas de desenhos e doações. O dinheiro vai para o Royal Hospital for Sick Kids, em Edimburgo.
O menino acaba de assinar um contrato com a editora internacional de livros infantis Hodder Children's Books.
O livro, que tem publicação prevista para o dia 6 de outubro, reunirá uma seleção de desenhos de Jack, e os lucros obtidos com a venda serão destinados à Sick Kids' Friends Foundation.
Até agora, Jack já arrecadou US$ 27 mil (R$ 43 mil). Inicialmente, o plano do menino era levantar cerca de US$ 160 (R$ 260) para o hospital que cuida do seu irmão bebê, Noah, que tem problemas pulmonares.
Audiência Mais Ampla
A editora-gerente da Hodder Children's Books, Sara O'Connor, contou que descobriu o projeto de Jack pelo Facebook.
O'Connor disse que, à medida que ia clicando nos desenhos, não conseguia parar de sorrir.
"É uma história que merece uma audiência muito maior", acrescentou.
Ed Henderson, o pai de Jack, disse: "A coisa toda acabou tomando um rumo que ninguém imaginava".
"Estamos orgulhosos de Jack, assim como dos nossos outros filhos", ele contou. "A família está determinada a angariar tanto quanto for possível para a Sick Kids Friends Foundation."
O desenhista Jack já fez um terço dos desenhos para o livro foram 200 em 63 dias. O pai calcula que ele terá terminado o trabalho no final do verão escocês

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Registros de câncer de boca causado por sexo oral crescem no país

Rio - Os casos de câncer de boca e orofaringe (região atrás da língua, palato e as amígdalas) cresceram de maneira assustadora nos últimos dez anos. A causa do crescimento está relacionada à infecção por papiloma vírus humana (HPV), que no caso está sendo transmitida pelo sexo oral. Segundo o Inca, por ano, o país registra 14 mil novos casos de câncer de boca.

Anteriormente os casos de câncer de boca e da orofaringe eram mais comumente registrados em homens acima de 50 anos, normalmente fumantes ou alcoólatras. Hoje está atingindo mais os jovens entre 30 e 45 anos, que praticam sexo oral sem proteção adequada, conforme divulgou o jornal Folha de São Paulo.

Segundo o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, 60% dos casos câncer de orofaringe atendidos no último ano tinham ligação direta com o papiloma vírus.

De acordo com a Folha, 80% dos casos da doença no Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, estão associados ao o papiloma vírus. Há uma década apenas 25% estava diretamente ligado ao HPV. Os casos relacionados com o tabaco estão caindo, já os com causa no papiloma vírus estão crescendo. As mulheres respondem por apenas 20% dos casos. Existe uma vacina contra o HPV, mas não protege contra o HPV 16, causador do câncer. No Brasil o medicamento não foi liberado uso de homens, apenas mulheres entre 9 e 26 anos têm indicação. A vacina só está disponível no na rede privada com custo médio de R$ 900,00.

Jornal O DIA RJ



Os desafios da adolescência

Como tratar assuntos como sexo, drogas, vida escolar e profissão? Especialistas e mães compartilham orientações e experiências
Depois de noites maldormidas porque seu filho queria mamar ou fez xixi na cama, chega a adolescência e os motivos das noites maldormidas são substituídos: preocupar-se com o paradeiro dele ou buscá-lo em festinhas durante a madrugada são alguns. Pelo menos é o que a agente de viagens Mariângela Pinto Ferreira, de 50 anos, faz atualmente por seu filho João, de 15: ela prefere levá-lo e buscá-lo nas festas para, entre outros motivos, estar mais próxima a ele. Esta proximidade, nesta fase, é mais necessária do que alguns pais podem imaginar. E deve estar permeada de conversas e esclarecimentos.
Mais matérias sobre educação dos filhos
As alterações físicas e comportamentais da adolescência aumentam as possibilidades de conflitos entre pais e filhos dentro de casa e, além disso, podem deixar os pais tão preocupados a ponto de não saberem como agir. Com a exposição e proximidade dos adolescentes ao sexo e às drogas, circunstâncias que amedrontam a maioria dos pais, além das diversas dificuldades potenciais do ambiente escolar e das relações sociais, orientar e educar os filhos já jovens parece um trabalho ainda mais árduo do que criá-lo através da infância. Mas não é. Um dos princípios a serem seguidos é o exemplificado por Mariângela: estar realmente ao lado.
Segundo o médico hebiatra Maurício de Souza Lima, vice-presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo, conversar com naturalidade, mesmo sobre assuntos desconfortáveis, é uma das principais atitudes que os pais devem tomar nesta fase da vida do filho. “Muitos pais têm dificuldades com isso, mas é o melhor caminho para ter êxito na criação”, diz. Mas nada de chamar o filho de canto para tratar de “assuntos sérios”. À medida que a criança vai crescendo, os assuntos devem ser naturalmente inseridos na conversa por meio da televisão, das revistas, até mesmo dos vizinhos. De acordo com o médico, aproveitar as informações para emitir opiniões ao filho, mesmo que ele só escute, já é um grande passo.
Para o psicólogo especialista em adolescentes Caio Feijó, estar bem informado sobre a maioria dos assuntos é essencial. “Nas questões relativas a sexo e drogas, por exemplo, pais não tão informados quanto os filhos não conseguem se comunicar”, afirma. Autor dos livros “Pais Competentes, Filhos Brilhantes” (Novo Século Editora) e “Educando Filhos e Alunos (Histórias de Sucesso)” (Ajir Editora), entre outros, ele conta que, sabendo mais que os filhos, os pais ganham o respeito e o interesse dos menores pelos conselhos.
Vamos falar de sexo?
Para a dona de casa Joanisa de Campos Leite Ascava, 51 anos, falar com os seis filhos – Lívia, Caio, Daniel, Luisa, Arthur e Letícia – sobre sexo durante a adolescência não foi algo simples. Por medo de que eles abreviassem a vida sem preocupações típica da fase e tivessem que assumir um filho antes da hora, ela sempre reforçou que, caso isso acontecesse, os filhos assumiriam toda a responsabilidade e a juventude deles chegaria ao fim. Mesmo assim, Joanisa nunca chegou a falar às filhas sobre como evitar uma gravidez: “Na minha cabeça isso não é possível. Não poderia dizer às minhas filhas que não se esquecessem de tomar a pílula, por exemplo”.

Enquanto alertava os filhos para terem cuidado, Joanisa confiava no imenso leque de informações sobre o assunto que eles teriam na escola e presenteou os filhos com livros a respeito do tema. “Os adolescentes vão procurar informações, por curiosidade, fora da escola e de casa. Mas se os pais puderem acrescentar cada vez mais detalhes, conforme percebem que o filho já tem a maturidade necessária para entender, mais fácil será evitar dilemas no futuro”, afirma Caio.
De acordo com Kátia Teixeira, psicóloga especialista em adolescência da Clínica EDAC (Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico), de São Paulo, ao mesmo tempo em que a sexualidade está exposta abertamente, muitos pais acreditam que falar abertamente sobre o assunto dá aos filhos uma sensação de liberdade para fazer o que quiserem. É uma falsa impressão. “Os pais precisam entender que evitar falar sobre sexo não significa que os filhos não terão contato com o tema”, diz. Conversar a respeito, por outro lado, possibilita ao jovem uma tomada de decisão mais consciente.
Os pais devem enfatizar a necessidade do uso de preservativos sempre: “É preciso informá-los que não é porque o adolescente transou três vezes com uma mesma pessoa que não é mais preciso se proteger”, reforça o hebiatra Mauricio.
Drogas: você fumou maconha, filho?
De acordo com o psicólogo Caio, as drogas costumam estar muito mais presentes na vida dos filhos do que os pais imaginam. “É uma ideia equivocada não falar sobre o assunto e acreditar que eles não entram em contato”, diz. “Parece que os adolescentes não veem nada de mal nisso, tanto como em usar maconha como usar outras drogas que entram no circuito deles”, reforça Mauricio.
A maconha costuma ser a primeira droga ilícita a surgir na vida de um adolescente e, segundo estudo norte-americano, quanto mais cedo for usada, maiores as chances dos jovens terem as funções cerebrais danificadas. Os pais, portanto, devem estar sempre atentos ao comportamento que o filho apresenta. “Eles precisam entender como o filho é, como ele se constituiu. Só assim vão perceber caso as características mudem”, afirma Kátia. Joanisa percebeu quando um de seus filhos estava fumando maconha: “Eu descobri depois de reparar que ele tinha mudado algumas atitudes comuns dele, como a maneira de se vestir”.
De acordo com Kátia, os pais sempre devem falar dos perigos do envolvimento com qualquer tipo de droga. Mas mais essencial é observar a autoestima do filho. “O adolescente está buscando uma identidade e, nessa busca, ele vai encontrar pessoas que lhe atraem de alguma forma, com drogas ou não”. Portanto, ele precisa ter sempre o suporte da família para estar seguro de si.
O que você bebeu na festa?
De acordo com pesquisa realizada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), três em cada dez adolescentes consumiram álcool pela primeira vez dentro de casa. De acordo com Caio Feijó, pais devem também dar a devida importância para o contato dos filhos com as bebidas. Mariângela encontrou uma abordagem efetiva com o filho João: “Eu falo sobre o que a mulher pode achar de homens que bebem e, quando eu o busco nas festinhas, ele conta que os meninos que beberam não se deram bem com as meninas”.
Chega de computador por hoje
A chamada “Geração Z” costuma ter muito mais intimidade com internet, redes sociais e celulares do que os pais. Sobra aos pais duas atitudes: além de se atualizarem sobre o tema, para entender o filho, eles devem impor limites. “Muitos adolescentes estudam de manhã e não aproveitam o tempo durante a tarde, pois passam horas na frente do computador”, exemplifica Kátia.
Mas nada em exagero faz bem para a saúde e o computador também entra nesse time. “O adolescente terá um preço a pagar se ficar abusando do tempo na internet, por exemplo”, diz o hebiatra Mauricio. Problemas na coluna ou péssimas notas na escola por passar a madrugada mandando mensagens de texto pelo celular para a namorada são algumas das consequências. “Vale estipular quanto tempo seu filho pode passar no computador ou bloquear a possibilidade dele passar a tarde toda em jogos virtuais”, completa.
O segredo é encontrar uma forma de estar presente nesta área da vida do filho, sem invadi-lo. “O principal a fazer é acompanhar o dia a dia deles”, diz Mauricio. Isso inclui acompanhar as atividades escolares e o comportamento dos filhos dentro da escola. “Hoje pai e mãe trabalham fora e, quando chegam em casa tarde da noite, não querem dar bronca no filho por nada que ele tenha feito. Mas desta forma ele fica perdido e quando chega o fim do ano, ele tem um monte de recuperações”, afirma o médico.
A maior preocupação da gerente de contas Isabela Kauffmann, de 42 anos, são os estudos do filho Lucas, de 17. Ele sempre foi um jovem muito sociável e tranquilo, mas repetiu o 2º colegial no ano passado. A maior dificuldade da mãe atualmente é fazê-lo entender o tempo que ele está perdendo por não se comprometer o bastante com os estudos. “Escuto dos professores que ele simplesmente não presta atenção”, diz a mãe.
Segundo ela, colocar o adolescente de castigo hoje em dia não adianta. Por isso, ela prefere fazer o filho entender, na pele, as consequências dos seus atos. “Eu ia dar uma viagem de intercâmbio para ele se passasse de ano. Não passou, então ficou sem”, explica ela.
O que você quer ser quando crescer?
Enquanto o filho ainda está decidindo para o que vai prestar, os pais devem manter uma certa distância. “Senão, eles podem influenciar o filho a fazer uma escolha errada”, diz Mauricio. Para Katia, existem vários fatores que podem influenciar e até motivar um adolescente – como seguir realmente a profissão do pai –, mas por ele ainda estar em busca de uma identidade, os pais devem dar chances para que ele se encontre: “Ele pode ficar muito perdido, então os pais podem dar direcionamentos com base nas matérias escolares que ele mais gosta, por exemplo, mas nunca pressioná-los”.



Juiz coloca ex-mulher em seu gabinete para não pagar pensão, diz Conselho

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, Elpídio Donizzetti trocou o pagamento da pensão de R$ 3 mil por salário no gabinete de R$ 9,2 mil. Ele nega
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a exoneração imediata de uma servidora comissionada no gabinete do ex-marido, um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O entendimento do conselho foi de que o desembargador Elpídio Donizzetti trocou o pagamento de pensão pelo cargo público de livre nomeação - que paga à ex-mulher do desembargador um salário de R$ 9,2 mil. O tribunal mineiro cumprirá a decisão tão logo seja comunicado oficialmente, informou sua assessoria de imprensa.
Segundo o desembargador, a pensão a ser paga seria de aproximadamente R$ 3 mil. Ele nega uso do dinheiro público para pagar a pensão, destaca a qualificação da ex-mulher e acusa o CNJ de invasão de privacidade. Segundo ele, houve acesso do conselho às suas declarações à Receita Federal. “Não pelo cargo, mas pela magistratura brasileira”, ele também promete recorrer da decisão do CNJ ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu adoraria ser preso e as pessoas dizerem: está no xadrez porque nomeou a mulher dele que faz doutorado na Sorbonne. Ela (ex-mulher) vai para Paris de dois em dois meses e fica dois dias lá, estudando”, afirmou o desembargador ao iG. "Eu acho que estou fora de moda porque não persegui minha ex-mulher. Não negociei cargo público e as portas do meu gabinete estarão abertas para ela se eu conseguir reverter a decisão.”
O caso chegou ao CNJ por meio de denúncia do Sindicato dos Servidores da Justiça de Segunda Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus-MG). “Temos uma função fiscalizadora e, nesse caso, a denúncia foi fundamentada. O CNJ pediu cópia do acordo de separação. Constava essa cláusula. Ela estava em um gabinete, mas o desembargador se aposentou. Então, ela foi nomeada para o gabinete do ex-marido”, contou o presidente do Sinjus-MG, Robert França.
Uma juíza que validou o acordo de separação com a cláusula envolvendo o cargo público também foi julgada pelo CNJ, mas absolvida. Pela sua punição votaram apenas três dos 13 conselheiros do órgão presentes na sessão.
“ Eu falei para ela que tinha uma vaga em meu gabinete. Falei “trabalhe comigo lá, é bacana demais”
Donizetti afirma que a mulher, Leila, é funcionária de carreira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais há 19 anos, antes mesmo de eles se casarem, em 1996. A separação veio em 2009, quando ela trabalhava para um outro desembargador que, entretanto, decidiu aposentar-se no final do mesmo ano. “Eu não podia prever que o desembargador ia se aposentar. Ela me disse que tinha outra proposta, mas eu falei para ela que tinha uma vaga em meu gabinete. Falei 'trabalhe comigo lá, é bacana demais'. Eu a nomeei no início de 2010”, lembra Donizetti.
O desembargador reclama de não ter tido acesso à decisão do CNJ sobre seu caso. Ele conta que ficou sabendo de detalhes do processo por meio da imprensa e lamentou ser tratado com “descaso“. Também faz questão de afirmar que, apesar de ser bem remunerado como desembargador, não é "muito ligado a dinheiro". Por isso mesmo, segundo ele, não teve qualquer dificuldade em doar R$ 400 mil à ex-mulher, para ajudá-la a comprar um apartamento. “Já comprei minha vaga no cemitério e não devo nada a ninguém. Sou um brasileiro típico. O dinheiro, para mim, vale pouco, vivo de forma modesta”, afirma.



É dos nerds que elas gostam mais

No dia do Orgulho Nerd, conheça histórias de garotas que não dispensam a alegria - e as praticidades - de ter um namorado nerd

Em "The Big Bag Theory", o físico Leonard conquista o coração de Penny
"Nerd" já foi um dia rótulo indesejado. Mas hoje, ser designado com esta palavra é algo a ser exaltado. É justamente disso que se trata o Dia Internacional do Orgulho Nerd, comemorado nesta quarta-feira (25). Ser nerd virou "cool". O sucesso de seriados como "The Big Bang Theory" e "Glee", comprova isso e, se antes gostar de filmes de ficção científica era motivo de chacota, agora são os geeks que conquistam os corações delas.
Ainda no colégio, enquanto as amigas cobiçavam os caras populares, esportistas e que faziam festas em casa quando os pais viajavam, a hoje jornalista Flavia Saad, que na época tinha 16 anos, apaixonou-se pelo cara quietão, fã de "Star Wars", que gostava de filmes fora do circuito e bandas alternativas.
Embora tenha sido rejeitada pelo nerd da classe, o que pode ter sido um pouco desolador já que, segundo ela, “ser nerd não era descolado na época”, Flavia seguiu em frente e, na faculdade, os dois se reencontraram. E entre livros do Douglas Adams, brinquedos de “Star Wars” e uma parte da sequência de
“O Senhor dos Anéis” vista três vezes no cinema, o romance dos dois engatou, evoluiu e, hoje, estão casados há quase quatro anos. “Ter um marido nerd é bom porque ele conserta tudo na casa, resolve quando a internet não funciona e dá presentes tipo iPhone de aniversário”, ri Flavia.
Rafael de Aquino, o marido, é formado em engenharia, portanto, um genuíno nerd de exatas. “Uma vez ele me deu um conjunto de pilhas recarregáveis e um carregador de dia dos namorados”, conta Flavia. “Eu tinha acabado de comprar uma máquina digital e ele me deu esse presente. A intenção foi ótima, mas menina não espera um presente desses, principalmente de dia dos namorados”, diverte-se, explicando que nerds são práticos, portanto, as demonstrações de afeto deles são igualmente objetivas. “Raramente ele deixa bilhete ou carta. Às vezes me traz flores, mas é raro. Com nerd a gente tem que aprender a apreciar as pequenas coisas, como consertar o wi-fi”, diz. “Não tem prova de amor maior do que ele fazer a declaração do meu imposto de renda”.
Quando o nerd tenta se aventurar fora das áreas de seu interesse, o resultado pode ser um fiasco. Agatha Ottoni, de 31 anos, mais conhecida como Sra. Jovem Nerd, conta que o marido Alexandre, 31, do blog Jovem Nerd, não entende nada de roupas ou joias. “Ele me deu uma vez um brinco minúsculo, mas eu sempre gostei de brincos super grandes”. Segundo ela, o ideal é um presente do qual ambos possam desfrutar, como um filme ou um livro, só não vale ser algo só para ele. “Uma vez ele me deu um bonequinho do ‘Senhor dos Aneis’ que, com certeza, ele gostava mais do que eu”, conta entre risadas.
Sr. e Sra. Jovem Nerd: um casal nerd, e feliz
Quando os dois se conheceram, com 13 anos, Agatha confessa que, apesar de também ter um lado bastante nerd, ela se sentia um pouco excluída nas rodas de conversa. “Ele conversava com os outros amigos sobre computador, jogos... aquelas coisas bem nerds, e eu ainda não entendia muito, me sentia de fora”. Depois que o namoro vingou, no entanto, ela garante que as vantagens de um companheiro deste tipo podem ser muitas. “Os nerds têm um lado mais sensível, mais sossegado, uma cabeça mais tranquila, mais centrada... diria até que eles são mais maduros”.
Aline Viana, de 23 anos, namora um nerd há dez meses, e “todos os ex têm alguma nerdice”. Com conhecimento de causa, ela comprova a tese de Flavia e Agatha. “Os nerds são mais atenciosos, perguntam como foi o dia e gostam de conversar e ajudar no cotidiano”, afirma. Segundo ela, as provas de amor são mesmo muito práticas. “Sou estudante de arquitetura e meu namorado de história. Como o espanhol dele é mais fluente que o meu, leu um texto inteiro no idioma comigo e me ajudou a fazer o resumo”.
E é por isso que, para conquistar um cara nerd, a melhor alternativa não é vestir o vestido de bandagens curtinho e dançar com ele na balada. Até porque, dificilmente o nerd vai se jogar em uma pista de dança. O que seduz um cara intelectual é, justamente, a inteligência. “Ajudou o fato de nós termos muita coisa em comum, tipo gostar de tecnologia, de filmes nerd, de música...”, conta Flavia, que acredita que nerds se dão melhor entre si e, portanto, meninas nerds têm mais chances com os caras inteligentes e cult. “Nerd é meio prepotente, né? Acha que todo mundo é burro, menos ele e os amigos nerds”, explica Flavia.
A planejadora de comunicação Paula Neves, de 26 anos, que namora o designer Raphael Aleixo, 28, concorda. “A inteligência é primordial. Para dar certo, a garota tem que ter conteúdo”. Entender sobre os assuntos que ele gosta também é importante. “É uma cultura forte, repleta de referências características”, explica. Nerd assumida, Paula conta que para que o relacionamento dê certo, é necessário que haja troca. “Eu aprendi um monte sobre jogos de tabuleiro, mas também ensinei várias coisas sobre videogame. Isso é muito saudável”.