segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Polícia belga prende 16 pessoas em operação contra terroristas


Salah Abdeslam, ligado aos ataques em Paris, não foi encontrado; país continua em alerta máximo para terrorismo

As forças de segurança de Bruxelas, na Bélgica, anunciaram a prisão de 16 pessoas na noite deste domingo (22) após o governo aumentar o alerta para ataques para o número quatro, o nível máximo no país.
Polícia busca em Bruxelas, na Bélgica, um dos autores de atentados em Paris
Wylderice/Creative Commons
Polícia busca em Bruxelas, na Bélgica, um dos autores de atentados em Paris
Porém, o alvo das buscas, Salah Abdeslam, não foi localizado e continua em fuga desde os ataques realizados em Paris, no último dia 13.
As ações foram coordenadas em Molenbeek, Jette, Anderlecht, Forest, Charleroi e Woluwe. Não foram encontradas armas ou explosivos com os suspeitos.
Mesmo com as detenções, as autoridades mantêm a discrição e não aceitam perguntas sobre as investigações, se limitando a dizer que a ameaça continua "séria e iminente". "O trabalho ainda não acabou", disse o ministro belga do Interior, Jan Jambon, após as prisões deste domingo, ressaltando que a comunicação com outros países está funcionando bem "porque estamos todos no mesmo barco".

Apenas as instituições europeias (Conselho Europeu, Comissão Europeia e Parlamento Europeu) funcionarão parcialmente, com as reuniões de grupos técnicos canceladas e os encontros entre ministros mantidos.Para evitar problemas, permanece a ordem para que a capital belga fique "paralisada" nesta segunda-feira (23). Escolas, creches, universidades e órgãos públicos devem ficar fechadas, enquanto as linhas de metrô e de trem permanecerão paradas. Além disso, todos os eventos abertos ao público foram cancelados.

Abdeslam tem 26 anos e é considerado uma figura chave nos ataques ocorridos em Paris, que deixaram 130 mortos.
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As investigações apontam que foi ele quem alugou o carro utilizado para o ataque à casa de shows Bataclan, lugar do maior massacre na capital francesa. O carro com o jihadista chegou a ser parado em uma blitz na cidade de Cambrai, norte da França, mas ele foi liberado porque não havia ainda um mandado de prisão contra ele.

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