Saúde de Casimiro de Abreu implanta Protocolo de Acolhimento
Desde 2004 o governo federal iniciou uma campanha de humanização para o SUS – Sistema Único de Saúde e que vem sendo implantado em vários municípios brasileiros, principalmente nas grandes metrópoles. Em Casimiro de Abreu este objetivo está sendo alcançado agora com a nova política administrativa municipal e foi denominada pela Secretaria Municipal de Saúde como Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco. Esta nova política de humanização do sistema de saúde brasileiro já vem sendo realizado em Casimiro de Abreu através das ESFs, - Estratégia de Saúde da Família, um programa que tem como prioridade prevenir e trabalhar a saúde dos usuários do SUS, facilitando seu acesso às unidades de saúde, bem como aprimorar o atendimento para que o mesmo não tenha que utilizar o sistema de emergência do Hospital Municipal.
Este Protocolo de Acolhimento está sendo realizado no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes e, segundo a Diretora Técnica do Hospital, Dra Márcia Regina a intenção é o atendimento de todos, mas priorizando as necessidades e urgências médicas.
Para tanto, conforme citação do Secretário Municipal de Saúde, Dr. Armando de Nijs, foi criado um fluxograma baseado na Resolução 1451/95 do Conselho Federal de Medicina que determina que emergência são os agravos à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento severo.
O atendimento de acolhimento agora vai ser realizado por um profissional de enfermagem capacitado para identificar necessidades e prioridades do paciente, para avaliação correta dos sinais e sintomas estabelecidos no protocolo. O Processo de Acolhimento e Classificação de Risco funciona em sala própria, diariamente das 7h às 19h, inicialmente, podendo ser estendido o horário conforme a necessidade. Os critérios de avaliação são sinais vitais, saturação de O2, escala de dor e escala de Glasgow (ECG), glicemia e outros fatores de risco à vida, afirmou a Dra. Márcia Regina.
O resultado esperado pela equipe de saúde de Casimiro de Abreu é a diminuição do risco de mortes evitáveis, extinção da triagem por porteiro ou funcionário não qualificado muito realizado nas administrações passadas, priorização de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada, obrigatoriedade de encaminhamento responsável com garantia de acesso à rede de atenção, aumento da eficácia do atendimento, redução do tempo de espera, detecção de casos que provavelmente se agravarão se o atendimento for prolongado, diminuição da ansiedade e aumento da satisfação dos profissionais de saúde e usuários, com melhoria das relações interpessoais e padronização de dados para estudo e planejamento de ações.
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