Brutalidade ocorreu em Três Rios, no Mato Grosso do Sul. A mãe do menino denunciou o marido à polícia
"Ninguém pode ser discriminado por sua opção sexual, a qual deve ser respeitada por todos", disse o delegado Paulo Henrique Rosseto de Souza, titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Segundo a mãe, o pecuarista agrediu fisicamente e trancou o filho em um quarto sem energia elétrica. "Ele bateu na cara do menino, derrubou ele no chão, montou em cima e continuou dando socos e tapas em seu rosto e humilhando, dizendo que gay tem que apanhar mesmo, que é lixo, vagabundo", contou a mulher à polícia.
A mãe ainda relatou que para salvar o menino, ela e os outros filhos o levaram para a casa da avó. Mesmo assim, o pai foi até lá e voltou a agredi-lo. "Bateu a cabeça do menino no chão e dizia que estava 'endemoniado' e que iria tirar o capeta dele na unha", contou
O próprio pai levou o jovem ao hospital após as agressões. Segundo testemunhas, o pecuarista amarrou uma corda na perna do menino, ameaçou joga-lo para fora do carro e e arrastá-lo pela rua.
A mãe do menino pediu medidas protetivas para que o pai não se aproxime dela e do filho.
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