O consumo moderado, mas regular de chocolate pode contribuir para o emagrecimento, indicam os resultados de um estudo recente da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA). O estudo foi realizado em 1.081 pessoas de 20 a 85 anos (não portadores de doenças cardiovasculares ou diabetes) e observou suas dietas, ingestão de calorias e Índice de Massa Corporal (IMC), que mede obesidade.
Segundo o estudo publicado no Archives of Internal Medicine, apesar de o chocolate ser um alimento em geral bastante calórico, ele contém ingredientes que favorecem a perda de peso, em vez do acúmulo de gordura. Por isso, o alimento pode ajudar na redução do IMC.
"O chocolate mostrou (ter) associações metabólicas favoráveis com pressão sanguínea, sensibilidade a insulina (hormônio que promove a absorção de glicose pelas células) e nível de colesterol", diz a pesquisa. "É rico em antioxidantes que podem contribuir para a sensibilidade à insulina e pressão sanguínea."
O elo foi encontrado mesmo levando-se em conta outros fatores, como a quantidade de exercício físico praticada pelos indivíduos estudados. Mas há uma ressalva: "como o chocolate contém calorias, há preocupações quanto a sua ingestão", prossegue o estudo.
Aparentemente, o mais importante é a frequência com que o chocolate é consumido, e não a sua quantidade. Sendo assim, aponta a pesquisa, "a hipótese é de que os benefícios do consumo moderado e frequente pode ajudar na redução da deposição de gordura, potencialmente contrabalanceando as calorias adicionadas".
Composição, e não só número
A principal autora da pesquisa, Beatrice Golomb, diz que os resultados sugerem que "a composição das calorias, e não apenas o número delas, importa para determinar seu impacto final no peso (do indivíduo)". De acordo com os pesquisadores, há apenas uma chance em cem de que as descobertas apontadas no estudo sejam causadas pelo acaso.
O trabalho da Universidade da Califórnia não é o primeiro a apontar benefícios na ingestão de chocolate, em geral considerado um vilão das dietas.
O doce, em especial do tipo meio amargo, contém antioxidantes que podem ajudar a limpar radicais livres - químicos instáveis que podem danificar as células do corpo humano. Golomb e sua equipe acreditam, a partir de estudos feitos com roedores, que esses compostos antioxidantes também podem melhorar a massa muscular e reduzir o peso.
Camundongos alimentados durante 15 dias com um antioxidante do tipo catequina melhorou seu desempenho em exercícios físicos e causou mudanças notáveis em sua composição muscular. Agora, dizem os especialistas, são necessários testes clínicos para verificar se isso se repete em seres humanos. Mas antes que você agarre sua barra de chocolate, lembre-se de que ainda há perguntas a serem respondidas. E, na ausência de evidências conclusivas, os especialistas sugerem cautela. Ainda que não haja mal em comer chocolate de vez em quando, o consumo excessivo traz problemas já que o alimento costuma ser rico em gorduras e açúcar.
Segundo o estudo publicado no Archives of Internal Medicine, apesar de o chocolate ser um alimento em geral bastante calórico, ele contém ingredientes que favorecem a perda de peso, em vez do acúmulo de gordura. Por isso, o alimento pode ajudar na redução do IMC.
"O chocolate mostrou (ter) associações metabólicas favoráveis com pressão sanguínea, sensibilidade a insulina (hormônio que promove a absorção de glicose pelas células) e nível de colesterol", diz a pesquisa. "É rico em antioxidantes que podem contribuir para a sensibilidade à insulina e pressão sanguínea."
O elo foi encontrado mesmo levando-se em conta outros fatores, como a quantidade de exercício físico praticada pelos indivíduos estudados. Mas há uma ressalva: "como o chocolate contém calorias, há preocupações quanto a sua ingestão", prossegue o estudo.
Aparentemente, o mais importante é a frequência com que o chocolate é consumido, e não a sua quantidade. Sendo assim, aponta a pesquisa, "a hipótese é de que os benefícios do consumo moderado e frequente pode ajudar na redução da deposição de gordura, potencialmente contrabalanceando as calorias adicionadas".
Composição, e não só número
A principal autora da pesquisa, Beatrice Golomb, diz que os resultados sugerem que "a composição das calorias, e não apenas o número delas, importa para determinar seu impacto final no peso (do indivíduo)". De acordo com os pesquisadores, há apenas uma chance em cem de que as descobertas apontadas no estudo sejam causadas pelo acaso.
O trabalho da Universidade da Califórnia não é o primeiro a apontar benefícios na ingestão de chocolate, em geral considerado um vilão das dietas.
O doce, em especial do tipo meio amargo, contém antioxidantes que podem ajudar a limpar radicais livres - químicos instáveis que podem danificar as células do corpo humano. Golomb e sua equipe acreditam, a partir de estudos feitos com roedores, que esses compostos antioxidantes também podem melhorar a massa muscular e reduzir o peso.
Camundongos alimentados durante 15 dias com um antioxidante do tipo catequina melhorou seu desempenho em exercícios físicos e causou mudanças notáveis em sua composição muscular. Agora, dizem os especialistas, são necessários testes clínicos para verificar se isso se repete em seres humanos. Mas antes que você agarre sua barra de chocolate, lembre-se de que ainda há perguntas a serem respondidas. E, na ausência de evidências conclusivas, os especialistas sugerem cautela. Ainda que não haja mal em comer chocolate de vez em quando, o consumo excessivo traz problemas já que o alimento costuma ser rico em gorduras e açúcar.
Foto: Arquivo pessoal
Glenda vai à praia e não se esconde mais
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