Estudo mostra que manifestações de raiva impedem que os parceiros percebam os sentimentos do outro. Veja cinco dicas para que as brigas terminem bem
Quem é casado ou namora sabe: as grandes discussões de relacionamento geralmente acontecem depois de muitas chateações acumuladas. E na maioria das vezes, a gota d’água que dá origem à briga nem é tão importante assim. Um estudo publicado na revista americana “Personal Relationships” avaliou 83 casais e chegou à conclusão que a raiva presente nas brigas tem mais a ver com os aborrecimentos que se arrastam do que com os sentimentos do casal no momento da discussão. E diferente da raiva, que é altamente destrutiva, a demonstração de tristeza tende a despertar no outro sentimentos mais brandos.
O autor do estudo, Keith Sanford, doutor em psicologia clínica e neurociência da universidade Baylor, nos EUA, diz que é comum que as pessoas se sintam tristes quando estão raivosas, mas em geral a outra parte do casal percebe apenas a agressividade. As expressões de raiva normalmente se sobrepõem às expressões de outras emoções, como, por exemplo, a tristeza. Para ele, a raiva pode ser classificada como uma emoção forte, que está associada a uma forma negativa de comunicação. A tristeza é uma emoção suave, que indica vulnerabilidade e é associada a formas mais benignas de diálogo.
Assim, enquanto as manifestações de raiva alimentam a situação desagradável da discussão, manifestar o sentimento de tristeza – desde que ele seja sincero – pode despertar empatia na outra parte e aproximar o casal, quebrando o climão.
A psicoterapeuta de casal e família Margarete Volpi reforça: “É sempre melhor, em uma discussão, falar dos problemas a partir do seu ponto de vista em vez de julgar as atitudes da outra parte”, aconselha Margarete. “Quando entramos na zona de julgamento, nosso parceiro se sente agredido. É mais produtivo dizer ‘sua atitude me magoou’ do que dizer simplesmente ‘o que você fez é errado’”, completa.
Na próxima briga com seu amor, portanto, tente controlar a raiva impulsiva. Falar sobre a tristeza que você sente dá mais resultado – se o objetivo é que fique tudo bem entre vocês dois – do que apontar o dedo na cara e trocar acusações.
E para não restar dúvidas, veja cinco dicas de Margarete Volpi para que as eventuais discussões em seu relacionamento terminem bem:
1. Não deixe os problemas se acumularem. Sempre que algo a incomodar no relacionamento, converse com calma e deixe claro o motivo da chateação.
2. Respeite o seu tempo e o tempo do outro. Compartilhar os problemas é importante, mas deve ser feito espontaneamente. Perguntar “o que você tem?”, “o problema é comigo?” e coisas assim quando a pessoa quer ficar quieta em seu canto só atrapalha.
3. Deixe claro que você está disponível para ouvir e conversar quando a outra parte quiser
dividir os problemas.
4. Em vez de julgar e acusar a outra parte, prefira dizer como você se sente. O julgamento é agressivo, compartilhar os sentimentos não é.
5. Bom humor é fundamental. Rir de si mesmo e fazer o outro rir, mesmo durante as discussões, faz o casal ter mais chances de entendimento.
O autor do estudo, Keith Sanford, doutor em psicologia clínica e neurociência da universidade Baylor, nos EUA, diz que é comum que as pessoas se sintam tristes quando estão raivosas, mas em geral a outra parte do casal percebe apenas a agressividade. As expressões de raiva normalmente se sobrepõem às expressões de outras emoções, como, por exemplo, a tristeza. Para ele, a raiva pode ser classificada como uma emoção forte, que está associada a uma forma negativa de comunicação. A tristeza é uma emoção suave, que indica vulnerabilidade e é associada a formas mais benignas de diálogo.
Assim, enquanto as manifestações de raiva alimentam a situação desagradável da discussão, manifestar o sentimento de tristeza – desde que ele seja sincero – pode despertar empatia na outra parte e aproximar o casal, quebrando o climão.
A psicoterapeuta de casal e família Margarete Volpi reforça: “É sempre melhor, em uma discussão, falar dos problemas a partir do seu ponto de vista em vez de julgar as atitudes da outra parte”, aconselha Margarete. “Quando entramos na zona de julgamento, nosso parceiro se sente agredido. É mais produtivo dizer ‘sua atitude me magoou’ do que dizer simplesmente ‘o que você fez é errado’”, completa.
Na próxima briga com seu amor, portanto, tente controlar a raiva impulsiva. Falar sobre a tristeza que você sente dá mais resultado – se o objetivo é que fique tudo bem entre vocês dois – do que apontar o dedo na cara e trocar acusações.
E para não restar dúvidas, veja cinco dicas de Margarete Volpi para que as eventuais discussões em seu relacionamento terminem bem:
1. Não deixe os problemas se acumularem. Sempre que algo a incomodar no relacionamento, converse com calma e deixe claro o motivo da chateação.
2. Respeite o seu tempo e o tempo do outro. Compartilhar os problemas é importante, mas deve ser feito espontaneamente. Perguntar “o que você tem?”, “o problema é comigo?” e coisas assim quando a pessoa quer ficar quieta em seu canto só atrapalha.
3. Deixe claro que você está disponível para ouvir e conversar quando a outra parte quiser
dividir os problemas.
4. Em vez de julgar e acusar a outra parte, prefira dizer como você se sente. O julgamento é agressivo, compartilhar os sentimentos não é.
5. Bom humor é fundamental. Rir de si mesmo e fazer o outro rir, mesmo durante as discussões, faz o casal ter mais chances de entendimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário