segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mulheres poderosas traem como homens


Segundo estudo, o poder é um fator para a infidelidade mais decisivo que o gênero
Mulheres que ocupam posições de poder são tão propensas à traição quanto os homens, segundo uma nova pesquisa holandesa publicada em abril no jornal científico Psychological Science.
Segundo o estudo, o poder pode ser um fator mais importante do que o sexo do traidor. “Já foram realizadas diversas pesquisas que indicam que o gênero é o mais forte indicador de infidelidade, mas nenhum destes estudos foi conduzido com mulheres poderosas”, disse Joris Lammers, da Tilburg University, no artigo.
Elas são contra traição, mas solidárias às amantes
Lammers e sua equipe analisaram respostas de 1.561 participantes de uma pesquisa anônima realizada pela internet. Poder no trabalho, níveis de confiança e percepção de riscos relacionados à infidelidade foram temas abordados no questionário.
Segundo os pesquisadores, o estudo revelou duas importantes descobertas. A primeira, de que existe uma forte ligação entre o poder e a confiança, e o nível de autoconfiança de um indivíduo é a conexão mais forte entre o poder e a traição. A segunda, de que o gênero de pessoas poderosas não teve influência em infidelidades no passado ou no desejo de ser infiel.
De acordo com Lammers, a noção popular de que os homens são mais propensos à traição do que as mulheres é simplesmente proveniente do fato deles ocuparem mais posições de poder. “Cada vez mais mulheres ocupam posições de poder e são consideradas iguais aos homens, por isso suposições familiares sobre o comportamento das mesmas podem também mudar. A conseqüência disso é um aumento de comportamentos negativos entre as mulheres, comportamentos que no passado eram mais comuns entre os homens”, disse ele.



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