Trens, metrôs e ônibus param de circular, aeroportos são fechados e aulas suspensas na cidade, como medida de segurança
A população de Nova York se prepara nesta segunda-feira para a passagem do furacão Sandy, que forçou o fechamento de todo o sistema de transporte, escolas e mercados financeiros. Em toda a costa leste dos EUA, o furacão ameaça cerca de 50 milhões de pessoas.
Sandy segue o caminho previsto e deve passar por Washington, Baltimore, Philadelphia e Nova York, numa trajetória que o colocaria em colisão com outros dois sistemas climáticos, criando uma supertempestade.
Em Nova York, muitos trabalhadores decidiram ficar em casa nesta segunda-feira, já que metrôs, ônibus e trens não funcionarão por causa da ameaça de inundação. Aeroportos também foram fechados e moradores de várias regiões foram retiradas de suas casas. Em toda a costa leste, quase 7,5 mil voos foram cancelados.
No domingo, as chuvas começaram a atingir o nordeste dos EUA, de Maryland a Connecticut. O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou estado de emergência em Massachusetts, Connecticut, Rhode Island, Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia, autorizando uma operação do governo federal a começar o trabalho de ajuda desde já.
Ele prometeu que o governo responderá de forma "grandiosa e rápida" após a tempestade. "Minha mensagem aos governadores e prefeitos é que estaremos aqui para o que eles precisarem, e vamos cortar a fita vermelha", disse Obama. "Não vamos ser impedidos por um monte de regras."
Autoridades alertaram que Nova York poderia ter inundações na parte baixa de Manhattan e nos túneis do metrô. Falhas no sistema de energia e comunicação, vitais para o centro financeiro da cidade, também podem acontecer. A bolsa de Nova York ficará fechada nesta segunda-feira. Na sede da ONU, todas as reuniões foram canceladas.
Aulas também foram suspensas para os cerca de 1,1 milhão de estudantes da cidade depois da parada no sistema de transportes, que começou na noite de domingo. Mais de cinco milhões de pessoas usam tansporte público em Nova York diariamente.
O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, fez um apelo para que os moradores respeitem os procedimentos de segurança. "Essa é uma tempestade séria e perigosa", aletrou.
Sandy, um furacão de categoria 1 que nesta segunda-feira se move com ventos de até 136 km/h, causou 65 mortes durante sua passagem pelo Caribe.
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