sábado, 8 de outubro de 2011

Israelense preso teve filho na cadeia por inseminação para não ser extraditado

Sêmen de Yoram El Al foi colhido na prisão e ele engravidou brasileira, para ter bebê no Brasil e ficar no País
O israelense Yoram El Al, preso na megaoperação da Polícia Federal desta sexta-feira, conseguiu ficar no Brasil apesar de ter pedido de extradição para os Estados Unidos, em 2006, utilizando-se de um expediente fantástico e aproveitando-se de uma brecha da lei.
Mesmo preso, ele conseguiu que seu sêmen fosse colhido no presídio e que isso resultasse em uma gravidez por inseminação artificial com uma brasileira. A operação à distância deu origem a um filho nascido no País. O Brasil não extradita pessoas com filhos brasileiros.
Dessa maneira, o Supremo Tribunal Federal não autorizou a sua extradição.
Beneficiado por essa primeira decisão, o israelense não deve ser extraditado para os Estados Unidos nem para o Uruguai, dois países que reclamam a sua prisão internacionalmente, como mostra a página da Interpol na internet.
O mais provável é que, caso seja condenado, cumpra pena aqui no Brasil. Ele responde no processo por diversos, como contrabando, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Tecnicamente, ele poderia até ser expulso pelo governo brasileiro, devolvido a Israel, sem cumprir pena, mas isso é procedimento normalmente adotado para casos de pequenos crimes, em que não compensa manter no País um prisioneiro, tendo em vista o baixo potencial ofensivo.




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