quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A invenção do vibrador na tela do cinema



Inicialmente criado para tratar alterações do humor feminino, hoje o aparelho é ferramenta de autoconhecimento do corpo
“Hysteria” é um dos filmes mais aguardados do 36º Festival Internacional de Cinema de Toronto. O longa bem-humorado conta a história do surgimento do vibrador, que hoje é encontrado em lojas adultas nos mais variados modelos.
Na Inglaterra da era vitoriana, em 1880, o médico Robert Dalrymple diagnosticou várias mulheres com um distúrbio chamado histeria, e criou uma terapia para aliviar sintomas como estresse, irritabilidade e choro – ocorrências típicas do período pré-menstrual.
Era parte do tratamento uma cuidadosa estimulação manual das partes íntimas do corpo feminino. Para facilitar o trabalho, o especialista em saúde da mulher se associou a um amigo, que era apaixonado por objetos elétricos, e, juntos, inventaram o primeiro vibrador de que se tem notícia.
De lá pra cá, a coisa evoluiu muito. Outrora um verdadeiro trambolho elétrico, hoje o vibrador pode ser encontrado nos mais variados formatos, tamanhos e texturas – tem até de ouro 18 quilates pela bagatela de R$35 mil.
Porém, mais que um objeto fetichista, o aparelho é uma excelente ferramenta para as mulheres que têm dificuldades em chegar ao orgasmo e que buscam o autoconhecimento do corpo.
No filme, o médico bonitão faz terapia com vibrador para acalmar moças e senhoras
Pela fisionomia dela, parece que deu certo...
Por dentro das boutiques eróticas
O filme “Hysteria” tem direção de Tanya Wexler e é estrelado por Maggie Gyllenhaal e Hugh Dancy. Depois de correr o circuito dos festivais, o longa-metragem deve estrear nos cinemas do Reino Unido, ainda neste ano. Não há previsão de lançamento no Brasil. O Festival de Toronto será realizado entre os dias 8 e 18 de setembro.



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