Cientistas da Universidade de Alberta, Canadá, encontraram a primeira amostra (com origem na Terra) de um mineral rico em água, conhecido por “Ringwoodite”, com cerca de 1,5% de água na sua composição.
Outras amostras deste mineral já tinham sido descobertas em meteoritos que caíram no nosso planeta.
A equipa, liderada por Graham Pearson, estima que existam enormes reservas de água a cerca de 410 a 660 quilómetros de profundidade na Terra, entre o manto superior e o manto inferior, na denominada «zona de transição».
Pearson, especialista em diamantes, diz que esta zona, onde aquele mineral será abundante, conterá tanta água como todos os oceanos do mundo somados.
Publicado na Nature, o estudo indica que a equipa encontrou a primeira amostra do mineral num diamante em 2008, na área de Juina, Mato Grosso, Brasil.
Tratava-se de um diamante acastanhado, aparentemente sem valor. Só mais tarde é que as análises confirmaram que continha amostra de ringwoodite, a primeira encontrada de origem terrestre.
De acordo com o líder do estudo, a descoberta vem confirmar cerca de meio século de investigações dos geofísicos, sismólogos e outros cientistas que estudam o interior da Terra.
O achado deita por terra uma velha discussão, sobre se a zona de transição é «seca como um deserto».
«Uma das razões por que a Terra é um planeta tão dinâmico prende-se com a presença de água no seu interior», explicou Pearson. «A água muda todos os aspectos sobre como um planeta funciona», sublinhou, citado pelo International Business Times.
Este tipo de informação é bastante relevante, especialmente se levarmos em conta que o Dilúvio de Noé foi maioritariamente causado por águas provenientes do sub-solo (e não de chuvas, como pensam alguns evolucionistas Biblicamente ignorantes).
“E depois dos sete dias, as águas do Dilúvio vieram sobre a terra… Todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram. E a chuva caiu sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.” Gêneses 7:10-12
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