Justiça já decretou a prisão dos envolvidos; caso está sendo apurado em sigilo pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)
A Justiça do Maranhão decretou a prisão preventiva de dois homens e de um adolescente acusados de terem estuprado uma adolescente de 15 anos e divulgado as imagens do ato sexual na internet. O caso aconteceu em setembro e a investigação, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) ocorre em segredo de Justiça.
Segundo informações de familiares da jovem, ela estava indo para a escola, o Colégio Paulo VI, no bairro Cidade Operária, da região periférica de São Luís, quando foi abordada por um homem que estava em um veículo Classic, de cor preta, por volta das 13h. Ele perguntou as horas para a jovem, a pegou pela cabeça e a obrigou a cheirar uma camisa azul com loló (uma droga líquida feita com misturas de álcool etílico ou benzina). Depois disso, ele colocou a jovem em um veículo e a levou para um local desconhecido com os outros dois jovens que estavam no veículo.
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A adolescente ficou cerca de cinco horas com os homens e depois foi deixada em uma praça na Cidade Operária. A jovem disse aos pais que não se lembra do que aconteceu entre o momento em que entrou no carro e depois quando foi deixada na praça. “Ela ficou completamente inconsciente ao cheirar aquela camisa”, disse o pai da adolescente. Um dia depois, exames de conjunção carnal comprovaram que a adolescente tinah sido estuprada.
Os autores do crime, moradores do bairro São Cristóvão, nas proximidades da Cidade Operária, gravaram as cenas de sexo com a jovem e divulgaram o vídeo a amigos e depois pela internet. Até pessoas de outros estados como o Ceará já viram as cenas da adolescente sendo estuprada pelos três acusados. “Quando eu vi fiquei revoltado. Nem tenho como falar. Como pai é constrangedor”, disse. A adolescente saiu da escola onde estudava e vive em casa, reclusa.
A prisão dos três acusados foi decretada nesta segunda-feira no Maranhão. Eles estão sendo perseguidos pela Polícia Civil. Os familiares divulgaram fotos dos três acusados e também colocaram na internet uma petição pública pedindo providências também da Justiça Federal. A petição pública tinha 360 assinaturas até o fechamento desta matéria. O caso também está tendo uma grande repercussão nas redes sociais.
Do outro lado, pessoas ligadas aos familiares dos jovens acusados afirmaram, também nas redes sociais, que a adolescente concordou em fazer sexo com os acusados e que ela estava consciente durante todo o ato sexual.
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