quinta-feira, 6 de março de 2014

Como A Teoria Da Evolução Atrasa O Progresso Científico


Artigo presente na página de notícas da Hub, para a “Johns Hopkins University começa com uma foto dum luminoso “knifefish“, e depois coloca a enigmática questão:
Há já muito tempo que um equívoco da natureza baralha os cientistas: Porque é que os animais desenvolvem esforços em direção a um ponto que não está de acordo com o seu objectivo? Um engenheiro a construir um robô muito provavelmente evitaria estes movimentos visto que eles parecem ser um desperdício. Então, porque é que alguns animais se comportam desta forma?
Façamos aqui uma pausa e levantemos a questão: de que forma é que um defensor do design inteligente resolveria este aparente dilema, e de que forma um crente no evolucionismo o resolveria? Os evolucionistas poderiam pensar que isto nada mais é que uma “sobra”, e que isto é o efeito de “ajustes” e “remendos” evolutivos feitos com o propósito de produzir uma ou mais estruturas suficientemente boas para permitir a sua sobrevivência. Por outro lado, quem defende que as formas biológicas são o efeito de design inteligente (os defensores da teoria do Design inteligente ou os criacionistas) suspeitariam que muito provavelmente existem princípios de design que ainda não foram descobertos, e que a melhor forma de os descobrir, é fazer testes e experiências até se apurar a verdade.
E o que foi que os pesquisadores da Universidade “Johns Hopkins” aprenderam após estudarem os movimentos aparentemente inúteis do “glass knifefish”? Na verdade, eles descobriram um design genial – tão bom que ele produz um benefício funcional que há muito desafiou a sabedoria dos engenheiros:
Uma equipa de pesquisa multi-institucional, liderada por engenheiros da Universidade “Johns Hopkins”, afirma que resolveu este puzzle. No artigo publicado na edição onlinede Novembro da “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS), a equipa reportou que estas forças extras não são, na verdade, inúteis: elas permitem ao animal aumentar a sua estabilidade e maneabilidade, uma proeza descrita como impossível, segundo os livros escolares de Engenharia.
Portanto, o “mau design” alcança o impossível – o que produz reviravolta surpreendente. Ressalve-se que a notícia não fala só de peixes, visto que a habilidade parece ser um princípio bem generalizado, presente em organismos tão diversos como os peixes, os répteis, as abelhas e as aves – animais cujas estratégias de locomoção não podem ser explicadas segundo uma descendência evolutiva.
Noah Cowen, professor-assistente da Engenharia Mecânica na universidade, afirma:
Uma das coisas que é ensinada na engenharia é que não dá para ter tanto a estabilidade como a maneabilidade ao mesmo tempo.
Há uma troca; ou se tem uma ou se tem a outra. Os irmãos Wright enfrentaram esse problema, e ele está presente em todos os livros escolares até hoje.
Quando um animal ou veículo é estável, ele resiste a modificações na sua direção. Por outro lado, se é manobrável, ele tem a habilidade de rapidamente alterar o seu percurso. Normalmente, os engenheiros assumem que um sistema pode depender de uma das propriedades ou da outra – mas não das duas. No entanto, algums animais produzem uma excepção a esta regra. “Os animais são muito mais inteligentes com a sua mecânica do que nós normalmente nos apercebemos,” afirmou Cowan. “Ao usar um pouco mais de energia para controlar as forças opositoras que elas geram durante as suas pequenas alterações na direção, os animais parecem aumentar tanto a estabilidade como a maneabilidade quando eles nadam, correr ou voam.
Um vídeo acompanhante mostra como isso funciona no “glass knifefish”. A barbatana abdominal produz ondas que avançam em direções contrárias, o que intuitivamente parece ser um desperdício porque as ondas de podem cancelar e o animal desperdiçar energia. Mas parece que ao controlar o ponto nodal onde as ondas se encontram, o peixe pode-se manobrar para frente ou para trás com menos energia.
Esta descoberta motivou mais pesquisas científicas. Os pesquisadores fizeram um modelo matemático para o movimento, e depois construíram um robô submarino para imitar a acção da barbatana do peixe. Como previsto, o robô era muito mais manobrável e mais estável ao mesmo tempo, requerendo menos controle para o movimentar nas variadas direções. Observem a introdução/abstracto do artigo na PNAS sobre a quantidade de ciência que foi gerada:
Os nossos resultados e análises, que incluem dados cinemáticos provenientes do peixe, um modelo matemático da sua dinâmica a nadar, e as experiências com robôs biomiméticos, demonstram que a produção e o controle diferencial de forças mutuamente opostas é uma estratégia que gera estabilização passiva ao mesmo tempo que aumenta a maneabilidade. Forças mutuamente opostas durante a locomoção encontram-se bem propagadas pelo mundo animal, e estes resultados indicam que tais forças podem eliminar a troca entre a estabilidade e a maneabilidade, e desde logo, simplificando o controle neural.
O artigo elabora mais um pouco neste último ponto com mais palavras de design, tais como “afinação” e “controle”:
Evidências crescentes sugerem que o design passivo da morfologia animal facilita o controle. e desde logo reduzindo o número de parâmetros que têm que ser geridos pelo sistema nervoso. …. A dinâmica do design da morfologia animal e dos seus sistemas neurais associados estão afinados para um controle de nível de tarefa simplificado.
Isto ciência pura está também a motivar ciência aplicada:
Cowan disse que esta descoberta pode ajudar os engenheiros a simplificar os designs e os sistemas de controle para os pequenos robôs que voam, nadam ou se movimentam
com pernas mecânicas.
A pesquisa foi suficientemente valiosa para ser suportada com três subsídios por parte da“National Science Foundation” e outro por parte da “Office of Naval Research”.
Conclusões:
Note-se como o reconhecimento de bom design por trás do aparente “mau design” foi o que fez a ciência avançar. Cowan e o seu colega Malcolm MacIver reconheceram que o progresso da engenharia havia sido prejudicado devido às suposições erradas:
“Ainda estamos longe de sermos capazes de duplicar a agilidade dos animais com os nosso robôs mais avançados”, disse MacIver. “Uma implicação excitante deste trabalho é que provavelmente fomos impedidos de fazer máquinas mais ágeis devido à nossa suposição de que é um “desperdício” ou “sem utilidade” ter forças em direção ao ponto para onde nos queremos dirigir. Aparentemente, isso veio a ser a chave para uma maior agilidade e maneabilidade.
A suposição de que um design biológico é um “desperdício” ou “inútil” chega-nos diretamente da forma de pensar Darwinista. O princípio que diz “se alguma coisa funciona, ela não funciona por acidente” chega-nos da forma de pensar DI (Design Inteligente).
Nenhuma referência foi feita à teoria da evolução no artigo ou na notícia em torno do artigo científico, mas mesmo que estes cientistas sejam darwinistas (não sabemos), mesmo que eles não mencionem a frase “design inteligente” no seu artigo, ou no material de publicidade, é bem claro que a forma de pensar de design é o herói do dia. A NSF e a Marinha Americana (U.S. Navy) subsidiaram o que pode ser genuinamente qualificada de ciência design inteligente – tal como a NSF fez com o trabalho da Drª AMy Lang com as borboletas.
Agora, os biólogos podem revisitar o movimento de tudo, desde lagartos a abelhas, passando pelos colibris, com uma renovada apreciação pelo seu design. Cowan acredita que o novo “princípio de design” recentemente descoberto terá aplicações mais amplas junto dos engenhos mecânicos. Cowan apanhou a inspiração da natureza, e como tal, mais se seguirá:
Como um engenheiro, eu olho para os animais como robôs vivos incríveis
Nota: Com relativa frequência chegam aqui ao blogue “iluminados” evolucionários (evolucionista + revolucionário) alegando que o Criacionismo “pára o avanço da ciência” visto que o mesmo afirma que Deus é o Criador. Supostamente, a frase “Deus é o Criador” retira toda a vontade de fazer ciência.
Mas o evolucionário está totalmente equivocado uma vez que ao afirmarmos que Deus é o Criador, nós estabelecemos que as funções biológicas existem por um motivo inteligente. Consequentemente, é a função do pesquisador lançar hipóteses, estudar, medir, testar e analisar até que se chegue ao âmago da questão e se apure os princípios por trás da operacionalidade duma determinada criatura ou dum sistema biológico.
O facto da vida ter Uma Causa Inteligente garante-nos que os animais funcionarão de uma forma também inteligente (padronizada, estruturada, estatística, etc).
Pelo contrário, se nós erradamente acreditamos que a vida não foi criada, mas que é o efeito de milhões de anos de tentativa e erro, filtrada pela seleção natural, não há justificação para se esperar algum tipo de racionalidade no funcionamento das formas de vida. Se a causa é não-inteligente, não se pode esperar inteligência embutida nas formas de vida.
Em muitos casos, os sistemas biológicos funcionam segundo princípios matemáticos que nunca poderiam ter sido gerados por forças naturais que não têm a capacidade de ”aprender” esses princípios e embuti-los no mundo natural.
Longe de ser um impedimento para a ciência, o princípio de design avança o conhecimento biológico porque os cientistas colocam de lado as crenças evolucionistas e assumem que a vida tem causas inteligentes. Nós sabemos que eles assumem isso porque eles buscam racionalidade por trás das estruturas biológicas. Esta forma de pensar está bem dentro da visão criacionista da biologia (e não da evolucionista).
Resumindo: A teoria da evolução impede o avanço da ciência. O criacionismo não.
Fonte: Darwinismo
Publicado em Bíblia: Fonte da VerdadeCiência e Religião | Deixe um comentário

Zelo Sem Entendimento

“Porque lhes dou testemunho que têm zelo por Deus, porém não com entendimento.” Romanos 10:2
“Zelo por Deus sem entendimento” é igual a fanatismo. E a igreja, ao longo de sua história, tem sido palco desse triste espetáculo. O próprio Paulo fora vítima da enfermidade. Ele confessa: “Na verdade, a mim me parecia que muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno; e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto, quando os matavam. Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia” (At 26:9-11). Ele também diz: “Na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais” (Gl 1:14).
Charles Kingsley Barrett observa que “nenhuma nação se entregou a Deus com tal devoção e mais zelo do que Israel”, mas Paulo conheceu esse zelo em forma superlativa, respirando “ameaças de morte” contra aqueles de quem discordava. Contudo, todo o zelo do mundo não tem qualquer valor sem o conhecimento para guiá-lo. João Calvino corretamente afirmou que “é melhor, como Agostinho diz, ir para o Céu mancando do que correr com toda velocidade e poder na direção errada”.
Zelo sem entendimento é o vício, não a virtude, de muitos que se consideram cristãos. Deploravelmente, parece que cada congregação tem exemplos dessa realidade. Alguns são imitadores do Saulo de Tarso antes de seu encontro com Jesus Cristo, cheios de justiça própria e orgulho espiritual. E que conhecimento lhes falta? O mesmo que estava ausente em Paulo em sua experiência primitiva: o conhecimento de que eles não são autossuficientes, mas dependentes dos méritos de Jesus Cristo. Tal conhecimento traz consigo um humilde reconhecimento de nossas fraquezas e do poder do pecado, além da colossal percepção do poder de Deus.
Aqueles que pensam que sabem, diz Lutero, causam sérios e infindáveis problemas, mas “aquele que sabe que não sabe é gentil e submisso para ser guiado”. Deus deseja que tenhamos zelo, mas esse deve ser um ardor pleno de conhecimento – conhecimento de nossa fragilidade e de nossa arrogante tendência de procurar ser Deus para os outros. Esse conhecimento enche nosso zelo da doçura da graça de Cristo.

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